Na posse, Amorim fala em reforçar proteção nas fronteiras

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O novo ministro da Defesa, Celso Amorim, tomou posse na tarde desta segunda-feira, em Brasília, e afirmou que dedicará seu tempo à frente da pasta à proteção das fronteiras e dos recursos nacionais do Brasil, como o pré-sal.

Amorim assume a pasta após a demissão de Nelson Jobim, que deixou o cargo em meio a polêmicas causadas por uma série de declarações sobre o governo de Dilma Rousseff. Ele não participou da cerimônia de troca de cargos.

Segundo Amorim, “um país pacífico como o Brasil não pode ser confundido com um país desarmado e indefeso”. Para ele o fato de que o país vive em paz com seus vizinhos não significa que o Brasil não deva se preocupar com sua proteção.

“Há um descompasso entre a crescente influência internacional brasileira e nossa capacidade de resguardá-la no plano da defesa”, disse ele.

Para contornar esse problema, ele afirmou que vai trabalhar em coordenação com os ministérios do Desenvolvimento e da Ciência e Tecnologia, além de se empenhar “em obter os recursos indispensáveis para obter os equipamentos adequados às Forças Armadas”.

O novo ministro afirmou que pretende intensificar a cooperação entre países sulamericanos e o relacionamento de defesa dos países africanos.

Elogios

Amorim ainda elogiou as Forças Armadas durante o discurso e afirmou que “o panorama de defesa nacional é qualitativamente distinto” do cenário durante o processo de redemocratização. Ele atribuiu a melhoria aos governos anteriores, tanto o de Luiz Inácio Lula da Silva quanto o de Fernando Henrique Cardoso.

Segundo o novo ministro, o setor da defesa e a sociedade “devem estar em plena harmonia”. Ele mencionou o histórico das Forças Armadas como “importante instrumento de ascensão social” e defendeu que elas “reflitam a diversidade da sociedade brasileira” e levem em conta a “igualdade de raça, gênero e crença”.

FONTE/FOTO: Folha/Agência Brasil

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