Exército Brasileiro e Saab assinam contrato de sistema de mísseis terra-ar RBS 70
Não foi revelada a quantidade de lançadores incluídas na encomenda, cujo valor é de cerca de 29 milhões de reais, com entregas neste ano
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Nesta segunda-feira, 3 de março, a empresa sueca Saab divulgou nota sobre a assinatura de contrato para entregas, ao Exército Brasileiro, do sistema de defesa de curto alcance RBS 70. A encomenda tem valor aproximado de 80 milhões de coroas suecas, o que equivale a pouco mais de 29 milhões de reais, e inclui entregas de lançadores portáteis, mísseis e equipamentos associados.
Segundo a Saab, as entregas estão programadas para ocorrer ao longo de 2014. Não foi divulgada a quantidade de lançadores do RBS 70 compreendidos no contrato. Os mísseis serão do tipo Mk II, e a encomenda inclui simuladores, equipamentos de visão noturna, um set para testes, ferramentas de manutenção, sobressalentes, equipamentos associados, além de treinamento para os operadores e equipes de manutenção.
A empresa sueca também afirmou na nota que os sistemas, entre outros, visam a proteção da infraestrutura estratégica brasileira, e que serão empregados na proteção de grandes eventos programados, incluindo a Copa do Mundo FIFA de 2014 e as Olimpíadas do Rio de Janeiro.
Contando esse contrato para o Exército Brasileiro, o RBS 70 já foi adquirido por 19 países dos cinco continentes, num total de 1.600 sistemas e 17.000 mísseis, informou a nota da empresa. A Saab também ressaltou que o sistema possui capacidades únicas, confiabilidade e baixo custo do ciclo de vida, o que é bastante apreciado por operadores em ambientes bem diferentes. A família RBS 70 inclui o aprimorado RBS 70 NG, cujo sistema de mira (adequado tanto aos mísseis existentes quanto de nova geração do sistema) permite o emprego tanto como MANPADS (carregado por um soldado) quanto remotamente controlado, seja num veículo terrestre ou navio.
A guiagem do míssil RBS 70 é por meio de laser, o que o torna imune a contramedidas, jameamento e fontes de calor, segundo a nota da Saab.
FONTE / FOTOS: Saab (tradução e edição do blog das Forças Terrestres a partir de original em inglês – as imagens, segundo os descritivos do site da Saab, são do sistema RBS 70 NG)
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O EB hoje conta com o Igla, o RBS-70, o canhão 40L70, o canhão duplo de 35 mm, além dos Gepards, do sistema EDT-FILA e radares Saber. E como bem lembra o Collombeli, ainda tem as “ponto 50″, orgânicas dos veículos. E porque não, as metralhadoras médias MAG. Em tese estamos bem em relação à baixa altitude. Falta agora nos mobiliarmos em relação ao nível médio. Tudo indica que será o Pantsir. Sem dúvida um bom sistema, mas mesmo vindo o sistema russo ainda acho que ficaria faltando um mais modular para complementá-lo, capaz de ser aerotransportado. Opções: Bamse, Spider,… Read more »
Ah! Ninguém me perguntou, mas meu preferido é o SLAMRAAM/NASAMS.
rsrsssss
Pra quem não conhece a criança é esta:
https://aviationintel.com/wp-content/uploads/2013/10/PUB_NASAMS-II_Communication_FLO_lg.jpg
Bosco, o que você acha:
Por questão logística, seria interessante o RBS 70 substituir o Igla ou, pensando nas vantagens operacionais, seria melhor ficar com os dois sistemas pois se complementariam, devido ao fato da guiagem ser diferente (infravermelho no caso do russo e laser no caso do sueco)?
PS – engordei a lista de links da sessão “Veja Também” com mais algumas matérias sobre o Igla, para quem quiser saber mais do que saiu por aqui sobre o tema, nos últimos anos.
Nunão, Eu acho que deve permanecer os dois sistemas, tanto porque têm guiagem diferentes (e complementares, como você disse) quanto porque são de classes “ligeiramente” diferentes. O Igla é um típico MANPADS, lançado do ombro e de curto alcance, altamente compacto, leve e fácil de operar, sendo ótimo para grupos comandos, etc. O RBS-70 já é um CREWPADS, de maior alcance, exigindo uma equipe de pelo menos 3 para transportar e lançar. Acho que inclusive é o míssil ideal para substituir futuramente os canhões AA e seria uma boa escolha para armar uma futura (e hipotética) versão antiaérea do Guarani.… Read more »
Não falaram as quantidades, mas pelo valor dá para ter uma idéia?????
Qal o alcance desta belezinha?
Adianto que são 16 lançadores, conforme um colega postou aqui uns dias atras off topic. Ótima aquisição, apenas acho que, pelo excelente custo/benefício, pelo menos mais 08 lançadores deveriam ser adquiridos como número mínimo, e pelo menos 06 misseis por lançador. Em uma entrevista a uns dois ou três anos, o então comandante da Brigada AA ( acho que era o general Haise se não me trai a memória) já relatava que o EB pretendia adquirir sistemas de curto alcance com guiagem diversa para gerar redundância. Fábio, até 8km, mas isso é o máximo, o alcance efetivo ideal ficaria na… Read more »
Colombelli,
O BUK tem um defeito que é seu gigantismo. Ele é sem dúvida um excelente sistema de médio (pra grande) alcance (altitude), mas é pesado e aí caímos na mesma vala comum do Pantsir: não tem como ser transportado por aeronaves C-130 e nem KC-390.
Os russos gostam de coisas grandes!!!
Eu acho que o BUK é superdimensionado para as nossas necessidades e nosso TO.
Obrigado Colombelli
Colombelli,
Mas será que usando trançante não facilita para as metralhadoras no tocante ao tiro antiaéreo, mesmo não tendo aparelho de mira apropriado?
Excelente notícia!
Chega dos manpads “ceguetas” russos. Finalmente estamos dando um material de primeira para a AA do EB.
Mais uma vez o EB faz muito com pouco. É de longe a Força que melhor uso faz de seus poucos recursos.
Bosco, e o Bamse? Seria uma boa pra nós?
Bosco O traçante é imprescindível. Sem ele não tem tiro antiaéreo minimamente eficaz, sendo caso inclusive de diminuir a proporção de 5×1 em relação à munição M1, que é o normal. Mas a avaliação de distâncias e velocidades dos alvo é muito difícil, e como dura poucos segundos o engajamento, fica muito dificultoso usar a propriedade visual de acompanhamento do fogo para fazer ele coincidir com a trajetória futura da aeronave. Esta seria a técnica da emboscada ou da antecipação, nos mesmos moldes do que usam os snipers contra um alvo móvel. A segunda hipótese é, ao invés de tentar… Read more »
Caro Colombelli
Spada 2000 ?
Abbiamo un problema:
Cesare Battisti
Un abbraccio
Minha preferência, será que alguém tinha alguma dúvida ?
Caro Colombelli
Estimado Bosco
Este é o Meninão:
http://www.rafael.co.il/Marketing/186-1367-en/Marketing.aspx
Ótima relação custo x benefício,
família a ser empregada em outros meios,
num pacote, creio que ainda conseguimos por um bom preço um belo overhaul para os C 130 na IAILahav.
Imbatível.
“Pela modularidade, transportabilidade, e intercambialidade de misseis, o Spider seria o melhor, já que usaria mísseis em uso na FAB também.”
“No EB vinga mentalidade inversa da marinha. É pé no chão e sem megalomania.”
Meu Irmão Colombelli, ganhei o fim de semana prolongado, obrigado !
Mil vezes obrigado Irmão.
Lá no PN só tem (Com mínimas exceções):
http://seriesedesenhos.com/index.php/series-antigasda-tv/item/955-viagem-ao-fundo-do-mar-1964
Vejam com áudio, nossa MB, seus acéfalas e admiradores !
Eder,
Ele é mais uma das opções para a defesa de média altitude. Tem a vantagem de ser modular e ser facilmente transportado via aérea.
Uma outra vantagem do Bamse é que deve ter uma grande resistência às contra-medidas tendo em vista usar um avançado sistema de guiagem CLOS.
Não deixa de ser uma boa opção.
Colombelli,
Valeu pelas explicações.
No caso eu nem pensei em jatos e sim num helicóptero pairado. rsrsrs
Carlos e Colombelli,
Apesar da preferência pessoal pelo Slamraam/Nasams, sem dúvida considero o Spyder (SR) muito interessante.
Já o Spyder MR acho exagerado.
Acho que é um sistema que ainda não precisamos e com uma grana que ainda não temos. E nem sei se cabe no KC-390.
Se começarmos a voar alto demais e imaginarmos sistemas muito sofisticados não teremos mais como argumentar “contra” a manutenção do São Paulo em detrimento do resto da esquadra. rsrssss
http://www.saabgroup.com/en/Land/Weapon-Systems/Ground-Based-Air-Defefence-Missile-Systems/BAMSE_Air_Defence_Missile_System/
Muito bom mesmo,
Mas o pct do Tio David é mais vantajoso.
Seriam minhas segundas opções com certeza,
as Nórdicas.
Em que pese o conhecimento do Caro Bosco dar de um milhão a zero no meu.
Mas creio ser os três sistemas mais o Italiano os adequados para uma muito boa escolha.
Quanto ao Tio Josef Putin,
essa Joça do BUK vai no$ cu$tar o$ Tubo$,
será uma vergonha o que vamo$ pagar por algo
que não $e pode tran$portar com nossos meios.
Ficaremos limitadíssimos.
O pós venda e up grade tem que ser garantido por dezenas de anos.
O$ Ru$$os não tem essa tradição.
Fora a questão que as “experiências” com os Ru$$o$ não tem sido muito felizes (AH-2 Sabre e Igla?).
Atende, assusta etc ….
“mas pra chegar lá é um calvário” !
Caro Bosco
SR of course my friend
Comparações SR / MR
http://www.rafael.co.il/marketing/SIP_STORAGE/FILES/1/1201.pdf
O Bamse por ser rebocado é nitidamente mais adequado à defesa de pontos estratégicos (fixos). Não que não possa acompanhar forças móveis, mas “parece” que exige um maior tempo para se relocar do que os sistemas autopropulsados.
Idem para o Spada 2000 e o NASAMS.
Outros sistemas são autopropulsados, ainda que igualmente modulares: Spyder, Slamraam, VL-Mica, Iris-T SLS, Umkhonto, etc.
De todos esses o Slamraam é o que tem melhor mobilidade estratégica tendo em vista ser montado em um “Humvee”.
How much?
http://www.youtube.com/watch?v=mXTDrLs2n_E
http://www.raytheon.com/capabilities/produ
Corrigindo, esses mísseis quando falham … rsrs
http://www.raytheon.com/capabilities/products/sl_amraam/
Todos os mísseis ocidentais que podem nos tirar do “atoleiro” dos Manpads e nos dar cobertura de média altitude, se não total, pelo menos, parcial (excluindo os sistemas HIMAD):
Itália: Spada 2000
Alemanha: Iris-T SLS e Iris-T SL
França: VL-Mica e Crotale NG (?)
Suécia: Bamse
EUA: Slamraam e Sparrow
Israel: Spyder SR, Spyder MR.
Israel/EUA: Iron Dome
Reino Unido: CAMM(L)
África do Sul: Umkhonto GB
Noruega/EUA: NASAMS
Se formos incluir os russos:
Pantsir e Buk.
E como incluí o Crotale NG na lista “ocidental”, incluo o TOR.
Ok Bosco,
e na sua visão a melhor relação custo x benefício é o Slamraam, correto?
Você poderia nos comentar sobre vantagens e desvantagens de cada um ? O básico seria suficiente.
E os custos de aquisição e pós venda ?
Comentários básicos amigo.
Podem ficar dentro daqueles que vc acredita que poderão serem escolhidos, uma lista curta ?
De antemão, obrigado e creio … agradecemos.
Carlos, Sobre custos e pós vendas, não faço ideia. Quanto às características, vai depender do que consideramos mais importante dentre os seguintes quesitos: Mobilidade estratégica: obrigatório o transporte via aérea? Mobilidade tática/rebocado ou autopropulsado Tempo para entrar e sair de operação e relocar Maior aptidão para defender alvos móveis ou tanto faz? Modularidade (tem a ver com sobrevivência e mobilidade estratégica) Capacidade de integração com radar de busca, centros de comando e rede elétrica nacional Nível de sobrevivência: tripulado ou de operação remota, modularidade, proteção blindada, proteção NQB, etc Flexibilidade quanto ao uso dos mísseis: Ex: o sistema SLAMRAAM/NASAMS pode… Read more »
Sobre o tópico, ótima compra.
Mais uma dentro.
Bosco,
blz
Mas você cravou:
SLAMRAAM/NASAMS e citou a mobilidade e montado em um “Humvee”.
E os mísseis ?
Teriam a mesma multi-empregabilidade dos “Rafael” ?
O Spyder SR há limitações que o tornam “mal negócio” ?
Quer me parecer que um sistema de efetivo médio alcance não será adquirido tão logo. Ao que se sabe sequer estudos ou cogitação sobre uma eventual aquisição existem. A rigor sua maior utilidade seria na defesa contra armas de maior alcance, como misseis e bombas com capacidade de planeio que pudessem ser lançadas de além de 20 km. Hoje na AL, dos paises que fazem fronteira conosco, apenas a Colômbia, o Peru e a Venezuela tem esta capacidade, em tese, e de forma muito limitada, pois os alvos aonde isso poderia ocorrer estão a centenas ou milhares de quilômetros. Temos… Read more »
Colombelli, Tendo como referência o FM 23-65, vemos que o fogo antiaéreo com a M2HB instalada na plataforma M63 não se utiliza de mira específica para tal uso, na verdade o artilheiro sequer é orientado a alinhar sua linha-de-visada com a alça e massa-de-mira. O “cálculo” da decalagem é feita de cabeça, podendo o artilheiro de utilizar de tabelas fornecidas em outros manuais e compensando o erro através da observação das traçantes. Se o alvo obstruí as traçantes mas não está sendo atingido a decalagem está maior que o necessário, se a aeronave não estiver obstruíndo as traçantes, deve-se aumentar… Read more »
PS:. O último parágrafo é segundo um filme da USAAF da WW2 sobre táticas evasivas contra Flaks. (este: https://www.youtube.com/watch?v=ywzk73ahf00)
MA Justamente por se valer exclusivamente da correção visual pelo fogo, este método, infelizmente ainda preconizado em nossa doutrina, é extremamente ineficaz. Não por outro motivo, nos exercício de armas de tubo de nossa AA o que se vê é um fiasco completo. Conheci a Plataforma M-63 na ESA onde havia uma, e o emprego da .50 nela é de concepção para a era das aeronaves ainda a motor- pistão, onde a aeronave fazia passagem em velocidade relativamente baixa. Com aeronaves mais velozes, tentar acompanhar pela trajetória do fogo se torna inviável. É necessário aparelho de pontaria. Aqui, a arma… Read more »
A propósito, na M-63 nem há como usar o aparelho de pontaria da metralhadora.
Caro conterrâneo Colombeli! Sou um admirador dos teus comentários, sempre bastante técnicos e norteados pela experiência, porém meu nobre amigo, acho que seria melhor reduzir as quantidades de brigadas e meios do EB para adequar a AA que pudermos comprar, manter e OPERAR, poque sabemos que só chegaremos nos números desejados no dia em que a galinha criar dente e se criar não vamos ter dinhiero para municiar, treinar e operar adequadamente, ou seja, teremos os meio mas não saberemos usa-los, o que é padrão por estas bandas.
Grande abraço
Juarez Os números que mencionei acima são perfeitamente factíveis. O que está ali ou já temos ou tem previsão de compra quase tudo. Apenas aumentei 04 RBS 70 do que se divulga como o que foi comprado e usei o numero de Pantsir anunciados como intenção.Precisaríamos mais 90 Iglas e as metralhadoras (baratas) pra fechar a conta. É um mínimo que precisamos e não é caro. Infelizmente não há como reduzir o número de Brigadas no EB, pois já temos o mínimo aceitável para nosso tamanho. O que não pode é hoje termos metade das Brigadas do EB sem defesa… Read more »
Desde o mês passado tem gente designada para treinar a operação do míssil na Suécia. (DOU de 27 de fevereiro de 2014 – portarias MD de 26 de fevereiro – só apaguei os nomes porque não preciso ficar divulgando quem vai. Quem quiser saber, é só acessar o Diário Oficial da União) Nº 460 – DESIGNAR o Cap Art _______________, do 1º GAAAe, para viagem à cidade de Karlskoga, no Reino da Suécia, a fim de cumprirem a Missão PCENA Atv V14/540-A/Gab Cmt Ex/2014 – Frequentar o Curso de Operação de Míssil Telecomando -RBS 70, na empresa SAAB; com início… Read more »
Ah sim, obrigado pelo esclarecimento, colega Colombelli! O que quis dizer com meu post (de forma muito desajeitada) é que, ao que me parece, no fogo antiaéreo com este tipo de armamento a correção manual do fogo observado é de importância fundamental ao êxito, mesmo quando há ferramentas auxiliares de mira e predição (caso do mal-amado Kerrison inglês, substituído pelo simples Stiffkey). Mas disse isso por que não havia compreendido seu comentário a priori. Vejo agora que não quis dizer que o fogo antiaéreo sem uma mira ótica é impossível, mas simplesmente que a adição destas (e de treinamento específico… Read more »
Em tempo:
A portaria cujo trecho postei acima é apenas de substituição de um dos militares designados na que foi publicada no DOU do dia 24 (portaria do dia 20), compreendendo pessoal do 1º GAAAe, da EsACosAAe, do 11º GAAAe, do 4º GAAAe e do 2º GAAAe.
Ao todo, são nove militares designados para treinar no RBS 70 na Suécia.
E uma versão terra-ar do A-Darter, com buster. Os israelenses com sua experiência poderiam nos dar uma consultoria para isso?
“Booster”…
Nadim (para os íntimos), Há vários exemplos de mísseis AAM lançados da superfície, a maioria de curto alcance, alguns até lançados verticalmente, sem que seja necessário o booster. Na verdade, sem nenhum tipo de alteração, salvo de software (e alguns nem isso). O empuxo inicial desenvolvido por um motor foguete de um SRAAM (míssil ar-ar de curto alcance) é suficiente para lança-lo a partir da superfície. Exemplos: Sidewinder, AIM-9X, Mica, Amraam, Sparrow, Iris-T, Python V, Derby, Tien Chien I, Aspide, etc. Ou seja, o que se precisa para fazer um A-Darter ser um míssil sup-ar é apenas vontade e um… Read more »
Colombelli1 O problema não é comprar é sim manter, treinar e OPERAR, porque ter não significa operar.
Grande abraço
Juarez
No que estamos adquirindo não há nada extraordinariamente difícil de operar ou manter. Pelo contrário. Verifica-se que em todas, ou quase todas as aquisições do EB, houve preocupação em adquirir meios de treinamento/simulação realistas e baratos, a começar pelo Leopard 1A5.
O EB não é como a marinha. Tem feito aquisições ponderadas e adequadas a sua realidade, sem sonha alto demais. Logrará torná-las operacionais e nenhuma delas demandará vultosos recursos para isso, como, contrario sensu, ocorre no caso do São Paulo.
Prezado Bosco,
Antes de mais nada, gostei do “p’ros íntimos”, rrss, valeu.
Muito agradecido pela resposta, não viajou em nada, e me ensinou bastante.
Abraço,
Nadim.