Donetsk

ClippingO Exército de Kiev lançou na manhã desta segunda-feira (21)uma ofensiva contra os separatistas em Donetsk, cidade de 1 milhão de habitantes controlada por rebeldes pró-russos. Na zona da estação ferroviária centra, foram ouvidas fortes explosões e intenso tiroteio da artilharia ucraniana bombardeia.

A manhã desta segunda-feira foi marcada por combates entre o exército da Ucrânia e separatistas perto da principal estação de trem de Donetsk. Um porta-voz das operações do exército ucraniano declarou que a operação no leste do país estava em andamento. “A fase ativa da operação antiterrorista continua. Mas não podemos anunciar os movimentos das tropas”, declarou Vladislav Selezniov.

Segundo jornalistas presentes no local, veículos militares ucranianos forçaram a entrada no centro da cidade. De acordo com testemunhas, um edifício de nove andares localizado entre o aeroporto e a estação de trem foi atingido por um projétil. Até o momento, porém, não há informação sobre o número de vítimas.

As ruas dos bairros próximos à estação de trem central foram fechadas. Sergueï Kavtaradze, um dos responsáveis pela autoproclamada República de Donetsk, pediu que os moradores evitem sair de casa. Alguns, porém, conseguiram escapar da zona de combates em ônibus especiais e outros fugiram a pé.

Há três meses o leste da Ucrânia é um foco de intensos combates entre separatistas pró-russos e forças do exército. As hostilidades recomeçaram após a operação de retiradas dos corpos das vítimas do avião da Malaysia Airlines, que teria sido atingido por um míssil no leste da Ucrânia, local controlado por insurgentes pró-russos.

Os separatistas afirmam ter recuperado cerca de 250 corpos de vítimas do avião. Os corpos estão em um trem refrigerado na localidade de Torez e são examinados por peritos holandeses que chegaram esta manhã ao local. Ao todo, 298 pessoas estavam a bordo do voo MH 17.

FONTE: RFI

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Corsario137
Corsario137
9 anos atrás

Que assumam logo e RAPIDAMENTE repotencializem suas forças armadas, não caindo mais no mesmo erro que quase lhes custou o soberania completa.

A Criméia já foi, resta salvar o resto.