Soldados do EB

Hoje, 25 de agosto, na data de nascimento do Marechal Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Caxias, celebramos o Dia do Soldado, ao mesmo tempo em que prestamos justa homenagem ao insigne Patrono do Exército Brasileiro.

Reverenciar Caxias é uma forma de cultuar a todos os que, por amor à Pátria, lutaram para forjar a nacionalidade brasileira, expulsando o invasor estrangeiro, pacificando os conflitos internos, consolidando a independência, criando o amálgama de credos, raças e tradições, tão necessários para a identidade de uma Nação que deseja ser forte e soberana.

Caxias é o Exército; é o Brasil! Simboliza e personifica o patriotismo, natural do Soldado Brasileiro. Todos os valores morais, físicos e intelectuais do militar exemplar, Caxias os possuía: a generosidade, a dedicação, o destemor, o desinteresse e o entusiasmo. Herói ilustre que soube combater e vencer com bravura, em todos os momentos em que o chamou o serviço da Pátria. Caxias – O PACIFICADOR  – nosso maior Soldado.
Nos dias atuais, seu exemplo continua a inspirar inúmeros cidadãos fardados que, anonimamente e de forma silente, defendem as fronteiras e guarnecem os mais de oito milhões de quilômetros quadrados território nacional.

Pensar o Soldado, aquilo que ele representa, o imaginário de suas ações, por si só, traduz a essência do militar. A vocação e o amor à profissão, o desprendimento, o heroísmo, a disponibilidade permanente e a dedicação exclusiva são características peculiares que ficam impregnadas em sua alma e o distinguem da sociedade como um todo.

Nesse momento, inúmeros Soldados, no Brasil e no exterior, cumprem abnegadamente suas missões. Eles estão dispersos do norte ao sul, do leste ao oeste, no Haiti, em operações como as recentes que garantiram o brilho dos Jogos Rio 2016, seja como atletas, seja como sentinelas, ou garantindo a segurança da população do Rio Grande do Norte. Nosso povo, há muito os identifica como gente de confiança, séria e profissional. Gente do bem.

A vida do Soldado, simples e sacrificada, implica, sem ressalvas, o apoio incondicional e a dedicação irrestrita da família, que, como em nenhuma outra profissão, com ele, Soldado, vai desafiar as agruras e as incertezas das “terras novas”.

Neste ano, em especial, prestamos justa homenagem aos familiares dos nossos Soldados, ao escolher Rosa da Fonseca como Patrona da Família Militar, data a ser celebrada no dia 18 de setembro, dia de seu aniversário. Ela que entregou, ao serviço da Pátria, sete de seus filhos, todos insignes personagens de nossa história, dentre eles o Marechal Deodoro da Fonseca, Proclamador da Republica e primeiro Presidente da Nação.
Nestes tempos difíceis, em que os horizontes se apresentam nebulosos, a alma do Soldado Brasileiro persevera firme na crença dos valores e na convicção da grandeza dos ideais, cumprindo, sempre, seu papel constitucional em prol da Nação.

Há, em todo brasileiro, esse espírito de grandeza, capaz de superar os obstáculos e vencer os maiores desafios. Jamais desistir! Foi o que demonstramos recentemente ao mundo.
O Soldado Brasileiro nada mais é do que o povo de uniforme. Ele torce! Ele vibra! Ele sofre! Ele chora! É o homem cordial, é o cidadão dessa nova sociedade que emerge, buscando sempre, suas raízes, crenças e valores. Ele ilumina o futuro, que desejamos promissor.

Viva Caxias! Viva o Soldado Brasileiro!
Brasilia, DF, 25 de agosto de 2016

General de Exército Eduardo Dias da Costa Villas Bôas
Comandante do Exército

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Rafael M. F.
Rafael M. F.
7 anos atrás

Off, ma non troppo:

Colombelli, olha aquilo que tu falava há anos:

Polícia Militar começa a trocar fuzis por carabinas

http://oglobo.globo.com/rio/policia-militar-comeca-trocar-fuzis-por-carabinas-19989983

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
7 anos atrás

Parabéns a todos os combatentes do EB.
.
Rafael
Tem seus prós, e seus contras também.

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
7 anos atrás

Mas o que mais me irrita na matéria em link acima, é a opinião de “especialistas” em Segurança Pública que nunca exerceram a atividade policial. Antropólogos, sociólogos, “especializados”, pra mim não passam de CUrandeiros. . “A carabina não dá rajadas; por outro lado, tem maior precisão. O policial ganha em autonomia de tiro”. 1 – gostaria que o Storani – ex-oficial do BOPE – explicasse como uma carabina Taurus .40, que usa munição de pistola e tem um cano de 200mm, ou 8 pol., é mais precisa que um fuzil. 2 – não entendi “autonomia de tiro”. Joguei a expressão… Read more »

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
7 anos atrás

Esqueci : “carabina não dá rajada”. As carabinas .30M1 com seletor de rajada deixaram de ser carabinas ? R-105 tb não classifica carabina por regime de tiro.

Artur
Artur
7 anos atrás

Exato Delfim, tanto na classificação e ainda mais na parte em que falastes dos “….CUrandeiros…” o problema é que existe muitos pseudos entendidos kkkkkkk
.

Hawk
Hawk
7 anos atrás

Parabéns ao exército e a todos os soldados!
Sobre o “off topic”: ainda que trocaram fuzil por carabina porque o sonho deles ainda é fazer a polícia usar o velho “treis oitão” ou estilingue contra bandidos armados com 0.50 que são apenas “incompreendidos da sociedade”! E vocês viram o motivo? “Evitar balas perdidas”…. Quem tem mais chances de atirar balas perdidas? O bandido que dá uma rajada de M16/FAL/AK47 pra qualquer direção ou o policial que foi treinado para manusear a mesma?

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

Nem vou comentar a camuflagem dos elementos. Era de irem todos pra água, até a pleura. Pois é Rafael, parece que o pessoal começou entender a solução de parte do problema Hawk, não temos como saber a origem das balas perdidas. Certamente maior parte deve vir dos vagabundos, mas a internet está cheia de videos onde a PMRJ atira em favelas a esmo. Tem, sim, muitos elementos na PM que atiram de forma irresponsável. Também deve have alguns marginais com um mínimo de bom senso e com alguma habilidade que pensam duas vezes antes de atirar. A troca do calibre… Read more »

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
7 anos atrás

Colombelli, vou procurar ser conciso, mas o assunto é amplo. . O fuzil é disseminado no tráfico não por causa das Polícias, e sim por causa das facções rivais. Em conflitos entre facções criminosas por disputa de pontos de venda de drogas, não se fazem prisioneiros; o termo “eliminação da concorrência” é levado ao pé da letra. Assim, a criminalidade sempre teve vontade, dinheiro – obtido voluntariamente dos usuários de droga – e pode ser equipar como quis; as Polícias ao contrário, sempre estiveram a reboque e amarradas a fatores legais e políticos na aquisição de tal classe de armamento.… Read more »

Hawk
Hawk
7 anos atrás

Colombelli 26 de agosto de 2016 at 19:23 e Delfim Sobreira 26 de agosto de 2016 at 22:53 ótimas explicações!

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

Delfin, entre a vagabundagem certamente que o começo de uso de fuzis por uns levou os outros a adquirirem e virou uma bola de neve. Mas foi a paridade que pôs fuzil como arma padrão policial no Rio, e isso “duplicou” ( quiçá aumentou muitas vezes mais) o numero de atiradores com estas armas, e pra mim, salvo rara exceções, ambos os lados não sabem o que tem na mão. Há de ambos os lados tiros a esmo, rajadas sem nenhuma preocupação da balistica pós alvo. Por isso que se vê elementos da PMRJ atirando rajadas sem pensarem que cada… Read more »

Juarez
Juarez
7 anos atrás

Senhores, parabéns pelos debate, de um nível de aprendizado ímpar.

G abraço

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
7 anos atrás

RJ decretará falência até o fim do ano.
Este é o legado dos eventos e do PT.
Sempre desconfiei que a guerra civil começaria aqui.

Rafael M. F.
Rafael M. F.
7 anos atrás

Delfim, o Rio já está falido desde o ano passado. . Já reparou que o Cabral está quietinho? Espera até a Lava-Jato escarafunchar os contratos do GERJ/PCRJ com a Odebrecht. Não fica um… . Quanto ao ambiente em que a PMERJ combate: Alguns afirmam que o exército de Israel faz frequentes intercâmbios com a mesma, pois os soldados de lá enfrentam um cenário muito parecido – exceto, talvez, pelos morros. Procede, produção? . Outra, como já disse uma vez, não entendo de armas nem de táticas, mas entendo de Urbanismo. E em termos de vias, a favela começa em uma… Read more »

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
7 anos atrás

Rafael M. F. Em 24 anos de PCERJ nunca vi um militar israeli por aqui, embora haja policiais fluminenses judeus e mestiços (eu mesmo sou cristão-novo). Mas sei que algumas técnicas, como atravessar paredes de casas contíguas em favelas, foram adotadas pelas FDI em territórios ocupados. Mas não dá pra falar em intercâmbio, pois a PMERJ e a PCERJ não adotaram armas, equipamentos e sistemas israelis. Algumas técnicas originais israelis como “fatiamento” são adotadas, mas são de uso atualmente universal. E há técnicas como o saque rápido israeli que são repelidas. Diria que as Polícias daqui são pragmáticas. . Mais… Read more »

Trollbuster
Trollbuster
7 anos atrás

O problema para mim não foi ter trocado o calibre e sim ter comprado aquele lixo de carabina da Taurus.

Felipe
Felipe
7 anos atrás

Quando, vejo um soldado penso logo assim: esse rapaz limpa qualquer banheiro e deixa impecavel. Viva os soldados de serviços gerais

darci carlos
darci carlos
6 anos atrás

todos voces estão enganados quando colocam a policia militar fazendo parte desses soldados que são homenageados nesse dia porque caxias e o patrono do soldado do exercito porque ele e patrono do exercito e não da policia militar