Brasil deve ganhar acesso a fundo de US$ 100 bi dos EUA na área de defesa
Por Daniel Rittner – Valor Econômico
Após a designação do Brasil como aliado preferencial Extra-Otan pelos Estados Unidos, os dois países tentam fechar acordo de cooperação militar que pode dar às empresas brasileiras de defesa acesso a um fundo americano de quase US$ 100 bilhões anuais para o desenvolvimento de produtos na vanguarda tecnológica do setor.
O acordo, que está em reta final de negociação, é encarado por autoridades dos dois lados como um avanço inédito no relacionamento bilateral. Poucos países fora da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) têm um acordo RDT&E (sigla em inglês para pesquisa, desenvolvimento, testes e avaliação) firmado com os Estados Unidos.
É o caso de aliados importantes dos americanos em regiões com potencial conflito, como Israel e Coreia do Sul. Nem todos os europeus chegaram a esse tipo de parceria. O fundo RDT&E teve US$ 96 bilhões no ano fiscal de 2019 e é o principal instrumento do Departamento de Defesa (DoD) dos Estados Unidos para manter a supremacia tecnológica na área militar.
O governo Donald Trump tem buscado fortalecer esse fundo nos últimos anos como forma de fazer frente aos crescentes investimentos da Rússia e da China em equipamentos bélicos de ponta. Centenas de projetos estão sendo desenvolvidos — cada um possui uma rubrica específica no orçamento do DoD — com esses recursos.
Caças de quinta geração, novos armamentos hipersônicos, sistemas de defesa aérea, tecnologias de defesa submarina, mísseis balísticos e de cruzeiro fazem parte da lista. Se o acordo bilateral for realmente fechado, empresas brasileiras poderão estabelecer parcerias com americanas para trabalhar no desenvolvimento compartilhado de um novo produto e tecnologia, bem como ter acesso ao fundo.
Algumas áreas, como defesa cibernética, já são apontadas pelo governo brasileiro como candidatas a uma parceria mais aprofundada. Nos Estados Unidos, há interesse do Escritório de Pesquisas Navais (ONR) e do Comando de Desenvolvimento de Capacidade de Combate (RDECOM) em iniciativas conjuntas.
O Itamaraty e o Ministério de Defesa tratam diretamente do assunto e apostam na conclusão do acordo neste ano. Em nota, a embaixada americana em Brasília confirmou o estágio avançado das negociações.
“Estamos ansiosos para concluir um acordo RDT&E com o Brasil e fazer bons progressos. O ‘timing’ da assinatura ainda não está determinado, mas o forte compromisso mútuo para alcançar o acordo referente a nossa crescente relação bilateral em múltiplas frentes”, afirmou a embaixada.
Os Estados Unidos queriam a entrada imediata em vigência, alegando que ele é um desdobramento de outro já implementado, o Acordo sobre Cooperação em Matéria de Defesa (DCA) — firmado em 2010 e ratificado em 2015 —, e do Acordo Mestre de Troca de Informações (MIEA).
A consultoria jurídica do Itamaraty tem o entendimento de que esses dois tratados não dispensam a tramitação legislativa do RTD&E. O problema é que isso ainda pode levar vários anos depois da assinatura.
Segundo fontes do governo brasileiro, o status de aliado extra-Otan não é um pré-requisito para evoluir no assunto, mas facilita a cooperação efetiva entre os dois países e a concretização de parcerias.
A designação, que ocorreu durante visita do presidente Jair Bolsonaro a Washington em março do ano passado, representa uma espécie de “atestado de con!ança” da Casa Branca para o desenvolvimento de projetos comuns.
A diplomacia brasileira avalia que o novo acordo se tornará uma das grandes colheitas da aproximação entre Bolsonaro e Trump, que já resultou no tratado de salvaguardas tecnológicas para a exploração comercial da base de Alcântara e no apoio americano à entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
FONTE: Valor Econômico
Nossa… é um belo valor pra pesquisas… porém fico me perguntando: caso as empresas brasileiras que se enquadrarem nos critérios para acessar esses créditos, em conjunto com alguma empresa dos EUA, a tecnologia desenvolvida poder ar ser utilizada livremente(sem óbices legais) pelo Brasil? Caso, por exemplo, desenvolvam um míssil hipersonico, o Brasil poderia adquirir e vender, se for o caso?
Abraço
Acredito que depende de cada contrato mas acredito que empresas brasileiras possam vender os equipamentos com o aval do governo americano, como já é praxe.
Ademais, destaco que o mais importe é que poderemos ter equipamentos e tecnologias de ponta para as nossas forças armadas.
Concordo contigo. E longe do discurso – bem longe ! – de que o Tio Sam é mau, é isso ou aquilo, etc., trata-se de uma versão avançada do ditado “meu dinheiro, minhas regras”. Os norte-americanos não se furtam de estabelecer as regras do jogo segundo seus interesses, regras essas que são claras e diretas. Antes de mais nada, é preciso ser realista para entender que não temos nem cultura, nem dinheiro e, muito menos, vontade política (do todo, não desse ou daquele indivíduo) para desenvolver a indústria de defesa, além da clássica falta de escala. Nesse sentido, trata-se de… Read more »
Olá Helio. Os EUA nem são maus nem são bons (também não são feios… espero que algum colega entenda a referência). O governo dos EUA defende os interesses dos EUA, protegendo sua indústria e mercados (nem sempre cuidando dos interesses das pessoas, mas isso é outra história). Agora, se você foi um obstáculo para os interesses dos EUA, acho que você irá sofrer bastante
Cada um tem seus interesses e os defendem, pude constatar que temos brasileiros em vários setores de defesa dos USA e até mesmo na NASA. quando trabalhei com eles dão o devido valor naquele que realmente merece, mas não perca essa voto de confiança que aí já era.
Olá João. Pelo que entendi, esses recursos são usados para avaliar equipamentos e tecnologias de interesse do DoD (ou do governo dos EUA de modo geral). Talvez empresas brasileiras que estejam desenvolvendo algum produto de interesse do DoD possa acessar esses recursos para a fase final de desenvolvimento.
A conta virá depois. Endividar o Brasil só compromete o futuro de nossos filhos e netos.
Banco não dá nada a ninguém. Este filme é antigo e o resultado serás uma dívida externa astronômica.
Olá Francisco. Recursos de pesquisa a fundo perdido não são contabilizados como dúvida. Recurso para pesquisa não e empréstimo. Para que não faz sentido, mas e assim mesmo. Como pesquisa e uma atividade de risco, seria impossível obter retorno financeiro proporcional para pagar uma divida. Construir uma casa e uma atividade de baixo risco. E possível obter um empréstimo no banco, construir a casa, vender a casa pagar o banco com juros e ainda ter lucro Meo após pagar todos os impostos.
Cara, do que você tá falando? Comentou na postagem certa? Pq nada que está no texto sugere algo que possa ter te levado a comentar isso.
vejo como mais uma forma de controlar o que nós vendemos e para quem…
Sempre tem alguém pra ver problema, né?
Olá Matheus. Há uma história engraçada do presidente Roosevelt que ele dizia procurar um economista que tivesse apenas um braço, para ter certeza que ele jamais falaria “on the other hand”.
Estude a história do Brasil e veja o que aconteceu de 1964 até 1979, quando os USA emprestaram dinheiro ao Brasil. Foi a época do falso milagre brasileiro que gerou uma dívida externa astronômica. A partir de 1979 os USA deixaram de emprestar dinheiro e o Brasil quebrou, pois os juros a serem pagos mensalmente eram enormes e consumia toda a renda das exportações.
O Bolsonaro (militar no poder) está percorrendo o mesmo caminho de seus antecessores militares e se encantando pelo canto da sereia norte-americana.
Falsa é a tua existência ! Não conheces o Brasil , mas somente as mentiras das forças do atraso , qualquer um que tenha conhecido o Brasil de antes de 64 , sabe da mudança brasileira depois do periodo Militar , deixe de ser BOBOQUITO e INFELIZ !
É sério que li esse comentário aqui? Dê uma pequena estudada sobre história econômica para evitar momentos ou comentários sem sentido. Sugiro esse texto é bem explicativo com alguns termos mais complicados, mais nada que um dicionário não resolva. http://www.fundacaoastrojildo.com.br/2015/2018/02/18/economia-brasileira-notas-breves-sobre-as-decadas-de-1960-2020/
realmente vc tem razão. Brasil pega esse dinheiro e vai pagar com o que?
francisco
Fala sério..
É somente comparar como os militares pegaram o Brasil e como entregaram. Modernizaram o país que só vendia café. A esquerda pegou com todas as condições a favor e nem precisa falar no que aconteceu.
Pô, não tinha visto, mas você ainda insistiu em argumentar sobre o que escreveu. Cara, reflita um pouco. Você percebeu o tanto que você escreveu sem ler o texto? Não seria melhor ter lido o texto e perceber que não tem nada disso que você está escrevendo? Esse é o problema de vários aqui. Lêem a chamada da matéria e já vão direto pros comentários.
Misericórdia, ô santa ignorância, e fala de história. Marque o tempo e verá de onde surgiu a nossa hoje astronômica divida……Bem desculpem, não é aqui o lugar de se discutir economia e política, embora sempre que se fala em adquirir algum equipamento militar, comenta-se do esbarro político e econômico, então……
Olá Miguel. O FORTE é o blog para discutir política e economia por excelência. O PN e o AEREO são mais restritos. Aqui é mais polêmico mesmo.
e sempre tem os cegos…
Tem potencial para bem e para mal, mas creio que os EUA já estão nos abrindo essa porta justamente pra nos afastar de quaisquer influência equivalente chinesa, se formos espertos podemos tirar um bom proveito.
Olá Andrigo. O Brasil tem uma enorme vantagem tecnológica no agronegócio que poderia ser beneficiado por esses recursos (biotecnologia, melhoramento genético, etc) mas são áreas que o Brasil e os EUA competem pelo mesmo mercado.
Na boa…
Se os EUA e o Brasil se unissem no Agronegócio, tirava todos os outros países do mundo do negócio.
Simples assim…
Ambos tem muita área para cultivo e tecnologia para produção em massa..
Olá Rodrigo. Concordo com você que o Brasil e os EUA são líderes no setor do agronegocio. Talvez falte a iniciativa de criar uma OPEP do grão inclusive que seria capaz de maximiza a produção de alimentos. Provavelmente alguém vai dizer que isso seria uma interferência indevida no livre mercado. Aí não tem como convencer o sujeito que uma estratégia de ganha ganha e melhor que uma estratégia de soma zero.
OPEP do grão! genial
Olá Ted. Cuidado com a ironia do contraponto que fiz entre a “Opep do Grão” e a “laissez faire”. Creio que seria um grande desafio ético criar um cartel para controlar a produção e a venda de grãos ao mundo, privilegiando o lucro dos grandes produtores sobre a ameaça da fome da população mais pobre (o rico vai comprar qualquer que seja o preço). Já existe uma organização internacional dedicada a erradicação da fome no mundo que é a FAO.
e ainda teria o problema da diferença de renda per capita dos dois países para mediar qual seria o preço externo “justo”…isto daria muito problema…
Olá Carvalho. Eu ainda me assusto com a ideia de carteis determinado os preços dos remédios, da comida e da água.
Mas olha…commodities quer queira ou não, possuem graficamente uma ascendente ao longo do tempo irremediavel….
Industria automatiza e custo cai…
Serviços idem….
Mas minerios e agricola, apesar das otimizações, podem oscilar no tempo, mas a tendencia é sempre de aumento….
Olá Carvalho. Acho que não entendi. A taxa de aumento é de produção ou custo? A fronteira agrícola no cerrado brasileiro foi resultado do trabalho da Johanna Döbereiner, que mudou a compreensão sobre bactérias fixadoras. Só não ganhou o Nobel da Paz por ser brasileira.
EUA nao respeita tratado e nem acordos… Nao se pode aliar com um concorrente…
Os inimigos do Brasil não estão nos Estados Unidos. Estão aí mesmo no Brasil.
Primeira vez que eu concordo com vc..
É isto mesmo.
Idem!!
Este tal Francisco é um Belo Exemplo !
Caro José. Creio que o Francisco esteja defe de do um ponto de vista que seria correto se estivéssemos falando de um fundo de investimento. No caso de recursos para pesquisa a fundo perdido, acho que ele estaria errado. Os argumentos dele são em direção da defesa da soberania do país. Um quinta coluna acha que soberania ou interesse nacional e coisa de gente atrasada, que acredita em pátria. Moderninho mesmo e comprar enxoval do bebê em Miami.
Caro João. Acho que existe uma diferença entre um quinta-colunae alguém que pense difetente. Confundir os dois só beneficia o quinta coluna.
Concordo com o Sr. João Moita Jr. Perfeito!
Vou ter que seguir a linha dos colegas. Primeira vez que concordo com você!!!
Não só isso. O credor sempre decide o destino do devedor. Empréstimos dos USA para o Brasil, é uma garantia de que eles vão continuar mandando nos destinos de nosso pais.
O Brasil esqueceu da camisa de força que foi a dívida externa? era o maior sufoco ter que exportar a qualquer preço para juntar dineheiro para pagar os juros da dívida.
Bem ou mal, o Lula acabou com o sufoco transformando a dívida externa em interna.
Somente assim o Brasil conseguiu crescer ou demonstrar alguma independência.
O FEBEAPA esta de volta e de várias colorações !
Francisco, felizmente recursos para pesquisa não são empréstimos. São recursos a fundo perdido. O Banco Mundial faz empréstimos, o FMI faz empréstimos, o banco do BRICS faz empréstimos. BNDES e Itaú fazem empréstimos. Empréstimo deve ser pago no futuro com juros. E possível comprar um carro zero emprestando recurso de um banco e ir pagando a dívida com uma parte do faturamento das corridas de Uber. Pesquisa usa o dinheiro para gerar conhecimento, nunca faturamento. Por isso tem que ser a fundo perdido
mentira! quem empresta dinheiro esta muito bem assessorado. investe com risco calculado. fundo perdido?
Caro Ted. Concordo com você que bancos fazem investimento calculando o risco e ainda securitizando os empréstimos para o caso de inadimplência. Os bancos privados trabalham assim. Fundos de apoio à pesquisa são diferentes. Após a análise do mérito a aprovação da proposta de pesquisa, os recursos são liberados para o desenvolvimento do projeto. Esses recursos são não-reembolsáveis, são recursos públicos a fundo perdido. O objetivo é gerar conhecimento, gerar tecnologia. Fundo perdido é sinônimo de “subvenção”. A página da IDR tem uma boa explicação sobre o significado de fundo perdido (O fato de você discordar de uma ideia não… Read more »
Como estudante de economia, peço seu comentário para poder ser utilizado em sala de aula com meus professores, como um momento de distração das chagas acadêmicas.
Olá Jorge. Eu tenho dúvidas se meu ponto de vista possa servir para algo além do debate entre amigos. Gostaria muito de ouvir o ponto de vista do pessoal que conhece economia com mais profundidade do que eu. Aqui o ambiente e de aprendizado. Depois me conta o que aconteceu.
Caro Camargoer, desculpe meu comentário deve ter demorado a ter sido aprovado, eu estava me referido ao comentário do Francisco mais a cima e não ao seu.
Olá Jorge. Legal. Ainda assim, depois conte como foi o debate com os professores. Um grande abraço.
Mestre Camargoer, os colegas sequer estão lendo a continuidade dos comentarios….comentam sem ler, nem o conteudo oferecido pelos colegas, nem sequer o da propria materia…. Estes fundos são para incentivar a produção tecnico militar contra o crescimento chines e russo neste setor. De novo, querem financiar a industria ocidental “aliada” a encontrar alternativas para antepor o crescimento adversário. Mais uma vez, desejam investir em projetos que tenham sinergia com produtos que possam rivalizar com produtos militares chineses e russos. de novo, este investimento obvio tem condições para não virar poço das almas improdutivo, precisa ter alguma participação deles US…obvio…mas não… Read more »
Olá Carvalho. Se pelo menor umas duas ou três pessoas aprenderam um pouco sobre isso, acho que fizemos a nossa parte. Mais ou menos como ocorre comigo com os comentários de alguns colegas especialistas. Eu aprendo e guardo.
Caro W. Pelo que entendi, é um meio de apoiar o desenvolvimento de tecnologias e produtos que interessam aos EUA.
Resposta simples, óbvio que depende! Já pensou uma empresa brasileira usar esse dinheiro, desenvolver algo e depois vender ao Irã para matar cristãos? Não faria sentido…é ou não parceiro, não há meio termo e os americanos com razão. O mesmo acontece com a China que desde 1979 tem tributação para quase todos os produtos muito inferior a outros países, época qeue a URSS e Chineses quase entraram em guerra nuclear, foi uma medida americana para trazer os chineses para o capitalismo e se distanciar da URSS. Teve toda uma assessoria empresarial, científica econômica e governamental americana para AJUDAR os chineses,… Read more »
“vender para o irã e matar cristãos”
Está confundindo o Irã com a Arábia Saudita?
Traduzindo, Arábia Saudita é aliada dos Estados Unidos e amiga de Israel (não fala em varrer Israel do mapa) então é alvo de ataques da militância…
Não, a Arábia Saudita é a maior financiadora de terroristas do mundo, todos wahabitas, assassinos de cristãos. Mas como a Arábia Saudita é amiga de Israel e dos EUA, os ditos “defensores de cristãos” apoiam o extermínio de cristãos praticado pelos sauditas.
Militante aqui é você, nonato, aliás, como vai sua pesquisa para construir um míssil com um tubo de PVC?
Você é mais um dos dicotômicos que infestam o país!!! A Arábia Saudita financia o terror, conforme seus interesses? Sim!! Com Isso, mata cristãos? Sim! Mas, tudo isso não muda o fato de que o Irã também financia o terror e isso também provoca a morte de cristãos……isso me leva de volta aos famosos discursos e discussões sem fim entre Coxinhas e Mortadelas, onde usavam, e ainda usam, os erros e defeitos dos outros para justificar os seus próprios!!!
Achei que o post fosse sobre o fundo para pesquisas e não sobre religião
Paulop – Hahaha, vai acreditando…
NADA É DE GRAÇA. Lembrem-se disto.
Por trás desta bondade de Trump existem algumas “condições especiais”….
A condição especial para obter recursos desse fundo e ter mérito científico ou tecnologico e ser claramente identificado com um intesse dos EUA. Esse fundo existe desde a década de 50. Acho que nem o Trump tinha nascido quando ele foi instituído.
Trump mudou tudo desde que assumiu… Nao se respeita mais tratados ou acordos… O Brasil sempre vai ser “interesse dos EUA…”
verdade nada é de graça. alfinetando: o que sera que a argentina concedeu ao capitular frente a inglaterra. alguém sabe?
Caro Ted. Uma boa pergunta. Também estou curioso.
O problema e saber se teremos grana para chegar junto. Tipo, queremos criar um missil hipersônico. Orçamento anual, 10 bilhões de dolares, o Brasil entra com 10%. Vamos ter 4 bilhões de reais sobrando para investir.
Caro Cristiano. Talvez seja preciso considerar outros produtos mais simples, mas nem por isso menos sofisticados. Por exemplo, uma blindagem para o A29 mais leva, preparada com um compósito de fios de seda entrelaçados por lâminas de grafeno. Eventualmente seriam mais leves que as blindagens tradicionais. Outro exemplo seria um software para análise de imagens baseado em inteligência artificial que “aprenderia” distinguir entre inimigos e civis a partir de imagens em tempo real que seriam processadas pelo drone, como um filtro de segurança antes de destravar os mísseis (por exemplo). Software é relativamente barato de desenvolver, mas a sua homologação… Read more »
E daqui a 10 anos o Brasil estará devendo até o fundo das calças. Este dinheiro não vai produzir nada, só juros para os bancos norte-americanos. Os norte-americanos emprestaram dinheiro para oi Brasil entre os anos de 1965 até 1979. depois cortaram o crédito e o Brasil quebrou. A dívida externa do Brasil era tão grande que tudo o que se exportava, mal dava para pagar os juros. Este foi um dos motivos da entrega do poder novamente aos civis (a dívida externa imensa). Agora novamente, com os militares no poder, a farar dos empréstimos externos vai continuar. Este filme… Read more »
Caro Francisco.recursos para pesquisa são a fundo perdido. Não existe dívida para ser paga depois
Não perca seu tempo camargoer, o sr já explicou isso 300 vezes e a cabeça de jumento ali nada absorve.
Olá Cordeiro. As vezes o problema e como se explica. Se a pessoa não entendeu a culpa e de quem não sabe e içar direito. Obrigado pelas palavras de apoio. Já me senti recompensado. Valeu.
Você só pode estar de sacanagem. O texto não fala nada de empréstimo. Explica justamente sobre o que se trata. Você se deu o trabalho de explicar 3 ou 4 vezes que não se trata de empréstimo. E vem falar que o problema está em quem explica? Você passa o pano desse jeito pros seus alunos tbm? Eles devem achar uma maravilha. Brasileiro tem que parar de ser tolerante com quem insiste em se manter na ignorância, na incompetência, no descumprimento de regras. Estamos sempre passando o pano pra algo. E isso que faz nossa sociedade estar com os valores… Read more »
Olá Felipe. Nunca pensei que eu seria da turma do mamata.. riso. Valeu o puxão de orelhas. Um abração.
Camargoer, não perde mais o teu tempo……vc já explicou isso 4 vezes e ele continua ignorando e repetindo a mesma coisa…..
Olá Flanker. Pois é. Você e o Cordeiro estão certos. Valeu. Ignorado e negativado. riso.
Militares no poder? Podem ter ex militares ! A sua conotação não cola! Hj são civis com formação militar, apesar de continuarem com responsabilidades segundo a lei, já que podem, ao contrario dos funcionários civis, serem novamente convocados em casos específicos! Quanto ao resultado do governo militar eles simplesmente levaram o Brasil ao 8 lugar da economia no mundo! Com um pouquinho de inteligência, qualquer pessoa que a tenha, pode fazer um pequeno exercício: Tire as obras realizadas pelo governo militar e veja o que sobra para todos esses anos de governos de esquerda! A conta resultante disso, que foi… Read more »
Paulo, esse acesso permite que as empresas de nossa BID acessem o mercado de defesa estadunidense, pela via da parceria no desenvolvimento, “para produtos segundo especificação do DoD e Forças Singulares”. Esses projetos serão, naturalmente, propriedade intelectual estadunidense e destinados ao uso de suas forças ou aliados OTAN, a depender do nível estratégico. O acesso deve ser observado sob o olhar da estratégia empresarial como oportunidade de consolidação da BID Brasil e aumento do prestígio internacional da mesma. Não devemos ignorar, por certo, que a depender dos contratos, as soluções tecnológicas desenvolvidas para produção ou partes não sensíveis possam, eventualmente,… Read more »
Notícia magnífica, belíssima, que os anjos digam amém!!!
Austrália e Canadá, países com grande extensão territorial/marítima e não são ‘potencias militares’, tem algum contrato do tipo com os EUA ou o Brasil seria o primeiro?
Boa pergunta!!!
Ola Chuck. Esses recursos são para financiar P&D em setores de interesse dos EUA. Não sei dizer se Canadá e Austrália usam esses recursos.
OS australianos e canadenses não são idiotas. Só os cucarachas brasileiros acreditam na bondade dos norte-americanos.
A verdade é uma só: quer viver no sufoca? peça dinheiro emprestado em bancos. Se cair nessa bobagem de pegar dinheiro emprestado, logo mais estará novamente na mão do FMI.
Francisco. Esses recursos não são empréstimos. São recursos a fundo perdido. Quando um projeto desses e aprovado, o pesquisador recebe o dinheiro e precisa fazer prestação de contas dos gastos. Só isso. Não gera dívida. E preciso um pouco de atenção para não misturar as coisas e gerar confusão.
O Francisco está usando o recurso de um certo Goer….cof cof …ing de repetir até a exaustão para que sua fala se torne verdade.
Pelo que entendi, esse fundo se pesquisa e em regime de parceria, ou seja, vamos ter que botar grana tambem. Vamos ter grana?
Olá Cristiano. No relatório do Congresso dos EUA sobre esses fundos não há menção a contrapartida. Talvez seja necessário, talvez não. Talvez seja necessário que o produto esteja em um dado nível de desenvolvimento, que ja tenha um protótipo testado. Sei lá. Isso seria apenas especulação;
Sr. Camargoer. acompanho vosso raciocínio. Será ótimo para nossas Universidades, centro de pesquisas. Por que não? O interesse americano é fato. Podendo desenvolver em conjunto, caberá ao governo daqui buscar interesses também. há interesses mútuos. Esperar para ver. agronegócio, biotecnologia, fontes de energias aplicadas ao desenvolvimento para defesa. uma gama de oportunidades. Ciência. grande abraço.
Otima noticia. Qualquer tipo de ajuda deve ser visto de uma maneira positiva. Eu acho incrivel ainda existe essa opiniao que “ah nao querem ajudar vao querer algo de volta”. Eh uma questao de ter confianca em si, saber negociar, etc. Eh uma oportunidade que os EUA esta dando pra muitos fazem decadas. Veja Corea do Sul, Singapura, paises na Europa, e ate a China (que claramente abusou), etc. Acorda Brasil!
Caro Uburg. Esses recursos são para apoiar iniciativas de P&D de interesse dos EUA, seja em pesquisa básica quanto em pesquisa aplicada. A maior parte dos recursos são usadas para testes e avaliação de produtos pré-produção ou para aperfeiçoamento de equipamentos desenvolvidos para um tipo de operação e que poderão ser aplicados em outra áreas ou setores.
Caro Camargoer – obrigado pelo esclarecimento. Continuo achando positivo pois soh temos que aprender com o projeto.
Caro Uburg. Concordo com você que esses recursos poderão ajudar algumas empresas brasileira. Por exemplo, o A29 fabricado pela Sierra Nevada poderá ser beneficiado (isso se já não esta sendo). Como escrevi em outro comentário, isso não vai salvar a lavoura, mas existem casos que poderá ser aproveitado. O importante é evitar a confusão de achar que são recursos para financiar a aquisição de material para as forças armadas brasileiras. Para isso há o FMS.
No caso, serve para custear a parte americana dos projetos a outra parte da parceria e custeada pelo parceiro, no caso em voga o Brasil. Vamos ter grana para participar de 10% de um programa de desenvolvimento americano?
Caro Cristiano. No relatório que eu li eles mencionam diversos tipos apoio, desde pesquisa básica até a avaliação de desempenho final. Acho que seria preciso consultar os manuais da agência responsável pelos recursos para saber como funcional. Por exemplo, o CNPq apoia pesquisas por meio de editais. A FAPESP já oferece apoio por fluxo continuo. O que eu li até agora não permite afirmar nada sobre tetos e contrapartidas.
Ou seja, o dinheiro será aplicado em pesquisa, que geralmente não gera lucros. E ai quem pagará o prejuízo?
Se aceitar o Brasil estará comprando corada para se enforcar.
Francisco. Pesquisa não gera prejuízo. Gera resultados. Funciona assim: o pesquisador escreve um projeto explicando o problema e quais serão os ganhos futuros se o problema for resolvido. Também e importante apresentar os riscos de dar errado.Junto com o projeto também precisa ser apresentado um orçamento explicando no que será gasto. Se o projeto for aprovado, o pesquisador tem um crédito aprovado e um cronograma. O pesquisador faz as compras e quem paga e a agência do governo. Quando termina o prazo, o pesquisador faz um relatório com as notas fiscais dos gastos e um relatório de resultado apresentando o… Read more »
Concordo com o sr. Camargoer. Se não fossem as pesquisa o que seria da nossa sociedade atual? Não vou abrir espaço. Dependendo da pesquisa teremos lucros menores ou maiores e o mais importante: conhecimento adquirido. Grande abraço Sr. Camargoer. Desculpe a intromissão.
Olá Sergio. Nada há para desculpar. O debate honesto é o que faz a trilogia tão legal.
Quanta ingenuidade. Amigo, vá em um banco e peça dinheiro emprestado, faça uma dívida bem alta e gaste todo o dinheiro. Depois, quando vier a cobrança, tente renegociar a dívida para ver o que acontece. O banco vai tomar tudo o que você tem, sem pena e sem dó.
Francisco. Banco empresta dinheiro a juros. Recursos de pesquisa são para custear pesquisa e são a fundo perdido. Para ter uma ideia de como funciona, visite a página da FAPESP. Lá está bem explicado. Talvez você se surpreenda como as coisas são diferentes no ambiente de pesquisa.
desculpe mas neste caso tem que pensar como o governo americano e não como tupiniquim. Eu financiei eu sou o dono do resultado do projeto
Caro Ted. Para entender como o governo dos EUA pensa sobre recursos para pesquisa, sugiro você consultar a página do NSF (National Science Fundation) e do NIH (National Institute of Health). Se você tiver problema com o inglês, pode consultas as páginas em portugues, tem a página da Fundação Erasmus (europeia) ou as páginas do CNPq, FAPESP e FINEP. Se tiver outras dúvidas, posso tentar ajudar indicando onde você pode consultar para obter respostas. E de modo algum é necessário se desculpar. A trilogia é um ambiente de contínuo aprendizado.
Tu deves ter algum problema cognitivo …..o Camathoer explicou várias vezes a diferença entre empréstimos e verbas à fundo perdido……e mesmo depois de cada explicação tu contínuas repetindo sua opinião equivocada de confundir empréstimo com verba para pesquisa.
Mestre Francisco…. Emprestimo é emprestimo…fundo de financiamento, é outra coisa… Lembra dos Mescenas??? Pois então, fundo de investimento é isto… São Mescenas…. E Mescenas, não doam dinheiro….eles financiam uma obra, são socios dela de alguma forma….se voce não vender o produto para ninguem…o prejuizo é dos dois…. Se voce vender, ele é socio de alguma maneira, na parte do lucro, ou percenbtual da patente, etc…. Mas esta é a diferença….se fracassar fracassou….voce não deve nada…mas se tiver sucesso, ele participara com voce…. Ok??? Obvio, voce terá de demonstrar que esta no caminho de pintar a MonaLisa …e voce demonstrar que… Read more »
Olá Carvalho. Boa comparação. Inclusive tem uma mostra do Leonardo da Vinci em S.Paulo que está show.
Você foi? Hummm…verdade, não posso perder esta….
Tenho um livro de biografia dele na cabeceira da cama….
Genio…um homem que veio de outro mundo….literalmente…
Sabia que ele pintava para se manter….bico…mas o negócio dele mesmo eram as invenções….inclusive, na área militar oferecendo seus prestimos….
Olá Carvalho. Fui sim. Tem uma seção inteira discutindo a MonaLisa. Também muitas peças reais construídas a partir dos desenhos dele. Vá de espirito aberto e ignore as filas e as crianças correndo… é até divertido ver a criançada mexendo no que não pode (riso)
Caramba a minha cara quando eu vi! ?
Obviamente as empresas brasileiras serão financiadas para desenvolver apenas aqueles armamentos que os EUA julguem que seja interessante o Brasil ter !! Por isso defendo que não se deve atrelar o desenvolvimento bélico do Brasil aos desígnios de qualquer outro país !!
Isso “mataria” todas as de o Brasil conseguir desenvolver um VLS, por que com certeza haveria um cláusula a respeito. Muito tentador mais ao mesmo tempo PERIGOSO.
Você já ouviu falar de alguém que “matou” um defunto? Pois é. É o que você está dizendo. O VLS já está morto. Não há necessidade de medo nesse sentido: nós, brasileiros, não fomos capazes de desenvolvê-lo, seja por inaptidão tecnológica, seja por incompetência administrativa, seja por falta de dinheiro. Não precisa haver cláusula nenhuma a respeito. E mesmo que tivesse, que mal faria, se o projeto inexiste? O terror dos brasileiros em relação aos americanos já atingiu tamanha histeria, tamanha neurose, que preferimos abdicar de potenciais US$ 100 bilhões de dólares para desenvolvimento tecnológico por medo HIPOTÉTICO de haver… Read more »
Olá Chuck. Os recursos estão disponíveis mas precisam ser solicitados por meio de projetos que serão avaliados e aprovados. Geralmente, quando usamos equipamentos importados em P&D assinamos um termo nos comprometendo a não usa-los para desenvolver armas. Se uma empresa brasileira tiver um produto potencialmente de interesse dos EUA, seria uma ótima maneira de aperfeiçoa-lo para as especificações dos DoD que seria seu cliente.
Que visão tacanha e limitada… É um financiamento para desenvolvimento de tecnologias. Se o Brasil se sentir prejudicado, basta não usar o financiamento. A lavagem cerebral realizada no povo brasileiro é tão profunda que basta qualquer menção aos “EUA” e o cidadão médio começa a tremer de medo e sentir urticária – “os americanos não, pelo amor de Deus, eles vão nos controlar! Ah, mas a Amazônia! A Amazônia!”. Cresçam! Será que nós somos tão burros e otários que não conseguimos sequer tirar proveito de alguns acordos do tipo? Logo o brasileiro, povo tão “esperto”, não pode entrar num acordo… Read more »
Caro. São recursos para desenvolvimento de tecnologias e produtos de interesse dos EUA. Calma com a empolgação.
Que empolgação? Eu que te peço moderação no seu canhotismo. Eu que estou sendo prudente aqui. Diferente dos que estão anunciando a vinda dos quatro cavaleiros do apocalipse sem ter qualquer tipo de acesso às conversas entre Trump e Bolsonaro ou aos termos desse acordo entre EUA-Brasil, eu estou dizendo que isso pode ser uma oportunidade de ouro para um país que sempre teve incontáveis talentos em engenharia e na área de exatas, mas que nunca conseguiu recursos para investir nesses cérebros. Sendo assim, é absolutamente normal ver engenheiros, físicos e matemáticos brasileiros deixando o país pois lá fora serão… Read more »
Caro Daglian. Peço desculpas se pareci ofensivo, mas o que tentei ponderar é que são recursos para desenvolvimento e pesquisas de temas de interesse dos EUA. Alguns colegas mencionaram que esses recursos poderiam ser usados “para aquisição” de material militar para as forças armadas brasileiras, por exemplo. Os temas também precisam estar alinhados ao interesse dos EUA e não do pesquisador brasileiro ou do governo brasileiro. Infelizmente, vivencio o problema de fuga de cérebros no meu dia-a-dia (alguns dos meus melhores alunos já foram embora). Quando sugiro calma com a empolgação é que esse acordo é uma oportunidade, mas não… Read more »
A lavagem cerebral é tão profunda em certas pessoas, que basta a simples menção ao nome do s USA para os caras aceitarem tudo, mesmo que seja em prejuízo do Brasil.
Fiquei curioso agora. Como o acesso à esse fundo nos prejudica? Ah, já sei. Agora viramos escravos dos malvados americanos. Todas as nossas empresas agora irão querer desenvolver algo para agradar o seu mestre, o Tio Sam. E tudo por conta de um financiamento de US$100 bi. Fala sério. Caia na realidade. Todas as empresas no Brasil continuarão com seus projetos e desenvolvimento, independentemente dos US$100 bi. O que isso pode acrescentar é algo que já está sendo desenvolvido e que seja útil aos americanos de alguma forma. Nenhuma empresa irá parar toda a sua pesquisa para direcionar recursos aos… Read more »
Simples, investimento estrangeiro em parceria minoritária do Brasil na pesquisa e desenvolvimento de tecnologia da qual não teremos poder de mando e ainda entregamos os nossos melhores cientistas. Muda o governo de lá ou de cá, o programa acaba, toda a pesquisa vai para lá e eles ainda sabem quem contratar para levar. Já vimos isso aqui e em outro lugar.
Caro Cristiano. Há alguns anos eu escutava um argumento muito parecido ao seu criticando os pesquisadores que haviam se aproximado da industria. Dizia-se que eram negligentes com a ciência básica, que os recursos da indústria serviam apenas para se apropriar dos melhores cientistas, etc. Aqueles pioneiros mostraram que existe muita coisa possível de ser feita em parcerias. Muitos empregos foram gerados para jovens brilhantes recém formados que não tinham oportunidade de seguir uma carreira, foram gerados novos produtos e processos que ajudaram a economia do país (eu participei de um projeto com o setor siderúrgico que ampliou a vida útil… Read more »
O mais incrível é que a maioria aqui é míope para enxergar isso.
Olá Space. Como a noticia é curtinha, encontrei um relatório do Congresso dos EUA sobre esse fundo. “Department of Defense Research, Development, Test, and Evaluation (RDT&E): Appropriations Structure”. Acho que as coisas ficam mais claras depois de ler esse documento.
Caro Crsov. Pode ser outras coisas, como medicamentos, software, dispositivos de comunicação, etc. O detalhe é que precisa caracterizar que seja de interesse dos EUA.
Começamos o ano com o pé direito !
Olá Gabriel. O risco é ficar como um Saci, dando passos apenas com o pé direito. Acho que seria muito mais conveniente ter um pé esquerdo junto.
Não vejo isso com bons olhos, provavelmente são mecanismos para atrasar(ainda mais) o desenvolvimento nativo de material de defesa. Esse FMS é outro acordo que serve ao mesmo fim. Quanto ao aliado extra-OTAN basta lembrar que a Argentina tbm é. Quem tá com o dedinho nervoso pra dar o deslike, depois de o fazer reflita um pouco sobre o assunto com mais sobriedade.
Olá Space. O FMS é para vender produtos militares fabricados nos EUA para outros países (novos ou usados). Esses recursos são para desenvolvimento de tecnologias e produtos de interesse dos EUA.
Eu sei, apenas quis colocar o FMS no bolo, ele tbm serve para nos manter na situação de estagnação de desenvolvimento autóctone, como ele é atrativo acabamos nos acomodando e aceitando o que é oferecido.
Olá Space. O FMS pode ser bom ou ruim, depende de cada caso. Um país pequeno sem base industrial terá a oportunidade de adquirir algum material novo ou usado com condições facilitadas. O Brasil pode usar o FMS para adquirir material cuda produção local seria inviável (o Nunão já mencionou o caso de navios para a MB que atuaram junto com as Niterói). Os obuseiros M109 e os M113 para o EB foram adquiridos via FMS. Essas aquisições não comprometeram o Guarani. Sou um defensor teimoso da fabricação local, mas nem tudo é viável (apesar do Japão fazer tudo lá,… Read more »
Ah, serve para nós manter estagnados? Por acaso o FMS obriga algum país a usá-lo? O FMS proíbe que algum país, ao usá-lo, também invista em P&D? Eu não entendo essa mania do brasileiro em responsabilizar os outros por sua incapacidade….
Se eu gasto o pouco dinheiro que tenho comprando uma arma de segunda mão para que e como vou gastar criando algo só meu.
Caro Cristiano. Eu acho que o FMS (que pode ser usado tanto para material novo quando para material usado) é uma linha de crédito facilitada para aquisição exclusiva de material militar. O EB adquiriu recentemente vários obuseiros M109, que atendem a necessidade da artilharia e tenho dúvida se o EB necessitaria que fossem novos (se fosse necessário adquiri-los novos como foi a compra dos submarinos para a MB e os Gripen para a FAB) também valesse a pena considerar a opção de construi-los sob licença no Brasil ou até desenvolver um modelo nacional. Para o Brasil o FMS pode ser… Read more »
Hum, com suaves prestações de 1,00 real para a enternidade?
Dae, é jogo.
que bom que nosso amado lider supremo se aproximou dos eua e não de cuba e venezuela!
My Fuhere. I can walk.
Camargoer, o termo correto é fuhrer para o falecido líder supremo da alemanha nazista.
Olá João. Obrigado. O teclado pequeno explica mas não justifica o erro. Fico impressionado como essa frase do Dr.Strangelove se mantém atual.
Realmente pensando bem , acredito que o Wwolf tem razão com relação aos americanos , eles não dariam nada em troca de nada
Sim teremos investimento em tecnologia, empresas nacionais vendendo para mundo ocidental, itens que agregam valor, empregos de qualidade e bem remunerados. Do que adianta vender ao Irã!?, vendemos ao Iraque e ate hj náo recebemos. Acho acordo, se bem negociado, de muita vália ao Brasil e aos Brasileiros.
Caro Salim. Esses recursos são para desenvolver tecnologia e produtos de interesse dos EUA. Talvez uma empresa brasileira até consiga desenvolver alguma coisa que possa ser vendida depois para outros países europeus, asiáticos ou até do oriente médio. Contudo isso seria um ganho marginal. O foco é resolver problemas dos EUA.
Caro Camargoer, o mais caro em uma industria e o desenvolvimento, veja exemplo de Israel, Inglaterra, Coréia do Sul que fazem parte deste programa e tem colocado no mercado mundial vários equipamentos fruto destes desenvolvimentos. No meu ver ira alavancar conhecimento de ponta com producão local. Com valor agregado alto. Se com este programa empresas brasileiras, com brasileiros, resolvermos problema dos EUA, teremos um ganho elevado tecnico, de producão e vendas, náo sendo ganho marginal como você apregoa em seu comentário.
Caro Salim. Acho que me expressei errado. Obrigado pelo alerta. A ideia é que se uma empresa brasileira obter esse financiamento para desenvolver um produto de interesse dos EUA, ótimo. Já será um ganho para a empresa. Agora, se ela ainda puder vender para outros mercados, excelente. Será uma ganho adicional. A empresa já havia garantido sucesso com a venda exclusiva para os EUA. Outros mercados são ganhos extraordinários (que não estavam previstos, mas são bem-vindos). Acho que ficou melhor agora.
demos um porto para cuba e não recebemos nada…
Caro Horatio. Um dos problemas do compromisso ideológico é possibilidade de uma informação inadvertidamente errada prejudicar a sua posição. Considerando o relatório da auditoria sobre o BNDES divulgado essa semana e a nota do banco sobre financiamento de exportações (Nota sobre financiamento à exportação de serviços), talvez seja razoável algum cuidado.
O relatório demonstrou que o contrato foi feito corretamente, mas para que Brasil financiar porto em cuba?
Caro Sagaz. O BNDES financia (ou financiava) empreiteiras brasileiras para fazer obras no exterior. Os equipamentos para essas obras eram adquiridos de empresas brasileiras (por exemplo caminhões, escavadeiras, betoneiras, cabos elétricos, transformadores, motores, válvulas e bombas….). Segundo o que eu li na página do BNDES, esses equipamentos eram pagos diretamente pelo BNDES à empresa fornecedora (a empreiteira tinha o crédito, mas o dinheiro ficava no cofre no BNDES). Além dos equipamentos, os serviços também eram contratados de empresas no Brasil (projetos de engenharia por exemplo, ou empresas de segurança e de serviços de saúde para os funcionários) seguindo a mesma… Read more »
O Brasil não financiou nada para Cuba, financiou para a Odebrecht a construção de um porto em Cuba, um lugar onde se prometia uma abertura comercial por parte do Obama e que seria estratégico dado a posição geográfica muito próxima ao Canal do Panamá e a costa Americana, quem não pagou as parcelas ao BNDES foi a CNO(Construtora Norberto Odebrecht) pois veio a bancarrota na ação errônea da Lava Jato em punir a empresa e não seus corruptos, coisa impensável em qualquer nação que preza por suas empresas de ponta, afinal a CNO não é uma mera empreiteira, participava de:… Read more »
Se teve calote, não foi bem feito. Principalmente um calote mais que previsto, já que Cuba não tem bons scores financeiros e era um investimento de retorno amplamente duvidoso. Quanto à corrupção no BNDES, obviamente não constava em contrato.
“Realmente pensando bem , acredito que o Wwolf tem razão com relação aos americanos , eles não dariam nada em troca de nada”
Certo em que abre linha de crédito para cuba, Venezuela, Angola, artistas, etc a troco de nada!
Realmente, viu que a nova secretária de cultura já foi casada 4 vezes e mantém pensão militar de filha solteira? e que ela deve mais de 320 mil de lei Ruanê, já viu isso também? BNDES nunca emprestou dinheiro diretamente para países e sim para empresas brasileiras realizarem projetos nesses países, visto a consultoria de 48 milhões para revelar a “caixa preta”. Pesquise sobre os bancos públicos de fomento e financiamento americanos, eles não possuem o nome BANCO e sim FUNDOS. BNDES forte é necessário e sem ele nenhum liberaleco vai querer fazer nenhum investimento aqui, vide as privatizações onde… Read more »
Agora vcs vão virar fiscais da Rouanet kkkkkkkk
Mas pense positivo..
Melhor a Regina Duarte, que a Regina Casé que ia sair colocando os amigos dela do Esquenta em vários cargos.
Algum argumento contra o BNDES não ter emprestado dinheiro para empresas brasileiras? Sobre o governo americano ter diversos bancos como o BNDES? Citei a Regina Duarte só porque é relevante ela ter pensão de filha solteira sendo que é notório que ela já se casou 4 vezes e não perdoo os governos anteriores, inclusive os do PT por nunca terem cassado essas ridicularidades que abriria um bom saldo para comprar o que realmente importa para forças armadas.
Lá qualquer banco funciona como um BNDES
Só que se vc não paga se f….
Aqui se vc tem amigo alguém te salva.
Us americanu são malvadu é têm olho azul.
Olá Jagder. Tenho a impressão que você sempre menciona a malvadeza dos EUA. Parece que hoje você especificou a cor dos olhos. Talvez seja o caso de explicar melhor qual foi a sua experiência traumática com os EUA para nos lembrar sempre desse seu pavor.
Camargoer, eu acho que o Jagder foi irônico.
Olá Mauricio. Certo. Eu fico na dúvida se ele está se queixando dos EUA ou se era para ser um elogio. A minha neurose foi a venda da Embraer.
Olá Camargoer. Eu fui irônico no meu comentário.
Acredito que esta seja uma ótima oportunidade para a a P & DI de nosso país na área de tecnologia militar.
É justo que façamos contratos que protejam a propriedade intelectual resultante.
PD&I
Olá Jagder. Entendi. Também acho que a abertura dessa linha de financiamento para P&D poderá ser útil para algumas empresas brasileiras que possam exportar algum produto ou tecnologia para os EUA. Um ponto que talvez esteja passando em branco nos comentários é que apenas 40% dos recursos foram usados pelo DoD. Isso significa que os outro 60% foram usados em outras áreas (energia, saúde, agricultura, etc) que também poderão ser beneficiadas. Acho que alguns setores civis são mais competitivos que o setor militar. Há uma floresta atrás daquela árvore.
Só na sua cabeça que americano tem olho azul.
Na minha cabeça não Hélio.
Eu estava parafraseando o antigo presidente de 9 dedos, se você não entendeu.
Parabéns para o Brasil!!! Está começando a caminhar para fortalecer suas indústrias bélicas e suas forças armadas!!!l
Lógico logo, logo vão começar as críticas…já começaram kkkk
Magavilha, logo logo nascem os projetos de nosso MBT, sistema AA, nosso helicóptero utilitário e etc .
Vamos virar uma potência militar exportadora com esse fundo.
Não!!! Com fundo ou sem fundo, nunca iremos virar uma potência militar exportadora!!!
Vai melhorar alguma coisa, mas não a essa magnitude toda…
Caro Samuca. O problema parece que continuamos no fundo!!!! (o trocadilho é infame mas nem por isso falso)
Olá Samuca. Acho que é mais complicado do que isso, mas pode ser uma alternativa de apoio para algumas empresas. COntudo, isso não irá salvas a lavoura.
Esquece o BID, os americanos odeiam concorrência. Vão dar migalhas para acabar com o desenvolvimento independente e pegar o que for valioso para eles.
Olá Cristiano. O Banco Mundia e FMI são instituições keynesianas criadas ao fim da II Guerra. Enquanto a presidência do FMI é sempre ocupada por um europeu, o Banco Mundial é presidido por um norte-americano. A sua função é apoiar projetos focados na redução da pobreza e promover o crescimento dos países mas pobres. Enquanto bancos comuns financiam projetos que serão autossustentados (como uma hidroelétrica) o Banco Mundial financia projetos que não têm objetivo de gerar lucro por meio de empréstimos juros muito baixos ou até nulos (geralmente os empréstimos do Banco Mundial requer uma contrapartida, a não ser que… Read more »
Cara, eu acho que quando ele falou BID foi base industrial de defesa brasileira.
Olá Space. Provavelmente era isso. É que BID é a sigra do Banco Interamericano de Desenvolvimento. Ainda que ele seja independente do FMI e do Banco Mundial, o BID acaba sendo tomado como uma instituição dirigida pelos EUA para imposição de seus interesses. No contexto da postagem sobre financiamento, parecia fazer mais sentido uma crítica ao modelo de financiamento a fundo perdido do BID e do Banco Mundial. Obrigado pelo alerta. Valeus.
Olá Colegas. Nem tanto, nem tão pouco. Recomendo o documento “Department of Defense Research, Development, Test, and Evaluation (RDT&E): Appropriations Structure” que explica o que seria esse fundo. Pelo que li até agora, desse grande fundo, 40% é destinado ao DoD. Ele financia desde pesquisa básica até construção de protótipos e pré-produção. As universidades dos EUA também são as maiores beneficiadas. O governo dos EUA tem 3 grandes fundos para P&D. 1) NHI, 2) NSF e 3) RDT&E. Estou tentando entender como organizações fora dos EUA podem acessar esse fundo. Os recursos também podem ser usados para custear recursos humanos.… Read more »
Olá Camargoer, também entendi algo parecido com você.
Inclusive, a Argentina, a um bom tempo atrás, já teve possibilidade de acesso a um fundo parecido (não encontrei informações precisas se seria o mesmo), mas não tinha nenhuma empresa capaz de oferecer algo de interesse do Departamento de Defesa Norte-americano na época, então nunca fez uso.
Olá Lyw. Espero que existam empresas brasileiras que possam aproveitar essa nova fonte de financiamento. Isso seria ótimo. Os custos de testes do A29 por exemplo, acho que foram financiados com esses recursos por meio da Sierra Nevada. Talvez o pessoal da área de saúde tropical possa aproveitar para o desenvolvimento de medicamentos de doenças negligenciadas.
É um belo valor ! Mas será que poderemos usar os armamentos livremente ou teremos que pedir permissão como o Paquistão?
Acredito que a restrição se dá com relação a venda para outros países , mas depende de cada contrato…
É melhor pedir permissão ou continuar na penúria de hoje?
Quem nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?
É preferível ser cabeça de lambari ou rabo de tubarão?
Nada tem resposta, tenho a opinião que será melhor do que viver na penúria
Olá Ricardo. Essa eu sei. O ovo veio primeiro. Pense em uma ave ancestral à galinha. Muito parecida com a galinha mas o DNA tem umas coisinhas diferentes. É um pré-galinha. Ela terá o mesmo DNA de pre-galinha em todas as suas células. Agora imagine a fecundação de um óvulo dessa pré-galinha com o espermatozóide de um pré-galo. Considere também que o DNA do óvulo ou do espermatozóide sofreu uma pequena mutação. Quando o DNA do pre-galo se misturar com o DNA mutante da pré-galinha, o zigoto (a gema do ovo) terá um DNA diferente da espécie “pre-galinha”. O ovo… Read more »
A Rússia e os EUA amam o Brasil, um quer o Brasil no conselho de segurança da ONU e o outro libera um fundo de 100 bi.
É muito amor envolvido, não existe interesse algum por trás disso tudo.
E o pior é que tem um pessoal que acredita nisso…
O clubinho nuclear, eles sempre farão de tudo para nos manter impotentes.
Caro Maurício. O fundo é de US$ 100 bilhões (dos quais 40% vão para o DoD). Todas as empresas, universidades e órgãos do governo podem pleitear esse apoio. Pelo que entendi, a ideia é permitir que empresas e instituições brasileiras também possam submeter propostas. E são recursos para P&D naquilo que for de interesse dos EUA, não do interesse do Brasil.
Se isso incentivar o P&D, que hoje é inexistente no Brasil, será ótimo pra o país. Se alguma proposta nossa for contemplada, uma maravilha. No mais, não creio que vá mudar muita coisa!
Caro Renato. A situação do financiamento à pesquisa no Brasil está ruim, mas existe. É preciso separar a pesquisa tecnológica que ocorre na indústria (desenvolvimento de produto e processo) da pesquisa nas universidades e institutos de pesquisa. É mais ou menos R$ 70 bilhões na industria e R$ 70 bilhões na pesquisa básica. entre 80% e 90% dos gastos são com pessoal (a indústria aproveita muito a infraestrutura das universidades). Os recursos de bolsas no Brasil são da ordem de R$ 4 bilhões por ano e de custeio e infraestrutura cerca de R$ 1 bilhão. O CNPq tinha um orçamento… Read more »
Camargoer, na minha opinião o Brasil tem que aproveitar tudo que for bom, mas temos que ter consciência e cuidado, até porque nem Rússia e nem EUA dão algo sem esperar alguma coisa em troca.
Olá Maurício. Concordo. Prudência e caldo de galinha. No caso desse fundo, o que os EUA levam em troca é o produto ou tecnologia que eles tem interesse. Isso não significa que uma industria brasileira que use esse recurso para desenvolver algo que será exportado irá ser necessariamente prejudicada. O autoengano pode ser otimista ou pessimista.
Concordo com o sr. Maurício. tirar proveito do que é bom e deixar de ser menos ideológico e mais racional e pragmático. Prudência. Há o interesse americano mas não quer dizer que os entes brasileiros interessados não possam aproveitar em contrapartida. Nada vem de graça.
Grande abraço.
Olá Sergio. O diabo é o diabo porque é velho. O pior negócio é aquele fechado na empolgação. Nada vem de graça, mas nada deve ser entregue de graça também. O Leonardo da Vinci escreveu que “nada pode ser amado ou odiado sem antes ser compreendido”. Um dos maiores estragos que a tecnologia digital fez foi tirar dos jovens brasileiro a compreensão analógica da expressão “cair a ficha” (eu andava com três fichas da CTBC na carteira)
Concordo plenamente. temos de ter prudência antes de “embarcamos em canoa que pode ser furada’. Porém, como sou adepto da Ciência e pesquisa e minha visão ainda continua bem realista do mundo(Realismo) quanto a observação e percepção desse nosso contexto atual, sempre com desconfiança. nossos alunos perderam isso(uma certa malícia, busca por pesquisa, trabalho em campo, mão na massa)De certa forma temos nossos campos de excelência que pouco são divulgados e muitos desconhecem. daí as críticas negativas e infundadas sobre o papel das universidades. finalmente , há de se reconhecer as bizarrices, principalmente nas áreas humanas entretanto existem muita pesquisa… Read more »
Vejo como insulto insinuar que alguns deles tenham segundas intenções. hahahaha
A china também nos ama.
https://www.infomoney.com.br/politica/china-coloca-us-100-bilhoes-a-disposicao-do-governo-bolsonaro-apos-encontro-dos-brics/
Welder, eu citei a Rússia e os EUA porque eu entrei aqui no forte e via as duas matérias, se tivesse uma da China eu também falaria, são todos farinha do mesmo saco.
Mas você tem razão, a China também nos “ama”, rsrsrs.
Ser membro do CS sem ter armamento nuclear é inútil. Só apoiaria os ideais idiotas como o do FHC que acreditava que nos envolver nos conflitos da ONU nos garantiria uma cadeira no CS.
O correto é desenvolver sua bomba atômica secretamente, como Israel, Índia e Paquistão fizeram, e aproveitar das ofertas dos demais países para tirar o maior proveito possível, não caindo em demagogias políticas como feito pelo FHC. E comprando do melhor ofertante, como fez a Índia p/ exemplo.
“Caças de quinta geração, novos armamentos hipersônicos, sistemas de defesa aérea, tecnologias de defesa submarina, mísseis balísticos e de cruzeiro fazem parte da lista.” Podemos participar até mesmo em projetos de mísseis balísticos e de cruzeiro conforme o texto da notícia. Logo, indiretamente nosso VLS seria beneficiado. Como funciona o programa: A Avibrás mostra o Astros 2020 e diz que, melhor estudado e testado, ele poderia ter o mesmo alcance e precisão do Patriot, com um custo de aquisição e operação 50% menor. Estou apenas dando um exemplo hipotético. Caso os EUA se interessem, a Avibrás receberia uma verba e… Read more »
O problema são eles perceberem a competência de alguma empresa brasileira,como a Avibras,e quiserem adquiri-lá e incorpora-lá a alguma empresa americana.Ai lá se vai outro grande prejuízo para a industria nacional.De qualquer forma,acho que os EUA jamais permitiriam que o Brasil desenvolvesse tecnologias muito sensíveis utilizando recursos americanos.Não lembra que o Brasil tentou adquirir a cabeça de busca do MAR-1 de empresas americanas e eles disseram não?Imagina o Brasil desenvolvendo um sistema antiaéreo próprio e vendendo para países da região sem que o Congresso americano tivesse nenhum controle.Os EUA não dão ponto sem nó.
Está aí o motivo escudo pela compra da Embraer pela Boeing.
Apesar de aparentar ser uma ótima notícia para o Brasil, na verdade o que vejo nas entrelinhas é um “Kinder ovo”.
Ou seja por detrás dessa “promissora” proposta há uma péssima surpresa para a soberania nacional.
Os americanos virão e comprarão o que restou das empresas nacionais (as mais promissoras), deixando pra trás só empresas de serviços básicos.
Será mais um “saldão” da soberania nacional.
Legião urbana estava certa na música “Que país é esse”.
Só faltará vender todas as almas de nossa gente no leilão.
O que a venda da EMBRAER afetou a soberania do Brasil ?
Olá Rodrigo. A minha inocência com a enda da Embraer e emocional e afetiva. Essa é uma coisa que não consigo fazer uma conta de pros e contras.
Olá Rodrigo. Era para sair “minha implicância” e ficou “minha inocência”… inocência minha confiar no corretor…
É claro que a oportunidade é boa para as empresas brasileiras de defesa, sempre orfãs de apoio governamental. Não tem nada de errado em usar esses fundos, é evidente que existe uma contrapartida americana, onde esse desenvolvimento terá que ficar a disposição para o uso por eles, se acharem interessante, além de haver um bloqueio para a venda desta tecnologia para países não alinhados aos EUA.
A empresa que não quiser passar por este bloqueio é só se auto financiar e poderá vender livremente.
Jugger. Esse fundo é aberto para vários setores (defesa, medicamentos, saúde, energia, reciclagem. etc). O DoD usa 40% do fundo. Se houver oportunidade das empresas brasileiras acessarem esse fundo, imagino que os outros setores mais consolidados irão aproveitar mais do que o setor de defesa.
Praticamente não temos desenvolvimento tecnológico militar e nós reclamamos, agora que nosso governo mudou e os EUA está nos dando algum tipo de alento financeiro, nós também reclamamos. Kkkkkkk eu hein!
Caro Davi. O acesso ao RTD&E é uma boa noticia, mas está longe de ser um alento financeiro, nem tão pouco pode ser visto como um gesto de boa vontade ao governo brasileiro. Recomendo o documento “Department of Defense Research, Development, Test, and Evaluation (RDT&E): Appropriations Structure” para compreender o que é esse fundo e que talvez outros setores como energia e saúde poderão aproveitar melhor a oportunidade que o setor de defesa.
Não existe almoço de graça. Os caras emprestam grana para desenvolver tecnologia do interesse deles. Se servi para nós de alguma forma. Mas não existe almoço de graça.
Caro Oseias. Pelo que entendi são recursos a fundo perdido. O objetivo é proporcionar aos EUA acesso á tecnologias e produtos que eles tenham interesse. Nada é de graça, claro, mas nem tudo é pago em dinheiro com juros.
Caro Camargoer, li seus comentários e suas tentativas de explicar como funcionará esse processo. Também entendo o seu funcionamento. Não acho ruim esse modelo. Se tenho uma empresa, uma boa ideia, e se alguém no exterior quer, o mais logico é fornecer e mandar bala no comercio. Só é bom verificar tudo antes de se empolgar e depois não chorar.
Abraço.
Caro Oseias. Essas explicações estão naquele documento que sugeri a leitura e também na minha experiencia com financiamento para pesquisa (e lá se vão 20 anos escrevendo projetos….). Geralmente, antes de submeter uma proposta, é possível fazer consulta antes sobre a viabilidade do processo. As vezes a gente leva uns 6 meses nisso.. as vezes mais de um ano ajustando tudo. Tem que ler as letrinhas pequenas.
verdade amigo, estou escrevendo um projeto a um ano, e ainda não está bom, vai mais tempo kkkkkk
abraço
Olá Oseias. Geralmente, eu peço para um colega que eu confio e que tem experiência, para ler o pre-projeto. As vezes, eles conseguem ver coisas que nós não percebemos (coisas ruins que precisam ser excluidas e coisas boas que precisamos realçar). Esse tipo de colaboração ajuda bastante.
Verdade amigo.