O ministério da defesa espanhol aprovou a produção de 348 unidades do programa de veículos blindados com rodas VCR 8×8 por uma nova empresa de joint venture que manterá a autoridade de design na Espanha e garantirá uma divisão de trabalho local de pelo menos 70%

A ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles, nos termos do artigo 346 do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, assinou o compromisso que permitirá a incorporação de uma empresa de joint venture formada pelas empresas espanholas Indra Sistemas SA, Santa Bárbara Sistemas SA, Sapa Placencia SL e Escribano Mechanical & Engineering S.L., com o único objetivo de executar o programa Vehículos de Combate sobre Ruedas (VCR) 8×8.

Após essa assinatura, um período de licitação começa com a intenção de que o referido contrato possa ser assinado durante o terceiro trimestre de 2020.

A proposta dessas empresas atende aos requisitos do Exército Espanhol, permitindo manter a autoridade de projeto na Espanha e favorece uma alta participação da indústria nacional em uma porcentagem não inferior a 70%.

O plano industrial desse programa terá efeitos muito positivos na economia nacional, com incidência especial nas Astúrias, Sevilha, Guipúzcoa e Madri, onde se espera a criação de 650 empregos diretos e outros 1.000 indiretos.

Além disso, esta solução também garante a manutenção do Dragon 8×8, facilitando o controle da obsolescência e a incorporação futura de melhorias no veículo, além de uma importante carga de trabalho para a indústria nacional ao longo do seu ciclo de vida, que será menor que 40 anos.

FONTE: Ministério da Defesa da Espanha

Subscribe
Notify of
guest

76 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
MFB
MFB
3 anos atrás

Estou aqui só para ler os comentários pedindo para o Brasil comprar, sobre a possibilidade do Brasil entrar no projeto e, com sorte, alguém falando do Osório. ?

Karl Bonfim
Karl Bonfim
Reply to  MFB
3 anos atrás

Sou mais o BAE/IVECO Super AV 8×8, parecido com o guarani e que poderia ser fabricado ou montado em Sete Lagoas MG, aproveitando a parceria e a estrutura de fabricação já existente. Mas o melhor mesmo seria uma versão 8X8 do guarani.

arcanjo
Reply to  Karl Bonfim
3 anos atrás

Minha visão de como seria uma versão 8×8 do Guarani.comment image

Carvalho2008
Carvalho2008
Reply to  arcanjo
3 anos atrás

Grandão!! Mais uma torre 120 mm…

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Reply to  arcanjo
3 anos atrás

Mete um 35 mm e dois ATGMs aí e pode aposentar até os Leos.

Jardel
Jardel
3 anos atrás

Bem, deixa eu ser o primeiro: bem que o Brasil poderia……, copiar a ideia em relação aos empregos.
(que retrovisores……)

Carlos Gallani
Carlos Gallani
Reply to  Jardel
3 anos atrás

É pra ajudar na aerodinâmica!

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
Reply to  Jardel
3 anos atrás

Retrovisores??? é para não dar raladinhas na garagem e para proteger o veículo de cargas heat.

rui mendes
rui mendes
3 anos atrás

Excelente 8×8.
Parabéns Espanha.

Carvalho2008
Carvalho2008
3 anos atrás

Nestas peregrinações da web, me defrontei com um trabalho de tese de um oficial brasileiro, a qual em uma das partes envolveu a velha polemica da lagarta Vs Rodas. Era uma tese focada na necessidade de substituição dos M-113 como VBCI. Nela no entanto, ocorreu duas observações interessantes que vão de encontro com o que ja havia postado. Nas operações Urbanas tanto na esperiencia nas favelas do RJ, quanto na Europa pelos Russos ( Não sei se Ucrania, Croacia, foi naquele pau que levaram quando os MBT´s entraram na cidade), foi observado que os veiculos sobre rodas tiveram de parar… Read more »

Tutu
Reply to  Carvalho2008
3 anos atrás

Chechênia*

Carvalho2008
Carvalho2008
Reply to  Tutu
3 anos atrás

Isto…!!! Tinha dado branco e nao lembrava!!! Houve uma menção que os VBCIs sobre rodas focaram presos ou se atrasaram em obstaculos e ai os CC ficaram sem escolta ocorrendo o massacre…é isto o que gostaria de confirmar pois rodas de fato deixa mais rapido e com muito menos custo, mas fiquei preocupado se isto foi verdade e é algo que realmente é observado, pois conflito urbano a Giu ora é comum…

PACRF
PACRF
Reply to  Carvalho2008
3 anos atrás

Tem um documentário na Netflix (já sugerido aqui) sobre blindados, mais precisamente tanques, que relata esse massacre dos russos pelos chechenos com riqueza de imagens e detalhes, dentre outros temas correlatos. São 6 episódios. Recomendo!

Heinz Guderian
Heinz Guderian
Reply to  PACRF
3 anos atrás

Qual o nome do documentário amigo?

PACRF
PACRF
Reply to  Heinz Guderian
3 anos atrás

“Tanques de Guerra Mobilidade Mortal”. É uma história da evolução desse tipo de blindado desde a I Guerra até os dias atuais. Muitas imagens e histórias sobre esse tema, inclusive a cilada armada pelos chechenos contra os blindados russos na Guerra da Chechênia.

paulop
paulop
Reply to  Carvalho2008
3 anos atrás

Carvalho: creio que são plataformas complementares. As rodas agregaram mais mobilidade à tropa enquanto as esteiras garantem mais acessibilidade. De toda a forma, a guerra urbana tem um complicador que é a irregularidade. Em um combate em campo aberto, a possibilidade de manobra é maior, bem como a resposta das armas de apoio(artilharia e aviação por exemplo). Na área urbana, o limite entre o nós é eles é muito tênue, além de que o pouco espaço para manobrar impede ações mais complexas, mas que demandam muito mais atenção, devido a existência de IEDs e equipes AT ocultas nas vielas. O… Read more »

Carvalho2008
Carvalho2008
Reply to  paulop
3 anos atrás

Ok Mestre, Obrigado!!

Mas minha pergunta é se é verdadeira esta historia de que os Guaranis enfrentaram problemas para manobrar e superar obstaculos no RJ?

João Adaime
João Adaime
Reply to  Carvalho2008
3 anos atrás

Prezado Carvalho2008
As primeiras intervenções nas comunidades, quando foram instaladas as tais de Polícias Pacificadoras, contaram com o apoio dos Clanfs e Piranhas. Inclusive foi muito explorada a cena de um Clanf superando barreiras de concreto erguidas numa viela.
Como depois estas ações se tornaram corriqueiras, parei de prestar atenção.
Puxando pela minha fraca memória, só lembro do Guarani, em atuações posteriores, estacionado ao pé do morro.
Alguém do EB ou da polícia civil poderia nos ajudar nessa questão.
Abraço

Elcimar Menassa
Elcimar Menassa
Reply to  paulop
3 anos atrás

questão de se colocar cada qual no seu campo de emprego para o qual foi projetado e pensado.

João Augusto
João Augusto
Reply to  Elcimar Menassa
3 anos atrás

O que inclui admitir que o emprego de forças de defesa na segurança pública é, além de problemático (e proibido, inclusive, em vários países – EUA, por exemplo) é taticamente equivocado.
Essa ideia de conflito na segurança pública é objeto de críticas duras inclusive do idealizador das UPPs.

Bardini
Bardini
Reply to  Carvalho2008
3 anos atrás

Isso é um TCC (um TCC bem fraco, para ser sincero). O cara tem que defender um ponto, que nesse caso era o de que o M113 é uma bela porcaria e que já passou da hora de ser substituído por um VBCI. É um tema tão óbvio e fácil de lidar, mas mesmo assim tão mal elaborado, que passa a impressão de que esse cara deve ter escrito isso aí tudo em um final de semana, sem saber inglês para garimpar fontes fora da mídia nacional. Tem até “TOP 10” baseado em zorra nenhuma pra encher linguiça, rs. .… Read more »

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Bardini
3 anos atrás

Não só em conflito urbano Bardini, coloca eles no campo contra uma força que disponha de meios AC e antimateriais que eles passariam sufoco (para não dizer pior…). Aliás, isso me lembrou disso:
comment image

E falando nos TCC da AMAN, lá na BDEx você encontra monografias até boas mas também algumas pérolas:
comment image

Carvalho2008
Carvalho2008
Reply to  Bardini
3 anos atrás

É um formando Mestre Bardini

Mas é da AMAN e com oficial Orientador. Sim, não é doutorado nem mestrado…

Por isto encaminhei o questionamento aos profissionais das armas.

rdx
rdx
Reply to  Carvalho2008
3 anos atrás

Já li em algum lugar que o Guarani demonstrou ser inferior ao Urutu em trafegabilidade, nas vielas das favelas do RJ, porque é mais largo.

Guacamole
Guacamole
Reply to  Carvalho2008
3 anos atrás

Naquela época, o guarani não tinha sido comercializado ainda (acho que nem protótipo funcional tinha na época) e me lembro que o M113 entrou não por causa do tamanho, mas porque os vagabundos jogaram óleo no asfalto ingrime e os veículo com rodas não conseguiam subir.
Me lembro até que o M113 acabou batendo num carro que tava estacionado ( um fusca ou um kadett, não lembro) e no dia seguinte acharam o morador dando entrevista chorando que tinham batido no carro dele.

Carvalho2008
Carvalho2008
Reply to  Guacamole
3 anos atrás

Nao foi isto não mestre…. o M-113 literalmente passou encima do carro que estava estacionado na meia calçada na viela que o blindado precisava passar. Metade do carro que estava na rua virou panqueca

rdx
rdx
Reply to  Guacamole
3 anos atrás

Esse episódio ocorreu com o Piranha do CFN.

rdx
rdx
Reply to  rdx
3 anos atrás

O problema de tração em ladeira com óleo

Rprosa
Rprosa
Reply to  Carvalho2008
3 anos atrás

O problema dos M-113 e sua blindagem de alumínio, um prato cheio para um rpg, infelizmente para um VBCI se faz necessário um carro pesadamente blindado, pois o cenário é outro quando o M-113 foi desenvolvido no maximo tinhamos lança rojões primitivos com alcances de no maximo 100 metros, sendo necessário o veículo apenas resitir a tiros de fuzil e estilhaços de detonações, hoje com rpg que podem atingir a centenas de metros, misseis anticarro que podem ser disparados acima de 4.000 metros, uma pluralidade de IED, um M-113 seria presa facil num cenário de guerra moderna, ponto a favor… Read more »

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Carvalho2008
3 anos atrás

Acompanhando o assunto…devemos considerar duas situações: Para ações de baixa intensidade como no Rio mostrou a necessidade adaptaçao de mais unidades (m-113 e Guaranis) com aquelas pás removedora de obstaculos…..a Pearson tem kits que dá para adaptar em toda nossa linha de blindados (rodas e lagartas) transformando-os em VBE Engenharia…. Já para conflitos grande intensidade os outros paises tem adaptado esses implementos em MBT transformando-os em verdadeiros VBC de Engenharia dotada de armamento pesado que pode acompanhar bem o avanço da FT. Esquecendo um pouco a nomenclatura do e.b…nos conflitos modernos vejo o uso desses kits sendo necessario a tropa… Read more »

tadeu54
Reply to  Carvalho2008
3 anos atrás

Carros de combate são presas fáceis sem o apoio cerrado da infantaria em áreas urbanas, no longínquo 1939 uma divisão panzer entrou em Varsóvia para tomá-la de assalto, sofreu perdas de 67 tanques ( ?! ) se não me engano era a 2ª Panzer Division…. Se alguém puder confirmar a unidade, agradeceria.

Oráculo
Oráculo
Reply to  Carvalho2008
3 anos atrás

A Guerra da Chechênia(Russos) ao lado da Batalha de Faluja(Americanos) foram os maiores conflitos urbanos enfrentado pelos exércitos modernos no século 20.

O que Russos aprenderam nos combates da Chechênia e os americanos em Faluja, mudaram as doutrinas de combate urbano de ambos os países e consequentemente de seus aliados.

Não por acaso, nos dois casos foram preciso dois confrontos para resolver a parada.

João Bosco
João Bosco
3 anos atrás

E um veiculo interessante, mas em áreas urbanas densamente povoadas e cheias de áreas instáveis, como as favelas e bairros pobres brasileiros, duvido de sua total eficácia nesses teatro de operações.

Talisson
Talisson
Reply to  João Bosco
3 anos atrás

Aquele episódio no qual um fuzileiro naval foi morto no RJ, se não estou enganado, teve princípio quando um Piranha não conseguiu manobrar numa rua estreita, nesse caso a tropa desembarca.
Creio que os blindados da UPP, grande demais, tem o mesmo problema.

Augusto Mota
Augusto Mota
Reply to  Talisson
3 anos atrás

Na verdade favela não é lugar pra se morar, o certo seria remover todo mundo , derrubar tudo e reflorestar. Hoje em dia favela serve apenas pra traficante se esconder e dificultar o trabalho da polícia, enquanto existir favelas a violência não cabará nunca. Há pouco tempo Madri removeu sua última favela com cerca de 800 moradores, se não me engano, foi um projeto de 30 anos!!!!!! Aqui favela = pobreza = ignorância = votos = $$$$$$$$$$$

PACRF
PACRF
Reply to  Augusto Mota
3 anos atrás

Sem falar no tráfico de armas, pesadas inclusive, que passam sem problemas por nossas fronteiras, encontrando em boa parte das favelas terreno fértil para serem comercializadas e utilizadas.

Welington S.
Welington S.
Reply to  Augusto Mota
3 anos atrás

Não dá para simplesmente remover o povo de favela para qualquer lugar. Levaria anos se não décadas para isso acontecer e, além disso, há de se ter algum projeto muito bem estruturado pra que isso aconteça só que antes, é necessário ocorrer um pente fino, iniciando-se primeiramente na política, neste caso, no Estado do Rio de Janeiro para que só depois, partir, de forma definitiva, para o combate e a caça aos cabeças-traficantes.

rdx
rdx
Reply to  Augusto Mota
3 anos atrás

Concordo plenamente..mas hoje é impossível remover as favelas do RJ que estão localizadas em morros e outras áreas de risco ou de proteção ambiental.(é impensável acabar com todas as favelas do Rio) Pouca gente sabe mas houve remoção de algumas favelas da zona sul na década de 60. Infelizmente as remoções foram descontinuadas durante o regime militar. Aliás, a tragédia do Rio começa na década de 60 com a transferência do DF para Brasília.(Mas é outra história) Uma cidade que tinha tudo para ser o paraíso da América do Sul mas que hoje é apenas uma grande favela dominada por… Read more »

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
Reply to  Augusto Mota
3 anos atrás

Agora desce das nuvens que tu está no Brasil. Construir aqui é um tormento, financiamento com custo estratosférico, impostos, taxas, lei de zoneamento urbano que parece ter saído de um orifício retal, pobre só consegue construir barraco mesmo na caixa prego.

Fabio Araujo
Fabio Araujo
3 anos atrás

Não vejo a hora de termos o nosso projeto de 8×8!

Tomcat4,2
Tomcat4,2
3 anos atrás

Ao que parece ,o 8X8 que está sendo negociado pro EB é o Centauro II direto da Itália após se cogitar pela produção local do Centauro I aqui na Iveco porém tropicalizando e atualizando o projeto de acordo com o EB(fonte, Caiafa e Bastos vide live no youtube do canal CaiafaMaster).

Augusto Mota
Augusto Mota
Reply to  Tomcat4,2
3 anos atrás

Querer a gente quer tudo, não temos nada, mas queremos sempre o melhor e no final acabamos sem nada, assim caminha o Brasil

Pablo
Pablo
Reply to  Tomcat4,2
3 anos atrás

pode postar a fonte do vídeo por favor?

Tomcat4,2
Tomcat4,2
Reply to  Pablo
3 anos atrás

Fiot ,que fonte?? Canal do Caiafa no Youtube e Facebook(um dos mais renomados repórteres da área de defesa no país) em uma Live junto a Paulo Roberto Bastos Jr. ,atualmente o maior especialista em blindados do Brasil. Assiste a Live lá, muito boa ,título, “blindados em foco”(tem uns três a quatro dias no máximo).

Pablo
Pablo
Reply to  Tomcat4,2
3 anos atrás

Sei quem é o caiafa, só que tu não especificou que live, todo santo dia tem uma live lá, e com o Paulo Roberto deve ter umas 50. Acho que assim fica mais fácil de entender o motivo de ter pedido a fonte!

Jordan
Jordan
Reply to  Pablo
3 anos atrás

se ainda não encontrou o vídeo, tá aí:

https://www.youtube.com/watch?v=02KRJYowHA4

Pablo
Pablo
Reply to  Jordan
3 anos atrás

Obrigado Jordan, ja olhei lá.

Foxtrot
Foxtrot
3 anos atrás

Aprende Brasil. Cansei de escrever aqui e em outros fóruns sobre um conglomerado de empresas nacionais para produção do entra projeto Urutu III (atual Guaraní), mas ! Outra coisa que precisamos aprender e buscar cooperar com os países vizinhos , pois os mesmos há ótimas tecnologias e produtos que somados aos nossos ficarão no mesmo patamar dos mais modernos no mundo. Um MBT baseado nas tecnologias do Osório e TAM seria uma ótima opção. Um renascimento do Charruá junto aos países sul americanos também seria uma ótima opção ( a Argentina modernizou seus Clanf,s sozinha) e por aí vai Mas… Read more »

Tomcat4,2
Tomcat4,2
Reply to  Foxtrot
3 anos atrás

Moço, esquece esse negócio de trabalho conjunto com os hermanos ,sempre que podem nos viram as costas.

Lu Feliphe
Reply to  Tomcat4,2
3 anos atrás

O problema é que a economia deles está em crise, uma parceria entre Brasil e Argentina principalmente no setor aéreo seria interessante.

Foxtrot
Foxtrot
Reply to  Tomcat4,2
3 anos atrás

Sério Toncat?
E os Americanos não fazem a mesma coisa ?

Edson Parro
Edson Parro
Reply to  Foxtrot
3 anos atrás

Foxtrot;

com a diferença que “eles” avisam, bem claramente, antes!

Caso contrário, estaríamos negociando F-18 até hoje.

Lu Feliphe
Reply to  Foxtrot
3 anos atrás

As tecnologias empregadas nesse tanque já estão muito antigas, creio que o mais correto seria se basear nas especificações dos dois para ter um carro de combate mediano.
Porém a Argentina atualmente está em crise e não poderiam fazer parcerias no setor militar como o desenvolvimento de novos blindados.

Foxtrot
Foxtrot
Reply to  Lu Feliphe
3 anos atrás

Por isso mesmo que existe a “evolução de projeto” caro Lu Felipe.

Lu Feliphe
Reply to  Foxtrot
3 anos atrás

Acho pouco provável uma parceria agora.
Ter uma evolução do projeto teria de repensar a tecnologia e estrutura aí não seria uma evolução mas sim um novo blindado. Os Argentinos não estão conseguindo modernizar o tanque deles no cenário atual acho bem difícil, embora seria interessante parcerias desse tipo.

Augusto Mota
Augusto Mota
Reply to  Foxtrot
3 anos atrás

Parceria , meus caros, é com a Suécia, devíamos grudar neles que nem carrapatos, esse é a saída para o Brasil.

Tutu
Reply to  Augusto Mota
3 anos atrás

Os argentinos não estão bancando nem a modernização dos TAM para o padrão do 2C, quem dirá projetar algo novo.

Já imaginaram se fôssemos depender só dos Hermanos no KC-390, ainda bem que Portugal entrou junto.

Carvalho2008
Carvalho2008
Reply to  Foxtrot
3 anos atrás

Um casamento com o TAM e Marder nao teria sido ruim…

Foxtrot
Foxtrot
Reply to  Foxtrot
3 anos atrás

Aproveitando a deixa, vejam como se é “complicado” evoluir um projeto antigo como o Osório, Charruá por exemplo. https://tecnodefesa.com.br/o-cascavel-modernizado-pela-equitron-o-futuro-do-cascavel/ Como eu sempre digo, só o que nos falta e vontade e coragem. Uma engenharia reversa no chassis do Leo 1A5, somado aos conhecimentos retirados dos protótipos do Osório já nos daria uma ótima base para um MBT nacional. Uma cooperação internacional seria bem vinda para criar mais demanda ao veículo (apesar de acreditar que 350 unidades já uma uma grande demanda). Por isso mesmo amo minha profissão! Em engenharia não há papo furado, só resultados quando bem aplicada e seriamente… Read more »

Carvalho2008
Carvalho2008
Reply to  Foxtrot
3 anos atrás

Excelente exemplo este dado sobre o prototipo de reforma do cascavel

Tomcat4,2
Tomcat4,2
Reply to  Foxtrot
3 anos atrás

Nessse caso do exemplo do Cascavel modernizado(protótipo) concordo contigo que o mesmo poderia,e deveria, ter sido ser feito com o resto todo, mas o EB vai, agora, após modernizar em parte o Leo 1A5 ,se embrenhar em um projeto de uma família,aos moldes da família Guarani, de blindados sobre lagarta (CC,VBCI e VBTP).

Lu Feliphe
Reply to  Foxtrot
3 anos atrás

Pelo que vi baseado nas especificações do exército, é bem provável que o próximo tanque seja no estilo modular e médio o desenvolvimento de um tanque assim poderia ser interresante ainda mais para nossos vizinhos, nesse caso creio que para pensar na sobrevivência de um projeto ele também teria de ser comercializado 350 não seriam suficientes.

Guacamole
Guacamole
3 anos atrás

Não gostei.
Muito pouco retrovisores laterais.

Entusiasta Militar
Entusiasta Militar
3 anos atrás

Posso estar errado, mas o Piranha tem mais blindagem que o Guarani, então me pergunto o porque fizeram isso ? sera que faz muita diferença no desempenho/velocidade do veiculo um nível STANAG a mais ? sera que na versão VBC AC que vira em breve, sairá de fabrica com um nível de blindagem mais adequado a função ?

ue a vida na Veneuela está um inferno
ue a vida na Veneuela está um inferno
Reply to  Entusiasta Militar
3 anos atrás

Foxtrot
Os Guaranis já possuem motor Argentino,portanto já temos algum intercâmbio. Porém temos suficiente industria para produzir grande parte de um 8×8. Um projeto mais espelhado no Piranha, que já operamos no CFN. A IVECO trouxe motor da Argentina, pois lá fabrica essa motorização. Temos opções de motores até melhores. As chapas de aço balístico não sei se as produzimos. Problema de escala. Abço.

Marcos
Marcos

Guarani com motor argentino? Que piada! Álcool em gel não é para beber

Marcos
Marcos

O motor do Guarani é produzido no Brasil, o FPT Cursor 9

Esse motor começou a ser fabricado na Argentina apenas no final 2019. O Guarani já é produzido desde 2012 ou 2014?

Danielmjr
Danielmjr
Reply to  Entusiasta Militar
3 anos atrás

Palpite meu, mas a obrigatoriedade de ser transportado em KC390 deve limitar um pouco as dimensões e peso dele, sempre tem algum requerimento escondido para o projeto.

Defensor da liberdade
Defensor da liberdade
3 anos atrás

Não conseguem nem impedir o assalto à casa da moeda, não pera….

Tomcat4,2
Tomcat4,2
Reply to  Defensor da liberdade
3 anos atrás

Hauhauhau, ta vendo muito “La casa de papel “!!!rs

jef2019
jef2019
3 anos atrás

Acho que nesse segmento a evolução do projeto Guarani tem bom potencial para equipar o EB com um bom carro blindado sobre rodas 8×8. O que mais me preocupa é a necessária substituição de nossos CC Leopard 1A5…ai faço uma pergunta aos amigos, essa questão de Joint Venture ou fabricação sobre licensa não seria uma boa opção ao nosso EB? Haja visto não temos no momento qualquer condição de produção e projeto nacional nesse segmento e a iminente necessidade de atualização

Higor
Higor
3 anos atrás

Dragon, Patria, Piranha, Styker… Aí me vem o Guarani 6×6. Fantasma do chassi Engesa.

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
3 anos atrás

São as nações a se fechar e garantir a produção local (empregos e fomento da economia).

Pobre de quem vive de vender bens de consumo para outros.

ue a vida na Veneuela está um inferno
ue a vida na Veneuela está um inferno
Reply to  Ricardo Bigliazzi
3 anos atrás

Países mais limitados, industrialmente, do que o Brasil produzem seus MBT. Caso da Sérvia, Croácia, Ucrânia, Polônia, Paquistão, Egito, Coréia do Norte…etc… Tudo uma questão de prioridades. Tivemos industria bélica atuante. Faltou apoio político e pouco caso com as FFAA. Jogou-se bilhões em projetos desnecessários, para fins escusos. E fica por isso mesmo.

rui mendes
rui mendes

Nenhum desses países, constrói MBT’s sozinhos, o que fazem, é incorporar alguns materiais nacionais em MBT’s já existentes.
A Polónia, está interessada em comprar o MBT Sul Coreano e construi-lo na Polónia, isso porque querem MBT já, senão a primeira opção, era juntar-se à Alemanha e França, na construção do substituto dos Leopardo 2 e Leclerc.