A Saab recebeu pedidos das Forças Armadas da Letônia e das Forças Armadas da Estônia para entregas de Carl-Gustaf® M4. As entregas ocorrerão em 2021-2024

As encomendas são colocadas dentro de um acordo-quadro assinado pela Administração Sueca de Material de Defesa (FMV) em junho de 2019, que permite à Suécia, Letônia e Estônia fazer pedidos para os sistemas de armas Carl-Gustaf M4 durante um período de dez anos.

“Temos o prazer de anunciar a Letônia e a Estônia como nossos clientes mais recentes no Carl-Gustaf M4. Ambas as nações têm uma história de mais de duas décadas do sistema Carl-Gustaf da Saab. Esperamos fortalecer ainda mais suas capacidades de combate terrestre com a versão mais recente do sistema”, diz Görgen Johansson, chefe da área de negócios da Saab Dynamics.

“O lançador de granadas antitanque da nova geração Carl-Gustaf M4 é definitivamente um grande passo em frente para um soldado que foi treinado neste campo e lidou com versões mais antigas, o M2, especialmente em termos de andar com uma arma. A nova arma tem metade do peso. Essa aquisição conjunta é um exemplo muito bom de cooperação com os países vizinhos, onde as partes chegaram ao melhor acordo economicamente mais vantajoso e melhor. A cooperação de defesa entre os países é uma das maneiras mais importantes de aumentar a capacidade de defesa de nossa região”, diz Ramil Lipp, chefe de categoria (armamento) do Centro de Investimento em Defesa da Estônia.

“A aquisição da arma sem recuo da geração mais recente atinge outro marco importante na cooperação báltica e nórdica. A aquisição conjunta oferece benefícios econômicos significativos para a Letônia e a Estônia, além de aumentar a interoperabilidade regional e o treinamento cruzado com nossas forças aliadas. A aquisição do Carl-Gustaf M4, juntamente com as aquisições anteriores de munição, também melhora muito as capacidades operacionais das Forças Armadas Nacionais da Letônia e abre caminho para a modernização a longo prazo de nossas forças armadas”, diz Artis Pabriks, ministro da Defesa da Letônia.

O Carl-Gustaf M4 é a versão mais recente do sistema de armas multifuncional portátil, lançado do ombro. Oferece aos usuários uma ampla gama de opções de engajamento e permite que as tropas permaneçam ágeis e eficazes em qualquer cenário.

Ele se baseia nos recursos formidáveis ​​do sistema, oferecendo um maior grau de precisão, construção mais leve e compatibilidade com inovações futuras. O M4 também é compatível com sistemas de mira inteligentes e futuros desenvolvimentos tecnológicos, como munição programável. Desde o lançamento em 2014, a Saab assinou contratos com treze nações diferentes para o Carl-Gustaf M4.

A Saab atende ao mercado global com produtos, serviços e soluções líderes mundiais em defesa militar e segurança civil. A Saab possui operações e funcionários em todos os continentes do mundo. Através de um pensamento inovador, colaborativo e pragmático, a Saab desenvolve, adota e aprimora novas tecnologias para atender às mudanças nas necessidades dos clientes.

DIVULGAÇÃO: Saab

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Fabio Araujo
Fabio Araujo
3 anos atrás

Eles precisam, estão bem na boca da fera, a OTAN pode socorrê-los, mas para isso eles vão ter que resistir a primeira onda de ataque.

Pedro
Pedro
Reply to  Fabio Araujo
3 anos atrás

Eu já acho que a OTAN não iria tão longe por tais aliados. Seria uma sucessão de crises, notas de repúdio e sanções econômicas e políticas. No mínimo a Polôni mais uma vez.

Fabio Araujo
Fabio Araujo
Reply to  Pedro
3 anos atrás

Eles não são aliados da OTAN, são membros da OTAN e por serem membros se forem invadidos a OTAN tem que defender.

MestreD'Avis
MestreD'Avis
Reply to  Fabio Araujo
3 anos atrás

Fortalecendo o que o Fabio disse, acredito que muita gente aqui não entenda o que significa ser membro da OTAN.

Muitos pensam que os aliados não iriam arriscar uma guerra com a Russia por causa dos países do Báltico, mas se a OTAN não reagir como um todo por um desses, os outros países percebem que não faz sentido fazer parte da Aliança. Ser parte da OTAN é o maior dissuasor que um pais tem hoje em dia.

Pedro
Pedro
Reply to  MestreD'Avis
3 anos atrás

Eu acho que é justamente isso que você falou. A Aliança do Norte, eu acho, que talvez não compre uma briga quente de guerra e deterrência nuclear por Letônia e Estônia.

MestreD'Avis
MestreD'Avis
Reply to  Pedro
3 anos atrás

Pense assim. Não compram por Letónia e Estónia, depois nao compram pela Roménia, depois pela Polónia… Acham que vão esperar por chegarem a fronteira da Alemanha? Há contas simples de fazer, nos anos 70/80, os europeus viviam com medo da União Soviética, do seu poderio. Hoje é o inverso. Numa guerra puramente convencional, mesmo com forças armadas em níveis mais baixos, os membros europeus da OTAN têm um superioridade de material e sobretudo, de soldados que não existia nos anos 80. O Pacto de Varsóvia tinha 390 milhões de habitantes para cerca de 300 da OTAN. Hoje em dia, a… Read more »

Salim
Salim
Reply to  MestreD'Avis
3 anos atrás

Os eurobambis me assustam com a demora em tomar decisões a espera tio sam. Se eles náo acordarem vão pagar preço igual segunda guerra . Estão perdendo norte africa para putim.

Pedro
Pedro
Reply to  MestreD'Avis
3 anos atrás

Eu acho que não compraram até chegar na Polônio, igual aconteceu em 1939…. lembra dos sudetos e Áustria?

Pedro
Pedro
Reply to  Fabio Araujo
3 anos atrás

Eu sei disso cara. Mas na hora do vamos ver, apenas os grande amigos e aliados históricos serão contemplados.

PACRF
PACRF
Reply to  Fabio Araujo
3 anos atrás

Concordo, pois a infantaria russa com o Armata não deve ser subestimada.

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
Reply to  PACRF
3 anos atrás

Você acha que a Russia tem quantas centenas de Armatas?

Pedro
Pedro
Reply to  Ricardo Bigliazzi
3 anos atrás

Nem precisam do Armata… bastam colocar os 60 mil blindados e tanques que possuem e petróleo que não faltam para seguir numa linha reta. O tampão hoje se Chama França e talvez alguns países da europa central, caso a Alemanha não volte a ser armar.

MestreD'Avis
MestreD'Avis
Reply to  Pedro
3 anos atrás

Pedro, ppr favor volte a ler o meu comentário sobre a população de ambos os lados. Quem vai dentro desses 60000 tanques (90% dos quais completamente obsoletos…)? Mas comprando isso e tendo 60000 tanques avançando. Logística? Combustível para isso? Mas tudo bem, eles têm petróleo. E abastecer os tanques com linhas de apoios de 2000km? E a superioridade aérea? Todos concordam que a Russia tem os melhores sistemas de defesa aérea, mas eles foram feitos para defender o país, não para apoiar um ataque. Quantos caças a Russia tem no ar? E a parte europeia da OTAN? Quantos Eurofighters, Rafales,… Read more »

Karl Bonfim
Karl Bonfim
Reply to  Fabio Araujo
3 anos atrás

E como vão precisar mesmo, os seus ex “camaradas” do leste e seu líder não estão pra brincadeiras, não se conformam com a perda de seus vassalos e tampão entre eles os os membros da OTAN. Vão aproveitar qualquer oportunidade e vacilo, para recuperar seus antigos espaços. E a Lituânia hein?

ScudB
ScudB
Reply to  Fabio Araujo
3 anos atrás

Srs! Vcs tem visão muito “romântica” e esquisita dos tribálticos : nem eles querem ficar por lá e , como muitos pensam , “segurar a primeira onda das hordas bárbaras” e , provavelmente , morrer pela Pátria falida e em processo profundo de extinção. E menos ainda alguém quer “invadir” aquilo onde existe uma aberração na forma de centenas de milhares de pessoas no “status de não–cidadão“… https://www.politico.eu/article/latvia-a-disappearing-nation-migration-population-decline/ E se não fossem milhares e milhares dos ucranianos , belarussos e russos(!) imigrando (principalmente ucranianos) – la pra 2030 não vai sobrar gente para trabalhar. Se ainda vai ter onde trabalhar.… Read more »

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
Reply to  Fabio Araujo
3 anos atrás

É prudente ter, mas acredito piamente que a Russia não atacaria. Não faz sentido, é um alvo que não agrega nada aos Russos.

Tomcat4,2
Tomcat4,2
3 anos atrás

Será que o EB vai adquirir esta versão mais moderna já que ele usa o modelo antigo ???

E o Alac ???

715 team
715 team
Reply to  Tomcat4,2
3 anos atrás

tbm queria saber do alac. parece que deu ruim…

Salim
Salim
Reply to  715 team
3 anos atrás

Se for verdade e péssima noticia, VC tem fonte desta sua informação!?!!

Marcos Andrey
Marcos Andrey
Reply to  Tomcat4,2
3 anos atrás

Se não estou enganado o EB recebeu um lote piloto de umas 150 unidades do Alac em 2017!

Cinturão de Orion
Cinturão de Orion
3 anos atrás

Que arma fantástica. Fica o saudosismo de ter trabalhado com os Lança-rojões 2.36 e 3.5pol.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
3 anos atrás

Aproveitando o assunto, uma pergunta meio off-topic:

Como anda o projeto do ALAC? Alguma novidade?

Alfa BR
Alfa BR
3 anos atrás

No nosso caso:

Uma Seção Anticarro com três peças do canhão sem-recuo Carl Gustav no Pelotão de Apoio de cada uma das três Companhias de Fuzileiros (um total de nove peças por batalhão) dos Batalhões de Infantaria Leve, Infantaria Paraquedista e Infantaria de Selva do Exército Brasileiro de acordo com o manual da Companhia de Comando e Apoio – C 7-15 de 2002 e o manual do Batalhão de Infantaria Leve – IP 7-35 de 1996.

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Last edited 3 anos atrás by Alfa BR
Alfa BR
Alfa BR
3 anos atrás

A vantagem do CSR Carl Gustav é que não é só uma arma anticarro, mas também uma arma antipessoal e antimaterial, só mudar a munição. A arma é precisa e tem bom alcance, atuando como mutiplicadora de forças para a infantaria. Também pode disparar munição iluminativa e fumigena. A ampla variedade de munições disponíveis permite aos operadores tirar de ação uma viatura blindada leve (ou mesmo um carro de combate de gerações anteriores, como o nosso Leopard 1A5 ou um T-55 da vida), netralizar uma posição fortificada (uma casamata, por exemplo) ou um matar e ferir um GC inimigo inteiro… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Alfa BR
Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Alfa BR
3 anos atrás

Informativo sobre as munições disponíveis para emprego no CSR Carl Gustav.

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Plinio Jr
Plinio Jr
3 anos atrás

Seria interessante o EB comprar novos lotes deste Carl Gustav

rdx
rdx
3 anos atrás

Arma tão importante que deveria ser fabricada sob licença.

Velame
Velame
Reply to  rdx
3 anos atrás

Nao so a arma como sua municao. Ela é robusta de facil manuseio, boa precisão. Funcionamento simples, variedade enorme de municoes ( apesar do cardapio do EB nao ser tão variado assim). É um armamento que decide o combate nas pequenas frações. Deveria ser prioridade numero 1 sua fabricação local!

Luiz Floriano Alves
Luiz Floriano Alves
Reply to  Velame
3 anos atrás

Mas, e a nossa versão descartável? Devemos nos concentrar no aperfeiçoamento do trabalho feito. Se comprarmos mais armas importadas, todo o investimento será perdido. Essa variedade de munições é de tecnologia acessível.

Alfa BR
Alfa BR
Reply to  Luiz Floriano Alves
3 anos atrás

O ALAC é uma arma, o Carl Gustav é outra…

Usamos o ALAC no nível GC. O Carl Gustav é usado no nível subunidade (companhia).

Velame
Velame
Reply to  Luiz Floriano Alves
3 anos atrás

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Um não inviabiliza o outro, o AT4 é mais barato pois tem que ser adquirido em enorme quantidade, pois além de ser descartavel é dotacao de GC. Na Inf L e Pqdt são 02 por GC, só pra ter uma ideia.

Salim
Salim
Reply to  Velame
3 anos atrás

Concordo, um náo substitui outro, se complementam. Para mim seria prioridade pois devido alta mobilidade e tamanho de nosso pais a reação a qualquer ação seria rápida e letal. Porem precisa quantidade, qualidade e preferivelmente producão nacional incluindo os vários tipos de munição.

Lu Feliphe
Reply to  Luiz Floriano Alves
3 anos atrás

São categorias diferentes.

Foxtrot
Foxtrot
3 anos atrás

Off Topic: E nossa ALAC , que fim levou ?
A mesma já deveria estar na versão MK2 com melhorias como trilhos Picatilly, granada termobárica etc.
Esse é o problema de materiais de defesa no Brasil.
Se desenvolve e fábrica algumas unidades mas não se adquire em grandes quantidades.
Parabéns a Bofors .

Lu Feliphe
Reply to  Foxtrot
3 anos atrás

A última vez adquiriram 150 unidades dele, essa notícia também foi noticiada aqui.
Na época eles estavam estudando a incorporação de cargas termobaricas.

Higor
Higor
3 anos atrás

Depois da anexação da Crimeia, é melhor encomendar mesmo. Se for depender da OTAN, já era.

Salim
Salim
3 anos atrás

Precisamos deste tipo armamento em quantidade em nossas Faas. Este sim vira jogo em campo batalha visto sua letalidade e portabilidade. Se for nacional de qualidade seria muito bom para Brasil. Infelizmente fas estão preocupadas em produzir cloroquina e apoiar fascistas no governo. Enquanto isto condição tropa e equipamentos vão se deteriorando.