Demorou alguns anos para o Exército dos Estados Unidos decidir sobre um calibre, mas finalmente escolheu o “intermediário” 6,8 mm para substituir o existente 5,56 mm usado no M4, no M16 e no M249.

O calibre de 6,8 mm é semelhante em tamanho ao calibre .270 clássico usado na caça e possui quase as mesmas dimensões de um calibre intermediário popular preferido pelos militares japoneses do início do século XX.

Esse calibre mostra melhor desempenho, precisão, letalidade e controle do que o 5,56 mm. O 5,56 mm tem um alcance letal de cerca de 300 metros, contra 600 metros para o novo 6,8 mm.

“Esta é uma arma que pode derrotar qualquer colete à prova de balas atual ou que conheçamos no futuro próximo”, disse o então Chefe do Estado-Maior do Exército, general Mark Milley, em 2019. “Esta é uma arma que pode ser disparada a distâncias que são desconhecidas hoje. Existe um sistema de aquisição de alvos embutido nisso que é diferente de tudo que existe atualmente. Esta é uma arma muito sofisticada. ”

As três empresas que disputam o contrato para fornecer uma nova arma para as forças de combate corpo a corpo, infantaria, forças de operações especiais, fuzileiros navais e engenheiros do Exército são Sig Sauer, General Dynamics e Textron Systems.

A Sig Sauer construiu uma arma semelhante em estilo e sensação às configurações de rifle de assalto existentes. A Sig Sauer ganhou anteriormente o contrato para substituir a pistola M9 do Exército, da Marinha, da Força Aérea e dos Fuzileiros Navais pelo Sistema de Arma Modular, ou M17.

A General Dynamics optou por um design bullpup popular com alguns militares estrangeiros que coloca o carregador atrás do punho e gatilho, mantendo o comprimento do cano em um pacote mais compacto.

A Textron Systems está contando com sua munição telescópica sem caixa. Ele usa um sistema de polímero onde a bala é encerrada, encurtando o comprimento total, mas fornecendo as mesmas capacidades balísticas que as carcaças de latão padrão com peso reduzido.

Cada um dos fabricantes inicialmente teve que fornecer 53 fuzis e 43 fuzis automáticos, bem como 850.000 cartuchos de munição, para teste.

Uma vez selecionada, a empresa vencedora teria um contrato de oito anos para produzir cerca de 120.000 rifles e metralhadoras, de acordo com os documentos orçamentários. Isso significaria 40.000 no lote inicial a um custo estimado de $36 milhões.

Potts disse ao Army Times que os pontos de contato do soldado e os testes foram concluídos e os tomadores de decisão agora estão avaliando as informações coletadas sobre as três ofertas da empresa.

Esses rifles serão colocados primeiro em campo para forças de operações especiais e infantaria, unidades Stryker e equipes de combate de brigada blindada.

O M4 e o M16 continuarão a ser produzidos para tropas de combate não corpo a corpo.

FONTE: Army Times

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Teixeira
Teixeira
2 anos atrás

O Brasil também poderia comprar para equipar o exercito

J R
J R
Reply to  Teixeira
2 anos atrás

Rapaz, acabaram de introduzir o 5,56mm depois de décadas teimando com o 7,62mm e agora você quer mudar de novo? É muita mudança para uma força que ainda sobre de abstinência do FAL.

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Reply to  J R
2 anos atrás

Vi um estudo do EB em operações nas favelas onde recomendaram usar tanto o 762 quanto 556, o que gera problemas de logística.

Pelo jeito o EB vai perceber logo que o ideal seria um calibre intermediário. Já gastar dinheiro com isso é outra coisa.

rdx
rdx
Reply to  Diego Tarses Cardoso
2 anos atrás

Operações em favelas? Não sabia que o nosso exército tinha se transformado numa PM.

Last edited 2 anos atrás by rdx
chapim rabilongo
Reply to  Diego Tarses Cardoso
2 anos atrás

a maioria dos países usa dois calibre e isso não causa problemas de logística de munição, próprio EUA usa uns 3 calibres diferentes 762, 556, .50…. se fosse assim as potencias teriam adotado apenas um calibre pra tudo, a questão toda é que pra cada função um calibre se destina melhor.

mendonça
mendonça
Reply to  Diego Tarses Cardoso
2 anos atrás

talvez esteja se referindo aquela ocupação que teve no morro do alemão no governo temer ?

Fabio Bueno Vinholo
Fabio Bueno Vinholo
Reply to  Teixeira
2 anos atrás

O exercito brasileiro mal consegue comprar os ” maravilhosos” e “ultra-modernos” IA-2! Do ano 2013 até meados de 2021 adquiriu 20.000 (VINTE MIL) destes fuzis e ainda não sei se é pela incapacidade da IMBEL fabricá-los em um número maior ou se é pela falta de verbas do exercito para compra-los, ou se é pelas duas coisas.

Paulotd
Paulotd
Reply to  Fabio Bueno Vinholo
2 anos atrás

É falta de verbas mesmo, Imbel trabalha em um turno, com um segundo e um terceiro poderia produzir muito mais. Lembrando que por ser estatal ela provavelmente vende ao EB a preço de custo

Last edited 2 anos atrás by Paulotd
Tomcat4,2
Reply to  Fabio Bueno Vinholo
2 anos atrás

Ainda está sendo aprimorado a cada novo lote conforme os usuários no EB vão solicitando melhorias e etc meu caro. Não se faz a bagaça da noite pro dia não.??

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Tomcat4,2
2 anos atrás

É típico da IMBEL, quem compra pistola sabe, eles entregam a arma inacabada, sem terminar, vc tem que mandar pro armeiro terminar ela, é uma aberração, imagino como não saem de fábrica os fuzis, devem sair caindoa aos pedaços, por isso a Taurus deita e rola no Brasil e não tem nenhum interesse na pauta do governo, está ganhando rios de dinheiro sozinha no mercado, já que a IMBEL não concorre com ninguém, só com ela mesma.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Fabio Bueno Vinholo
2 anos atrás

As duas coisas, sendo que a IMBEL realmente é uma aberração, só serve de cabidão de empregos, se fosse privatizada faria concorrência com a Taurus, mas hoje do jeito que está não compete com ninguém, é inacreditável o povo tolerar esse tipo de coisa, ainda mais num governo armamentista e de pauta liberarl com as armas, corretíssimo, na minha opinião, mas devia privatizar essa fabriqueta inútil.

Hcosta
Hcosta
2 anos atrás

Estes 3 modelos são uma grande melhoria para os combates a grandes distâncias. Mas pra as custas distâncias, o CQC?
De início pelo seu tamanho ate pensei que só fossem para substituir as SAW e semelhantes…

Victor Filipe
Victor Filipe
Reply to  Hcosta
2 anos atrás

Eu já vi uns videos de testes dessa arma, elas não são muito maiores que um AR-15. na verdade tem basicamente o mesmo tamanho então não vai fazer muita diferença para a infantaria padrão.

Para unidades mais especializadas ou em missões que se saiba que o local será de conflito a curta distancia eu não vejo o porque não usar uma arma menor ou de calibre menos já que em distancias mais curtas a força extra do 6.8 não será tão necessária

Diego Tarses Cardoso
Diego Tarses Cardoso
Reply to  Victor Filipe
2 anos atrás

Eu gostei mais da arma da General Dynamics, assistindo um vídeo testando as três armas de um americano ela pareceu ser a mais controlável em fogo contínuo e a mais portátil.

Deep Dive: 6.8mm Next Gen Weapon US Army – YouTube

sub urbano
sub urbano
2 anos atrás

Resultado da campanha do Afeganistão? Pode ser. Lá o Talibã optava por combates a distancias maiores, em torno de 400 metros, já no limite do alcance das armas individuais.

Paulotd
Paulotd
Reply to  sub urbano
2 anos atrás

As forças americanas lá usavam bastante o 7.62mm Nato, muito vídeos de m-14 e até G3 com forças especiais deles e Inglesas

Henrique
Henrique
2 anos atrás

Na minha visão o 5.56mm ainda é adequado. O colete balístico que protege de 7.62mm vai resistir a esse novo cartucho, e o problema com relação ao alcance do 5.56mm se deve mais ao cano, já que hoje se usa fuzil com cano de 14,5 a 11 polegadas, sendo que o M16 original tinha um cano de 20 polegadas. Se for necessário mais alcance, um DM com um fuzil de precisão em cada grupo de combate da conta do serviço. Na minha opinião os exércitos deveriam continuar a usar os dois cartuchos, o 5.56mm e o 7.62mm, eles se complementam.… Read more »

chapim rabilongo
Reply to  Henrique
2 anos atrás

concordo com a sua analise

Bosco
2 anos atrás

Em o 6,8 mm se tornando o calibre leve a lógica é que o .338 Lapua Magnum vire o médio. Já existem metralhadoras nesse calibre muito usado por snipers. https://www.youtube.com/watch?v=sl3qfdvFmig

Victor Filipe
Victor Filipe
Reply to  Bosco
2 anos atrás

Eu tenho pena da infantaria se o .338 Lapua Magnum virar calibre médio para metralhadoras leves…

Ele rasga um colete feito para suportar um 7.62×51 com facilidade

Carlos Gallani
Carlos Gallani
Reply to  Bosco
2 anos atrás

Não sou nenhum especialista mas o .338 tem joules demais, eu não consigo ver uma utilização fora de tripés ou armas montadas!
Debate aberto!

Bosco
Reply to  Carlos Gallani
2 anos atrás

A questão é que cada vez os sistemas de proteção individual ficam mais resistentes. Inevitavelmente a munição terá que ir se atualizando para compensar.
Com os novos sistemas de mira a tendência de munição mais leve e grande volume de fogo vai diminuir. A ênfase vai ser em rajadas curtas, economia de munição e maior capacidade de penetração.
A grande vantagem do 6,8 mm é que tem maior poder de penetração mas as dimensões gerais são semelhantes aos do 5,56 mm.
https://qph.fs.quoracdn.net/main-qimg-8e122fb352680c1c35312c1e19bcdf78.webp

Carlos Gallani
Carlos Gallani
Reply to  Bosco
2 anos atrás

O ponto que eu quero chegar é que a energia do 338 é basicamente o dobro do 762 que todos sabemos que é beeeem forte, acho que é bastante razoável dizer que no geral, sem apoio ou suporte, uma arma 762 no full automático é dificílima de operar com qualquer precisão, não sei se o 338 é humanamente e amplamente viável, eu vi o link da metralhadora existente nesse calibre mas isso se tornar padrão é algo que duvido muito! Fazendo uma analogia boba, é fácil vc carregar o dobro quando a carga é um saco de arroz, duro é… Read more »

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Carlos Gallani
2 anos atrás

eu tb acho, mas eles devem ter estudado essa questão, talvez colocando freios de boca, supressores, alguma coisa para diminuir o coice e aumentar a precisão.

Sensato
Sensato
Reply to  Carlos Gallani
2 anos atrás

Assiste o vídeo que você verá que ela tem um sistema para atenuar o recuo em que o cano e algumas outras peças recuam a cada disparo.

Rafael
Rafael
Reply to  Bosco
2 anos atrás

Bosco, tem uma empresa propondo substituir os canos das armas com calibre 7,62 por outros de 6,8mm. Segundo eles, a mudança não precisará de nenhuma grande reengenharia. Chama True Velocity. Canal legalzinho no YouTube. A proposta em específico: 6,8mm TVCM “Switch-Barrel” Capability.

rdx
rdx
2 anos atrás

Mais uma vez o tempo provando ser o senhor da verdade!
A tendência em armar a infantaria de um exército com fuzis com pelo menos 600 metros de alcance, precisão de até 2 MOA, extremamente confiáveis, versáteis, ergonomicamente perfeitos e com aparelhos de pontaria eficientes é fruto das lições aprendidas pelos EUA no Afeganistão e no Iraque.
Com a palavra os sabichões do EB que decidiram armar a nossa infantaria com uma carabina 5,56mm com ergonomia de FAL, alcance de 250/300 metros e terrível qualidade construtiva.

rdx
rdx
Reply to  rdx
2 anos atrás

Cantei a pedra 10 anos atrás quando surgiram os primeiros estudos sobre as deficiências das carabinas M4 5,56mm no Iraque e no Afeganistão. Trocar a munição M855 pelas novas M855A1 e Mk318 não resolveu o problema. Recentemente, o USMC desistiu da M4 e escolheu o M27 5,56mm (possui um cano pesado com 16,5″) para armar sua infantaria. As outras opções eram adotar o 7,62mm (os EUA jamais fariam isso) ou um calibre intermediário, o 6,8 mm. O US Army escolheu a última opção. Lembrando que o 6,8 mm estava sendo avaliado há mais 15 anos.

Last edited 2 anos atrás by rdx
Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  rdx
2 anos atrás

E ainda tem o M38…

rdx
rdx
Reply to  rdx
2 anos atrás

O US Army tinha um programa chamado ICSR para adotar um fuzil 7,62 mm para a infantaria. Ele queria um fuzil capaz de penetrar coletes com placas de cerâmica à distâncias de até 600 metros. O tal programa já foi abandonado. Razões? Não está claro os motivos, mas eu atribuo ao mesmos que levaram o US Army a abandonar o M14 7,62 mm na década de 60… Peso da arma, diminuição da quantidade de munições transportada por homem e dificuldade para controlar a arma em fogo automático. Ele estão apostando no meio termo (6,8 mm)… complementado por DMR 7,62mm.

rdx
rdx
Reply to  rdx
2 anos atrás

O cenário nos EUA é o seguinte:

US Army – fuzil 6,8mm (uma versão do HK416 nesse calibre já deve estar no forno) + DMR M110A1 7,62mm.

USMC – fuzil M27 5,56mm + DMR M38 5,56mm.

Last edited 2 anos atrás by rdx
Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  rdx
2 anos atrás

verdade, brother, o Brasil demorou tanto, mas tanto para aceitar o 5,56mm, que se o EB tivesse gente séria, inteligente e previdente, coisa q não existe por lá, teriam migrado direto para o 6,8mm, mas por aqui os funças preferem fazer cursos, workshops, viagens internacionais…pra nada, não aprendem nada, quem sabe daqui a 30 anos vamos migrar para o 6,8mm da IMBEL…kkkkkkkkkkkk

Clésio Luiz
Clésio Luiz
2 anos atrás

Quem estuda a história dos armamentos, sabe que de vez em quando o US Army financia esses experimentos, mas no fim não adota nada.

A única coisa daí que provavelmente vai ter alguma utilidade é o corpo do cartucho em polímero, que permite uma diminuição de peso, logo permitindo levar mais munição.

Será uma verdadeira surpresa se o 6,8mm for adotado. Não acho que será.

Hcosta
Hcosta
Reply to  Clésio Luiz
2 anos atrás

Tem também o sistema de aquisição de alvos que facilita, e em muito, os tiros a grandes distâncias.

Samuel
Samuel
Reply to  Clésio Luiz
2 anos atrás

Esse cartucho em polímero é semelhante ao da hk g11?

Bosco
Reply to  Samuel
2 anos atrás

Samuel,
O cartucho da G11 não tinha estojo de nenhum tipo. O fuzil não tinha sequer uma janela de ejeção.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Bosco
2 anos atrás

Isso mesmo, o estojo, se não me engano, era formado pelo propelente, ou seja, não havia cartucho de metal, que era o próprio propelente, que depois da ignição desaparecia (óbvio)

Last edited 2 anos atrás by Carlos Crispim
Bosco
Reply to  Samuel
2 anos atrás

Vale salientar que há dois tipos de cartuchos com estojo em polímero, um convencional (GD, bullpup) e um telescópico (Textron).

Bosco
Reply to  Bosco
2 anos atrás

Em tempo;comment image?

Last edited 2 anos atrás by Bosco Jr
chapim rabilongo
Reply to  Clésio Luiz
2 anos atrás

tbm acho… praticamente a cada 5 anos os EUA lança um experimento desses e depois larga de mão ou prefere comprar de alguma empresa com lobby forte no mercado americano

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Clésio Luiz
2 anos atrás

Será? Não compartilho isso mas tb não descarto, mas senti firmeza na decisão do US Army.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
2 anos atrás

O EB tem um acordo com a SIG para fabricar a P320 no Brasil, na fábrida da Imbel. Espero que a versão sem travas, diferente da M17/M18 adotada pelos EUA. Certamente será a nova pistola das FFAA brasileiras. Bom… não sei o motivo da demora, isto foi em dezembro do ano passado e nada mais foi dito. mas acredito que fosse pela encomenda dos IA2 para o EB que agora terminou. Senão for isto não sei mais o pq…os fontados do EB que nos ajudem. Então n me surpreenderia se o 6.8mm fosse adotado pelas FFAA brasileiras em um futuro… Read more »

Carlos Gallani
Carlos Gallani
Reply to  Rodrigo Martins Ferreira
2 anos atrás

O 762 nato está longe de ser um calibre obsoleto, aliás é um ótimo calibre, não vejo pq nossas FA pulariam nesse 6.8, podemos muito bem manter o plano atual de dois calibres que ele é muito bom na minha modesta opinião!

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  Carlos Gallani
2 anos atrás

Da uma olhada fora do Brasil e veja o quanto o 762×51 está perdendo de espaço.

Henrique
Henrique
Reply to  Rodrigo Martins Ferreira
2 anos atrás

Pelo contrário, nós últimos anos o 7.62×51 está ganhando mais prestígio. Quase todos os fuzis modernos das últimas décadas tem uma versão pra 7.62.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  Henrique
2 anos atrás

Tem em 762 e nos calibres concorrentes.

Carlos Gallani
Carlos Gallani
Reply to  Rodrigo Martins Ferreira
2 anos atrás

Eu não vejo isso, se tiver algum material de leitura sobre essa perda de espaço agradeço!

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  Carlos Gallani
2 anos atrás

Olhe quantos calibres estão surgindo para substituí-lo.

O 762 poucos anos atrás era praticamente a única opção para disparos na casa dos 800-1000m..

Hoje tem trocentos calibres dividindo o espaço e com balísticas melhores.

Fabio Araujo
Fabio Araujo
Reply to  Carlos Gallani
2 anos atrás

Inclusive os ingleses estão pensando em voltar a usar o 7,62mm!

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  Fabio Araujo
2 anos atrás

Onde você viu isto ?

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Rodrigo Martins Ferreira
2 anos atrás

A SIG já pulou fora, mano, imagine se associar à IMBEL para produzir pistola, a IMBEL nem termina as próprias pistolas, a gente tem que mandar pro armeiro terminar de fabricar, nenhuma empresa séria vai se sujar por aqui, ainda mais com a IMBEL, que é uma aberração.

Carlos Campos
Carlos Campos
2 anos atrás

eu não acredito nisso, só acredito no dia que a mudança começar.

Ricardo Santos
2 anos atrás

Bom dia! Vi uma foto de um SCAR-H adaptado para munição 6,8x51mm do modelo da SIG-SAUER, em comparação com a 7,62×51 do SCAR, que, aparentemente, seria relativamente fácil a conversão para o novo calibre! Penso que, se esse modelo e respectiva munição forem escolhidos nos EUA (talvez como padrão OTAN) se o Brasil quisesse, não teríamos muitos problemas em adaptar IA-2 7,62×51 mm para esse novo padrão. Ou, então, o CFN, que busca aplicar uma doutrina semelhante ao US MARINE CORPS e um substituto para seu M-16A2, no programa PRO ADSUMUS, que esperasse um pouco mais pela definição de qual… Read more »

Oráculo
Oráculo
2 anos atrás

Ousada a decisão da General Dynamics em apresentar um fuzil bullpup.

Mas creio ser uma aposta errada.

Não creio que o US Army vá fazer uma mudança tão radical.

Na minha opinião a disputa está entre Sig Sauer – favorita – e a Textron.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Oráculo
2 anos atrás

Verdade, a China já desistiu do bullpup, a Inglaterra …só falta Israel.

chapim rabilongo
2 anos atrás

esse vai ser mais um programa americano que no fim eles escolhem uma mega fabricante americana pra entregar mais do mesmo…. fizeram isso com uns 10 tipos de fuzil diferentes, SCAR ta ai pra contar a historia! não boto fé que eles vão adotar um modelo de fuzil novo mto menos que vão adotar esse calibre

Fabio Araujo
Fabio Araujo
2 anos atrás

Com os EUA adotando provavelmente vai virar padrão OTAN! Logo vamos ver novas armas nesse calibre ou adaptações das armas existentes nesse calibre sendo testadas em várias forças armadas do ocidente!

Miguel Brandão
Miguel Brandão
2 anos atrás

Quando servi em 1989 atirei com o FAL 7.62. Perdi 2 lentes de óculos devido ao recuo da arma, apesar do bom alcance e da precisão. Imagino que um fuzil 5.56 tenha um recuo menor. Acredito que sejam armas para emprego em situações distintas. Não acredito que o FAL seja um bom fuzil em ações urbanas, por ser uma arma longa demais. Nos anos 2000 trabalhei para portugueses aqui no Brasil e um deles tinha sido paraquedista do exercito português. Ele relatou que em ações de patrulhas, ocorria disparos ocasionais, não intencionais e verificavam que o projétil depois de passar… Read more »

Henrique
Henrique
Reply to  Miguel Brandão
2 anos atrás

Interessante que os EUA fizeram o caminho inverso, eles substituíram o 7.62 pelo 5.56 na selva. Até os anos 70 o M16 era padrão apenas com as unidades no Vietnã, no resto do mundo usavam o M14. Sofrer desvio ao atingir algo é esperado e não é um detrimento para o cartucho. A vantagem do 5.56 na selva é que ele é um cartucho mais leve e menor, consequentemente tornando a arma que o utiliza menor e mais leve, e carregar a própria munição fica menos cansativo, algo que vem a calhar na selva.

Miguel Brandão
Miguel Brandão
Reply to  Henrique
2 anos atrás

Pode-se pensar num projeto que torne o fuzil 7.62 mais leve, com um cano mais curto. O calibre 5.56 é quase o calibre 22. O FAL, se eu não estiver enganado, tem 4,5 Kg quando municiado. Os novos materiais da atualidade podem permitir uma redução de massa. O fato é que a quantidade de movimento de um projétil 7.62 não o faz desviar ao passar por folhas, enquanto que o 5.56 desvia. Não sou especialista, estou apenas especulando. Mas nos últimos 50 anos os americanos, ao que me conste, não tiveram vitória em nenhum conflito em ambiente de selva. Se… Read more »

Hcosta
Hcosta
Reply to  Miguel Brandão
2 anos atrás

As derrotas dos EUA nada tiveram a ver com questões/equipamento militares.

Paulotd
Paulotd
2 anos atrás

Japão utilizava um calibre muito parecido na WW2, Arisaka de 6,5mm, estavam a frente de seu tempo..