Iron Dome

Por Rodolfo Queiroz Laterza*

DESENVOLVIMENTO E CONTEXTO OPERACIONAL

Iron Dome é um sistema de mísseis de defesa aérea desenvolvido por duas empresas israelenses com apoio dos EUA com ênfase em defesa contra foguetes.  É um sistema de defesa móvel desenvolvido pela Rafael Advanced Defense Systems e Israel Aerospace Industries desenvolvido, produzido e colocado em campo em 2011 para responder à ameaça à segurança representada pelos bombardeios de foguetes e projéteis disparados contra Israel, muitos dos quais atingem áreas densamente povoadas.

Em 2011, Israel implantou seu sistema de defesa móvel “Iron Dome” em resposta aos ataques com foguetes que sofreu nos anos anteriores a partir do Líbano (Hezbollah) e de Gaza (Hamas). A Força de Defesa de Israel (IDF) afirma que o sistema mostrou uma taxa de sucesso de 85% a 90% de interceptação no conflito de Gaza de março de 2021.No entanto, o sistema oferece resultados mistos quando outras considerações são levadas em conta. Sua mitigação temporária das ameaças dos ataques com foguetes não atenua as considerações de novas ameaças à Israel, principalmente mediante o uso de drones kamikaze (loitering munitions) pelo Hamas, como recentemente verificado.

Os bombardeios contra Israel se intensificaram durante a Segunda Guerra do Líbano de 2006, quando o Hezbollah disparou aproximadamente 4.000 foguetes de bases no sul do Líbano. De Gaza ao Sul, estima-se que cerca de 8.000 foguetes foram lançados entre 2000 e 2008, principalmente pelo Hamas. Para combater essas ameaças, o Ministério da Defesa, em fevereiro de 2007, decidiu pelo desenvolvimento do “Iron Dome” para funcionar como um sistema móvel de defesa aérea para Israel. Após seu período de desenvolvimento e testes, o sistema foi declarado operacional e colocado em campo em março de 2011.

A empresa israelense de sistemas Rafael, no início dos anos 2000, desenvolveu o sistema Iron Dome, que usa radar da subsidiária da Israel Aerospace Industries, Elta Systems. Nos EUA, a Rafael faz parceria com a Raytheon Technologies para produzir o sistema. O Iron Dome foi projetado para uso em locais fixos e semifixos para se defender contra “Mísseis de Cruzeiro Subsônicos (CM), Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas (UAS) dos Grupos 2 e 3 e ameaças de foguetes, obuses e morteiros”, acrescentou um comunicado referindo-se a um sistema pelo qual os drones são categorizados por peso.

O sistema possui três componentes: um radar que detecta os foguetes que chegam; um sistema de comando e controle que determina o nível de ameaça; e um interceptador que, se o sistema determinar que vidas humanas ou infraestrutura estão em risco, procura destruir o foguete que chega antes que ele atinja o alvo.

O Iron Dome funciona detectando, analisando e interceptando variedades de alvos, como morteiros, foguetes e obuses. Tem capacidade para todos as condições climáticas e meteorológicas e é capaz de funcionar de noite ou de dia, além de tempestades de areia e nuvens baixas. É capaz de lançar uma variedade de mísseis interceptores de acordo com o alvo a ser interceptado.

A bateria de um sistema “Iron Dome” inclui 3 a 4 lançadores, um sistema de gerenciamento de batalha e um radar de direção de tiro. Cada lançador pode conter até 20 interceptores “Tamir“. Cada bateria Iron Dome pode defender uma área de até 150 quilômetros quadrados contra mísseis, morteiros e foguetes de curto alcance. Para conservar os interceptores, o sistema Iron Dome pode identificar os foguetes que ameaçam áreas populacionais e aqueles que cairão inofensivamente em terreno aberto.

O Iron Dome pode detectar e engajar alvos em alcances de até 70 quilômetros.  O interceptador “Tamir” do sistema, tem 3 metros de comprimento, 0,16 m de diâmetro e pesa 90 kg no lançamento. Ele usa um datalink de comando e buscador de radar ativo a bordo para orientação e usa uma ogiva de fragmentação para destruir alvos.

O radar integrado ao sistema dirige o míssil interceptador até que o alvo seja adquirido com um sensor infravermelho. O interceptor deve ser rapidamente manobrável porque deve interceptar foguetes rudimentares que são pouco mais que um tubo com aletas soldadas em sua estrutura, o que os torna passíveis de tomar rumos imprevisíveis.

O radar do sistema Iron Dome, o ELM 2084 MMR detecta alvos de entrada e fornece atualização no meio do curso para o interceptor Tamir. É radar de varredura do tipo array digitalizado eletronicamente ativo em 3D (AESA), que opera na frequência da banda S. De acordo com o fabricante do radar, o ELM 2084 tem uma capacidade rastrear “até 1.100 alvos para fins de vigilância aérea”.

Como funciona o Iron Dome; explicação sobre uma imagem produzida pela Rafael Advanced Defense Systems

O sistema Iron Dome é o nível inferior fundamental de uma tríade de sistemas no sistema de defesa aérea de Israel. O sistema “David’s Sling” (Funda de David) cobre a camada intermediária, enquanto o sistema de mísseis “Arrow” protege Israel de projéteis de longo alcance.

Israel é protegido por 10 baterias Iron Dome, funcionando para proteger a infraestrutura e os núcleos urbanos do país. As baterias do sistema “Iron Dome” estão estrategicamente posicionadas ao redor das cidades de Israel para interceptar projéteis direcionados a essas áreas povoadas.

A COOPERAÇÃO AMERICANA NO DESENVOLVIMENTO DO SISTEMA

Os EUA e Israel mantêm uma parceria estratégica no Oriente Médio há décadas.

A relação EUA-Israel também dá aos americanos acesso a sistemas de defesa de ponta. Na verdade, o Exército dos EUA comprou dois sistemas Iron Dome.

Por essas razões, os legisladores dos dois países trabalharam para salvaguardar a vantagem militar qualitativa do estado judeu (QME). Garantir que as Forças de Defesa de Israel (Israeli Defense Forces, IDF) tenham capacidades superiores ajuda a diminuir a violência quando Israel é forçado a se defender.

Em 2016, foi assinado pelo presidente Barack Obama um Memorando de Entendimento de 2016, apoiado por maioria bipartidária esmagadora. A ajuda militar de US$ 38 bilhões ao longo de 10 anos, incluindo um compromisso, sem precedentes, de US$ 5 bilhões para defesa antimísseis, garantiu a Israel que poderia contar com um fluxo constante de financiamento norte-americano em meio às crescentes tensões com os palestinos.

Custando cerca de US$ 80.000 por peça, os interceptores do Iron Dome são usados ​​apenas quando há uma ameaça à vida humana ou à infraestrutura.

https://www.drishtiias.com/daily-updates/daily-news-analysis/iron-dome-air-defence-system-israel/print_manually

Ao mesmo tempo, o Exército dos EUA anunciou recentemente que concluiu um teste de interceptação do sistema Iron Dome. Os militares dos EUA têm duas baterias Iron Dome que foram fornecidas no final de 2020 e planejam colocar os sistemas em campo como uma solução provisória de defesa contra mísseis de cruzeiro. Atualmente, uma bateria está implantada em Guam desde o outono de 2021.

A Organização de Defesa de Mísseis de Israel, uma divisão da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento de Defesa do Ministério da Defesa, lidera o desenvolvimento dos sistemas de defesa aérea de vários níveis de Israel, incluindo Iron Dome, David’s Sling e Arrow, tendo o Congresso dos EUA apoiou todos os três sistemas. A IMDO faz parceria com a Agência de Defesa de Mísseis dos EUA em sistemas como o Arrow-4.

Israel espera fazer parceria com Washington no projeto Iron Beam (Feixe de Ferro), um sistema a laser para derrubar projéteis, incluindo o investimento norte-americano no desenvolvimento e implantação do sistema.

O Iron Beam, que está sendo desenvolvido com o fabricante de armas Rafael, não pretende substituir o Iron Dome ou outros sistemas de defesa aérea de Israel, mas suplementá-los e complementá-los, derrubando projéteis menores e deixando os maiores para os mísseis mais robustos.

EFICÁCIA OPERACIONAL

O sistema de defesa antimísseis Iron Dome alcançou uma taxa de sucesso de 97% na interceptação de foguetes, em meio a barragens quase ininterruptas lançadas pelo grupo terrorista Jihad Islâmico em ataques promovidos em 2021, conforme reivindicado pelas IDF.

A taxa de interceptação marca uma melhoria contínua desde que o Iron Dome, implantado pela primeira vez em 2011, enfrentou seu primeiro grande teste durante a Operação Pilar de Defesa da IDF em 2012, quando conseguiu abater 75% dos projéteis que foram direcionados. Essa taxa subiu para 80% de taxa de sucesso durante a Operação Protective Edge em 2014 e 90% durante a Operação “Guardião dos Muros” do ano passado, alega a IDF.

De acordo com autoridades israelenses, o Iron Dome é em torno de 97% eficaz em abater foguetes de curto alcance disparados por terroristas do Hezbollah, do Líbano ou do Hamas e da Jihad Islâmica na vizinha Gaza, por exemplo, quando o Hamas e a Jihad Islâmica dispararam mais de 4.300 foguetes de Gaza contra Israel em maio do ano passado, mais de 150 atingiram áreas densamente povoadas, incluindo a maior cidade de Israel, Tel Aviv. O Iron Dome, de acordo com a IDF, derrubou mais de 90% desses foguetes, reduzindo bastante o número de mortos. Mesmo com o Iron Dome, cerca de uma dúzia de israelenses foram mortos. Esse número teria sido muito maior sem o Iron Dome.

A destruição dos foguetes que chegam salvou vidas israelenses, oferecendo proteção física e blindagem de propriedades e outros ativos. Além disso, para os israelenses, serve como salvaguarda psicológica e conforto para o povo israelense.

Embora o “Dome” seja suficiente, por enquanto, não se pode esperar que continue assim por longo tempo. Apesar da eficácia do sistema, é apenas uma questão de tempo até que os terroristas desenvolvam novas táticas ou adquiram tecnologia para superá-lo. Prevê-se que o tempo necessário para o fazer seja significativamente reduzido tendo em conta o forte apoio dos aliados dos terroristas e o considerável financiamento que recebem.

AMEAÇAS RECENTES

A maior preocupação estratégica de Israel é ter que enfrentar uma guerra em várias frentes está chegando e os adversários do país sabem disso. Em um possível novo conflito, Israel espera que o Hezbollah dispare 2.000 foguetes por dia e por isso as IDF treinaram para abater até 3.000 alvos por dia em um conflito futuro e aumentaram as capacidades de seus sistemas de defesa aérea multicamadas para tal cenário.

A recente guerra com o Hamas ilustrou que, embora o sistema “Iron Dome” tenha funcionado como esperado, não era infalível para vencer uma guerra ou deter um inimigo, e a doutrina de ataque aéreo de precisão de Israel para enfrentar ameaças resultou em dezenas de civis mortos em Gaza. Esse número não foi aceitável para muitos na comunidade internacional, e Israel foi pressionado para parar os combates.

A política de dissuasão de Israel durante a operação atual se concentrou em matar altos funcionários do Hamas e da Jihad Islâmica, incluindo Hassan Kaogi e Wail Issa, o líder e vice, respectivamente, da brigada de inteligência de segurança do Hamas, e Gamal Zabda, o “homem-foguete” do Hamas, que é a pessoa apontada para o programa de foguetes do grupo.

A parte ofensiva da estratégia é crucial porque o Iron Dome não é impenetrável: o Hamas e seus apoiadores no Irã, reivindicaram que o conflito de Gaza de maio de 2021 trouxe sucesso tático, pois mais de 60 foguetes atravessaram o guarda-chuva da defesa aérea israelense e eles foram capazes de usar barragens de foguetes para destruir a infraestrutura estratégica. O Hamas usou barragens maciças de foguetes de uma nova maneira, aparentemente projetada para testar ou tentar sobrecarregar os sistemas Iron Dome.

Diante de uma defesa como a Cúpula de Ferro, grupos como o Hamas tentam sobrecarregar o sistema, lançando dezenas, senão centenas de foguetes, sabendo que a maioria será interceptada e nunca atingirá os alvos pretendidos, mas esperando que, se enviarem o suficiente, pelo menos alguns vão conseguir atingir seus alvos.

Durante o recente conflito, Teerã forneceu ao Hamas equipamentos e tecnologia para que os extremistas montassem sua própria indústria de fabricação de foguetes para lançar ataques de Gaza.

A ameaça dos fogos de saturação durante a guerra de 11 dias, levou Israel a implantar seus interceptadores de mísseis em corvetas que patrulham a costa do Mediterrâneo para defender as instalações de gás e o continente.

Fortes evidências recentes indicam que oficiais de inteligência da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã conseguiram contrabandear componentes de seu veículo aéreo não tripulado Ababil-2 e ensinaram o Hamas a equipá-lo com uma ogiva.

O drone, que o Hamas chamou de Shehab, carrega uma ogiva de 30 quilos e pode cruzar a 250 km/h. Ele é programado com coordenadas GPS e imagens de satélite para encontrar seu alvo. Alternativamente, ele pode ser guiado visualmente até o alvo com um operador terrestre e uma câmera.

Drone Kamikaze Shehab

Com a ajuda do Irã, o Hamas desenvolveu um grande número de munições do tipo loitering não muito caras, que podem ser enviadas para atingir alvos fixos a longa distância.

A evolução do Hamas no desenvolvimento de drones de ataque tem grande semelhança com os houthis no Iêmen visando alvos na Arábia Saudita, no longo conflito naquele país que se estende desde 2015.

As forças de Israel conseguiram derrubar pelo menos seis dos drones kamikaze lançados de Gaza recentemente, espera-se que o Irã continuará aperfeiçoando suas táticas de ataque em futuros conflitos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Iron Dome é um importante componente da estratégia de defesa israelense, atuando como uma medida defensiva que impede a chegada de foguetes ou defende as áreas civis contra foguetes lançados pelas facções palestinas apoiadas pelo Irá.

Desde sua fundação, Israel se baseou na ideia de que é preciso impedir uma invasão ou um ataque ao país. As IDF lidam efetivamente com uma escalada violenta que envolve uma combinação de negação, como reduzir a capacidade do inimigo de lançar mísseis, e dissuasão, por intermédio da destruição de ativos estratégicos do Hamas e assassinatos de comandantes e líderes seniores.

Entretanto, como foi projetado para deter armas não sofisticadas como foguetes, o “Iron Dome” não pode interceptar mísseis balísticos vindos do Irã, por exemplo – isso seria algo que os outros sistemas que os israelenses estão desenvolvendo, como o David’s Sling ou o Arrow (Flecha) que terão as capacidades necessárias para realizar a interceptação.

Israel ainda depende de ataques aéreos e operações terrestres em sua estratégia de negação de área (A2/AD) e dissuasão, não sendo o único componente da resposta israelense.


*Delegado de Polícia, historiador, pesquisador de temas ligados a conflitos armados e geopolítica, Mestre em Segurança Pública

FONTES CONSULTADAS

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Claudio
Claudio
1 ano atrás

E pensar que poderíamos desenvolver o nosso sistema AA sem comprar de outros países, saber m200 + m60 + astros AA integrar tudo e aperfeiçoar ficaria formidável

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Claudio
1 ano atrás

Lançador e radar tem, só faltam os mísseis. só.

Last edited 1 ano atrás by Carlos Crispim
Alfredo Araujo
Alfredo Araujo
Reply to  Carlos Crispim
1 ano atrás

Só isso !! QUASE igual a juntar macarrão instantâneo, água e o pózinho de sabor…

DanielJr
DanielJr
Reply to  Claudio
1 ano atrás

Esse negócio de astros anti aéreo foi o engodo mais relevante de todos os tempos na internet dentro do tema da indústria de defesa nacional (talvez perca pro Osório e sua ressurreição). O sistema apenas usa o caminhão chassis igual ao do astros, mais nada, nem se sabe se a cabine seria a mesma. É a mesma coisa dizer que a coca cola usa tal modelo de caminhão para entregar bebidas com baú, depois o exército compra um sistema qualquer e é usado o mesmo modelo de caminhão chassis, aí dão o nome de coca cola anti aéreo ou coca… Read more »

Luís Henrique
Luís Henrique
Reply to  Claudio
1 ano atrás

Astros antiaéreo não existe. O sistema astros lança foguetes e estamos no final do desenvolvimento de um míssil de cruzeiro. Não existe um míssil antiaéreo.
Claro, podemos usar o mesmo caminhão, mas isso não seria um astros antiaéreo.

Camillo
Camillo
1 ano atrás

A parceria dos EUA com Israel da acesso ao EUA equipamentos de ponta… propaganda midiática…
75% dos componentes do Iron Dome são fornecidos pelos EUA para Israel, não o contrário como querem transparecer…

Patrício
Patrício
Reply to  Camillo
1 ano atrás

Exatamente.
Inclusive no conflito anterior, o americanos tiveram de ajudar os israelenses repondo os mísseis usados por Israel.
De qualquer maneira, em um conflito de alta intensidade com barragens intensas e com mísseis mais poderosos como a dos russos na Ucrânia, esse sistema na seria apropriado.

Patrício
Patrício
Reply to  Patrício
1 ano atrás

Digo, não seria apropriado.

Alan Santos
Alan Santos
Reply to  Patrício
1 ano atrás

Apropriado seria o S-300 o S-400 ou S- 500 turbo ? rssrsrsr não sei se funciona viu ” Patricio ” . Na Criméia falaram que foram comandos , mas pra mim foi uns mísseis mesmo …enfim …

Andre
Andre
Reply to  Patrício
1 ano atrás

Faz tempo que não vemos notícias de barragens intensas de misseis russos na Ucrânia, nem de qualquer avanço desses.

Já dos ucranianos atacando bases aéreas dentro da área de cobertura do s400, destruindo depósitos de munição e infraestrutura de transporte, e recuperando terreno na região de Kherson têm sido frequentes.

Patrício
Patrício
Reply to  Andre
1 ano atrás

É porque vc não pesquisa nas fontes corretas.
Sugiro que vc pesquise sobre o bombardeio russo em Pesky, onde foram usados o TOS.
Foi um inferno para os ucranianos (literalmente).
Assista o vídeo.
É muito interessante.

Monarquista
Monarquista
Reply to  Patrício
1 ano atrás

Por que vocês gostam tanto do superlativo e do termo inferno?
Se precisam aumentar demais um feito, é que esse feito não foi tão impressionante assim…

Aliás, se foi um inferno literal, os demônios são os russos, não é mesmo?

Last edited 1 ano atrás by Monarquista
Andre
Andre
Reply to  Patrício
1 ano atrás

Será que foi tão impressionante quanto a base aerea atingida que estava sob cobertura do s400 na Criméia?

Resultou em algum avanço russo?

Patrício
Patrício
1 ano atrás

Exemplo de uma arma que fez nome, mas em que em uma guerra de alta intensidade foi um fracasso.
Refiro-me ao Bayraktar.
Os russos, curiosamente, montaram um utilizando peças dos vários abatidos.
Está em exposição na Exposição Army 2022.

Plínio Jr
Plínio Jr
Reply to  Patrício
1 ano atrás

Vc anda vendo outra guerra, para variar, aliás, pergunta para os russos lá na Ucrânia o que eles pensam sobre estes drones…. Com toda certeza eles vão dar uma resposta bem diferente desta tua afirmação…

Bardini
Bardini
Reply to  Patrício
1 ano atrás

É um fracasso tão grande, que a Bayraktar tem trabalho garantido por 3 anos e precisa expandir…

Patrício
Patrício
Reply to  Bardini
1 ano atrás

Claro
Ainda tem mercado em outros lugares como Azerbaijão, Iraque, Afeganistão e etc.
Na Ucrânia, foram dizimados.
Agora, li notícia que eles querem abrir uma fábrica na Ucrânia.
Talvez para exportação.
Vai saber.
De qualquer maneira, deixa que os
russos fazem a terraplanagem do terreno.

Guilherme Leite
Guilherme Leite
Reply to  Patrício
1 ano atrás

Imaginação fertil kkkkkkk

Patrício
Patrício
Reply to  Guilherme Leite
1 ano atrás

Trabalhadores talentosos, esses russos.
Tudo bem que tinham muito material, visto a enorme quantidade de drones abatidos.
Mas ficou muito bem feito.

Hcosta
Hcosta
Reply to  Patrício
1 ano atrás

E onde estão os Cesar?
Se puseram um 777 porque não colocaram esses supostamente capturados em exposição?
E não fala do cão robótico com lança foguete disfarçado, convenientemente, como um “ninja”?
Custa 5 000 no AliBaba e é comprado por 15 000 pelas forças Russas…

Começa a ser patético… Já estão num nível de alucinação e de propaganda que já não têm noção do ridículo das suas mentiras e do nível de corrupção.

Patrício
Patrício
Reply to  Hcosta
1 ano atrás

Esse Caesar foi destruído.
Mais um para a coleção dos russos.

t.me/HersonVestnik/6899

Hcosta
Hcosta
Reply to  Patrício
1 ano atrás

Esse? No singular?

Pelos comentários de alguns já era um milagre chegarem à frente de batalha quanto mais fazerem um ataque e sobreviverem…

Espalhar boatos/mentiras é fácil, difícil é haverem provas…

Thiago A.
Thiago A.
Reply to  Patrício
1 ano atrás

A proposito de peças de equipamentos abatidos . Um relatório da RUSI revelou e comprovou o que a maioria já sabia: a grande dependência tecnológica da indústria bélica russa . Mais de 450 componentes fabricados no exterior foram encontrados em armas russas recuperadas na Ucrânia, evidênciando de que Moscou adquiriu tecnologia crítica de empresas nos Estados Unidos, Europa e Ásia nos anos anteriores à invasão. Como exemplo, temos o míssil de cruzeiro Kh-101, que foi usado para atacar cidades ucranianas, incluindo a capital Kyiv, também tinha 31 componentes estrangeiros com peças fabricadas por empresas como a norte-americana Intel Corporation e… Read more »

Patrício
Patrício
Reply to  Thiago A.
1 ano atrás

Se tem dependência tecnológica, eu não sei.
O que eu sei é que a China está mandando tropas para exercícios militares na Rússia.
Exercícios esses que contarão com a participação de Índia, Belarus, Mongólia e Tadjiquistão.
O interessante é que em outro post, teve um forista que disse que a Índia ia se juntar aos EUA para combater os chineses.
Eu falei que ele estava viajando e ele não gostou.

Bosco
Bosco
1 ano atrás

Considero que há uma certa imprecisão nos dados. O alcance horizontal do Tamir é de cerca de 18 km contra ameaças aéreas e não passa de 10 km contra ameaças balísticas.
Os 70 km se referem à distância de lançamento máxima de uma ameaça balística que está dentro do escopo do Tamir interceptar. Além disso e até cerca de 300 km fica por conta do Stunner, do David’s Sling.
As ameaças balísticas lançadas de além de 300 km ficam por conta do sistema Arrow.

Heinz
Heinz
1 ano atrás

Uma das melhores, se não o melhor conjunto de defesas AA do mundo, testado 100% em combate e com números extraordinários.
Israel depende disso para sua sobrevivência foi assim desde o primeiro dia daquela nação histórica.
Com o Irã ameaçando a destruição total do estado judeu, nada mais que o normal que Israel tenhas forças armadas modernas, no estado da arte.

Patrício
Patrício
Reply to  Heinz
1 ano atrás

Como o grande Coronel Cassad disse: ‘Esse sistema é bom para interceptar foguete feito com cano d’água.’
Guerra de verdade é outro patamar.

Plinio Jr
Plinio Jr
Reply to  Patrício
1 ano atrás

Os russos estão sentindo na carne o outro patamar da guerra, não é verdade ?w

Salim
Salim
1 ano atrás

Extremamente eficaz e confiável. Temos que aprender muito com israelenses, incluindo relações internacionais governoxgoverno e não partidária. Como já é feito Guarani e tenta no no AEW Embraer, deveríamos fazer mais parcerias com israelenses em defesa ponto, mísseis, eletrônica combate, carros combate…

gordo
gordo
Reply to  Salim
1 ano atrás

Essa parceria com Israel já é feita, por sinal eles compraram duas ou três empresas promissoras de defesa aqui, e só não é maior graças a falta de espaço para a aquisição de equipamentos em nosso “modesto” orçamento para a defesa.

Aras
Aras
1 ano atrás

Reportagens da tv Argentina sobre o avião venezuelano apreendido fala de fábrica de drones na Venezuela com peças compradas na indústria aeronáutica do México…. que estava na rota do avião … peças da WV são fabricadas na mesma cidade mexicana… fala de uma vasta fazenda cedida para o governo iraniano.

100nick-Elã
100nick-Elã
1 ano atrás

O que foi esnobado pelos ucro-nazistas? Ucrânia esnoba o Iron Dome – “Precisamos de defesas contra mísseis, não contra artilharia!” https://www.youtube.com/watch?v=1FbASGjzwLk

Patrício
Patrício
Reply to  100nick-Elã
1 ano atrás

Uma salva com quatro ou cinco GRADS desabilita esse sistema.
A guerra na Ucrânia está sendo em uma escala de dezenas de milhares de disparos de artilharia e mísseis por dia.
Isso seria inútil na Ucrânia.

Wellington jr
Wellington jr
Reply to  Patrício
1 ano atrás

Primeiro julgando a falta de precisão dos misseis russos somado ao sistema de engajamento e calculo de trajetoria do alvo usado pelo IRON DOME que elimina os misseis que não vão atingir locais estratégicos dificilmente o sistema seria desabilitado. Segundo Sistemas Israelenses são anos luz mais evoluídos e testados em combate que os sistemas russos.

Salim
Salim
Reply to  100nick-Elã
1 ano atrás

Israel ja anunciou que não venderá equipamento a Ucrânia em virtude do acordo na Siria de não agressão. Só será enviado auxílio ao pessoal civil, ja enviado hospital campanha para divisa com Polônia. A Ucrânia quer ativos para ataque , Himars, L777, cães ar, gepard, drones ataque, aviões.

Mgtow
Mgtow
1 ano atrás

Sisteminha cortou um dobrado pra segurar os foguetes de São João do Hamas. Uma saturação com misseis de verdade tipo os iranianos, leva esse sistema a pique.

Patrício
Patrício
Reply to  Mgtow
1 ano atrás

E os ucranianos sabem disso.

Tio Zé
Tio Zé
Reply to  Mgtow
1 ano atrás

Uma saturação de mísseis iranianos leva o Irã a pique.

Bosco
Bosco
Reply to  Mgtow
1 ano atrás

Saturaram o Moskva com a impressionante quantidade de … 2 Neptunes … e os dois passaram.

Marcos
Marcos
1 ano atrás

Cadê as tietes do Maduro? Tanque Venezuelano errou 6 disparos em um alvo parado durante etapa da Army Games, na Venezuela

CNW no Twitter: “The army games are underway and the main event of the tank biathlon went very badly for Venezuela who finished 12 minutes behind 3rd place and 22 minutes behind first place, this is supposed to be a challenge for the best tank crews, below are the videos of Venezuelas performance https://t.co/tBo23gEwBC” / Twitter

Que piada meus amigos kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

O melhor é a reação dos oficiais venezuelanos, não sabiam onde enfiar a cara.

Wellington jr
Wellington jr
Reply to  Marcos
1 ano atrás

Não sei se é o tubo da torre que está velho demais, mas parece que eles não reajustavam a mira. Foi como atirar com uma espingarda cano longo torta.

Nonato
Nonato
1 ano atrás

É uma enciclopedia…