Marabá (PA) – O 52º Batalhão de Infantaria de Selva realizou diversas atividades de preparação para o Exercício CORE 2023 (Combined Operation and Rotation Exercise), adestramento entre o Exército Brasileiro e o Exército dos Estados Unidos da América que acontecerá no segundo semestre deste ano. Em busca do desenvolvimento da liderança nas pequenas frações e, consequentemente, da coesão da tropa, o Batalhão colocou em ação, entre 6 e 10 de março, a Operação Munduruku I, exercício de adestramento de técnicas, táticas e procedimentos para integrantes da 1ª Companhia de Fuzileiros de Selva.

Durante a Operação, foram ministradas instruções de maneabilidade de Grupo de Combate; Exercício de Tiro Real de Fração; Orientação e Navegação; Conduta em Combate; Atendimento Pré-hospitalar e Comunicações. Na oportunidade, foi possível verificar o nível de operacionalidade atingido pela tropa e preparar o adestramento de tropas nível pelotão e nível companhia.

Avaliação física

No mesmo período, o Batalhão recebeu uma comitiva do Instituto de Pesquisa da Capacitação Física do Exército, que realizou um estudo e uma avaliação física personalizada dos integrantes da tropa que deverão compor o exercício CORE 2023. Na ocasião, foram realizadas análise da composição corporal e aplicação diagnóstica do teste físico operacional.

Foram submetidos a essa avaliação os militares da 1ª Companhia de Fuzileiros de Selva (1ª Cia Fuz Sl) e alguns elementos destacados para funções específicas nos pelotões de Comunicações, de Saúde e de Caçadores, que também participarão do CORE 2023. O teste físico operacional foi aplicado a todos os oficiais, sargentos, cabos e soldados integrantes da 1ª Companhia de Fuzileiros de Selva, com a verificação e correção da execução de todos os exercícios do teste.

Exercício CORE

O Combined Operation and Rotation Exercise – CORE 23 é um exercício combinado com o Exército dos Estados Unidos da América previsto para acontecer nos meses de outubro e novembro de 2023 e também em 2024, nas guarnições de Belém, Macapá, Oiapoque e no distrito de Clevelândia do Norte. A atividade tem como objetivos aumentar a capacidade operacional da tropa, manter os laços históricos entre os países e incrementar a integração e a cooperação entre os dois exércitos.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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M4|4v1t4
M4|4v1t4
1 ano atrás

Uma infantaria que usa armamento produzido no seu próprio país tem outro espírito.

sub urbano
sub urbano
Reply to  M4|4v1t4
1 ano atrás

70 anos atrás, um Italiano com um rifle carcano de 10kg e ferrolho bambo penando no norte da Africa diria: “sou uma piada pra vc?” kkk

M4|4v1t4
M4|4v1t4
Reply to  sub urbano
1 ano atrás

Mas o IA2 não tem o mesmo gap do carcano, muito pelo contrário.
Mesmo nunca tendo atirado com o IA2, tudo o que ouvi sobre o fuzil compilo em: Um G36E que se comporta melhor com sustentação contínua de fogo

Last edited 1 ano atrás by M4|4v1t4
Velho Alfredo
Velho Alfredo
Reply to  M4|4v1t4
1 ano atrás

Prezado O IA2 é um bom fuzil. Há melhores, mas a IMBEL tem importantíssima participação em nossa capacidade de preparo e emprego. Além do que ela fabrica, fornece insumos para outras empresas, como a CBC. O IA2 tem a vantagem de que terá peças para a linha 5,56 e 7,62 em comum, o que permite uma logística melhor e a possibilidade do EB ter o calibre mais adequado para a tropa de acordo com o terreno/clima onde será empregado. Saliento, que, embora fundamental, obviamente, o fuzil é a arma “menos letal” na guerra. Deixar de ter um fuzil nota 8,… Read more »

Bille
Bille
Reply to  M4|4v1t4
1 ano atrás

O IA2 é, de longe, o pior fuzil com que eu já atirei na vida. A perda de oportunidade de ter feito o projeto numa plataforma AR foi de longe a cagada master dessa arma. O FAL véio é muito mais ergonômico, e tem muito fuzil bom que não nasceu com 70 anos.