Saab assina acordo para sistemas de combate terrestre com a Agência de Suporte e Compras da OTAN
A Saab assinou acordos com a Agência de Suporte e Compras da OTAN (NATO Support and Procurement Agency – NSPA) para o sistema de armas Carl-Gustaf® M4 e a arma de disparo único AT4. A NSPA também fez acordos para pedidos com um valor total de aproximadamente 350 milhões de coroas suecas.
A NSPA fez uma ordem de pedido para munição Carl-Gustaf com entregas planejadas entre 2023 e 2025, bem como um pedido para AT4 com entregas planejadas entre 2023 e 2024.
O acordo para o AT4 será válido até 2026, enquanto o acordo do Carl-Gustaf, que inclui as munições, será válido até 2027.
“Estamos orgulhosos de que nossas soluções de combate estão fazendo a diferença para nossos clientes. Esses acordos fortalecerão ainda mais nossas relações com a OTAN e facilitarão o processo de pedidos para o Carl-Gustaf e AT4 para os países membros”, diz Görgen Johansson, head da área de negócios Dynamics da Saab.
Os sistemas de combate terrestres da Saab fornecem às forças de defesa a eficácia e a precisão necessárias para dar-lhes a vantagem em combate, ao mesmo tempo em que permitem que os soldados executem suas missões com segurança. Diversos países membros da OTAN, incluindo os Estados Unidos, Canadá e Reino Unido, já são clientes das soluções de combate terrestre da Saab.
Sobre a Saab
A Saab é uma empresa líder no segmento de defesa e segurança com a contínua missão de ajudar nações a manter a segurança da população e da sociedade. Com a força de 18.000 funcionários, a Saab está em constante expansão das fronteiras tecnológicas para criar um mundo mais seguro, sustentável e igualitário. A Saab desenvolve, produz e mantém sistemas avançados em aeronáutica, armamentos, comando e controle, além de sensores e sistemas subaquáticos. A Saab tem sua sede na Suécia, tem operações de grande porte em todo o mundo e faz parte dos recursos de defesa de diversas nações.
No Brasil, a Saab mantém uma parceria de longo prazo e fornece diversas soluções avançadas, tanto civis quanto militares. Com o Programa Gripen, a empresa estabeleceu uma ampla transferência de tecnologia que está beneficiando a indústria de defesa nacional.
DIVULGAÇÃO: Saab / Publicis Consultants
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Quanto ficaria mais barato um Carl Gustav alma lisa?
Será que não se convenceram ainda que esse tipo de arma tem que ser o mais barato possível?
Será que eles acham que o Carl Gustav é usado contra alvos móveis acima de 200 metros?
Sempre bom lembrar que na Ucrânia esse tipo de arma está sendo usado de forma massiva. É um tipo de arma que não compromete muito se cair nas mãos do inimigo e por ser distribuída para todo o tipo de infantaria.
Para vencer metralhadora pesada é o sistema ideal.
O Carl Gustaf “econômico” seria o AT4.
O Carl Gustaf não é um armamento muito caro, pelo menos é menos caro que um ATGM por exemplo, e apesar de não ter os valores, eu acredito que um Carl Gustaf não é mais caro que um morteiro de 81mm.
Henrique,
Prefiro entender que o Carl Gustav tem características diferentes do AT-4.
As semelhanças é que ambos são de 84 mm e possuem aplicações anticarro.
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Mas, acredito, que a munição (apenas a munição) do Carl Gustav tem custo bem menor que a munição do AT-4 (que é praticamente toda a arma).
Assim sendo, se objetivo é bater um alvo (ou alvos) de forma constante e/ou persistente, melhor um canhão sem recuo. Contudo, para um tiro de emergência (curto alcance), melhor um lança-rojão.
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Cada serviço, uma ferramenta diferente.
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Ambos são muito bons e muito úteis.
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Forte abraço,
Ivan, an oldinfantryman.
Prezado M4l4v|t4,
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O Carl Gustav é um canhão sem recuo de 84mm.
Assim sendo, o cano é raiado para estabilizar a munição.
A arma é reutilizável, portanto um pouco mais cara; porém a munição é mais simples (projétil de canhão) e com maior precisão.
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O AT-4 é um lança-rojão (lança-foguete se preferir) de 84mm.
Assim sendo, o cano é liso (sem raias), pois o rojão (foguete) é estabilizado por aletas (ou não precisa ser estabilizado, mas guiado na direção que foi apontado).
A arma é descartável.
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Características diferentes:
peso, alcance, projétil, custo por disparo etc.
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Cada um tem seu nicho de atuação dentro da tropa.
Ambos são muito bons e muito úteis.
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Na minha época (século passado) tive que lidar com os mais antigos canhões sem recuo de 57mm e 106mm…
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Forte abraço.
Ivan, um antigo infante.
Instruções Provisórias do LANÇA-ROJÃO 84 mm AT-4 no EB:
https://bdex.eb.mil.br/jspui/bitstream/123456789/430/1/IP-23-34.pdf
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Instruções do Can.SR. 84mm Carl Gustav no EB:
https://pt.slideshare.net/DanielFXA/instrues-provisrias-canho-sem-recuo-84-mm-csr-84-mm-carl-gustaf-ip-2381
Sobre os 2 pdf, dei uma lida por cima. Muita coisa, mas interessante.
Produzir uma alma raiada aumenta em quanto o custo da arma? Porque o que se vê na Ucrânia é um tipo de uso onde a alma lisa não causaria impacto na sua eficiência.
Ao contrário do que foi comentário acima pelo @Gladius Pompéu o emprego do Carl Gustav é fundamental principalmente para defender ou atacar uma trincheira.
Ele defende a trincheira da aproximação de carros de combate, o que impede o uso efetivo do canhão do carro que não consegue ângulo para atingir o interior da trincheira; quanto para atacar um trincheira, usando-o no momento de assaltar a trincheira, servindo como aviso de assalto e efeito moral. Como para silenciar metralhadora pesada com ou sem reparo.
Penso que um Carl Gustav de alma lisa teria mercado. Diminuiu o preço e e o tempo de produção
M4,
É uma boa discussão.
Porém é importante ter em mente que o raiamento do canhão sem recuo – sim, é um canhão – de 84mm Carl Gustav vai estabilizar o projétil para uma melhor precisão.
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Novamente.
Um canhão sem recuo, como o Carl Gustav, será uma arma mais “cara”, porém com munição mais “barata”.
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Forte abraço,
Ivan, o antigo.
Interessante. Procurei no youtube e praticamente não há videos do uso do Carl-Gustaf na guerra da Ucrania.
Eu já vi vários, o problema é que a arma é raramente referenciada.