Por Manuel Domingos Neto*

Escrevi um livro sobre o que fazer com o militar. Apresento aqui um resumo de meus apontamentos.

1 – O militar fracassou em sua missão precípua. Em que pese o Brasil deter capacidade científica e industrial e dispor de um dos maiores orçamentos de Defesa do mundo, o militar não consegue negar os espaços territorial, marítimo, aéreo e cibernético ao desafiante medianamente preparado.

2  – As mudanças no jeito de guerrear, a dinâmica social e o cuidado com a democracia impõem uma reforma militar. Cabe revisar o papel, a organização e a cultura das Forças Armadas porque o Brasil precisa inserir-se dignamente na ordem internacional e as novas gerações devem ser poupadas das exorbitâncias do quartel.

3 – O brasileiro não se envolve na Defesa Nacional por ser impatriota, mas porque lhe é reiteradamente passada a ideia de que essa política pública cabe exclusivamente ao militar e também porque é escaldado pelo terrorismo de Estado praticado pelos comandos militares.

4 – Muitos admitem que as corporações devem estar subordinadas ao poder político, mas isso é impossível devido à inexistência de um corpo civil especializado e de um acervo de estudos atualizado. O Brasil precisa de uma Universidade da Defesa Nacional dirigida por um civil.

5 – A sociedade e o Estado devem destituir o militar da condição auto-outorgada de apóstolo do patriotismo e do civismo, que afronta a cidadania, anula o espírito republicano, prepara a tirania e deixa o Brasil indefeso.

6 – O valor do soldado não encerra “toda a esperança que um povo alcança”, como diz a canção do Exército. A reforma militar é necessária para que o soldado respeite a sociedade.

7 – O político não pode reconhecer as corporações armadas como interlocutoras. Soldado é treinado para obedecer e mandar, não para dialogar. Comandantes precisam ser consultados sobre a Defesa, mas a sua concepção e condução cabem ao político.

8 – Há generais e tropas em demasia. A distribuição espacial de efetivos e equipamentos é perdulária e inócua para a Defesa.

9 – É necessário rever o serviço militar obrigatório porque a composição da tropa reproduz a iniquidade da estrutura social: aos mais pobres são reservadas as posições hierárquicas inferiores. O serviço militar, como está organizado, reproduz o legado colonial.

10 – Cabem estudos aprofundados e planejamento para a revisão do serviço militar, que implica redimensionamento do tamanho, da estrutura, do funcionamento das corporações e em revisão da carreira militar.

11 – A reforma militar deve atenuar o isolamento do castro. A “família militar” é uma excrescência. Perturba a coesão dos brasileiros. O militar não pode ficar à margem da sociedade.

Os deslocamentos constantes pelas guarnições não lhe permite inserção social. A endogenia precisa ser contida. Os colégios militares representam despesas desnecessárias para a Defesa. Adolescentes devem ser socializados em estabelecimentos civis.

12 – É possível imprimir novos rumos às fileiras sem rupturas institucionais: cabe compatibilizá-las com a Constituição. O militar tem que respeitar o pluralismo político que fundamenta a República.

Ao diabolizar a esquerda, pisa na Carta e empobrece o intercâmbio de ideias. A reforma deve eliminar seu pavor às mudanças sociais e comportamentais.

13 – As corporações são importantes para o desenvolvimento socioeconômico. Devem ser equipadas com produtos nacionais.

A proposta de Política de Defesa Nacional que tramita no Congresso Nacional propõe parcerias com potências detentoras de tecnologia avançada. É a mesma orientação nociva que prevaleceu durante o século passado e que deixou o país desprotegido.

14 – Não há explicações aceitáveis para a elevada dependência externa do Brasil em material bélico. Os escritórios das Forças Armadas nos Estados Unidos e na Europa precisam ser desmontados. A subalternidade ao estrangeiro poderoso esvazia a retórica da incolumidade territorial.

15 – Sem reforma militar, não haverá Segurança Pública aceitável. Cumpre distinguir o militar do policial. Manter a ordem e combater criminalidade são missões distintas da luta contra o estrangeiro hostil.

16 – A ideia de combate ao “inimigo interno” precisa ser extinta: alimenta o transtorno de personalidade funcional do militar e do policial. Quando o policial age como militar e o militar como policial, a sociedade fica indefesa e o potencial agressor estrangeiro beneficiado.

17 – A noção de “inimigo interno” pressupõe a guerra civil permanente. Entre inimigos não há generosidade, mas ódio cego.

Admitir a existência desse “inimigo” é excluir propensões ao agasalho, à tolerância e ao convencimento, fundamentos da comunidade nacional.

18 – O militar deve ser liberado de tarefas que não lhe cabem. Reposições da lei e da ordem devem ser entregues à Segurança Pública.

A utilização das corporações para atender demandas crônicas sugere à sociedade noção enganosa do papel do militar e impede o preparo para a Defesa Nacional.

19 – Quem comanda os instrumentos estatais de força, controla o Estado e a sociedade.

O ativismo político do militar foi reforçado pelo uso combinado de instrumento letais e não letais, configurando a “guerra híbrida”, da qual a “guerra jurídica” e as “manobras informacionais” são expedientes.

20 – O militar não pode conduzir a Defesa porque forças de terra, ar e mar não se entendem quanto aos seus papeis.

O desentrosamento é oneroso: enseja sobreposição de estruturas, em particular no ensino, pesquisa, assistência médica e produção de armas e equipamentos.

21 – Em mãos castrenses, a formulação da Defesa Nacional será limitada em decorrência da unidade política e ideológica dos oficiais. Essa unidade nega a democracia, que tem como fundamento o pluralismo político. É uma forma de corrupção institucional.

22 – A unidade doutrinária é necessidade para a organização, o preparo e o emprego das Forças, mas a unidade ideológica deixa o militar em confronto com a sociedade, cuja coesão passa pelo embate de ideias.

23 – Se o leque de convicções políticas e ideológicas presente na sociedade não se refletir nas corporações, prevalecerá seu uso instrumental por uma corrente política.

24 – O conceito “poder nacional”, disseminado pelo Pentágono e absorvido pelo militar brasileiro, mantém viva a ideologia que orientou a ditadura. Nos Estados Unidos, esse conceito remete ao exercício do mando planetário. No Brasil, ampara o autoritarismo doméstico.

25 – Cumpre ao político deliberar sem pressão castrense sobre gastos militares. Assessorias legislativas, em matéria de Defesa, devem ser entregues ao corpo civil especializado.

26 – Cabe suprimir a cooptação de agentes públicos e privados pelo militar por meio de concessão de medalhas corporativas.

27 – A propaganda das Forças Armadas nos veículos de comunicação é nociva. Quando o militar disputa a simpatia popular, se confunde com o político.

28 – Reformas sociais são indispensáveis a uma Defesa que tenha como viga mestra a coesão nacional. Disparidades de renda e de oportunidades, bem como desigualdades de desenvolvimento entre as regiões desprotegem o Brasil.

29 – A Constituição ordena a mudança social, mas as corporações rejeitam avanços que contrariem os propósitos de suas existências, condicionem sua forma de ser e agridem as convicções ideológicas de seus integrantes.

30 – O combate à mitologia da “união das três raças”, que tenta encobrir o extermínio dos povos originários e esconde a desumanidade da escravidão, é indispensável à uma Defesa consistente.

31 – Vendo-se herdeiro do colonizador, o militar repele Tiradentes porque participou de seu martírio. Proclamando-se pacificador da sociedade escravocrata, declina do papel de defensor da nacionalidade.

Quem ama o colonizador odeia a pátria e semeia a desavença porque dela se abastece. Quem ama o povo brasileiro quer a inclusão de todos.

32 – Passo decisivo da reforma militar é a reverência aos heróis brasileiros. A exaltação da brutalidade do Estado contra a sociedade expõe as Forças Armadas ao desapreço. Não faz sentido o militar glorificar a repressão enquanto a sociedade reverencia suas vítimas.

30 – Tiradentes deve ser o farol da reforma militar. Quando o enfileirado sentir-se um vingador do mártir, a base estruturante das mudanças corporativas estará constituída. O transtorno de personalidade funcional do militar estará sendo vencido.

31 – O Brasil não logrará desenvolvimento econômico sustentável sem abraçar os vizinhos. Não conseguirá controle sanitário nem proteção ambiental. A proteção da Amazônia será uma quimera.

As ilicitudes nas fronteiras persistirão. A Defesa brasileira será dispendiosa e frágil. O subcontinente patinará na busca de futuro promissor.

32 – A coesão dos brasileiros, sendo a viga mestra da Defesa Nacional, a amizade com os vizinhos representa sua primeira grande escora. O militar brasileiro evita a integração sul-americana para não desagradar Washington.

33 – Não obstante Lula ser favorável à integração sul-americana, a Política Nacional de Defesa em análise no Congresso prioriza alianças estratégicas com potências imperialistas.

Os Estados Unidos não largam mão do controle do material de guerra produzido no Ocidente. A busca de cooperação com “nações mais avançadas” revela os fundamentos arcaicos da Defesa Nacional.

34 – O Brasil é um dos poucos países em condições de dissuadir potenciais agressores a partir da construção de um sólido bloco capaz de impor respeito no tabuleiro internacional. O Brasil precisa liderar a integração sul-americana.

35 – O militar foge da discussão sobre a Defesa Nacional. Pede mais recursos públicos com argumentos inconsistentes.

As dimensões territoriais do país, o tamanho de sua população e de seu PIB não são motivos para engrossar fileiras: a capacidade de uma corporação militar pode ser inversa ao seu tamanho. Diante de mísseis hipersônicos e drones furtivos, pouco valem homens preparados para a luta corpo-a-corpo.

36 – As premissas do planejamento do Exército brasileiro, “agilidade”, “força” e “presença” são insustentáveis e contrárias a uma Defesa Nacional consistente. Precisam ser revisadas.

37 – A “agilidade”, pressupõe o monitoramento de potenciais ofensores, o uso da aviação de combate e de mísseis de grande alcance e velocidade. O deslocamento rápido de tropas faria sentido diante de uma ocupação territorial difícil de imaginar, por supérflua e desarrazoada.

38 – Caso a ocupação de parte do território brasileiro seja tentada, seria inviabilizada pela interrupção de transporte aéreo e marítimo do invasor.

O combatente da “selva” formado pelo Exército passa ao contribuinte a impressão de capacidade para defender a Amazônia, mas serve essencialmente para combater brasileiros insatisfeitos e alimentar propaganda enganosa.

40 – A premissa “força” é negada pelo emprego dos recursos destinados a Defesa. Se as Forças Armadas pretendessem demonstrar “força”, reduziriam seus gastos com pessoal em benefício da produção autônoma de armas e equipamentos avançados.

41 – Quanto à terceira premissa, “presença”, muitos quartéis e extensas fileiras não dissuadem agressor estrangeiro. O militar precisa chegar em qualquer lugar e a qualquer hora, mas para isso precisa priorizar a Força Aérea.

42 – Por deter grande território e extenso mar, o Estado brasileiro deveria ter menos soldados e grande capacidade aeronaval. A supremacia da Força Terrestre serve para o combate ao “inimigo interno”, não para dissuadir estrangeiro hostil.

Espero que meu livro O que fazer com o militar estimule um debate que não pode ser postergado.

O livro pode ser adquirido aqui, via Gabinete de Leitura.


*Manuel Domingos Neto é professor aposentado da Universidade Federal Fluminense (UFF), ex-presidente da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ABED) e ex-vice-presidente do CNPq.

FONTE: viomundo.com.br

NOTA DA REDAÇÃO: As opiniões expressas neste artigo são do autor e não refletem necessariamente as posições do Forças Terrestres / Forças de Defesa.

Subscribe
Notify of
guest

200 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Camargoer.
Camargoer.
8 meses atrás

Olá Colegas. Destaco o ponto 42, algo que venho apontando há anos. Não faz se mais sentido o EB receber cerca de 50% dos recursos do MInDef, fincando a FAB e a MB com cerca de 25% cada. As primeiras linhas de defesa são a superioridade aérea e a negação do mar. Destaco também que os principais programas estratégicos estão com a FAB e a MB (F39, Kc390, ProSub e FCT), o que mostra a importâncias destas duas forças. Também deveria chamar a atenção os programas militares destacados (pelos próprios militares) no PAC, “Kc390, F39, ProSub e FCT, além das… Read more »

Pedro
Pedro
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

“O EB elegeu a aquisição do Guarani como programa estratégico.”

Um monte de alvos para drones.

Ops…. pensando bem, não temos drones.

A miopia do EB

Luís Henrique
Luís Henrique
Reply to  Pedro
8 meses atrás

O Guarani antiaéreo está chegando. Parece que vão definir até 2024.

Pedro
Pedro
Reply to  Luís Henrique
8 meses atrás

1580 guaranis!!!

Quantos mesmo para missões específicas?

Matheus
Matheus
Reply to  Pedro
8 meses atrás

1500 devem ser aqueles basicões pés de boi, com o armamento da torre sendo manual.

Gabriel BR
Gabriel BR
Reply to  Matheus
8 meses atrás

melhor que Urutu

gastao
gastao
Reply to  Gabriel BR
6 meses atrás

EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.

Vitor
Vitor
Reply to  Pedro
8 meses atrás

Então…não só o guarani , mas o astros 2020 que poderá alcançar alvos a 900Km( Nacional). Sobre o guarani acredito que vc esteja mal informado. E desconhece a doutrina de deslocamento. Ao se deslocar uma coluna mecanizada deve se haver cobertura área. Ja esta em teste a versão do guarani antiaérea. Dotada de misseis e radar de varredura na própria viatura. Além de armas eletrônicas que desabilitam o comando atacante. Não pense que um ataque de drones convencionais será tão fácil.

Pedro
Pedro
Reply to  Vitor
8 meses atrás

Não é questão de eu estar mal informado. São 1580 guaranis. Quantos para missões específicas? São mais de 10 anos de produção e ainda não tem a versão aa? A doutrina de cobertura aérea deve algo recente no EB, de alguns meses, suponho.

Temos estas armas eletronicas que desabilitam o comando atacante?

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  Vitor
8 meses atrás

O MTC terá um alcance de 300km apenas, nāo haverá nenhuma versāo “nacional”, nāo sei de onde tiraram isso.

deadeye
deadeye
Reply to  Pedro
8 meses atrás

Bom, contra drones a Ucrânia mostrou que o Gepard dá trabalho

Luís Henrique
Luís Henrique
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

No nosso caso em específico concordo com você, pois somos um país enorme cercado por vizinhos bem menores. Então, sim, as maiores ameaças militares contra o Brasil, provavelmente viriam de longe e neste caso uma guerra aeronaval seria uma possibilidade maior, já que o Brasil possui o serviço militar obrigatório e um plano de mobilização nacional, então uma potência militar estrangeira evitaria uma invasão terrestre, pois acabaria tendo que enfrentar Milhões de brasileiros (após a mobilização). Mas isto não é válido para todos os países, vide Ucrânia que mesmo não tendo uma marinha de fato e mesmo com caças antigos,… Read more »

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Luís Henrique
8 meses atrás

Olá Luiz. Vocẽ tocou em três problemas que se relacionam. 1. o tamanho do efetivo geral (incluindo as trẽs forças). 2. o tamanho do efetivo do EB em si. 3. dos gastos previdenciários (que estão incluidos nos gastos com pessoal). Ao contrário de todos os demais órgãos públicos, as forças armadas gastam mais com pessoal inativo que com o pessoal ativo. Todos os demais órgãos em todos os níveis (municipal, estadual e federal), os gastos com pessoa ativo é maior que com o pessoal inativo.

Thunder
Thunder
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Olhando o tamanho absurdo do efetivo da Marinha que é uma verdadeira piada em relação a outras nações como a Austrália e Canadá. É necessario diminuir e muito o efetivo da MB. Volto a defender a criação da Guarda Costeira do Brasil e a Guarda Nacional do Brasil que não seja vinculadas ao Ministério da Defesa.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Thunder
8 meses atrás

Caro Thunder. È preciso um pouco de cuidado. Assim como simplesmente transferir os gastos com previdência para outro ministério não resolve o problema, criar uma guarda costeira ou uma guarda nacional, é só transferir o problema. O ponto fundamental é maximar a eficiência dos gastos. A polícia federal e a polícia rodoviáia federal são ambas civis. Talvez a sua ideia de criar uma guarda-costeira civil possa ser interessante, mesmo que ela esteja vinculada ao MinDef. Separar a função da guarda costeira da MB pode ser tão ou pior que mante-la, dependendo de como for feito. Além disso mesmo que a… Read more »

Thunder
Thunder
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Não vejo que seja uma opcão para tranferir o problama. é preciso entender e lembrar do papel das forças armadas. O exercito não é a melhor escolha para operaçoes de GLO, fiscalização nas fronteiras. É necessario a criação da Guarda Costeira e Guarda Nacional vinculado a um ministerio como o da Justiça ou Segurança Publica com o quadro de civis através de concurso publico como acontece na PRF e PF. Ademais, é necessario repensar o papel das forcas armadas, objetivos e uma reformulação no efetivo.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Thunder
8 meses atrás

Olá Thunder. Concordo com as suas críticas em relação ás operações de GLO. Também sou um critico da militarização das forças de segurança. ainda que simplesmente desmilitarizar as polícias estudais seja insuficiente para resolver o problema da segurança pública, mas a solução também passa por este assunto.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  Thunder
8 meses atrás

O problema de criar uma GC no Brasil é que não tem absolutamente NADA que impeça que ela seja apenas mais um órgão inchado, perdulário, e que gasta mais com soldo e pensão do que com sua atividade-fim…
Sem contar que o Brasil não tem grana pra simplesmente criar mais um órgão na canetada…

Gavião
Gavião
Reply to  Thunder
8 meses atrás

O efetivo da nossa MB é maior que a da França ou Reino Unido. O problema é que esses dois países tem bases e operam em todos os continentes.

Renato B.
Renato B.
Reply to  Thunder
8 meses atrás

Eu entendo esse ponto pela necessidade de se separar o trabalho policial e o militar.

tango-echo
tango-echo
Reply to  Thunder
8 meses atrás

isso é uma coisa que me intriga. hoje aparentemente até pela grafia constitucional as forças armadas são os três entes exército-marinha-aeronáutica, terra-mar-ar. Essa trindade ainda é relevante, nesse formato organizacional? é inclusive algo que o autor parece tratar no postulado número 20. cada vez mais me parece estranha essa divisão, ainda mais com as atividades de patrulha de fronteira terrestre e marítma, que como você coloca acabam misturadas na marinha e exército, e o monitoramento espacial, que é particionado em sistemas de cada uma das três forças, o que parece uma redundância esquisita. Onde fica a ação conjunta, numa organização… Read more »

AMX
AMX
Reply to  Thunder
8 meses atrás

kkkk,
Vamos acabar com a Marinha, pra criar a guarda costeira, que fará o serviço da Marinha.
Jenial

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Meio que discordo contigo. O EB tambem elegeu tambem como prioritário o MTC ( míssil de cruzeiro ) e esse aqui: https://tecnodefesa.com.br/vbcoap-155mm-sr-uma-analise-do-mercado/ Além de outros programas menores, como o da obtenção de guinchos de combate pros Guaranis, e o programa que deu origem a escolha do Centauro. O problema do EB é que ele, ao menos tempo em que sonha com material moderno, como MBT de ultima geração, Centauro II, mísseis de cruzeiro, etc, mantem suas estruturas do século passado, sendo inchadas e pouco sendo feito pra reformá-las, visando economia e melhor gerenciamento de gastos. O mesmo EB que sonha… Read more »

ADROALDO CRUZ
ADROALDO CRUZ
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Todas as armas precisam de upgrade. Não é possível que estrangeiros desdenham de nossas F.A. Quantos milhões foram desperdiçados em compras de material incapaz de receber upgrade, e agora são descartados. As F.A. tem de estar apostas, ofensiva e defensivamente. Por isso, a tecnologia deve ir a campo; só assim se saberá se avançamos nesse meio. O 5o pais deveria ser, pelo menos, a 5a força.

Alex Ferreira
Alex Ferreira
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Vê-se que nada sabe….

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Alex Ferreira
8 meses atrás

Caro Alex. Também acho que tenho muitas limitações, por isso continuo estudando e lendo muito. Felizmente, isso se tornou um hábito. Sem pressa e sem descanso, sempre aprendendo. Talvez você possa tentar isso um dia.

Afonso Cavalcanti Araújo
Afonso Cavalcanti Araújo
Reply to  Camargoer.
7 meses atrás

O que eu li foram 42 opiniões, nada baseado em dados, teses e legislações…. argumentação frágil e estéril.

Salim
Salim
Reply to  Camargoer.
5 meses atrás

Caro Camargoer, o Brasil e enorme e claramente o EB terá que ser maior. A MB como FAB deve ser analisada pela qualidade/quantidade de seus meios e o uso dos mesmos. Tanto MB como FAB inchadas com cerca de 80k mil “combatentes” em contraste ao baixinho número de unidades aptas a guerra e com meios ultrapassados tecnologicamente em décadas. Israel tem orçamento militar de usd 19bi e Brasil usd 24 bi, nr de 2019. O questionamento, como em quase tudo aqui em nossa terra, não e o valor aplicado, mais como é aplicado e a qualidade do retorno. Ai vai,… Read more »

C G
C G
8 meses atrás

Vamos partir do princípio de que quem comenta aqui gosta e importa-se com defesa e Brasil, assim sendo, doí-me o coração dizer que vi nestes governo passado uma politização quase generalizada das forças que até então supunha ter ficado legado aos tempos sombrios das ditadura militar, o exemplos são muitos, pessoas louvando torturadores, apoiando extermínio do pobre, militares da ativa fazendo política, ocupando cargos políticos, fazendo ameaças veladas e uma serie de outros comportamentos transviados que vou omitir apenas para encurtar o comentário, um completo desrespeito ao povo Brasileiro que através da democracia é soberano na escolha de seu destino.… Read more »

Charle
Reply to  C G
8 meses atrás

Concordo. Eles estão esperando uma próxima oportunidade (governo totalmente voltado à direita) para agirem. Só que na próxima vez agirão com mais experiência e agudeza.

Algo precisaria ser feito antes que ocorra. Infelizmente o atual governo mostra-se omisso nesta e em outras importantíssimas questões sociais.

O que é uma pena. Depois não adianta chorar…

C G
C G
Reply to  Charle
8 meses atrás

A gente só não está vivendo em uma ditadura sangrenta neste exato momento pq tinha muita gente b#rr@ envolvida no projeto, prova de que o processo de ascensão nas forças é no mínimo “atrapalhado”, se na próxima escolherem gente com QI acima da temperatura ambiente a gente se lasca!
Concluindo, concordo com vc, esse governo está sendo omisso com os militares envolvidos com política e golpe!

Mustafah
Mustafah
Reply to  Charle
7 meses atrás

Entendo, mas discordo de sua afirmação, os oficiais do das FFAA não tem o menor apreço ao combate ou a preparação para tal, as forças se transformaram em repartições públicas voltadas a.si próprias, falam em DEFESA NACIONAL, que inimigo convencional teremos na América do Sul entre nossos vizinhos, a grande ameaça de hoje ao território brasileiro e o crome organizado qie vem ocupando faixas inteiras do nosso território e de nossas fronteiras. Não se pode.navegar em rios da Amazônia a noite sem.ser atacado por piratas, as fronteiras do PR e MS são dominados por narcotraficantes, mas os militares dizem que… Read more »

Ideraldo Luiz
Ideraldo Luiz
Reply to  C G
8 meses atrás

As FFAA viraram as costas para o povo Brasileiro lamentável é a pior instituição Brasileira traidores da Pátria.

Sulamericano
Sulamericano
Reply to  C G
8 meses atrás

Realmente CG.
Depois das eleições pareceu-me claro que estavam armando um golpe. O que efetivamente estavam. Só não aconteceu porque o micto escolhido pra encabeçar o esquema mostrou-se um c0v@rde completo.

Mas ficou a lição de que as FFAA ainda estão aí com sede de poder. O que pra mim foi uma decepção completa com essas instituições, que cheguei a crer que tinham deixado os tempos de ditadura para trás.

E sim, já passou da hora de fazer uma limpa e uma reforma nas FFAA.

Pedro
Pedro
8 meses atrás

1, 2, 8, 10, 11,15, 17, 18, 20, 25, 35, 37, 40, 41; são perfeitos

o 13 é relativo: depende do que seja relevante termos a independência e do que possamos ter demanda suficiente para manter a produção. Não dá para abraçar tudo: devemos ser estratégicos sobre oque produzir aqui ou não.

Pedro
Pedro
Reply to  Pedro
8 meses atrás

O 42 é perfeito também:

Um exemplo

Quando vemos a FAB diminuir a quantidade de KC390 encomendados, vemos o tanto que nossa defesa não é levada a sério.

A mobilidade é uma das principais capacidades necessárias ao nosso país. Como mover tropas rapidamente sem termos as aeronaves para tal.

Pedro
Pedro
Reply to  Pedro
8 meses atrás

Quando vemos submarinos sendo aposentados com metade de sua vida útil; sem uma modernização de meia vida que favoreça pelo menos a substituição de baterias; quando em nossa END está explícito que a principal estratégia de defesa no mar deve ser a negação de seu uso; onde o submarino é o meio necessário para está missão…… é de doer.

E a Marinha mantém lá 20.000 fuzileiros inúteis e aposenta submarinos.

Meu Deus, nos proteja!

É bom nem pensar muito, dá desânimo

LUIZ
LUIZ
Reply to  Pedro
8 meses atrás

A conta no CFN é proporcionalmente assustadora: são 16000 fuzileiros dos quais 10 almirantes.

E alguém me explique porquê, no total, temos quase 70 almirantes, 70 brigadeiros e 165 generais.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  LUIZ
8 meses atrás

Se você tá abismado com o n° de almirantes, brigadeiros e generais ativos, recomendo que você NÃO pesquise sobre o n° de almirantes, generais e brigadeiros na reserva atualmente…

Pedro
Pedro
8 meses atrás

Difícil acreditar que alguma reforma desse tipo possa ocorrer. Sinceramente, não acredito viver o suficiente para ver isso. E olhem que tenho só 40 anos!

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Pedro
8 meses atrás

Caro Pedro. Eu mesmo tenho falado desta necessidade há anos, inclusive usando as palavras “perdulária” e “anacrônica” para definir as forças armadas brasileiras, causando certo incômodo em alguns colegas. Parece que eu tinha razão.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
8 meses atrás

Alguns pontos são mera crítica esquerdista contra o “homem branco” em “defesa” dos índios e negros. Achei até estranho não ter pontos em defesa das pessoas LGBTQUIA+ nas Forças Armadas. Também tem a ingenuidade de achar que conseguiríamos desenvolver todos os armamentos sem necessidade de fazer compras no Ocidente e antiamericanismo escancarado. Destaco o primeiro ponto: “1 – O militar fracassou em sua missão precípua. Em que pese o Brasil deter capacidade científica e industrial e dispor de um dos maiores orçamentos de Defesa do mundo, o militar não consegue negar os espaços territorial, marítimo, aéreo e cibernético ao desafiante… Read more »

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Caro Rafael. Sobre as universidades, é preciso lembrar que elas não são instituições de produção, mas de pesquisa e desenvolvimento. Além disso, nenhuma universidade no Brasil ou no exterior possui recursos próprios para desenvolvimento de produto. Por outro lado, o caso das ultracentrífugas de enriquecimento de urânio é um exemplo de um projeto no qual a MB (não havia MInDef) financiou a pesquisa e o desenvolvimento, que contou com apoio de várias universidades brasileiras. Eu mesmo participei do desenvolvimento do transdutores de PZT para sonar quando era estudante. Então, existem vários programas de sucesso envolvendo universidades, industrias e o setor… Read more »

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Caro Camargoer, Claro que tem alguns exemplos de algo que foi desenvolvido nas universidades e em outras instituições de pesquisa estatais que deram certo. O ponto é: de tudo que é investido o resultado final é pequeno quando se coloca na conta tudo que é gasto com pesquisa pelo CNPq, Fapesp e congêneres, além dos recursos com programas de mestrado e doutorado que, igualmente, viraram “um fim em si mesmo”. A maioria das pessoas só quer o título para vira professor universitário, pouco importando a pesquisa em si. Enfim, também não quero começar uma discussão paralela ao tema principal da… Read more »

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Ola Rafa. A impressão é que a maioria dos doutores se tornam professores, mas é o contrário. A CAPES fez um levantamento há alguns anos e mostra que 2/3 dos doutores no Brasil estão na iniciativa privada, com destaque para os doutores nas áreas de humanas. E dos doutores que estão no setor público, apenas uma fração se torna docente. A maioria dos administradores e diretores de empresas têm doutorado, por exemplo. Ontem, vi uma entrevista com a diretora-presidente dos laboratórios Fleury, que é uma médica com doutorado em cardiologia. Ela é exceção por ser mulher, não por ter doutorado.… Read more »

Renato B.
Renato B.
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Excelente esmigalhada no senso comum, vou guardar essa informação para uso futuro.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Renato B.
8 meses atrás

Olá Renato. Obrigado. A gente comete muitos erros ao confiar demasiadamente no senso comum. A atuação dos doutores no Brasil é um exemplo. Os professores são a face visível dos doutores, mas é a menor ainda que a mais barulhenta. riso.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Caro Camargoer, pesquisei e não encontrei esse levantamento da Capes. Seria possível enviar o link?
Acredito que tenha muita variação de acordo com a área, não é?
Outrossim, estar na iniciativa privada não significa que não seja docente, né? Pode ser professor em universidades privadas.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Olá Rafa. https://www.cgee.org.br/web/rhcti/mestres-e-doutores-2015 Eu não sei se existe um relatório mais novo. Teria que procurar

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Obrigado!

Gavião
Gavião
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Meu Deus, o que se gasta com C&T neste país é irrisório, mas mesmo assim temos universidades presentes em rankings internacionais. Com toda a certeza nossas melhores universidades estão mais próximas do 1° mundo que as FAs, principalmente considerando e comparando o quanto se investe e o quanto se produz.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Gavião
8 meses atrás

O orçamento das universidades e instituições de fomento não é irrisório.
A USP tem um orçamento de quase 2 bilhões de dólares e a distância que a separa de um MIT é tão grande quanto a que separa o EB do US Army.
Praticamente a única patente da USP é o efeito flash do Vonau Flash.
Também é bizarro o Brasil não ter conseguido desenvolver uma vacina para covid19 em tempo semelhante a institutos e universidades de outros países.
E antes que alguém tire alguma conclusão sobre mim eu sou formado pela USP.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Olá Rafael. São duas coisas diferentes. Um é o orçamento da universidade empregado no ensino, lembrando que a Universidade Pública brasileira é gratuita. Outra coisa é o orçamento para pesquisa. O custo médio de um estudante de graduação hoje em uma universidade pública fica entre entre R$ 20 mil ~R$ 25 mil por ano (cerca de US$ 5 mil, muito abaixo do que uma universidade média dos EUA). Outra coisa são os recursos para pesquisa, que são oriundos das agências de fomento (CNPq, FAPESP, FAPERJ, FAPEMA, etc, e parte da CAPES, além de outros recursos da FINEP). Infelizmente, é pouco.… Read more »

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Mas parte do orçamento das universidades é direcionada para pesquisa, que faz parte do tripé ensino-pesquisa-extensão. Aliás, a remuneração do professor não é apenas para dar aula, correto? Então os valores pagos a título de remuneração também são investimento em pesquisa.
É um custo bem alto, não? Muito acima de uma mensalidade em faculdade particular, principalmente nos cursos de humanas.
No mais, esses baixos valores por pesquisador ajudam a confirmar a minha tese. Gasta-se muito, mas gasta-se mal. Tem muita gente para a verba disponível. Igual as Forças Armadas.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Olá Rafael. A parte do orçamento das universidades usadas para pesquisa seria o custeio da infraestrutura (energia, água, internet) e o salário dos professores e técnicos. Os recursos para a construção e manutenção dos prédios de pequisa são obtidos por meio de projetos apresentados para as agências de fomento. Existem trẽs tipos de vínculo. 20h e 40h que permitem o servidor ter um segundo emprego e Dedicação Exclusiva, no qual o servidor só pode atuar na universidade. Como todos os docentes devem exercer a docência (exceto aqueles com ocupando cargos administrativos), então apenas “parte” do salário seria pesquisa. È muito… Read more »

Gavião
Gavião
Reply to  Rafael Oliveira
7 meses atrás

O orçamento de uma universidade é uma coisa, o orçamento de PESQUISA obviamente é uma fração disso. E vc está enganado quanto a distância, entre USP/MIT x EB/US Army só mostra seu desconhecimento, é isso que dá só se relacionar com pessoas da caserna. Em 2018 a USP já tinha 1.299 patentes, não tenho dado atual.

Lucas
Lucas
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

“(…) crítica esquerdista (…)”
Ai amigo…. Desculpa a honestidade.
Mas vc deve ser o tipo de pessoa que ainda acha que as forças armadas são o “poder moderador”.
Vc não está pronto pra esse texto.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Lucas
8 meses atrás

Olá Lucas. Você tocou em um ponto importante para o debate que é o efeito Dunning-Kruger, que ocorre quando a falta de habilidade compromete a própria capacidade de avaliar a própria habilidade. Isso ocorre com frequência em relação a compreensão de assuntos complexos.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Fiquei curioso se o efeito está recaindo sobre mim, sobre o Lucas ou sobre você rsrs.
Ps: respondi ao Lucas anteriormente e está aguardando aprovação.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Olá Rafal. Pois é. riso. Um dos aspectos do efeito Dunning-Kruger é que o indivíduo com habilidade limitada tem uma elevada autopercepção; Ele realmente acredita ser muito hábil. ainda que a avaliação prática mostra sua inabilidade. Já o indivíduo hábil, conhecendo as dificuldades e os obstáculos, faz uma auto-avaliação rigorosa, ainda que sua avaliação prática mostre o contrário. Assim, o fato de duvidar da própria habilidade é um indicador positivo.. riso. OU seja, confie em quem desconfia de si mesmo, e desconfie de quem tem muita confiança.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Eu conheço o efeito e por isso achei engraçado o comentário. Acho que nenhum de nós três acha que ele se aplica a nós, mas se aplica ao outro rsrs.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Riso. Eu sei. Também achei muito apropriado, mas o engraçado é que o fato de você questionar se você teria falsa habilidade por excesso de inabilidade sugere que seu senso crítico é suficientemente aguçado pela própria habilidade. Riso. Quem entender o que escrevi, pode solicitar um certificado “negativo” do efeito Dunning-Kruger. Uma coisa claro no artigo original dos dois pesquisadores é a necessidade do teste de habilitação, independente da auto-avaliação ser positiva ou negativa.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Lucas
8 meses atrás

Errrrrrouuuuu. Acho que as Forças Armadas não tem Poder Moderador algum na Constituição da República e, inclusive, esse poder também era uma aberração na Constituição do Império, a única que o previu, mas nas mãos do imperador. E ainda acrescento: militares não tem que se envolver com política, muito menos dar golpe de Estado. . Se você não vê um viés ideológico esquerdista nos itens 28 a 34 quem não está pronto para esse texto é você. Ademais, o mundo não é apenas formado pela extrema-esquerda e pela extrema-direita. Há muita gente que usa a cabeça e pensa fora desses… Read more »

Werner
Werner
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

É preciso ter uma reforma política e judiciária urgente e modernizar as FAs,quanto ao texto sem comentários,parece que foi feito numa roda de um DCE da vida e escrito totalmente por um canhoto e partidário.

Pedro
Pedro
8 meses atrás

Item 20:

Se o papel das FFAA é a defesa do país contra um inimigo externo e não se envolver em atos antidemocráticos, não vejo razão para não se discutir a união das FFAA.

Este deveria ser o item 43 desta lista: discutir-se a unificação das FFAA, racionalizando gastos, removendo gastos/cargos e missões redundantes, aumentando a eficiência do gastos em defesa

Pedro
Pedro
Reply to  Pedro
8 meses atrás

Explicando melhor, para deixar claro que não estou defendendo este ou aquele governo: Quando cito atos antidemocráticos, não estou me referindo a nada específico. Sempre ouvi que o obstáculo principal à discussão sobre a unificação das FFAA é a necessidade de se manter 3 forças independentes com o intuito de dificultar qualquer tipo de intromissão de uma das forças em nossa democracia. Se esta preocupação não existir mais, não há razão para não se discutir a unificação das FFAA. Não precisamos ter 3 cadeias de comando separadas se as 3 forças deverão sempre atuar em conjunto. Imagine a simplificação envolvida!… Read more »

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  Pedro
8 meses atrás

Não precisa ir ao extremo de transformar as 3 FA´s numa só, mesmo porque praticamente não há precedente disso, e simplesmente não sabemos se isso daria certo por aqui.
Mas o que deveria ser feito pra ontem é a máxima unificação de estruturas de treinamento, munição com calibre comum, equips. e veículos de uso comum pras 3 Forças, unificação e simplificação da logística.
As 3 FA´s usam o Caracal, mas até o momento não há nenhuma escola de pilotos unifdicada pras 3 Forças, e nenhum centro integrado pra manutenção deles.
E isso é apenas um exemplo.

tango-echo
tango-echo
Reply to  Pedro
8 meses atrás

Uma das primeiras coisas que lembro é que existem uma polícia do exército, uma de marinha e outra de aeronáutica. Haja crime e contravenção. fora que implica na situação que comentei até em outra publicação: essa divisão terra-mar-ar não seria um resquício anacrônico de séculos atrás em que ora se fazia guerra em continente, ou em mar? e as intermináveis discussões sobre a possibilidade de aviação de exército e marinha também. curioso que por outro lado a FAB não possa pedir para ter navios ou guaranis (não que isso fosse útil, mas apenas a título de ilustração de como essa… Read more »

sub urbano
sub urbano
8 meses atrás

14 – Não há explicações aceitáveis para a elevada dependência externa do Brasil em material bélico. Os escritórios das Forças Armadas nos Estados Unidos e na Europa precisam ser desmontados. A subalternidade ao estrangeiro poderoso esvazia a retórica da incolumidade territorial. e 32 – A coesão dos brasileiros, sendo a viga mestra da Defesa Nacional, a amizade com os vizinhos representa sua primeira grande escora. O militar brasileiro evita a integração sul-americana para não desagradar Washington. As forças armadas brasileiras são o maior fã clube de americano do mundo. Um reflexo disso é a área de comentarios da trilogia. se… Read more »

Tio Velho comunista
Tio Velho comunista
8 meses atrás

Gostaria de prestar meus cumprimentos ao Manoel Domingo Neto! Até hoje, não tinha lido um estudo tão objetivo e certeiro em cada um dos seus apontamentos e razões sobre uma reforma que seria tão bem sucedida e necessária as forças armadas brasileiras. Em resumo: é exatamente isso! O Brasil tem necessidade de forças armadas profissionais, bem equipadas e bem pagas(principalmente: praças e oficiais de baixa patente) e conscientes de seu papel constitucional. Forças armadas não têm, de forma, alguma ter qualquer envolvimento político, forças armadas, não são um ramo de poder. Forças armadas não têm que dialogar: têm que obedecer… Read more »

Bardini
Bardini
8 meses atrás

Deixando de lado a clara falta de conhecimento ou elaboração técnica em suas fundamentações pontuais a respeito da estrutura, onde existe apenas jargões e clichês que estamos cansados de ler, ao menos o autor deixa claro que tal reforma teria o intuíto de qualquer outra reforma que se promove no Brasil: moldar instituições ao interesse da corrente política que detém o poder sobre o Estado. Nada de novo. . Que as forças necessitam de uma modernização tecnológica e estrutural, todo mundo sabe. A falta de tais reformas aliada a um Ministério da Defesa que pode ser resumido como inútil, expõe… Read more »

Amaury
Amaury
Reply to  Bardini
8 meses atrás

“Manuel Domingos Neto é professor aposentado da Universidade Federal Fluminense (UFF), ex-presidente da Associação Brasileira de Estudos de Defesa (ABED) e ex-vice-presidente do CNPq.”

Esse autor, com essas citações, tem uma “clara falta de conhecimento ou elaboração técnica em suas fundamentações pontuais a respeito da estrutura…”

Quem sabe tudo é o “mestre” Bardini!

Tá SERTO!!!!

É esse o nível…

Emmanuel
Emmanuel
Reply to  Amaury
8 meses atrás

Sabe mais que você.

Bardini
Bardini
Reply to  Amaury
8 meses atrás

“Esse autor, com essas citações, tem uma “clara falta de conhecimento ou elaboração técnica em suas fundamentações pontuais a respeito da estrutura…”” . Caso você não tenha percebido, só destacou posições advindas de articulação e posicionamentos dentro do mundo da política. Nem aí a coisa é técnica. . O cerne da questão abordada pelo autor é a participação política das forças no último mandato presidencial, onde ele fundamenta uma solução em forma de reforma. Participação política de militares é um problema em qualquer lugar do mundo. No entanto, a solução apresentada de forma pontal chamada de “reforma” está totalmente alinhada… Read more »

Leandro Costa
Leandro Costa
Reply to  Bardini
8 meses atrás

Obrigado por ter a pacência de passar alguns dos pontos contraditórios dele. E o que sempre me deixa irritado é esse papo de criação de ‘Universidade de Defesa’ o que é absolutamente ridículo. É uma reformulação de uma idéia já bem louca de anos e anos atrás visando a criação de um instituto específico para formar os ‘profissionais’ que iriam atuar no Ministério da Defesa, mais ou menos como faz o Ministério das Relações Exteriores. Isso é um tapa na cara da academia como um todo e mais um cabidão de empregos que vai ser regido e angulado pela claque… Read more »

Leandro Costa
Leandro Costa
8 meses atrás

Tem muita coisa interessante, muita coisa certa e também muita coisa contraditória nisso aí.

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
Reply to  Leandro Costa
8 meses atrás

O texto é um lixo.

Vitor
Vitor
8 meses atrás

Algumas coisas tem sentido. Outras s/ fundamentos sólidos. E até as vezes passado a impressão de opinião de um Militante ideológico do PT. Disse entre outras baboseiras o exesso de gente, discordo pois c/ a tecnologia existente, é o minimo de efetivo necessário. A exemplo estamos a adquirir artilharia auto-propulsada de 155mm. Tivemos a opcao de escolher as modernas onde apenas 3 militares capacitados operariam. Mas o Brasil optou em peças de 155mm que utilizam 6 a 7 militares por não serem tão avançadas. Ou seja, não estão preocupados em modernização e customização de efetivos. Quem realiza os processos de… Read more »

Cássio
Cássio
8 meses atrás

Há tópicos interessantes, mas muitos pontos estão contaminados por ideias esquerdistas, precisamente oriundas do Gramscismo (uma ideologia nefasta para sociedade brasileira).

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Cássio
8 meses atrás

Caro. Vale a pena pensar no ítem 12:

“É possível imprimir novos rumos às fileiras sem rupturas institucionais: cabe compatibilizá-las com a Constituição. O militar tem que respeitar o pluralismo político que fundamenta a República. Ao diabolizar a esquerda, pisa na Carta e empobrece o intercâmbio de ideias. A reforma deve eliminar seu pavor às mudanças sociais e comportamentais.”

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Mas o militar não respeita o pluralismo político? Eles não estão nesse momento recebendo e cumprindo ordens de um presidente de esquerda, tal como fizeram de 2003 a 2015?
Não existe militar esquerdista? É expulso da caserna?
No mais, eu vejo muito mais intolerância política na esquerda, para qual não existe centro-direita ou direita, é tudo extrema-direita ou ultradireita e sempre como sinônimo de fascismo. A esquerda busca sempre silenciar a direita. No jornalismo, nas universidades, nos sindicatos, na política e etc.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Caro. Os recentes fatos mostram que parte dos militares despreza a esquerda por motivos ideológicos. Basta lembrar que o comandante da MB não compareceu á cerimônia de posse do novo comandante. Também é possível lembrar das falas e declarações de vários oficiais generais (das trẽs forças) durante os anos recentes. Claro que existe a direita e a esquerda democráticas, assim como existem a extrema direita e a extrema esquerda. È um erro ignorar isso, assim como é um erro ignorar que as forças armadas brasileiras tem um viés de direita. característico do anticomunistmo. Isso fica claro ao lembrar que as… Read more »

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Sim, concordo que parte deles despreza, mas, no final das contas, não apoiaram um golpe de Estado e estão sob comando de um presidente de esquerda. Outrossim, não é exatamente a mesma coisa (talvez até em menor grau) do que as universidades fazem com a direita? Nós também vimos diversos “boicotes” a ministros de direita e ao próprio ex-presidente. E assim como eles defendem o golpe de 64 como uma revolução, a esquerda defende diversos golpes de Estado como revoluções e várias ditaduras como democracias (não preciso lembrar as recentes declarações do atual chefe de Estado sobre a Venezuela e… Read more »

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Rafael. Na história do Brasil, todos os golpes de estado foram feitos pela direita com o apoio dos militares, inclusive a deposição de D.Pedro I. A universidade é um ambiente de debates, tanto que a Janaina Paschoal, que foi deputada, é professora da USP, assim como Haddad. A universidade é o espaço por excelência da diversidade e do debate. Tem de tudo. Basta passar no concurso.

Paulo
Paulo
Reply to  Camargoer.
7 meses atrás

Na teoria: “A universidade é um ambiente de debates”

Na prática: político de direita sai de campo universitário sendo agredido junto com outras pessoas após ser convidado para um debate.

Lucas
Lucas
Reply to  Cássio
8 meses atrás

“Esquerdista” é o novo bicho papão de gente grande.
Ninguém sabe definir bem o que é. Mas qualquer coisa que gera desconforto ganha essa rótulo.

GeneralSofá
GeneralSofá
8 meses atrás

Alguns pontos discordo e considero enviesados, mas outros são certeiros, por exemplo: 35, 36, 37, 40, 41 e 42, se tratam do problema central da defesa no Brasil. Deixei alguns pontos (e provavelmente alguns erros de português) que discordo abaixo: 3 – … “também porque é escaldado pelo terrorismo de Estado praticado pelos comandos militares.” – terrorismo de estado é exagero 4 -Muitos admitem que as corporações devem estar subordinadas ao poder político, mas isso é impossível devido à inexistência de um corpo civil especializado e de um acervo de estudos atualizado. O Brasil precisa de uma Universidade da Defesa… Read more »

GFC_RJ
GFC_RJ
Reply to  GeneralSofá
8 meses atrás

Só vou me ater a debater esse ponto 4 que você falou. O Min. da Defesa foi criado em 1998 e até onde eu saiba, nunca teve um concurso público até hoje. Ou seja, é praticamente inexistente um corpo formal, dedicado e estável dentro do Ministério.  Os militares que lá estão são alocações que, até pela carreira militar como é (a necessidade do militar “rodar” para obter suas promoções), são de relativamente curta duração. Assim, é praticamente inexistente dentro do ministério da defesa especialistas com 10-15-20 anos de experiência para formular os embasamentos técnicos das políticas de Defesa. Fica tudo… Read more »

Renato B.
Renato B.
Reply to  GFC_RJ
8 meses atrás

De fato, a imensa maioria do quadro do ministério da defesa é de cedidos e militares. A desproporção entre servidores civis e militares é imensa e reflete bem os itens 11 e 12 sobre endogenia. Também gostei muito das questões levantadas nos itens 15 a 17 sobre a necessidade de separar o militar do policial e o benefício que isso traria em termos de segurança pública.

Aposto que os editores discordam de vários pontos, mas desejo parabéns ao FORTE por trazer opiniões tão diversas ao lugar-comum. Não tem solução se os problemas não forem encarados com diversidade de ideias.

Vortex
Vortex
8 meses atrás

Que lixo

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Vortex
8 meses atrás

Caro Vortex. Talvez fosse mais adequado você apontar alguns pontos nos quais discorda do autor (não precisa ser todos, porque é evidente que você discorda bastante) e colocar o que seria, em seu ponto de vista, os equívocos do autor e qual seria a sua proposta. Isso seria mais apropriado para o debate. Do modo como escreveu, seu comentário tem pouca utilidade.

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
Reply to  Vortex
8 meses atrás

Concordo.

José de Souza
José de Souza
Reply to  Rinaldo Nery
7 meses atrás

O que só corrobora a capacidade do texto em expor o “pensamento” limitado dos milicos, ainda mais na mamata.

Maurício.
Maurício.
8 meses atrás

Uma necessidade de reforma seria a substituição desses três esquilos da foto da matéria por três AH-1Z Viper!

Maximus
Maximus
8 meses atrás

Alguns pontos fazem total sentido e são completamente coerentes. Ja outros, apenas demonstram uma total falta de conhecimento técnico e de estrutura, o autor usa apenas frases de efeito e não propõe nada realmente alcançável. Mas ainda sim é louvável que reconheça a necessidade de uma reforma urgente, só assim estaremos minimamente preparados para um improvável porém não impossível conflito. A pergunta que fica é: quando essa tao sonhada reforma ira acontecer? O EB apresenta um comportamento incoerente, por um lado quer se modernizar e se equiparar pelo menos em núcleos de excelência aos melhores exercitos do mundo. Ja por… Read more »

Arthur
Arthur
8 meses atrás

Análise muito lúcida. O problema é implementar qualquer mudança numa instituição conservadora, voltada para exclusivamente para o pagamento do soldo no final do mês, e que não entende a utilidade prática em investimentos em pesquisa e na proteção da indústria bélica nacional. Falta uma doutrina militar própria, lideranças capazes, e noção do sentimento de pátria: nisso a Ucrânia e EUA estão anos luz à frente! Fora isso…

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Arthur
8 meses atrás

Olá Arthur. Há algum tempo, escrevi que os militares tiveram mais de 30 anos desde a redemocratização, para reformar a sua estrutura (perdulária e anacrônica), mas fracassaram nesta tarefa. Como esta reforma é urgente e necessária, ela terá que ser feita de fora para dentro, a partir do poder civil.

Arthur
Arthur
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Quando Golbery do Couto e Dilva morreu, morreu o único gênio da geopolítica que o EB produziu nos últimos 70 anos. Hoje, o EB é como um paciente sequelado de AVC: a parte cognitiva está morta.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Arthur
8 meses atrás

Olá Arthur. Tive a sorte de ler todos os livros do Golbery durante a graduação. Continuam excelentes.

naval762
naval762
8 meses atrás

“O combatente da “selva” formado pelo Exército passa ao contribuinte a impressão de capacidade para defender a Amazônia, mas serve essencialmente para combater brasileiros insatisfeitos e alimentar propaganda enganosa.”
Esse foi um dos pontos certeiros!

Joao
Joao
8 meses atrás

falou bastante bobagem…

José de Souza
José de Souza
Reply to  Joao
7 meses atrás

…bem menos que você em apenas uma linha.

ANDRÉ GARCIA
ANDRÉ GARCIA
8 meses atrás

42, perfeito!
Só não aprende as lições da guerra moderna quem não quer. Se não fosse uma razoável capacidade de defesa antiaérea a Ucrânia já teria sucumbido.
Nesse quesito não bastam caças, precisamos de sistemas de defesa antiáerea (em camadas como afirmam os especialistas), mísseis antinavios. inclusive disparados da costa e uma boa e eficiente marinha.
Não temos nada disso.

luizzeniro
luizzeniro
Reply to  ANDRÉ GARCIA
8 meses atrás

O sujeito que atreveu-se a escrever estas asneiras é um completo imbecil ou é um comunista nefasto, o que dá no mesmo. Não tem a menor idéia do que seja um patriotismo, a ponto de dar a vida pelo País. Esse é daqueles “machões” atrás de uma tela de computador que pensa que entende alguma coisa. Na verdade o que ele diz é o que o Ladrão que está no poder quer fazer, esvasiar as FA e criar, à maneira de Venezuela, Cuba e outros, a tal guarda, que serve para matar as pessoas que pensem diferente deles, mas para… Read more »

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
Reply to  luizzeniro
8 meses atrás

É um comuna soberbo e imbecil. Nunca pisou num quartel. Acha-se acima do bem e do mal.

Fabiano
Fabiano
8 meses atrás

Não posso dizer que concordo com todos os pontos ( alguns como os de natureza política tem viés claramente ideológico), mas quando ele fala da questão de equipamentos, ou da dependência (praticamente uma submissão) aos equipamentos e doutrinas ocidentais (leia-se Otan) e das questões de ordem administrativa como mal uso das verbas destinadas as forças ou pessoal excessivamente inchada e insuficiente eu concordo integralmente. Teve alguns colegas nos comentários abaixo que citaram os projetos estratégicos como o kc 390 da fa e o submarino nuclear da MB , na ocasião o EB escolhe oque como estratégico? O guarani, e pior… Read more »

Renato B.
Renato B.
Reply to  Fabiano
8 meses atrás

Ideologia é como sotaque, só reparamos quando é diferente da nossa. Tenho minhas ressalvas mas, no geral, o texto tem mais acertos que erros.

LeoRezende
LeoRezende
8 meses atrás

O que poderia ser benéfico se mostra suspeito,devido ao escancarado teor ideológico do texto. Achei hipócrita a forma como se propõe fazer uma discussão importante,que é o papel das FFAA na nossa sociedade…No fundo é uma defesa de que o poder militar deva estar sob firme controle da esquerda.

Gabriel BR
Gabriel BR
8 meses atrás

Concordo com a abolição do serviço militar obrigatório e a formação de analistas civis de Defesa Nacional , o resto é tudo bobagem ! 1)A Função primaria das forças armadas é a segurança nacional , e o bom funcionamento e equipamento das mesma JAMAIS deve ser comprometido em função de politica industrial nenhuma… 2) Não cabe ao ministério da Defesa promover rancor contra Portugal e os Portugueses. 3) Aquisição de equipamentos na Europa e nos EUA a principio não compromete em nada a segurança do Brasil, muito pelo contrario , promove o funcionamento das forças em estado de arte. 4)… Read more »

GFC_RJ
GFC_RJ
Reply to  Gabriel BR
8 meses atrás

Sobre 1… Todas as forças armadas que você admira… veja bem… eu disse TODAS…  Utilizam suas forças armadas como instrumentos de Política Industrial e de Ciência e Tecnologia. Como você falou… Segurança nacional. Só que segurança (mais uma vez em todas as forças que você admira) possuem um conceito MUITO mais amplo do que “proteger o território às invasões estrangeiras”. A Defesa é apenas UM elemento da Segurança Nacional que envolve: Segurança alimentar, segurança energética, segurança comercial, segurança hídrica, segurança ambiental, segurança tecnológica. Elementos que constituem o grau de Soberania de uma nação.  Sim… Forças armadas são sempre utilizadas como… Read more »

Gabriel BR
Gabriel BR
Reply to  GFC_RJ
8 meses atrás

Eu disse que não deveriam ser usadas em DETRIMENTO de seu correto funcionamento. Se for conciliável tudo bem ! Agora arruinar financeiramente as forças armadas e deixar o país indefeso a resposta é : NÃO! Os demais elementos que você citou são competências de outros órgãos do governo e não do MD. Segundo NENHUM país no mundo tem essa soberania que o senhor cita mais uma vez : NENHUM! Agora sim TODAS as forças armadas que eu admiro CONCILIAM projetos de engenharia e tecnologia na medida de suas demandas de acordo com suas respectivas capacidades.

Jair
Jair
8 meses atrás

Na pressa não entrarei em pormenores agora, mas discordo da maioria dos itens… uns por terem viés ideológico, outros, q embora façam sentido, só seriam possíveis em um país rico, o q passa longe daqui. Políticos no Brasil … complicado, basta ver a ficha corrida do atual presidente. Aceitar mudanças na sociedade? Se for pra melhor sim, mas o q se apresenta está longe d ser aceitável.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Jair
8 meses atrás

Caro, e não discordar de um argumento com viés ideológico não seria também um argumento ideológico? Um argumento técnico pode ser rebatido por outro contra-argumento técnico. Contudo, se o argumento é ideológico, não seria o contra-argumento igualmente ideológico?

Valter Rodrigues
Valter Rodrigues
8 meses atrás

O melhor desse texto é a “Nota da Redação”

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Valter Rodrigues
8 meses atrás

Caro. A qualidade de alguns comentários também se destacam.

L G1e
L G1e
8 meses atrás

Primeiro reduzir os efetivos da Marinha e força aérea para 50.000 homens cada. O exército pode continuar com 200.000 soldados.

Segundo 90% do efetivo nas forças armadas temporários máximo 15 Anos sem pensão aposentadoria militar.

Terceiro orçamento das 3 forças armadas igual 33% para exército, Marinha e força aérea. Aumentar investimento em equipamentos e colocar um teto de 60% no pagamento de salário e pensão aposentadoria.

Reduzir os efetivos no RJ e Sul das 3 forças e enviar para o Norte.

Fazendo isso já melhora bastante.

Mauro S
Mauro S
8 meses atrás

Em linhas gerais, concordo com com as proposições.

E parabéns ao FORTE por trazer um texto que não apenas foge do decrépito corporativismo militar, como o fustiga.

Cipriano
Cipriano
8 meses atrás

O momento atual me causa muita preocupação, principalmente quando vemos um professor de alto nível, publicando um texto totalmente direcionado por questões partidárias, ideológicas e doutrinárias, cujo o único intuito é o de depreciar as forças armadas e seus integrantes, impondo a ideia de que as forças armadas não são parte do seu povo, como se cada integrante não tivesse vindo da nação brasileira.

Roberto V Maciel
Roberto V Maciel
8 meses atrás

Não ficou clara a formação nem a função acadêmica do autor que lhe qualifica além do achismo. Realizou pesquisas sobre o assunto fundado no método cartesiano? Se não, é só achismo mesmo. Os outros títulos apresentados são quase honorarios.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Roberto V Maciel
8 meses atrás

Pouca coisa. Doutorado e pós-doutorado na Sorbone, 11 livros publicados, orientou 20 mestrados e 9 doutorados. http://lattes.cnpq.br/0574664171968622

Torama
Torama
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Faltou mencionar que o autor foi deputado federal pelo PCdoB
https://www.camara.leg.br/deputados/1532/biografia

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Torama
8 meses atrás

O Roberto perguntou sobre a carreira acadêmica do autor. E por que o fato do autor ter exercido um mandato federal seria ruim? Eu conhece uma longa lista de deputados excelentes e outros que foram cassados por crimes eleitorais. Se o autor exerceu o mandato sem ser cassado por crimes eleitorais ou improbidade administrativa, isso parece-me bom.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Torama
8 meses atrás

Aliás, faria diferença se tivesse sido um deputado pela ARENA? Ou pelo PL atuai?

Torama
Torama
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

O fato dele ter tido um mandato não tem nada de mais. Porém, o fato de ser (ou ter sido) filiado a um partido político de viés extremista que, como instituição, não apenas participou diretamente como até hoje defende atos violentos – como guerrilha e terrorismo – como meios válidos para a resolução de conflitos, compromete a credibilidade do autor como um estudioso imparcial. Mais do que isso, o autor nem sequer se preocupou em esconder seu interesse em moldar as Forças Armadas para que se enquadrem em sua visão particular de mundo – que é antagônica ao posicionamento atual… Read more »

Ricardo. Militar R1.
Ricardo. Militar R1.
8 meses atrás

O autor relata suas ideias e soluções, com a profunda vivência e sabedoria de quem aparentemente não teve coragem nem para ter sido UM Soldado Recruta. Essa sua Cartilha vermelha, não engana ninguém, Senhor Déspota Esclarecido 2.0!

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Ricardo. Militar R1.
8 meses atrás

Pois é. Ele tem doutorano e pós-doutorado na Sorbone. Podia ter sido soldado.

Charle
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Prezado, Carmargoer. Poderia ter sido os dois. Primeiro soldado e constatado o descalabro das forças armadas brasileiras; e, logo em seguida, erudito.

E é nesse ponto em específico que muitos corporativistas se apegam. Visto que não aceitam que alguém por mais diplomado que seja, opine ou teorize sobre suas amadas instituições.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Charle
8 meses atrás

Acho que a experiência de servir como soldado ou no TG acrescenta pouco para a capacidade analítica de um intelectual, ainda que possa ser uma experiência pessoal importante e até o momento de forjar algumas amizades. Seria o equivalente a imaginar que para ser juiz ou promotor, fosse obrigatório ter sido policial. Ou que para ser médico fosse necessário ter trabalhado em uma farmácia.

Charle
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Entendo o seu ponto. Mas não concordo. Há alguns casos em que a pessoa precisa sim ter vivenciado ao menos um pouco daquilo a que se proprõe a falar. Se eu concordasse completamente com você, estaria contrariando a minha opinião pessoal de que, p.ex., é uma injustiça uma pessoa na mais baixa condição de vida receber julgamento de quem, p.ex., tem imóveis no exterior e jamais saberá o que é a miséria. Ou em outro aspecto, que se fale bem ou mal de um sistema de combate corpo a corpo sem jamais ter praticado artes marciais. Não precisa ter “trabalhado… Read more »

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Charle
8 meses atrás

Caro. Creio que você faz uma confusão. Por exemplo, um juiz devem julgar pela letra da lei, não por suas simpatias, crenças religiosas ou posição ideológica. Ampliando o conceito, a atuação profissional depende da aplicação rigorosa da técnica. o que se aplica no caso de um atleta de alto rendimento, um musicista ou qualquer outra atividade. Claro que cada indivíduo tem a sua história, suas vitórias e derrotas, as quais marcam profundamente a personalidade de cada um. Como escreveu Guimarães Rosa, a colheita é coletiva mas o capinar é pessoal. Sobre o autor, a sua formação acadêmica (cujo caminho é… Read more »

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Caro Camargoer, Penso que é necessário ter um certo saber prático e não apenas o saber dos livros. Um juiz criminal precisa ter sido policial? Não, mas certamente se tivesse sido teria uma experiência sobre diversos fatos que não se aprendem na universidade ou em cursos para concurso. Assim como ter sido vítima de violência deve fazer um juiz ter mais empatia. Ter experimentado a emoção (adrenalina e outros) de um tiroteio faz ter outros olhos sobre um caso de legítima defesa. Ou um juiz trabalhista que nunca trabalhou numa fábrica ou mesmo no comércio. È uma experiência de vida… Read more »

L G1e
L G1e
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Muito bom. Parabéns.

Renato B.
Renato B.
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Eu entendo o seu ponto, mas seu exemplostambém mostram claramente como é importante ter gente com experiências diversas para produzir boas organizações. Seguindo essa logica ter militares que funcionam uma casta endógena e separada da sociedade é ruim, para os militares e a sociedade. O mesmo vale para juízes e cia.

Uma das belezas da democracia liberal é a ideia de mobilidade social, Porém, essas castas, sejam judiciária, militar ou mesmo empresarial são inimigas viscerais dessa mobilidade social por considerarem invasões aos seus respectivos domínios.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Renato B.
8 meses atrás

Sim. Eu também acho ruim que os militares fiquem separados dos civis. Não deveriam morar em vilas militares, por exemplo. É importante conviver com civis e o Ministério da Defesa deve ter civis e militares, a meu ver, para discutirem melhor com dois pontos de vista de diferentes.

Renato B.
Renato B.
Reply to  Rafael Oliveira
7 meses atrás

Mas aí vamos bater num problema que não é só do militar, mas do brasileiro. A dificuldade em aceitar análise externa e a tendência a tomar crítica como ofensa pessoal.

Uma das coisas que admiro nos militares americanos é a disposição de assumir publicamente erros, escandalos e fracassos. E nesse aspecto nos parecemos mais com os russos que os americanos.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Caro. Obviamente estamos prestando atenção para coisas diferentes. Claro que individualmente, as experiências vividas determinam a visão de mundo. Isso é a própria essencial da individualidade. Outra coisa é assumir que é o exercício profissional de uma classe depende ou não de uma determinada experiência prévia. Vou me ater ao motorista profissional, por ser bem ilustrativa. Nada obriga a um motorista profissional de ônibus a ser habilitado para conduzir motos para compreender as demandas dos motociclistas. Nem mesmo é preciso que o motoboy seja habilitado para conduzir caminhões para entender as demandas dos caminhões no trânsito. Em ambos os casos,… Read more »

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Caro Camargoer, Acho que o exemplo dos motoristas não é ideal, pois são atividades mais simples e similares, assim como não demandam altos estudos. Mas pensei em outro exemplo. Se um militar escrevesse um texto com “42 razões que sublinham a necessidade de uma reforma universitária.” o que você pensaria a respeito se ele não tivesse estudado em uma universidade civil (ainda que tivesse uma carreira militar brilhante)? Ter prestado serviço militar obrigatório pouco agregaria ao professor que escreveu o texto. Mas tivesse sido militar por uns 10 anos não seriam as mesmas razões que apresentou. Enfim, acho que uma… Read more »

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

A característica do meio acadêmico é o debate. É como aquela piada, se colocar dois professores universitários em uma sala, vão aparecer três ideias, com as quais os dois discordam. riso. Existem excelentes intelectuais com formação militar, muitos com mestrado e doutorado, outros que estiveram à frente de importantes instituições de ensino superior, como o ITA, IME, Aman, AFA. que certamente podem contribuir para o debate sobre o desempenho das universidades públicas. Aliás, este intercâmbio é comum. Eu mesmo já participei de vários grupos de trabalho nos quais havia um militar. Também existem muitos pesquisadores civis que dedicaram a sua… Read more »

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

A piada é engraçada, mas não é um grande espelho da realidade. Existe outra piada que diz que no debate na academia há cinquenta tons de vermelho rsrs. São bem comuns cenas de pessoas de direita sendo expulsas e agredidas em universidades públicas. Palestrantes convidados sendo impedidos de falar. Às vezes, até por menos, como exibição de algum filme de direita ou mesmo a fundação de algum partido de direita para disputar eleições em centros acadêmicos acabam em pancadaria. Além dos professores de direita hostilizados, sendo um caso recente o da Janaína Paschoal. ————————– Por que é possível dizer que… Read more »

Renato B.
Renato B.
Reply to  Rafael Oliveira
7 meses atrás

O problema que eu vejo na obsessão pela ideologia alheia pode ser traduzido na fala do Milton Friedman: ele dizia disse que devemos julgar programas de políticas públicas não por suas intenções, e sim por seus resultados. Eu incluo a razão custo x benefício no resultado. Assim, independente da ideologia de quem fala, o argumento faz sentido?

A necessidade de entes externos a uma organização que precisa de mudanças é a razão de ser da consultoria.

E a academia e os militares são bem parecidos nesse aspecto.

José de Souza
José de Souza
Reply to  Ricardo. Militar R1.
7 meses atrás

Fui recruta, concordo com qause tudo que ele disse. “E daí?”, como diria um futuro presidiário…

mauricio pacheco
mauricio pacheco
8 meses atrás

Esse Manoel Domingos Neto, deve ser filiado ao PT ou PSOL!

Torama
Torama
Reply to  mauricio pacheco
8 meses atrás
Justiceiro Hroth-Beorht
Justiceiro Hroth-Beorht
8 meses atrás

As nossas FFAA, um conto de Alice no país das Maravilhas ou uma das fábulas de Sherazade no conto Mil e Uma Noites. Só temos: GENERAIS augustos intelectuais e péssimos SOLDADOS, sucatas doadas ou compradas das grandes potências, que já iriam para desmanche. Soldados levianamente preparados que não resistem a mísseis supersônicos ou drones furtivos. (Item 35).
Não conseguiremos nos defender nem da Argentina ou Venezuela. Diante de todas ILUSÕES, que contratemos o MISTER M!

Mustafah
Mustafah
Reply to  Justiceiro Hroth-Beorht
7 meses atrás

Os recrutas não recebem treinamento de tiro decente, aliás a doutrina de tiro com armas leves do EB e ridicula, perde para a PM mais despreparada do pais.

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
8 meses atrás

Apesar de eu discordar de vários dos pontos, o site está de parabéns pela coragem e sensatez em promover a necessidade de uma reforma profunda das nossas Forças Armadas.

Porém, eu adicionaria uma outra necessidade, a de decidirmos, como sociedade, o que pretendemos com nossas Forças Armadas e quais são nossos potenciais inimigos.

Queremos supremacia regional? Capacidade de projetar poder? Como vamos nos inserir em nossas alianças? Quem são nossos aliados? Quem são nossos adversários? O que queremos proteger? Essas são perguntas importantes para determinarmos a estrutura, composição e nível de investimento do EB, MB e FAB.

Bruno Vinícius
Bruno Vinícius
Reply to  Bruno Vinícius
8 meses atrás

E é preciso reajustar prioridades. Nossa marinha, que sequer consegue impedir a pesca predatória e ilegal por embarcações estrangeiras (especialmente chinesas) em nossa ZEE está gastando bilhões construindo um subnuc para nos proteger de sabe se lá o que.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Reply to  Bruno Vinícius
8 meses atrás

Concordo contigo.
Atendo-se apenas ao EB, qual tipo de EB queremos?
Uma EB com capacidade de combate. Ok, capacidade de combate contra quem?
Contra quais tipos de ameaças? Quem seria “criador” dessas ameaças? Definindo as ameaças, o que precisaria pra que o EB fosse efetivo contra essas ameaças? E porque não temos essas capacidades?
Queremos um EB com capacidade regional, ou com capacidade global? Pra quê? Para o qiê?
Ou queremos um EB que seja apenas uma PM bombada?

Sáo as perguntas que deveriam ser feitas pra começar.

Leandro Costa
Leandro Costa
Reply to  Willber Rodrigues
8 meses atrás

São perguntas que apenas um direcionamento de longo prazo do país pode responder. E tem que ser feito um direcionamento objetivo e totalmente apartidário no qual todos tenhamos interesse em seguir.

Mas isso não vai ser feito, né? Esse é o problema. Não há como adivinhar o futuro, e não temos a maturidade política para dar norteamento ao país à ponto de se ter qualquer previsibilidade. Assim, as forças, sem a contribuição do MinDef, aplicam suas energias no que cada uma julga ser necessário para si. E temos a bagunça que temos hoje em dia.

José Roberto
José Roberto
8 meses atrás

Esqueceu de dizer que é integrante do PC do B…

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  José Roberto
8 meses atrás

O Aldo Rabelo também é comunista.

Torama
Torama
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

E com isso você quer dizer que ele foi um bom ministro da defesa?

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Torama
8 meses atrás

Caro. Só disse que ele é comunista.

Torama
Torama
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

E eu só fiz uma pergunta.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Torama
8 meses atrás

E eu só respondi á sua pergunta de modo educado.

Torama
Torama
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Não respondeu não. Ele foi ou não foi um bom ministro?

EParro
EParro
Reply to  Torama
5 meses atrás

Torama,
recomendo que não perca seu tempo. É um engano imenso!
Saudações.

Werner
Werner
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Mad o Aldo Rabelo é racional,já esse daí é um militante raivoso.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Werner
8 meses atrás

O Aldo continua sendo comunista.

Dragonov
Dragonov
8 meses atrás

Os discípulos do “deuses e generais”, devem estar com um ódio danado de seu livro.
São aqueles que não exergam.um palmo a frente da cara.
Mas as verdades foram ditas em seu livro, assim como.fazia um amigo nosso comentarista, e que sumiu diga-se de passagem.
O Foxtrot !
A verdade nem.sempre é bem vinda aqui.

GRAXAIN
GRAXAIN
8 meses atrás

Esta lista grita a urgência de uma Reforma Militar – EXCELENTE! Que contribua para discussão franca, sem medos infundados. Se o objetivo é aprimorar a defesa, tão debilitada, que se debata o tema sem paixões simplórias ou ideologias covardes e traiçoeiras. A “causa” da defesa não pode ser transmutada em ações para benefícios pecuniários corporativos como aparentam recentes ações de algumas lideranças castrenses desesperadas em apaziguar os dessabores internos que enfrentam, mas agenda comum para toda a sociedade.

Antonio Oliveira
Antonio Oliveira
8 meses atrás

Simplesmente o Manuel decidiu fazer um artigo com a opiniões que tem sobre o tema. Assim, cumprimentos pelo esforço e dedicação, mas dizer que 2 mais 2 igual a 4 nem pensar. Muitos dos equivocos vem devido ao partidarismo e não conhecer a realidade da caserna. Por exemplo , com os CM prega , ao defender sua extinção, não ter compromisso com a excelência e o certo. E erra também no item tecnologia, que há muito tem a participação do meio civil. O que poderia ter declarado é o seu credo, talvez muito condescendente com o PT, responsável pelo MAIOR… Read more »

Mauro S
Mauro S
Reply to  Antonio Oliveira
8 meses atrás

A questão não é conhecer a realidade da caserna. O ponto está em fazer a caserna conhecer a realidade.

Faver
Faver
8 meses atrás

Não concordo com vários pontos. Outros têm relevância e deve ser alvo de reflexões. No mais fica explicito aos que julgam o autor ser de esquerda ou de direita que ele tem razão sobre a necessidade de despolitizar as FAs. A estrutura deve ser repensada porque hoje parece uma casta separada da sociedade: tem hospitais para militares e familiares que a população em geral não pode usar; previdência própria diferente dos demais indivíduos; Casas/vilas/clubes militares com valor subsidiado que a maior parte da população e demais servidores civis não tem acesso, fora segurança de praças nas casas de oficiais e… Read more »

Tiago Faria
Tiago Faria
8 meses atrás

Precisamos de uma lei que obrigue as FFAA a intervirem contra forças do estado quando essas cometerem crimes contra a sociedade e contra nossa CF

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Tiago Faria
8 meses atrás

Não Tiago. Em caso de crime, a alçada é da polícia, seja a estadual ou a federal e o assunto é tratado no judiciário. As forças armadas não são polícia nem são o poder judiciário. Isso que você está propondo não tem amparo constitucional. Seria um estado de exceção.

Renato B.
Renato B.
Reply to  Tiago Faria
8 meses atrás

Quem faz isso é tribunal, o poder moderador acabou com o Império e é lá que devia ter ficado.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Renato B.
8 meses atrás

Ola Renato. O poder moderador era exercido pelo imperador. A ideia de imaginar que as forças armadas poderiam exercer um “poder moderador” dá um sinal de que existe um problema grave de descolamento entre a sociedade e as forças armadas. A gente deveria debater mais este ponto.

Renato B.
Renato B.
Reply to  Camargoer.
7 meses atrás

Sim, esse é um problema a ser encarado. Não sei quem disse, mas os militares, tendo proclamado a república passaram a se achar os donos dela. E o resultado foi todo o rolo que se seguiu ao longo dos séculos XIX e XX.

Mars
8 meses atrás

Eu perdi meu tempo lendo até o itens 8, 9 e 10. O autor demonstra total falta de entendimento das necessidades das corporações. Em que pese o efetivo elevando da Marinha e Força Aérea, o do Exército é inferior as necessidades de defesa para uma nação continental como Brasil. Podemos ter o melhor sistema de vigilância de fronteiras do mundo, em um conflito ou ameaça ainda precisaríamos de efetivo para cobrir essa vasta extensão territorial. Por fim, serviço militar não é passeio, o recruta não tem que querer servir ou gostar, ele tem que entender que ele será treinado para… Read more »

RDX
RDX
8 meses atrás

Salvo algumas obviedades, o tal resumo está cheio de preconceito, rancor e inverdades.

RDX
RDX
Reply to  RDX
8 meses atrás

Parei de levar a sério no apontamento 3
“terrorismo de Estado praticado pelos comandos militares.”

Wellington Góes
Wellington Góes
8 meses atrás

Tem alguns pontos, de fato, interessante, entretanto alguns outros demonstra uma certa visão político-ideológica, como no ítem 30, dentre outros, mas tem sim alguns pontos necessários, como a desconcentração de algumas estruturas militares, ou os escritórios nos EUA e Europa, dentre outros pontos.
Em suma, algumas coisas podem e devem ser usadas, outras jogadas foras desse texto.
Minha opinião.

Gentil
Gentil
8 meses atrás

E historico, as FA em especial o exército manter a integração nacional, o Brasil e continental, dividido por regiões e interesses próprios dos governos locais, no passado o exército teve que intervir para que políticos e grupos não separasse o estado brasileiro. A defesa interna de agressão externa e missão das FA, uma situação dessa envolve todo povo brasileiro. Se vê as FA em várias missões internas, ao ser convocado, atende. O comandado deve cumprir ordem e o comandante observar a lei e não dar ordem ilegal. Se o ego de alguns fere o dever militar, cabe na forma da… Read more »

Gavião
Gavião
8 meses atrás

Olha, concordei em muito tópicos, discordei de outros tantos. Uma coisa é certa, há que se empreender uma Reforma sim. 1) é vergonhoso termos um orçamento grande*, mas quase todo voltado para o pagamento de aposentadorias precoces e pensões, algumas injustificadas. 2) é imperativo que as FAs deixem de se meter em política, e pior, ter lado. Oras, se tem lado, o “outro lado” se sente ameaçado, e obviamente jamais irá apoiar estas instituições, quando não combate-las ou pregar para a sua extinção. 3) Foi-se o tempo que a esquerda visava a implantação de regimes comunistas ou afins. Apesar de… Read more »

raul
raul
Reply to  Gavião
4 meses atrás

É um absurdo o militar ser expulso e sua esposa receber pensão, com se ele tivesse morrido em serviço.

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
8 meses atrás

Esse blog tá virando o “Brasil 247 da defesa”. Tenham coragem e liverem o comentário, já que não liberaram o anterior.

Messias Carneiro
Messias Carneiro
8 meses atrás

Só besteirol

Paulo Montezuma
Paulo Montezuma
8 meses atrás

Um dos melhores textos que já li aqui no site. Sintetiza muito do que eu penso em relação a nossa defesa.

Rinaldo Nery
Rinaldo Nery
Reply to  Paulo Montezuma
8 meses atrás

Puro lixo.

Teolono Silva
Teolono Silva
8 meses atrás

Nunca li tanta porcaria! Tinha mesmo q vir de um “prof” aposentado (ja foi tarde!) De uma universidade federal… arq!

Dari
Dari
8 meses atrás

Hoje o EB está aquém das outras Forças, porque sempre foi o patinho feio. Muita gente, formação da Reserva Mobilizável e poucos investimentos e estrutura e tecnologia. Quanto a falta de oportunidade dos mais pobres e Colégios Militares, o escritor só falou asneiras. Os pobres podem entrar e fazer carreira como qualquer riquinho, filho de ricaço, até porque rico não que seu filho ganhando o salário que um militar recebe e os Colégios Militares dão condições aos filhos de praça se prepararem para os concursos, em iguais condições com os filhos de oficiais da AMAN.

RDX
RDX
Reply to  Dari
8 meses atrás

Nem a classe média tem interesse em seguir carreira militar.

Dari
Dari
8 meses atrás

No meu entender o livro é, em sua maioria, fake e o escritor deveria justificar o que escreveu, afinal, não se trata de um romance nem de um livro de ficção.

raul
raul
Reply to  Dari
4 meses atrás

Dari, isso é uma sinopse, não o livro… apenas aponta de forma super resumida, o que o livro (que eu não li), trata e pela descrição em um site de vendas, tem 228 páginas, infelizmente sem versão eletronica.