1ª CIA AC MEC

Osasco (SP) – No dia 16 de dezembro, o Exército Brasileiro ativará a 1ª Companhia Anticarro Mecanizada, subordinada à 11ª Brigada de Infantaria Mecanizada e sediada no Aquartelamento Duque de Caxias, em Osasco (SP).

A Companhia Anticarro possuirá a capacidade de mobilização estratégica, com um deslocamento mais rápido, e, por isso, será instalada em São Paulo, em apoio às Forças de Emprego Estratégico do Exército.

A unidade será equipada com avançados mísseis Spike LR2, que combinam inteligência artificial e alta precisão. Além deles, o míssil brasileiro Max MSS 1.2 AC, fabricado no Vale do Paraíba, também fará parte da dotação da Companhia, a partir do próximo ano.

Essa implementação agrega a capacidade anticarro já prevista na doutrina terrestre atual, sendo um passo fundamental na sequência de atividades planejadas pelo Exército de acordo com o Sistema de Planejamento Estratégico do Exército (SIPLEx), para modernização da Força.

Sua sede ocupa antigas estruturas já existentes, após readequação para atender às demandas operacionais, otimizando os recursos e agilizando a criação da nova unidade.

SERVIÇO:

  • Inauguração da 1ª Companhia Anticarro Mecanizada Data/hora: 16 de dezembro, 15h.
  • Local: Aquartelamento Duque de Caxias – Av. dos Autonomistas, s/n° – Quitaúna, Osasco – SP
  • O evento contará com a participação do General de Exército Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, Comandante do Exército.

DIVULGAÇÃO: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Alexandre Costa
Alexandre Costa
10 meses atrás

Antes tarde do que nunca.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Alexandre Costa
10 meses atrás

Antes ( MUUUUUUITO ) tarde, do que nunca…

Comte. Nogueira
Comte. Nogueira
10 meses atrás

Podia ir treinar em Roraima.

Brito
Brito
Responder para  Comte. Nogueira
10 meses atrás
paulop
paulop
10 meses atrás

Na minha singela opinião, com a ativação dessa unidade, e de outras, que espero que venham, seria hora de olhar para misseis que agregem essa capacidade. O Max é um, mas e o FOG da Avibras… será que uma combinação desses sistemas não seria uma boa, a nível de Cia da Brigada?
Fazer uma dobradinha, tal qual o Javelin e o TOW.
Fica a dica…kkkkk
Abraço

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  paulop
10 meses atrás

Considerando-se o estado da Avibrás, e considerando-se que apenas AGORA, depois de décadas, o Max ficou pronto, nem quero imaginar quanto tempo levaria pra esse FOG ficar pronto…

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

O FOG ja estava e está pronto ha mais de decada…falta encomenda….

O que não estava pronto era o prototipo II dele, com 60 a 100 km de alcance….

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  carvalho2008
10 meses atrás

Carvalho, se realmente tivesse ficado pronto teria vendido. No mínimo exportado.

A Avibrás tem o costume de dizer que tem um produto antes mesmo de ter um protótipo. Basta um mock-up ou uma ilustração digital que ela já diz que fabrica o produto.

Com o míssil de cruzeiro também é assim. Desde 2002 eles dizem que o míssil está pronto e é o nosso Tomahawk, só que mais barato.

Estamos em 2024 e nada do míssil realmente acertar o alvo e passar da fase de protótipo.

Míssil brasileiro que realmente virou um produto é o Max. Demorou 40 anos e a tecnologia é antiga, mas saiu.

O FOG não.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Rafael Oliveira
10 meses atrás

“Com o míssil de cruzeiro também é assim. Desde 2002 eles dizem que o míssil está pronto e é o nosso Tomahawk, só que mais barato.”

Rapaz, eu lembro de matérias dizendo EXATAMENTE isso de 15 ou 20 anos atrás…e nada, até hoje.
Até o MANSUP e o MAX, duas obras de igreja, foram em frente e ficaram prontas, e esse “Matador”, nada.
Se esse projeto não foi em frente antes, imagine agora, com a Avibrás trilhando o caminho da Engesa…

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Eu lembro de uma reportagem do Roberto Godoy no Estadão sobre o Tomahawk tupiniquim de 2001.

2001.

E era dado como se estivesse pronto.

Mas a montagem com o míssil saindo do Astros parecia um Exocet.

E lembro de dizerem, posteriormente, que o míssil também seria lançado de aeronaves.

Como é que o FOG estaria pronto em 1992 por essa mesma empresa?

A Avibrás não tinha e não tem tecnologia para isso.

Willber Rodrigues
Willber Rodrigues
Responder para  Rafael Oliveira
10 meses atrás

Posso jurar que a primeira vez que ouví falar desse Matador e do MANSUP ( ambos nem tinham esse nome na época ) foi numa matéria do Ciência Hoje ou da Superinteressante ( no tempo em que ela era boa ), dizendo que ambos estavam “quase prontos” ( e continuam “quase prontos” desde então… ).
O ano não me recordo, mas foi quando o FX-1 ainda era uma incógnita e o F-16 fazia parte do short-list, então daí você tem noção do tempo…

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Willber Rodrigues
10 meses atrás

Li muita Ciência Hoje e Superinteressante na minha adolescência (1994/2000). Fizeram bastante diferença na minha vida.

Eu estava na dúvida se era em 2001 ou em 2002, porque o Tomahawk estava na moda em razão da Operação Liberdade Duradoura e por eu morar em outra cidade nesses anos.

Infelizmente no Estadão a reportagem mais antiga disponibilizada na busca é de 2008, mas nela o Godoy menciona que o míssil é de 2001.

Carlos Campos
Carlos Campos
Responder para  Rafael Oliveira
10 meses atrás

Tem vídeo de um militar do EB dizendo que o protótipo do MTC acertou o alvo.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Carlos Campos
10 meses atrás

Vídeo do míssil acertando não tem.

carvalho2008
carvalho2008
Responder para  Rafael Oliveira
10 meses atrás

Produto de tecnologia e defesa é assim…..

EUA: Separam e separavam verba, abriam o requisito, distribuiam a verba de financiamento do prototipo de CADA participante, depois faziam a seleção do vencedor…(mas todo o projeto e laboratorio foi financiado, pago a custo zero….direto pelo governo)

No Brasil, a empresa desenvolve o conceito original ou baseia-se num existente, cria o projeto, elabora o prototipo de laboratorio com o proprio dinheiro e tenta vender….é bem…diferente…e por obvio, até o prototipo de laboratorio é inviavel de fazer com dinheiro proprio…fica nas plantas e elementos essenciais….depois, se encomendas firmes e reais surgem, é que o ferramental e linha de produção é criada….e tem muita diferença de um prototipo artesanal de laboratorio de um lote piloto de parque fabril de produção….no laboratorio é o tecnico e cientista que faz…na linha de produção…é o peão que faz…por mais especializado que seja…as ferramentas e linha de produção são muito diferentes…e voces não vão ver mesmo muitos produtos de projetos se estas fases não forem cumpridas…por exemplo o MSS 1.2…era só laboratorio por decadas….depois que resolveram de fato comprar, é que virou linha de produção…. e na maioria das vezes,,,o produto é 80% linha de produção e 20% laboratorio….

Rogério Loureiro Dhiérteria rio
Rogério Loureiro Dhiérteria rio
10 meses atrás

Ler uma notícia destas causa alegria e indignação ao mesmo tempo.

Acho que não preciso explicar né?

Bosco
Bosco
10 meses atrás

Off topic: acho que o teste de ponta a ponta do “hipersônico” Dark Eagle merece uma matéria.

carvalho2008
carvalho2008
10 meses atrás

Pertinho de casa….

Matheus P.F.
Matheus P.F.
10 meses atrás

Interessante. Curioso a escolha de centralizar os meios em uma única SU, mas pensando melhor é uma ideia acertada, desse jeito é mais rápido e fácil realizar o treinamento dos operadores e principalmente reformular a doutrina de emprego desses tipos de meios ainda escassos no EB para depois ir massificando ao restante da força. Além disso como a brigada em que essa companhia será integrada será elevado a nível de Forpron essa SU poderá rapidamente ser deslocada para outras localidades do país em caso de necessidade. Agora é só ir adquirindo e integrando esses sistemas na medida do possível para as seções AC orgânicas dos regimentos e batalhões que já existem em manual.

Joao
Joao
Responder para  Matheus P.F.
10 meses atrás

E não é só isso.
Essa SU é só a pioneira.
Mais e mais chegarão.

Otto Lima
Otto Lima
Responder para  Matheus P.F.
10 meses atrás

O EB ainda está criando uma doutrina para o emprego de mísseis anticarro. Certamente haverá outras SU anticarro nas demais Brigadas Mecanizadas e, talvez, nas Brigadas Blindadas também.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
10 meses atrás

Como o exercito fará treinamento de tal equipamento em Osasco? não era melhor ter ficado em Pirassununga? o que não falta lá é espaço e campo aberto.

Satan
Satan
2 meses atrás

A infantaria ataca