A Importância da Estratégia na Copa do Mundo de 2026

Sérgio Vieira Reale
Oficial da Reserva da Marinha
Autor do Livro Guerreiros da Bola
“Todos podem ver as táticas empregadas nas minhas conquistas; mas o que ninguém pode visualizar é a estratégia que as possibilita”. – Sun Tzu
A Copa do Mundo de 2026, que será disputada em três países, – Canadá, Estados Unidos da América (EUA) e México – será a maior edição da história das copas, pois terá a participação de 48 seleções. Os 104 jogos serão disputados em 16 cidades, que foram escolhidas pela FIFA. O jogo de abertura será realizado no dia 11 de junho, no Estádio Azteca, na Cidade do México. A decisão da Copa do Mundo será no dia 19 de julho, nos EUA, em Nova Jersey, no “MetLife Stadium”.
Em 2026, vamos completar 24 anos desde que a seleção brasileira foi campeã pela última vez. Nesse período, a evolução do futebol praticado nos diversos continentes ocorreu, principalmente, em função do constante intercâmbio de treinadores e jogadores ao longo dos últimos anos. A diferença entre as seleções está cada vez menor. A preparação física e a intensidade no jogo contribuem para tal. A intensificação da concorrência incentiva, cada vez mais, o pensamento estratégico.
Estratégia, derivada da palavra grega “strategos”, é um conceito de origem militar, nascido nos campos de batalha, que começou a circular na Europa no século XVIII. Em sua acepção original referia-se à formulação dos planos a serem executados por um exército para atingir os objetivos fixados para uma guerra. Com o passar do tempo, o conceito perdeu sua conotação puramente bélica e foi sendo adaptado para diversas áreas do conhecimento. A Estratégia, que pressupõe a existência de adversários em disputa, passou a ser definida como um conjunto de medidas pelas quais se busca a partir de um estágio inicial atingir um estágio final desejado.
No futebol, são medidas planejadas para serem adotadas, dentro e fora de campo, as quais proporcionarão aos jogadores condições mais favoráveis para obter a vitória num jogo ou a conquista de um título.
A fim de dirimir dúvidas entre a Estratégia e a Tática, que são conceitos interdependentes, cabe definir o conceito de Tática no futebol: “Arte de combinar a ação individual de cada jogador, uns em relação aos outros e aos adversários, em suas diferentes posições, de modo a obter o máximo rendimento do conjunto no decorrer de uma partida”. Desta forma, a Estratégia completará a Tática e esta terá o apoio daquela.
Em se tratando de Copa do Mundo, que é um torneio de curta duração, é fundamental que se formule uma grande estratégia, em especial, para a Copa do Mundo de 2026.
Em função da disputa do torneio em três países crescerá, por exemplo, a importância de um eficiente gerenciamento dos aspectos logísticos (escolha das sedes, impacto dos deslocamentos aéreos e/ou terrestres…).
As ações necessárias para a conquista de uma Copa do Mundo devem ser meticulosamente planejadas para minimizar as imprevisibilidades inerentes ao futebol. Nesse sentido, a sinergia das seguintes medidas, que favorecem a competitividade, é importantes para a Estratégia da seleção:
- Treinador vitorioso, com liderança e capacidade de gestão de grupo, experiência em competições internacionais, visão tática e estratégica;
- Elenco tecnicamente qualificado (mesclando preferencialmente novos jogadores com aqueles que já disputaram uma Copa do Mundo);
- Equipe com padrão de jogo definido e que jogue com intensidade. Organização tática, capacidade de alternar sistemas táticos durante uma partida e ao longo do torneio;
- Preparação física adequada, estudo detalhado dos adversários, da tabela da competição, do clima e da melhor forma de se adaptar as mudanças de fusos horários; e
- Valorização do espírito de grupo entre jogadores, comissão técnica e com os demais profissionais da delegação envolvidos;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E SITES CONSULTADOS
- REALE, Sérgio. Guerreiros da Bola. Editora Shape 2005. Rio de Janeiro. 2005
- CAMINHA, J. C. G. Delineamentos da Estratégia. Bibliex. Volumes 1 e 2. Rio de Janeiro. 1982.
- LEAL, J. C. Futebol arte e ofício. Rio de Janeiro. Sprint. 2000.
- https://www.fifa.com/pt/tournaments/mens/worldcup/canadamexicousa2026/articles/copa-mundo-2026-tabela-jogos
7 x 1
Nunca me esqueço desse jogo.
Estava trab. na data, me levantei pra ir no banheiro, e o Brasil sofreu um gol.
Estava saindo do banheiro, +1 gol.
Fui pra minha pausa de almoço, e no momento de deslocamente ao refeitório e o momento em que fui pra mesa, +2 gols.
Voltei pra minha operação escancarando a porta e gritando “mas que p…. é essa aí?”, e todos os meus colegas olhando embasbacados pra TV.
Acabou o jogo, todo mundo comentando, e eu lembro de ter falado pra eles “agradeçam a Deus que só não foi 10×1, porque a Alemanha não quis”.
Acho que é o tipo de coisa que quase todo mundo se lembra exatamente aonde estava e o que sentiu enquanto assistia a esse jogo.
Aquele jogo é tratado como exceção, mas deveria ser considerado uma releitura, na vida real, daquele conto “A roupa nova do rei”.
Concordo que foi um ponto fora da curva, por isso deveria ter sido servido com alerta…
hoje, um jogo do campeonato brasileiro feminino empolga mais.. assisti um jogo das “brabas” no Itaquerão.. 34 mil para um estáfio que compota 40 mil (eu acho.. ou 45 mil)
Capacidade do Itaquerão: 49.205
Recorde de público: 48.196
O masculino do Timão constantemente tem mais de 40 mil pessoas pagantes, sendo que o valor do ingresso é muito maior do que o cobrado nos jogos do time feminino.
Eu pouco acompanho a seleção feminina (só Copa do Mundo e Olímpiadas), mas o que deu para perceber é que elas copiam tudo de ruim que tem na seleção masculina (cai cai, marra, fazer graça quando não deve, atacantes não ajudarem na marcação, etc), tanto que o desempenho consegue ser inferior ao da masculina, mesmo esta estando numa longa má fase e a competitividade do futebol feminino ser bastante inferior, dado que em poucos países há futebol profissional feminino.
A gente estava fazendo pipoca para acompanhar o jogo. Fui na cozinha buscar mais, quando voltei achei que era um replay do gol.. era outro gol
Depois daquele jogo, era para ter “demitido” todos os jogadores e jamais voltar a convocar qualquer um deles.. mas o interesse dos patrocinadores fala mais alto.
Depois daquele jogo, era para ter “demitido” todos os jogadores e jamais voltar a convocar qualquer um deles.. mas o interesse dos patrocinadores fala mais alto.´´
Considerando-se que:
1- Quem nada na CBF são os patrocinadores e os agentes de seus jogadores;
2- que a CBF rivaliza em nível de corrupção com o Senado BR;
3- que não há NENHUM incentivo pro treinamento de base, visando futuros talentos;
Algo me diz que esse 7×1 foi apenas o começo.
Como disse, quem viu ao vivo a Seleção levantar a taça, viu. Quem não viu, só lamento, não verão.
“3- que não há NENHUM incentivo pro treinamento de base, visando futuros talentos;”
Na verdade há BASTANTE incentivo para treinamento de base, tanto que há uma grande estrutura por trás das categorias de base, com campeonatos nacionais.
Times melhor estruturados investem pesado, pois lucram bastante com a venda de novos craques. Veja quanto Flamengo e Palmeiras faturaram com as vendas de suas joias da base recentemente.
E também há clubes menores, de empresários, voltados exclusivamente para formação de atletas, que contam com uma boa estrutura.
Quando a Alemanha fez o terceiro gol, eu joguei a toalha e fui assistir ao Chaves no SBT, e nem era o episódio do filme do Pelé (entendedores entenderão).
acho que gente consegue dar risada mesmo depois de assistir sete episódios do Chavez seguidos ou sete desenhos daquele pica-pau maluca.
Até o 1º gol da Alemanha, eu ainda achei normal, faz parte.
No 2º, quando me levantei pra ir no banheiro, fiquei preocupado, mas também faz parte, ainda estava esperançoso.
Do 3º em diante, segundo meu relato acima, eu já sabia que tinha algo muito errado.
No 5º, eu já larguei de mão.
O Maradona disse na época que se ele fosse o juiz teria encerrado o jogo quando tava 4×0 hahaha
Esse resultado do 7×1 desgastou o meu interesse em futebol. Às vezes, quando meus horários coincidem, assisto um ou outro jogo da Champions na fase do mata a mata e acompanho a tabela de classificação do Brasileiro é só.
https://acrobat.adobe.com/id/urn:aaid:sc:US:82aa3f14-7895-4096-a9dc-6b4f2f34c947
“Em 2026, vamos completar 24 anos desde que a seleção brasileira foi campeã pela última vez.”
Ainda me lembro de quando eu acordava de madrugada ( fuso-horário maldito… ) pra assistir aos jogos da Copa da Coréia.
Quem viu ao vivo a Seleção BR levantar a taça de campeão, viu. Molecada nova que nasceu depois disso, lamento, não verão nunca.
Tem que dar graças a Deus se a Seleção BR se conseguir se classificar pra Copa. Qualquer coisa depois disso, é milagre.
Não se classificar para a Copa do Mundo é quase impossível, dada a mediocridade das eliminatórias sul-americanas. Tem muita vaga e muito time ruim (sim, piores do que o brasileiro).
Não se classificar para a Copa do Mundo é quase impossível, dada a mediocridade das eliminatórias sul-americanas.´´
Olha, considerando-se o nível da Seleção, considerando-se que seu futuro parece sombrio, e considerando-se que não há nenhuma expectativa de reformas e mudanças em seu futuro, eu não diria sua frase em voz alta, e eu bateria 3x na madeira…
Eu lembro de 82 (tinha 12 anos)., quando a Itáliia ganhou do Brasil… foi a única vez que chorei por causa do futebol…
A final de 98 foi um desastre.. o Ronaldo deu pane… acho que se o Raimundo tivesse entrado desde o início, o jogo teria sido diferente.. depois vi o Ronaldo (gordo) jogar no Corinthianas.. ele se redimiu. foi perdoado por todos os corinthianos
7 x 1 é a cara do Neymar. Neymar,
Neyterra, Neycéu. Neyseleção eleção nunca mais.
(deveria fazer uma camisa amarela com esta frase)
Desculpe mas esse “12 anos” parece erro de digitação.
Também imaginava mais. Desculpa.
Ué.. meu RG tá escrito que nasci em 70… só se a SSP errou na emissão do documento
O retrato mental que eu fiz do senhor é de alguém bem mais velho. Desculpa.
Eita.. tomara que seja elogio….
Eu achava que você fosse da década de 80.
Eita-2… tomara que seja elogio
Bom, eu te achei mais novo, outro te achou mais velho. Veja como um elogio de que você não é um homem datado haha.
Eita-3 … tomara que seja elogio
Era o Edmundo rsrs.
Marcelinho Carioca deveria ter jogado aquela Copa.
verdade… o corretor fez uma piada comigo e passou desapercebido. Obrigado pela correção.
O Edmundo entro com o sangue nos olhos e colocando ordem no time..
Sim, mas em 8 anos o Brasil foi 2 vezes campeão e um Vice. Agora, nem tecnico tem.Nunca pensei que iria torcer para não irmos a Copa, so assim, acho, alguma coisa vai ser mudada!! Mas e muito dinheiro, bet, ineresses envolvidos, Rede Globo, etc…
com um Neymar da vida, dando as cartas na seleção , a única estratégia que se aprendeu é a de cair e se fingir de contundido.
Com todo o respeito ao autor do texto, e embora eu tenha entendido a idéia que ele quis transmitir em seu texto, mas usar os parâmetros acima usando futebol, na atual situação da Seleção BR, não foi uma boa idéia…
O problema do braisleiro é pensar que tudo na vida dá pra associar como futebol.
O recurso do reductio ad futebolum é a única forma de linguagem que o brasileiro médio consegue absorver.
“Futebol é uma metáfora da vida” tem servido de lema para diversos políticos, de todos os pontos do espectro ideológico.
E o brasileiro, que nunca foi plenamente um cidadão, se satisfaz em ser apenas torcedor.
Único pentacampeão mundial, com histórico de jogadores invejáveis, uma potência em termos de números de jogadores, clubes e tradições o Brasil não consegue ter um técnico digno da função há anos, tendo a nível de seleção e times nacionais a recorrer a técnicos internacionais que personificam a ideia de profissionalismo, honestidade e capacidade de liderança. Rsrsr
Tive a sorte de ver a seleção de 82,,.. eu vi os jogos gravados da seleão de 70, 66 e 54… até agora, foram as mais fantásticas…
2002 também foi bom, mas é um degrau abaixo, junto com 86
depois só timeco
A de 66 não foi boa. Quanto perdemos Pelé para Eusébio…por contusão é claro, perdemos a Copa.
Essa soberba que nos domina….Pelé foi fundamental para o Brasil vencer. Não em 58 ou 66. Pelé foi admirável em 1970.
Esta copa do mundo corre um risco que talvez nunca tenha ocorrido antes, rejeição pelo turismo. Em apenas quatro meses de governo as ações de Trump já estão refletindo no número de vistos solicitados e no fluxo de viajantes ao país. As pessoas tem medo de viajar pra lá e terem problemas com os órgãos de segurança. Este caso está gerando muita repercussão: https://www.dw.com/pt-br/mochileiras-alem%C3%A3s-s%C3%A3o-detidas-e-deportadas-dos-eua/a-72320456
Fora a rejeição ao país e seus símbolos.
Acompanho os jogos da Copa do Mundo desde a de 1978.
Eram 24 nações, depois passou para 32 e agora serão 48!!
Em breve teremos 60 ou 72 participantes……o nível caiu, mas enquanto a FIFA estiver enchendo os bolsos, estará tudo bem.
Espero com ansiedade em breve poder assistir um Nepal x Gâmbia ou um Guatemala x Andorra (nada contra esses países).
Virou um grande show…..já não tenho o entusiasmo que tinha antes para ver futebol.
Pois é… 78 foi horrível. Acompanhei Argentina x Peru pelo rádio..
Acompanhava as eliminatórias e Copa América.. Neymais consigo assistir amistoso da seleção.
Jogos oímpicos e panamericanos, por outro lado, continuam legais
O Brasil jogou muito bem em 78. Mas os adversários…junta militar argentina e novamente, Holanda, foram superiores.
Além de Kempes, é claro.
Em alguma Copa, eu acho que assisti Nova Zelândia x Eslovênia…..que jogo kkkk
Copa é um negócio grande. Assim como a corrupção comanda jogos nos campeonatos nacionais e regionais desde sempre, a Copa será decidida por sponsors.
Em 70 a Seleção Brasileira impôs o jogo. Domínio do meio, jogadas em profundidade, acerto dos passes, finalização com qualidade.
74. A Seleção, envelhecida e sem Pelé, tombou para o carroceria holandesa e…e…bateu palmas para Alemanha de Beckenbauer e Braitner. O esperado confronto entre Gerson e Overath não ocorreu.
78. Uma roubalheira. A Seleção Argentina de Kempes seria campeã de um jeito ou de outro.
82. Eder deveria ter entrado na ponta esquerda. Tele Santana, teimoso como sempre, imaginou que poderia vencer jogando pelo meio com Júnior, Zico e Sócrates…Waldir Peres no gol foi um fator de intranquilidade.
86. Zico, Muller e Careca machucados. Não tinha como.
90…94…a Copa do Branco, do Bebeto e do Romário. Copa de 98…em 2002 apareceu um grande jogador. Rivaldo decidiu a Copa à favor do Brasil
2006. Tremenos ao som da Marselheise.
A Copa de 14 mostrou bem como involuimos tentando copiar a disciplina europeia. Não temos gramados para bater na parte baixa da bola e…quantos jogadores no Brasil contundem-se caindo em buracos nos campos nossos? Nosso diferencial é o talento.
Mas…pera aí. Se a Copa é decidida pela grana como é que Teve Seleção vitoriosa sem Havelenge e Ricardo Neymar Teixeira?
Por que nada substitui o talento.
PS. A Seleção de 62 foi ótima. Melhor que a de 82. Garrincha foi fantástico.
Bom dia, Inicialmente, agradeço os cartigo busca ressaltar a importância de que não é desejável disputar uma copa do mundo se preocupando somente com o que vai ocorrer durante os 90 minutos. Nesse sentido, é indispensável possuir uma estrutura de apoio para executar um conjunto de providências que devem estar formuladas na estratégia para a disputa do titulo. A seleção da Alemanha em 2014, fazia seus treinos num gramado onde a grama era exatamente igual a grama do Maracanã. Isso é
Inicialmente, agradeço os comentários. O artigo busca ressaltar a importância de que não é desejável disputar uma copa do mundo se preocupando somente com o que vai ocorrer durante os 90 minutos. Nesse sentido, é indispensável possuir uma estrutura de apoio para executar um conjunto de providências que devem estar formuladas na estratégia para a disputa do titulo. A seleção da Alemanha em 2014, fazia seus treinos num gramado onde a grama era exatamente igual a grama do Maracanã. Isso é Estratégia!
Isso foi a seleção de 70. Dentro de campo as lideranças de Carlos Alberto e Pelé.
Poderíamos ter vencido a Copa de 54 na Alemanha. Apesar do húngaro Puskas que nos derrotou. Uma seleção com Maurinho jogando pela direita ou pela esquerda não poderia perder…embora a decisão de inverter para dar lugar a Julinho na direita não tenha sido a mais feliz.
50. Sobre a seleção de 50….a de 50…como perdemos a Copa mais fácil de todas?
Tempos atrás ví um documentário uruguaio sobre a final de 1950 chamado Maracaná (isso mesmo, Maracaná com acento agudo no A).
Creio que expõe claramente o que aconteceu: o time brasileiro entrou em campo para “receber a faixa” e depois ir para o churrasco. E um time que entra em campo com esse “espírito” não pode ir muito longe, é quase uma auto-sabotagem.
Acho que isso explica a negligência do Barbosa e a caganeira que assolou o Bigode cada vez que via o Gighia na frente dele.
Não Teve nada disso. Qualquer humano falha como Pelé falhou várias vezes. A Seleção do Uruguai de 50 era muito boa. Fomos para as boates e para as mulheres todas as noites…por que não iriam na noite anterior ao jogo contra o Uruguai?
Quando relaxei para bater palmas para Bauer…o Monstro do Maracanã…já era tarde. A cachaça havia vencido.
Não acompanho a seleção brasileira, mas houve um jogo que para mim é sintomático do atual futebol mundial: aquele Brasil x Croácia em 2022 onde perdemos por 1×0. 90 minutos sem gols e mais 30 minutos de prorrogação, onde uma falha amadora determinou a derrota e desclassificação.
Hoje o futebol é uma correria insana onde a bola é conduzida em passes milimétricos. Exige preparo físico, aplicação tática, foco constante, enfim, é quase uma atividade automatizada e razoavelmente previsível. O jogador é apenas o autômato que executa tarefas de forma articulada e repetitiva. Não há mais espaço para a “criatividade” que desmonta e demole o adversário.
Atenção: não estou me referindo a firula inútil, ao malabarismo boboca que tanto agrada a plebe da arquibancada. Refiro-me a “presença de espírito” de saber quando uma situação pode e deve ser “redimensionada” para uma realidade similar com o objetivo de chegar no objetivo original. O futebol moderno perdeu a capacidade do “desvio criativo” para a chatice da insistência tática.
E hoje temos isso, o mesmo roteiro interpretado pelos dois lados, onde vence quem erra menos. Quase como um torneio de imitação de passarinho.