FNSS, TSD, Groupo Oesía y John Cockerill

Um novo passo foi dado rumo à modernização da frota de veículos blindados do Exército Espanhol. As empresas TSD, Grupo Oesía, FNSS e John Cockerill Defense assinaram um Memorando de Entendimento (MoU) para desenvolver e fornecer um veículo blindado de cavalaria 6×6 de última geração às Forças Armadas da Espanha.

O acordo prevê a colaboração entre as quatro companhias em áreas estratégicas como fabricação e montagem de veículos, design de sistemas blindados, fornecimento de equipamentos optrônicos e integração de torres tripuladas. O objetivo é entregar uma solução militar pronta para uso, com suporte logístico integrado localmente e gestão completa do ciclo de vida dos veículos.

A TSD, empresa espanhola com mais de 25 anos de atuação, será responsável pela fabricação dos veículos. O Grupo Oesía, multinacional espanhola especializada em engenharia dual digital e industrial, contribuirá com tecnologias avançadas em comunicações táticas, simulação, visão inteligente e sistemas de navegação para UAVs.

Já a FNSS, reconhecida mundialmente por seus veículos de combate sobre rodas e esteiras, aportará sua experiência em design e produção de sistemas terrestres. A John Cockerill Defense, por sua vez, fornecerá a torre tripulada 3030 – uma solução militar madura com canhão de 30 mm, proteção STANAG 4569 Nível 4 e capacidade para 250 munições prontas.

Segundo as empresas envolvidas, a proposta representa o sistema de veículo blindado mais tecnologicamente avançado atualmente disponível para operações de cavalaria e apoio de fogo em forças expedicionárias. A integração da torre 3030 proporciona um ganho de 20% em poder de fogo frente a modelos concorrentes da mesma categoria.

A parceria também reforça o compromisso com a soberania industrial espanhola, promovendo o desenvolvimento tecnológico local e criando oportunidades no setor de defesa. O veículo proposto deverá ser apresentado como solução para o programa de renovação de blindados do Exército Espanhol.

FONTE: FNSS

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1 mês atrás

Um veículo mais leve para ações mais rápidas do que o belíssimo dragon. A Espanha vai ter uma força de blindadas excelente.

M A
M A
1 mês atrás

Considero um cenário muito positivo, com boas opções para o VBTP-MR Guarani o custo de projeto, aquisição são menores que um “super 8×8” e podem atender mercados (forças militares) bem parecidas com o nosso EB. Falta explorar mais o modelo no exterior? Falta melhorar e evoluir o projeto?
Dentro desse possível e novo cenário que o Brasil explora (internamente) junto com IDV Qual a realidade VBTP-MR Guarani para alcançar um padrão de última geração?

Gabriel BR
Gabriel BR
1 mês atrás

E tinha gente falando que 6×6 não tinha futuro e descendo a lenha no guarani por isso.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

Pois é. Agora não aparecem para defender a posição de que 6×6 não presta e que o Guarani deveria ser 8×8.

José Gregório
José Gregório
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

Tá bom, agora só por causa da Espanha o 6X6 é um grande sucesso de vendas! Enquanto dezenas de países querem 8X8…vai entender esse pessoal

José Gregório
José Gregório
Responder para  Gabriel BR
1 mês atrás

Mas só por causa da Espanha isso é motivo de grande sucesso, enquanto dezenas de países optam pelo 8X8? Sempre vai ter alguma venda aqui ou acolá, mas isso não representa nada no mercado global, ou não?

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  José Gregório
1 mês atrás

Espanha, França, Suécia, Finlândia, etc.

RDX
RDX
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

O interesse da OTAN pelos APC 6×6 é recente. Estudos demonstram que o 6×6 é mais adequado para combate urbano, missões de paz e segurança interna. Além disso, o APC 6×6 possui melhor mobilidade estratégica, especialmente aeromóvel.
O surgimento de torretas com canhões 30 mm mais leves diminuiu as restrições de altura, peso e estabilidade.
Fora do Brasil ele é visto como um complemento aos blindados 8×8. Ninguém fala em substituir os IFV 8×8 por IFV 6×6. O fator econômico pesa menos para a OTAN.
Já a decisão do EB foi meramente econômica. A torreta UT30BR é uma gambiarra sem blindagem desenvolvida para o Guarani.
Aliás, quero saber se o Guarani com UT30 consegue acompanhar o Centauro.

Última edição 1 mês atrás por RDX
Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  RDX
1 mês atrás

O Brasil não tinha blindados 8×8. Então apenas substituiu blindados 6×6 (e caminhões) por blindados 6×6.
O que o povo queria era um upgrade para os 8×8. Estava previsto um Guarani 8×8, que não saiu do papel; mas compramos o Centauro, de forma que estamos evoluindo, no particular.

A velocidade máxima do Centauro 2 é maior. Teria que andar um pouco mais devagar para o Guarani acompanhar.

Isso se o EB resolver usar os dois juntos. Talvez não use. Vai demorar muitos anos para descobrirmos. Aliás, não sabemos nem se o EB irá comprar mais torres UT30BR ou se ficaremos apenas com as 13 iniciais.

MMerlin
MMerlin
Responder para  Rafael Oliveira
1 mês atrás

A velocidade máxima do Centauro 2 é maior. Teria que andar um pouco mais devagar para o Guarani acompanhar.”

Salvo engano, a velocidade de ambos são equivalentes.

Inclusive, os M113 tiveram seu powertrain atualizado para poder acompanhar os Guaranis.
As atualizações não permitem alcançar a mesma velocidade, mas aumentaram muito a autonomia do veículo, deixando mais pareado com o 6×6.

Dworkin
Dworkin
1 mês atrás

Essa torre aí não cabe no guarani ?

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Responder para  Dworkin
1 mês atrás

Claro que cabe.
Mas o EB vai usar UT30BR2.
Quer dizer. Se realmente for comprar mais unidades além das 13 existentes.

Renato B.
Renato B.
1 mês atrás

Achei interessante a parte do motorista, o ganho de visibilidade chega a fazer diferença? Pergunta de leigo: por que esse tipo de veículo não usa cameras no lugar dos retrovisores?