Batalhão de fronteira recebe Guarani e faz testes com o blindado em lago

Foz do Iguaçu (PR) – O 34° Batalhão de Infantaria Mecanizado (34° BI Mec) recebeu três Viaturas Blindadas de Transporte de Pessoal Média Sobre Rodas (VBTP-MSR) – os blindados Guarani – por meio do Programa Estratégico Forças Blindadas, do Exército Brasileiro. Na última semana, os militares fizeram testes de flutuabilidade e adestramentos com os veículos no lago da Usina de Itaipu. Os motoristas e comandantes de carro do 34° BI Mec, habilitados à condução desse tipo de viatura, puderam praticar a navegação e realizar o adestramento de suas guarnições.
O Capitão Alessandro Rosa de Lima, Oficial de Segurança e Prevenção de Acidentes, acompanhou os testes e conta que “cada guarnição faz os testes necessários por pelo menos 3 vezes, para uso em transposição de curso d’água”. Os veículos blindados serão empregados em operações que ocorrem na faixa de fronteira com o objetivo de reforçar o combate a crimes transfronteiriços, como tráfico de drogas e armas, além de crimes ambientais, a exemplo da Operação Ágata.
A 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada recebeu um lote de 15 viaturas Guarani para reforçar as operações na faixa de fronteira na área de responsabilidade da 5ª Divisão de Exército, que compreende os estados do Paraná e de Santa Catarina. A região tem 222 municípios na faixa de fronteira e possui a aduana mais movimentada do Brasil – a Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu.
O blindado Guarani possui tração 6×6, o que permite mobilidade em diversos terrenos. Com um peso aproximado de 18 toneladas, é capaz de atingir velocidades de até 110 km/h e possui autonomia de 600 km. A característica mais marcante é a capacidade anfíbia, permitindo operações em cursos de água sem a necessidade de preparação.
O veículo pode ainda ser equipado com diferentes sistemas de armamento, incluindo canhões automáticos de 30 mm e metralhadoras de 7,62 mm. A produção do Guarani é quase toda nacional e teve início em 2012, com as primeiras unidades sendo entregues ao Exército Brasileiro em 2014, o que marcou um importante passo na modernização da Força Terrestre no País.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
Salve senhores camaradas do Forte e Trilogia!
Uma excelente notícia e ainda mais após o EB homologar e aprovar o AC MAC na torre do REMAX. Parabéns a todos os envolvidos… Modernização de nossa Infantaria Mecanizada e com mobiliario nacional.
Nota:
Precisamos voltar o mais próximo possível ao volume encomendado aos lotes originais.
Minha opinião pessoal.
Bravo Zulu
Sgt Moreno
Excelente notícia mesmo. Entretanto parece que não foram adquiridas mais torres torc-30 para os guaranis.
Outra informação é que parece ser uma blindagem extra no guarani da foto, ou algum kit para o uso na água
A Torc-30 só tem um protótipo.
Foram adquiridas 13 unidades da UT30BR a serem convertidas em UT30BR-2.
Por falta de dinheiro ou opção doutrinária o EB praticamente deixou de lado os canhões de 30mm e focou nas metralhadoras.
$$
Amigo, nada a ver conque sito doutrina.
Pode ser qualquer outra coisa que eu não sei pois não tenho acesso ao alto comando, mas o COTER tem manuais.
Um forte abraço!
Sgt Moreno
Na doutrina da infantaria mecanizada está prevista um pelotao de apoio de fogo com 6 guaranis equipados com canhao 30mm na CCAP do batalhão…
Na cavalaria não sei dizer, mas acredito que não receberão essa versão….lembrando que o programa Guarani ainda está em curso e tudo pode mudar.
Minha opinião é que no exterior é comum usar ifv equipado com canhão nas cia de fuzileiros, mas revendo aqui e considerando o cenário sul-americano e nosso orçamento, uma VBTP equipada com Remax já tem poder de fogo e tecnologoa suficiente para apoiar o GC…lembrando que é algo que demorei a aceitar e entender, mas foi uma decisão sabia na minha opinião.
Salve camarada RGOliveira,
A REMAX com uma matraca. 50 tem uma cadência de fogo (450/550 dpm) se for a 7,62mm estamos falando de mais de 800 disparos por minuto, fazendo uma comparação com a UT30BR são entre 200/300 dpm. Claro que o poder de penetração não é proporcional, mas o volume de fogos, faz o oponete pensar duas vezes antes de sair do buraco.
Sgt Moreno
Previsao é so mais 22 de 30mm
não acredito que seja por opção doutrinária, se não eles nem teriam comprado um lote inicial. Sem contar quer hoje é praticamente obrigatório um VBTP ou um IFV ter um canhão automático. Quanto a nomenclatura, eu troquei, é UT30 mesmo, obrigado
Salve camarada Heinz,
Quanto as torres espermos qué a REMAX seja adotada em massa em conjunto com kits de morteiro (claro e também o AC MAX). Sobre as Torres 30 que sabe a política destrava e a Aeres volta a ser uma pedra de salvação para nós.
Sgt Moreno
É um flutuador
É um kit de flutuação.
Quanto às torres, não são TORC-30, o EB não adquiriu essa torre, que nunca passou da fase de protótipo. As torres são as UT-30BR, em número de 13, que estão passando por modernização completa, passando a ser denominadas UT-30BR2 e com o processo de aquisição de mais 22 unidades em andamento.
Sgt é possível navegabilidade de UT30BR ou UT30BR-2?
Digo, com… no caso suportaria transporte de quantos homens?
Normalmente nao vai o gc dentro durante a transposição. Motivo: segurança. Passa em bote a tropa ou passadeira.
Obrigado
CIBld realiza teste de navegação fluvial da VBTP-MR Guarani UT30BR
Camarada. RDX muito, muito obrigado pela informação, não sabia do fato.
Muito obrigado.
Sgt Moreno
Meu caro Grato, não tinha até aqui conhecimento deste vídeo, bom demais ver o Guaraní mostrado os presas rsrs
Então, este teste de navegação foi num lago. Mas, e num rio, com curso de água, como seria?
Olá camarada Nilo, perdão pela demora em responder.
Não tenho essa informação, não foi avistado o VBTP Guaraní em manobras de navegabilidade, portando a UT30BR/BR2.
Muitos especulam que não, o fato é que o Guaraní com a torre não infiltrada no casco, não compromete o número de tropas.
Sgt Moreno
A pergunta vem de um civil, inagino se em uma travessia de rio ou lago, em que condições é vantagem e possível ter cobertura do canhão de 30mm no desembarque dos 11 saldados, capacidade máxima fora 2 tripulantes? Obrigado
Seria um sonho, 150 guaranis por ano, se não me engano, mas sonho o super av 8×8, em alguma centenas.para completar 2000 brinquedos desses.
Primeira foto, tem umas “protuberâncias” na lateral do veículo que, sinceramente, nunca ví em nenhuma outra foto dele.
São kit’s de blindagem adicional?
“A produção do Guarani é quase toda nacional (..)”
Esse “quase” foi bem “lembrado” pela Alemanha, num episódio recente…
A “quantas anda” a nacionalização da cx. de câmbio do veículo, aproveitando a deixa?
É o kit de flutuação.
Então tem que instalar isso pra ele flutuar?
O kit de flutuação do Guarani foi desenvolvido para o blindado, especificamente para a versão equipada com a torre UT30BR, para garantir a navegabilidade, que devido ao seu peso e centro de gravidade, alterava as características originais de flutuação do veículo.
Caramba mas isso não é um erro de projeto. Tipo não prever a flutuação com uma torre de armamentos em um blindado? Imagina ter que montar essa bagaça em um conflito…
Só tentando entender mesmo…
Não, é o preço que se paga por querer uma plataforma “modular”, as vezes tem que fazer modificaçoes pra poder receber tal armamento.
Não necessariamente, ele pode flutuar sem o kit, mas a UT-30 é tão pesada que afunda mesmo sem o kit.
Faz primeiro uma passagem com flutuador pra testar bombas e vazamentos. Depois a pra valer.
A Remax tem algo proximo de 240 instaladas.
Ha em negociação um contrato de pouco mais de 100 unidades da versao 4 mas é pra os LMV.
Fora isso tem as torres manuais Platt e a nacional que foi homologada. Mas so a australiana foi contratada ate o momento.
Até hoje fico revoltado com a compra das torres Platt em detrimento da Reman. Compra realizada sem licitação poucos meses antes da homologação da Reman.
Na época do contrato nao tinha a nacional. Mas ainda tem muita torre pra adquirir ainda mais com o LMV. Demanda da umas 5 vezes o ja comprado
Foram compradas 258 torres platt. A inteira 51.000 dolares e a meia cúpula 41.000 com valor de 2021.
A reman em 2017 estava 26.000 dolares.
A REMAN, da Ares, foi adotada pelo EB através da portaria 1.243-EME/C Ex em que “adota a torre manual REMAN, da empresa Ares, integrada à plataforma veicular VBTP-MSR 6X6 Guarani”.
Acredito que os testes para equipar os M-113 com remax está dando resultados….talvez tenha um aditivo contratual aí….vamos ver.
Ja resultou em aprovação. Falta so a compra especifica
apesar do corte de unidades inicialmente propostas, creio que foi o melhor projeto desenvolvido pelo EB nos ultimos 40, 50 anos.
Fora tópico: O inilegivel acaba de receber a visita da PF, já está a usar tornozeleira eletrônica, tendo que cumprir medidas cautelares, como uso de redes sociais e conversas com outros investigados, sair do país, fugir, já era. # pedir anistia é muito #
E os vistos….dos iluminados? É so o começo. Logo vem corte de GPS, embargo de espaço aereo. Depois a magnitsky a plena força e duplicação da taxação pra 100%. É isso que dá se meter com quem nao pode.
Pois é! E a carteira da EMBRAER que, havia tempos, está tão boa, como fica? Babau? Código ruim, não tem jeito.
Forças armadas?
O último que sair, apague a luz.
Milagre estar equipado com blindagem extra. São raríssimas a aparições assim.
Leia os comentários!! Não é blindagem extra, é um kit de flutuação, usado para aumentar a flutuabilidade em casos de peso aumentado da viatura.
Quantos às torres manuais, abaixo coloco dois links do portal Tecnologia & Defesa sobre as torres REMAN e Platt. Material muito interessante e informativo, que deve tirar muitas dúvidas sobre o tema:
https://tecnodefesa.com.br/reman-a-torre-manual-nacional/
https://tecnodefesa.com.br/ares-capacita-militares-do-exercito-na-torre-reman-integrada-a-viatura-4×4-guaicurus/