Comandante Militar do Sul entrega obuseiros em despedida na Guarnição de Curitiba

Curitiba (PR) – O Comandante Militar do Sul, General de Exército Hertz Pires do Nascimento, participou de uma homenagem de despedida no Forte do Pinheirinho, no dia 17 de julho, com cerca de mil militares em forma. A cerimônia militar foi realizada no Campo de Parada Heróis da Lapa, com a participação de autoridades e convidados.Durante o evento foi realizada a entrega simbólica das últimas 10 unidades do obuseiro M109 A5 do programa de revitalização de obuseiros iniciado em 2019, no Parque Regional de Manutenção da 5ª RM (Pq R Mnt/5).
Sete desses obuseiros serão empregados pelo 22º GAC AP, em Uruguaiana (RS), dois pelo 15º GAC AP, na Lapa (PR), e um pelo 5º GAC AP, em Curitiba (PR). O General Hertz agradeceu o trabalho do Pq R Mnt/5 na revitalização dos obuseiros. “Com esta entrega, fechamos um grande ciclo e trazemos motivação profissional às nossas unidades de Artilharia”, destacou o Comandante Militar do Sul.
A escolta de honra foi realizada pelos batedores da 5ª Cia PE, com as motocicletas de alta cilindrada recém-adquiridas. O Comandante Militar do Sul recebeu a continência da guarda e seguiu para a revista da guarda de honra, com salva de gala de 17 tiros.
Em seguida, o General Hertz plantou uma muda de ipê para simbolizar as ações de preservação ambiental realizadas pela 5ª DE nos estados do Paraná e de Santa Catarina, no contexto do programa “Uma árvore para cada soldado”.
Ao fazer uso da palavra, o Comandante da 5ª Divisão de Exército, General de Divisão Ricardo José Nigri, agradeceu a liderança do Comandante Militar do Sul e lembrou os esforços envidados durante a Operação Taquari 2, no Rio Grande do Sul. “Esses homens e mulheres que estão em forma compuseram a Força-Tarefa Bormann para atuar no centro de gravidade da operação no município de Canoas (RS). As nossas tropas estão adestradas e prontas para executar qualquer missão determinada pelo Comando Militar do Sul”, discursou o General Nigri.
O General Hertz agradeceu o profissionalismo das tropas da 5ª DE na Operação Taquari e relembrou quando designou a Divisão para trabalhar. “Eu determinei, à época, ao Comandante da 5ª Divisão de Exército que ele ficaria com a área mais difícil, e a 5ª DE deu uma demonstração inequívoca de trabalho duro e profissionalismo”. O Comandante Militar do Sul lembrou ainda os 80 anos da Força Expedicionária Brasileira ao homenagear o Tenente Oudinot Willadino e o capitão Elmo Diniz ambos falecidos no último mês. “Mas eles partiram na certeza de que realizamos diversas homenagens ao longo das celebrações dos 80 anos da FEB,” afirmou o General Hertz.
A Passagem de Comando no Comando Militar do Sul será dia 13 de agosto, em Porto Alegre (RS). O General de Exército Hertz Pires do Nascimento assumirá a chefia do Departamento de Ciência e Tecnologia, em Brasília, e o General de Exército Luís Cláudio de Mattos Basto passará a comandar o Comando Militar do Sul.
FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx
O parque 5 ia revitalizar 19 unidades e o parque 3 ia ser 18 unidades.
Agora o 22 opera so M109 A5 pois ja havia recebido alguns.
A revitalização do M105 A3 ( 27 unidades) ainda nao começou. Está 1 ano atrasada.
19 foram os remuniciadores revitalizadis pelo parque 5. E 20 obuseiros. Ja o parque 3 foram 18 obuseiros e 9 remuniciadores.
Caro Colombelli, o EB precisava mesmo aposentar aqueles OAP M-108 105mm ? Estamos com falta de peças e vamos doar? aquilo não me fez sentido, não daria para centralizar em algum GAC não blindado, divisionário, etc….
Parabéns ao EB. A aquisição do M109A5 foi uma decisão acertada.
Pena que o EB não modernizou todos para o padrão M109A5+ BR Plus.
Analisando a estrutura do EB (e considerando o cancelamento da compra do ATMOS) fica claro que ainda existe espaço para mais M109.
Eis alguns exemplos:
CMO
4ª Bda Cav Mec – 1 GAC com M101
CMS
1ª Bda Cav Mec – 1 GAC com M101
Artilharia Divisionária da 3ª DE – 1 GAC com M114 (2 GACs já operam M109)
6ª Bda Cav Mec – 1 GAC com M101
Na atual circunstância de total falta de verbas no GF, com as verbas do MD que já eram insatisfatória, e além de tudo, a verba sofrendo contingência, por parte do ministério da fazenda. Em virtude desses fatos acho que deveriam como descrito acima, os obuseiros operativos atualizados para padrão superior, e se fazer o possível para passar para operativo equipamentos mais antigos que em virtude da chegada de equipamentos mais novos tenha ido para reserva, tal como os M108 e M 109 que não foram para o padrão A
A AD3 tem apenas um grupo com M 109. O 29 de Cruz Alta. O 13 ( Cachoeira) e o 27 ( Ijui) ainda operam M114.
6a. brigada C Mec? Nao seria a 2a?
Alias. 3 a brigada de Bagé ja q a 2 opera o M109 a3 e A5 eno 22 DAC AP.
A 4ª Bda CMec e o GAC 114 da 3ª DE estão previstos para o ATMOS. Não sei o q ocorrerá….
6ª Bda Cav Mec não existe… vc deve estar se referindo a outra coisa, pensou uma, mas escreveu outra misturando.
3ª Bda Cav Mec da 6ª DE.
Ato falho. rs
Boato na força é que o atmos estava cogitado para os grupos das 1 e 4 brigadas de cavalaria e da 15 de infantaria.
Eu poria 2 na AD1 ( Minas e Rio) e 1 na AD3 ( Cachoeira do sul)
Onde se lê: ” 6ª Bda Cav Mec”, leia-se: “3ª Bda Cav Mec”.
Faltaria aí um sistema de contra bateria,e também a substituição dos obuseiros autorebocado m114/101.
talvez substituindo-os por mais unidades de autopropulsados,ora a modernização dos m114( Coreia do sul),ou incluindo morteiros 105/120mm..
Modularmente, os ASTROS podem compor as AD com 1 Bia LMF.
Com eles, uma das missões é a contrabateria.
Obuseiros divisionários também.
A modernização do M114 com tubos iguais aos usados no M198 ( caso da Coreia) nao é mais viável dada a antiguidade do resto da peça e pelo fato de o tubo em questão estar fora de produção. Melhir investir em peças novas AP.sobre rodas ou em M109 usados com ou sem modernização.
Qualquer peça pode realizar contrabateria. Normalmente isso é relegado às artilharias divisionarias com maior alcance. Os grupos orgânicis das brigadas nirmalmente ooeram com baterias em apoio direto ou reforço de OM
Nao há morteiros 105. Ha de 107mm( nos nao ooeramos mais o.M30) e 120mmm. Morteiros 120 tem alcance de 8 km com granadas normais e 12.6km com granadas assistidas.
O essencial pra contrabateria não é a peça. É um radar.
Vou repostar aqui o que perguntei em outro site:
Esses são os últimos 10 M109A5 entregues revitalizados, daqueles 60 que o EB recebeu anos atrás. Afinal, quantos foram revitalizados e entregues às Unidades de Artilharia do EB? Acredito que uma parte foi destinada para fonte de peças, não? Ou todos foram revitalizados e colocados em operação? Outra dúvida que surgiu agora como o texto da matéria, sobre a entrega de 1 desses M109A5 revitalizado (mas, não modernizado) para o 5⁰ GAC/AP, uma das duas unidades operadoras dos M109A5+BR. Qual o motivo de entregar um obuseiro não-modernizado para uma Unidade operadora de viaturas modernizadas??
O que me lembro é q os GAC da 6ª e 5ª Bld são Plus BR. Talvez tenha tido alguma revitalização em um deles.
Ou uma das Bia não seja Plus, já q são quaternários. Não sei…
O GAC da AD/3 e da AD/5 são A5.
O GAC da Bda de Uruguaiana passou, pelo q estou entendendo, de A3 pra A5.
Não sei pra onde irão ou foram os A3 de Uruguaiana.
3 GAC ternários a 4 Pc/Bia dão 36 peças. Mais os 32 Plus BR.
Se o 22 GAC for Tipo II, dão 32 A5 mais 32 Plus BR.
Obrigado!
O EB adquiriu 2 lotes de M109A5 (40+60)
Do lote de 40, 32 foram modernizados para o padrão BR+ , 2 são usados para treinamento e 6 armazenados para canibalizar.
Do lote de 60, 36 foram revitalizados e 24 armazenados para canibalizar.
Logo, temos 32 M109A5+BR Plus, 36 M109A5 revitalizados, 2 M109A5 originais para treinamento e 30 M109A5 transformados em fontes de peças.
2471-Texto do artigo-5196-1-10-20190805.pdf
Obrigado!
Respondo.
Um total de 140 obuseiros M109 foi recebido pelo EB.
O primeiro.lote que foi o A3 Belga veio 3+ 37 sendo 36 enquadrados na tropa. 1 pra instrução e 3 pra peças.
O segundo lote negociado foi de 40. Destes 32 foram modernizados pra padrao A5 plus br, 2 destinados a instrução e 6 pra fontes de peças.
O terceiro lote de 60 teve 38 modernizados sendo 20 pelo parque 5 e 18 pelo parque 3 junto com os remuniciadores.
Hoje há 5 grupos AP. 3, 5, 15, 29 e 22. O 22 ainda opera alguns A3 pois recebeu em 2022 4 A5. Agora todos serão A5.
O 3 e o 5 operam 16 peças cada. Os demais 12. Ha ainda 4 na AMAN. Logo sao 72 peças operando.
27 dos A3 tem plano de revitalização que ocorreria entre 2024 e 2028 a qual nao ha noticia de ter sido iniciada. Com este lote passara a ter um sexto grupo AP que será o 27 GAC. O cronograma era 2, 6, 8, 8 e 3 peças.
Havera portanto no futuro 72 + 27 peças.
Cabe o completo que os A3 belgas recebidos foram a “raspa do tacho” (nem os tubos eram padronizados).
Teve obuseiro que chegou praticamente indisponível e assim permaneceu. Em uma estimativa de padaria, em média 8 disponíveis para cada 12.
Passaram por pequenas atualizações nos motores, por esforço das próprias OM operadoras junto aos Parques de Manutenção.
Com o A5 a lição foi aprendida e essas modernizaçōes/padronizações de componentes está ajudando muito na disponibilidade do material.
Todos A3 restantes foram para Uruguaiana e uma eventual modernização terá que ser mais ampla da feita nos A5. Sinceramente não sei o custo/benefício, principalmente devido aos tubos serem diferentes.
Talvez o melhor caminho seria outros A5 usados e também modernizados.
O maior problema agora é a substituição dos M-114 (que o Governo fez questão de engavetar).
Nem vou me referir aos M-101 que servem apenas para instrução, devido ao alcance ser extremamente curto para os padrões mínimos atuais.
Os A3 serao revitalizados. 27. E se ha ao menos 22 A5 disponiveis e foram preferidos os A3 algum motivo há que justifique. Nao iam preferir peças ruins pra revitalizar.
Quanto ao alcance do M101, maioria dos tiros em combate é feita dentro.do seu alcance. O problema deles é outro e mais grave: desgaste dos tubos. Mesmo atirando pouco e com cargas menores estão cheganfo ao fim da vida util depois de mais 72 anos de fabricados.
Não sei os detalhes e menos ainda a análise e viabilidade técnica feita.
Salvo engano eram pelo menos 3 tipos de tubos diferentes (o que naturalmente influencia no alcance, tabela de tiro, tipo de munição, etc). Como consequência o tiro dos A3 não era bom (cálculo convencional ou usando computador).
Existiam também problemas crônicos nos motores, sendo necessárias “gambiarras” de forma não padronizada, além de retificas, etc.
Enfim, talvez refazer o A3 seja mais vantajoso que adquirir A5 usado e modernizar, não sei.
O alcance dos M-101 (máximo de 11km/útil de 6,5km), está muito aquém do mínimo desejável, mesmo considerando uma Bateria apoiando um Batalhão na vanguarda (se for considerar um GAC apoiando uma Bda então…). Com esse alcance muito pequeno o GAC fica “colado” nos elementos de manobra, com pelo menos uma Bateria sempre em movimento para assegurar que terá alcance suficiente para aprofundar os fogos.
Meu amigo, o M-101 não é minimamente adequado para a atualidade, serve apenas para treinamento.
O M101 é uma peça de museu.
O ideal é trocá-lo por um obuseiro 155mm mas até o morteiro 120mm consegue substituí-lo tranquilamente, com a vantagem de ser mais leve, disparar munições guiadas com alcance de até 10km e ser fabricado pelo próprio EB.
Em que pese o morteiro 120mm ter um alcance melhor, o poder de “destruição” da granada é inferior ao da granada 105mm do obuseiro.
Existem também questões da pontaria e técnica de tiro (mergulhante e/ou vertical) que impactam na precisão, sendo que o tiro de obuseiro é normalmente mais preciso.
Desconheço se existe e/ou o EB utiliza granada de morteiro iluminativa ou fumígena, que são necessárias em algumas situações táticas.
Em alguns GAC equipados com o M-56 estavam usando um misto de obuseiro e morteiro (2 baterias com um armamento e uma com outro), justamente para aproveitar/compensar o que cada material tem de melhor.
Como solução paliativa o morteiro 120mm atende, mas o ideal é a substituição por outro obuseiro de 105mm (vamos ver se vai existir recursos para o EB montar/fabricar sob licença).
Verdade . O alcance do morteiro M2R é maior (até 13 km). É difícil afirmar qual munição é mais letal. O peso da ogiva HE é praticamente o mesmo (15/16 kg). Algumas fontes afirmam que o kill radius do morteiro 120 mm é um pouco maior. Na prática não deve ter diferença.
“Todos A3 restantes foram para Uruguaiana e uma eventual modernização terá que ser mais ampla da feita nos A5.”
Lembro bem que o 22⁰ GAC/AP de Uruguaiana recebeu seus primeiros 4 M109A5 há 3 anos, em 2022. Agora, com esses 7, praticamente completa sua dotação de 12 viaturas.
Obrigado!! Hoje, com 72 viaturas A5 e A5+BR, temos uma capacidade bem considerável de Artilharia auto-propulsada.
Nao chega a dar 72 A5 porque ate o momento foram 68 modernizados ( 32) ou revitalizados (38) incluidas as 4 da AMAN. 72 é as operantes. 4 delas ainda deverão ser A3.
Da 50% a mais do que o Chile ou Venezuela. 260% mais que Argentina. Fora isso, os 32 A5+BR sao a mais moderna artilharia de tubo da AL.
Com os 27 A3 revitalilizados pelo menos mais 2 grupos poderão ser modernizados. Espero que não fique so no papel. Eliminaria o M114 do CMS. Mais os ATMOS elimina totalmente o M114. Hoje ainda 5 grupos operam ele (66 peças)
Restarao os 10 grupos com M101 pra substituir. Precisa116 peças.
Motivo do.obuseiro revitalizado e não modernizado em OM que opera modernizados= instrução.
Ah, entendi. Bastante lógico. Obrigado.
Ainda temos FAAs?
Isso me faz lembrar a frase das ilhas de ferro: ” o que está morto nao pode morrer” 🤣
Uniformes bonitos, desfiles, belas canções de amor a Pátria, soldados bem perfilados…….. e é só.