Patriot missiles

O Departamento de Estado dos Estados Unidos aprovou uma possível Venda Militar Estrangeira (FMS) à Dinamarca para a aquisição do Integrated Battle Command System (IBCS) habilitado para o sistema de defesa aérea PATRIOT, em um acordo avaliado em US$ 8,5 bilhões. A notificação oficial foi entregue ao Congresso pela Defense Security Cooperation Agency (DSCA).

O pacote solicitado por Copenhague inclui 36 mísseis PATRIOT GEM-T (MIM-104E), 20 mísseis PAC-3 MSE, dois radares AN/MPQ-65, duas estações de controle de engajamento (ECS), kits de modernização de interface de radar, seis lançadores M903A2, além de centros de operações do IBCS, estações colaborativas integradas, retransmissores de rede de controle de fogo e plantas de energia elétrica.

Também estão previstos equipamentos de comunicação avançada, como sistemas de identificação amigo-inimigo (IFF AN/TPX–57A), receptores GPS militares (DAGR), rádios táticos AN/PRC-163, equipamentos de criptografia, ferramentas de manutenção, geradores, manuais técnicos, peças de reposição, treinamento de pessoal, simuladores e assistência de engenheiros e técnicos norte-americanos.

De acordo com a DSCA, a venda proposta tem como objetivo reforçar a capacidade da Dinamarca de enfrentar ameaças atuais e futuras, fortalecendo sua contribuição à defesa coletiva da OTAN. “Este acordo aumentará a capacidade de combate dinamarquesa e contribuirá para a segurança regional, sem alterar o equilíbrio militar na Europa”, afirmou a agência.

Os contratados principais serão a RTX Corporation (Arlington, Virgínia), a Lockheed Martin (Dallas, Texas) e a Northrop Grumman (Falls Church, Virgínia).

A implementação do contrato exigirá o deslocamento periódico de 12 a 17 representantes do governo dos EUA e 17 a 23 técnicos contratados para a Dinamarca ao longo de até sete anos, com foco em integração de sistemas, treinamentos, suporte logístico e testes operacionais.

A Dinamarca, que já integra a arquitetura de defesa aérea e antimísseis da OTAN, terá assim acesso ao mesmo nível de integração tecnológica que países como os EUA e a Alemanha estão adotando, consolidando o PATRIOT IBCS como o núcleo das defesas aéreas aliadas na Europa.■


 

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Diogo de Araujo
1 mês atrás

Deus do céu, eh absurdamente caro, por isso muitos países não têm esse tipo de sistema, agora vejo o porquê.

Marcelo
Marcelo
Responder para  Diogo de Araujo
1 mês atrás

Em tempos de guerra o equipamento é mais caro.
Se aproveitando da fraqueza do outro para vender mais caro.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Marcelo
1 mês atrás

Pior que não. É o preço mesmo. Sempre foi carissimo.

Gabriel BR
Gabriel BR
1 mês atrás

É sem duvidas um dos melhores sistemas , mas é uma situação engraçada ao mesmo tempo em função dos últimos acontecimentos.

lucena
1 mês atrás

Será que a Dinamarca usará esse armamento para proteger a Groelândia da pirataria americana ? …tem certas coisas que realmente é incrível de compreender….nessa tuba tem gato$$$ ….só pode.

Marcelo
Marcelo
Responder para  lucena
1 mês atrás

Ser invadida por americanos esta tudo bem para eles,o que não pode ser é invadido por russos e chineses.

Wellington
Wellington
1 mês atrás

Sem condições para as FAs Brasileiras pensar em um sistema estruturado como esse que a Dinamarca está adquirindo.
Só pra ter uma ideia, o contrato dos nossos caças gripens ficou em torne de 5bi de Trumps.
Com esse valor dava pra comprar mais uns 60 caças Gripens, que na minha visão fariam muito mais sentido nesse momento.
Pra nossa realidade o EB deve investir em sistemas de médio alcance, como o EMADS.

Colombelli
Colombelli
1 mês atrás

É por conta disso ( $$) que eu entendo que um sistema AA media altitude não é prioridade.

Um pais pequeno tu bota 3 ou 4 ja faz diferença. Aqui não faz nem cócegas.

Ah mas pelo menos defendemos alvos mais importantes? E que diferença faz? Quase tudo é sistêmico. Eu acerto uma subestação da Chesf no nordeste cai todo sistema.

A melhor defesa é atingir o adversario antes.

Não temos nem defesa AA tática a contento e queremos defesa estratégica carissima.

RDX
RDX
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

O futuro SAM de médio alcance tem como objetivo proteger os ativos do EB durante um conflito e não proteger alvos estratégicos.
O Exército armênio foi devastado em Nagorno-Karabach porque não tinha meios para neutralizar UCAVs e munições ociosas azeris. A capital Armênia e outros alvos estratégicos eram protegidos pelos S300 da FA Armênia e não foram atingidos pelos azeris. Caças isoladamente não conseguem proteger uma área durante 24 horas e são muito vulneráveis aos SAM de médio e longo alcance do inimigo.

Colombelli
Colombelli
Responder para  RDX
1 mês atrás

Voce olhou a doutrina do EB pra afirmar que ativos do EB serão os protegidos por este sistema e não alvis estrategicos?
O sistema de media altura será, se for adquirido, operado, por um GAAAEx ( o recentemente criado alás) não por uma Bia AA.

Os GAAAEx fazem defesa de estruturas estratégicas. A tropa é defendida pelas Bia. O sistema médio será defesa estrategica. Não tática.

Este exemplo da Armênia é exatamente de defesa estratégica e é próprio daquela realidade.

Outrossim, tens que olhar a nossa realidade. A guerra convencional que podemos lutar é contra vizinhos. Os 2 vizinhos que temos que tem sistemas de medio e longo alcance estão em areas de selva onde guerra aérea conta pouco.

Sao areas com poucos alvos estrategicos e distantes da linha de frente. A FAB tem tempo de reação nestas hipoteses sobretudo porque toda a AL tem meios aereos bem limitados.

Aliás toda nossa fronteira tem pouca coisa a defender sob ponto de vista aereo ( exceto Itaipu)

Já contra uma potência nem a FAB nem nenhum sistema AA fará diferença pra interceptar. Tem que atacar o arqueiro.

Pra drones sistemas de curto alcance e mais baratos são os indicados. Não temos nenhuma premência de ter meios de médio alcance.

Nenhuma forna de defesa aerea fornece proteção total. Tudo vai de cenario previsto e custo/bebeficio.

Última edição 1 mês atrás por Colombelli
RDX
RDX
1 mês atrás

Na prática, a Dinamarca gastou essa fortuna para equipar o “exército da OTAN”.
Tal força funciona como uma coalizão de forças terrestres (de pequenas brigadas a grandes exércitos) e cada membro parece ter um papel bem definido. No caso da Dinamarca a principal missão é proteger os Estados Bálticos (Estônia, Lituânia e Letônia) .

“Além de melhorar a defesa cibernética nacional. Um dos nossos maiores desafios está situado no bairro dinamarquês. A Dinamarca não pode ignorar a agressão, o rearmamento militar e as campanhas de impacto da Rússia. Especialmente quando se passa no “quintal” dinamarquês, ou seja, na região do Báltico. Isso não significa uma ameaça militar direta à Dinamarca. No entanto, a segurança requer firmeza. Isto aplica-se tanto à Dinamarca como aos Estados Bálticos.”

OTAN

Abymael2
Abymael2
1 mês atrás

Quanto mais os EUA esculacham a Europa, mais ela gosta…até abre a carteira e dá dinheiro, incrível.
A única postura do laranjão que eu entendo, única entre todas, é o respeito com o qual ele trata o Putin. Ele só faz isso exatamente porque sabe que Putin jamais se colocaria como os líderes da Europa, que baixam a cabeça e aceitam todos os desaforos sorrindo e ainda achando bom.
Ele reconhece que Putin merece respeito porque se dá ao respeito, ao contrário dos europeus.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Abymael2
1 mês atrás

Respeito? Ele está toda hora ameaçando Putin e Russia.

Ele não respeita ninguem.

Vitor
Vitor
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

Você quis dizer bravata

Colombelli
Colombelli
Responder para  Vitor
1 mês atrás

Que seja. O desrespeito é o mesmo seja bravata ou ameaça real.

Abymael2
Abymael2
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

A forma como ele recebeu o Putin no Alaska demonstrou que ele respeita, e muito, o Putin.
Veja bem, não estou dizendo que Putin é bom ou mau, certo ou errado. Só estou referindo algo que foi visível na reunião no AK.
Na verdade, bem lá no fundo, eu acho que o Trump queria poder ser, nos EUA, o que o Putin é na Rússia. Se continuar assim, daqui a pouco consegue.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Abymael2
1 mês atrás

De fato ele aparenta este desejo. Mas sobrevoar o cara com o Spirit não é respeito, é tentativa de mostrar poder.

Trump é um mitomaníaco. Não respeita ninguem. Não tem atitude de estadista. Acha que o governo são suas empresas.

Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Abymael2
1 mês atrás

Na maioria dos casos o Trump aumentou as tarifas porque os EUA estavam pagando tarifas maiores para exportar e os outros países pagando tarifas menores para vender para os EUA.

Muitos países chiaram mas aceitaram fechar acordos com os EUA pq sabiam disso.

A Coreia do Sul cobrava 4x mais taxa quando os EUA vendiam para eles e pagavam 4x menos quando vendiam para os EUA.

Os EUA sempre tiveram politica de cobrar pouca taxa e com isso ter preços acessíveis para os americanos, mas muitos países são mais protecionistas e sempre cobraram taxas maiores dos EUA.
O Trump so resolveu equilibrar o jogo.

Nas grandes mídias esquerdistas o Trump é o louco que esta destruindo os EUA mas isto esta muito longe da realidade.

Bruno Ricardo
Bruno Ricardo
1 mês atrás

É questão de prioridade, um país com uma economia do tamanho do Chile, menor que a a da Colômbia , possui forças armadas de ponta, contam ate com F-35