Brigada de Infantaria de Selva

Tucuruí (PA) – A 23ª Brigada de Infantaria de Selva (23ª Bda Inf Sl), grande unidade subordinada ao Comando Militar do Norte (CMN), conduziu, no período de 22 a 29 de agosto, um exercício militar de grande porte em ambiente amazônico. As atividades, realizadas nas localidades de Novo Repartimento (PA), Tucuruí (PA) e Breu Branco (PA) incluíram manobras ofensivas, defensivas e de estabilização em cenário fictício, planejado para reproduzir com realismo os desafios enfrentados pelas tropas em operações de alta complexidade, característicos do combate moderno.

Certificação da Força de Prontidão

Um dos objetivos principais do exercício foi a certificação da Brigada como Força de Prontidão (ForPron) do CMN, assegurando sua elevada eficiência operacional e logística. Essa condição garante que a tropa esteja pronta para ser rapidamente empregada pelo Sistema de Emprego da Força Terrestre em qualquer situação que demande resposta imediata.

A 23ª Brigada também é Força de Emprego Estratégico do Exército Brasileiro, o que impõe o preparo constante para atuar, em tempo reduzido, em qualquer ponto do território nacional.

Operações e realismo

As atividades do exercício contemplaram desde operações na selva até ações de estabilização em áreas sensíveis, evidenciando a versatilidade da tropa. Entre os treinamentos, destacaram-se infiltrações pela selva, marchas fluviais, deslocamentos com helicópteros, apoio à população e o emprego de Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP).

Outro ponto de relevância foi a simulação de operações. Nesse contexto, a Brigada e o CMN treinaram ações de caráter dual – aplicáveis tanto a cenários de guerra quanto em cooperação com outras agências e órgãos de segurança pública – envolvendo logística, apoio a emergências, proteção do espaço aéreo e segurança de áreas estratégicas, como a Usina Hidrelétrica de Tucuruí.

Papel fundamental

O adestramento demonstra a integração de capacidades operativas e reafirma o papel da 23ª Brigada de Infantaria de Selva como Força de Prontidão do Comando Militar do Norte e como Força de Emprego Estratégico do Exército. A tropa mantém o compromisso com a defesa da Amazônia Oriental e a soberania nacional, permanecendo apta a cumprir missões em qualquer ambiente operacional.

FONTE: Agência Verde-Oliva/CCOMSEx

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Colombelli
Colombelli
1 mês atrás

É a mais completa brigada de selva. A Forpron é um btl mais elementos de apoio. Semelhante a um btg russo.

DRoig
DRoig
1 mês atrás

“Força de prontidão” é como chamam a unidade minimamente capaz de desempenhar a função para a qual foi criada. É de se imaginar a que pés andam as forças que NÃO são de prontidão

Colombelli
Colombelli
Responder para  DRoig
1 mês atrás

Estão numa fase prévia e podem ser postas em estado plenamente operacional em 3 ou 4 semanas.

É carissimo ter tropas prontas. Um único treinanento da operação culminating gastou 25.000 tiros. E foi uma unica seção de TAC. Menos de 150 tiris por homem.

A tropa em média está no fim do ano com 70% da capacidade em termos de aptidão.

Joao
Joao
Responder para  DRoig
1 mês atrás

No seu caso, pelo visto, é só imaginar mesmo.
TODAS as forças da OTAN, por exemplo, tem 1/3 em prontidão, 1/3 em preparo e 1/3, após prontidão, em administrativo.
Assim também são nossas FORPRON. Quem está minimamente capaz são justamente as q estão no período administrativo, quando há férias de pessoal, manutenção pesada de material e formação e requalificação de pessoal.

Rafael Cordeiro
Rafael Cordeiro
1 mês atrás

Faltou grana para a tinta. kkk

Renato Solon
Renato Solon
1 mês atrás

Algo que estranho nas imagens dos guaranis em travessias fluviais é o fato de as portas superiores estarem sempre abertas. Me parece um risco desnecessário, basta passarem pela “marola” provocada pela esteira de embarcações maiores para ter o risco de grande entrada de agua afetando a sua flutuabilidade ou danificando equipamentos.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Renato Solon
1 mês atrás

Tem que estar aberta. Unica saida rápida. O perigo é a agua que entra embaixo.

Nativo
Nativo
1 mês atrás

Seria ótima uma cooperação com a COTECMAR da Colômbia, para termos meios mais modernos, para a nossa brigada de selva.

Última edição 1 mês atrás por Nativo
adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  Nativo
1 mês atrás

Improvável ! Nossos garbosos militaressó apreciam culinária Made in Europe…

Preferem gastar grana que não tem em produtos europeus ao invés de adquirir produtos que poderiam ser encontrados em nossos vizinhos aqui no continente.

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Nossos vizinhos tem produtos variados, que poderiam ser úteis em nossas forças militares, e benéficas tanto militarmente como economicamente.

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Depois querem porque querem que nossos vizinhos comprem produtos militares brasileiros…
Tem que haver reciprocidade!

Walter Baère
Responder para  Nativo
1 mês atrás

No Brasil temos dezenas de estaleiros com capacidade superior ao COTECMAR, tanto no projeo como contrução de embarcações. Seja em material composto, alumínio ou aço.
Incrível como ainda submetem a tropa ao risco (amazônia lotada de traficantes) com estas embarcações de borda baixa, potência baixa, motores de pôpa expostos, navegação ruim,entre outros defeitos….

adriano Madureira
adriano Madureira
Responder para  Walter Baère
17 dias atrás

Ver nossos militares expostos nessas lanchas voadoras me dá desgosto e desapontamento,sempre penso na possibilidade hipotética de serem pegos em uma hipotética emboscada,seja por narcotraficantes ou algum outro tipo de bandidinho, e serem levados a óbito.

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Já temos algo similar a Embarcação de Operações Especiais – Riverine(SOC-R) em uso ou sendo implementado para operações ribeirinhas?

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