Pentágono recua foco estratégico: China deixa de ser prioridade na nova defesa dos EUA

Washington – Um rascunho da mais recente Estratégia de Defesa Nacional dos Estados Unidos, entregue na semana passada ao secretário de Defesa Pete Hegseth, indica uma guinada significativa na política militar americana: a prioridade passaria a ser a proteção do território nacional e do Hemisfério Ocidental, relegando a contenção de potências como China e Rússia a um papel secundário.
A mudança representa uma ruptura com as diretrizes das últimas administrações, tanto democratas quanto republicanas. No primeiro mandato de Donald Trump, por exemplo, a China foi definida como “principal rival estratégico” no documento de 2018. Agora, segundo três fontes que tiveram acesso ao texto preliminar, a nova estratégia coloca as missões domésticas e regionais acima da dissuasão global.
Operações já refletem a mudança
O deslocamento do foco estratégico já se manifesta em operações recentes. O Pentágono ativou milhares de militares da Guarda Nacional para apoiar forças de segurança em Los Angeles e Washington, além de enviar navios de guerra e caças F-35 ao Caribe para interceptar o tráfico de drogas. Nesta semana, um ataque militar dos EUA em águas internacionais teria matado 11 suspeitos ligados ao cartel venezuelano Tren de Aragua.
Outra medida controversa foi a criação de uma zona militarizada ao longo da fronteira com o México, que autoriza tropas a deter civis — uma atribuição tradicionalmente reservada a forças policiais.
Impactos globais e preocupações de aliados
A reorientação pode reduzir a presença militar dos EUA na Europa, no Oriente Médio e na Ásia. Um diplomata europeu confirmou que a Baltic Security Initiative — programa que fornece centenas de milhões de dólares anuais para fortalecer as defesas de Letônia, Lituânia e Estônia — perderá financiamento ainda este ano. “Esses recursos foram fundamentais para acelerar a aquisição de sistemas como os lançadores HIMARS”, destacou a fonte.
Aliados da OTAN também temem a retirada gradual de parte dos cerca de 80 mil militares americanos estacionados na Europa. Embora Trump tenha assegurado, durante a visita do novo presidente da Polônia à Casa Branca, que não retirará tropas do país, admitiu estar avaliando reduções em outras localidades do continente.
Contradições com a retórica presidencial
A nova linha do Pentágono parece destoar da retórica de Trump, que mantém postura agressiva contra Pequim, impondo tarifas adicionais e acusando o presidente Xi Jinping de “conspirar contra os EUA” ao se reunir com Kim Jong-un e Vladimir Putin. Ainda assim, a condução da revisão estratégica está a cargo de Elbridge Colby, ex-chefe de política do Pentágono e arquiteto da estratégia de 2018, hoje alinhado à ala isolacionista liderada pelo vice-presidente JD Vance.
Próximos passos
Além da Estratégia de Defesa Nacional, o Pentágono deve apresentar nas próximas semanas uma revisão da postura global das tropas americanas e um relatório sobre defesas aéreas e antimísseis. Os três documentos, interligados, reforçarão a expectativa de que aliados assumam maior responsabilidade por sua própria segurança, enquanto os EUA concentram esforços no território nacional e em sua vizinhança imediata.
Se confirmada, a guinada poderá redefinir não apenas a política de defesa americana, mas também os equilíbrios de poder em regiões críticas como a Europa Oriental e o Indo-Pacífico.
FONTE: politico.com
Brasil só tem uma saída Bomba atômica.
Mais 30 bi e 30 anos….e vai usar onde? A partir de que vetor?
Ta achando ruim as sanções dos EUA? Imagina agora o mundo todo sancionando e cortando acesso à tecnologia.
Por fim…supondo que se chegasse a ter algumas armas nucleares, quanto tu achas que custa mantê- las?
Reparou que até o taxi vip do GTE está sem combustivel?
Você reparou que as ameaças do Brasil vem de países que têm armas nucleares.
Paquistão gasta em 2 bilhões de dolares anuais para manter suas armas nucleares. O Brasil tem dinheiro de sobra, só corta as pensões vitalícias que custa cerca 25 bilhões de reais, gira torno de 4 bilhões de dolares, olha o dinheiro aparecendo.
Sanções está vindo sem a bomba , ameaças estão vindo sem a bomba.
Com investimento contínuos conseguimos a bomba em dois anos.
E a nossa garantia podemos até chamar a primeira bomba de soberania
Bingo.
Um relatório americano falava que caso o Brasil possuísse o plutônio poderia ter a bomba pronta em 6 meses. Segundo esse relatório o Brasil detinha todo o domínio tecnológico do enriquecimento do uranio necessário e se possuísse o plutônio suficiente para o núcleo de ignição da reação nuclear poderia montar em 6 meses de esforço coordenado.
Faltariam os meios de entrega….
Um outro relatório dizia que esse plutônio já existe e é mantido pelas forças em reserva.
Um militar fez uma tese de doutorado ou mestrado em que expunha um projeto de uma nuke que poderia ser rapidamente montada pelo Brasil com as tecnologias que já domina.
Essa tese foi vista como uma forma de dissuasão velada do brasil a agressões…
Tem isso tudo na internet. Não lembro os nomes ou datas.
Que tal tu começar lendo a CF artigo 5° onde ha um inciso sobre direito adquirido? Sabia que pensões é direito adquirido? Estuda o basico que voce não falará besteira. “A lei não.prejudicará a coisa julgada, o ato juridico perfeito e o direito adquirido”. Percebe a bobagem que tu falou? Não tem como ” cancelar pensões” em fruição.
Voce acha que uma bomba nuclear é uma caixinha de música? Sabe quantas etapas certificadas estão envolvidas e o custo? Tem noção do conhecimento envolvido? Todo mundo depois dos EUA que conseguiu teve ajuda. Quem vai nos ajudar?
Arma nuclear impediu Ucrânia de invadir Russia? Impediu a derrota russa no afeganistão?
Voce conhece o básico de doutrina de uso de arma nuclear?
Sabe quanto custa manter um arsenal? Quem que disse que é so 2 bi? Ninguem sabe? O que se sabe e que e caro. Jovem…a FAB ta sem combustivel…a marinha demora 3 anos pra fazer um Macaé…o EB compra a conta gotas
Lembra quando descobriram o buraco no cachimbo e universidades brasileiras e a embraer tiveram acesdo a supercomputadores embargado? Está pronto pra ser sancionado como a Coreia do Norte?
Tu vai usar a arma em nosso territorio? Com que vetor vai disparar? Parou pra pensar na retaliação nuclear?
É espantoso a forma rasa, açodada e superficial como pessoas como voce abordam uma questão complexa sob todos os pontos de vista como esta.
Medita um pouco. Estuda o processo de desenvolvimento dos paises que tem armas nucleares e a doutrina delas, avalia as consequências e desafios, e veja se te parece viável ou plausivel o que tu falou.
Esse ano são 75 bilhões das Bets e sem recolher imposto. Só o esquema honesto do PCC com a Farinha Lima movimentou mais de 55 bilhões, sem recolher imposto. Plano Safra 800 bilhões….. Além do baixo orçamento militar ele é pessimamente mal gasto, e já sabemos com que.
“Mais 30 bi e 30 anos…” Não necessariamente.
“…e vai usar onde?” Doutrina de dissuasão mínima e não-primeiro uso. E mudar a mentalidade de defesa baseada em inimigos para defesa baseada em capacidades.
“A partir de que vetor?” A partir dos submarinos, mesmo os convencionais. Mísseis de cruzeiro podem ser negociados com os BRICS ou desenvolvidos internamente. ICBM’s podem ser desenvolvidos. A questão não é necessariamente técnica, é política e econômica.
“Ta achando ruim as sanções dos EUA? Imagina agora o mundo todo sancionando e cortando acesso à tecnologia.” Tecnologia desenvolve-se. Vide China, Irã e Coreia do Norte. Talvez seja até bom sanções para o país sair da inércia e investir em pesquisa e desenvolvimento.
“Por fim…supondo que se chegasse a ter algumas armas nucleares, quanto tu achas que custa mantê- las?” 6 bilhões em média o programa nuclear francês, para fins de comparação. Nada de outro mundo. 2% do PIB para Defesa e já temos o necessário tanto para manter quanto desenvolver. Podemos fazer comparações com os custos dos programas nucleares de todos os países que disponibilizam, a média é a mesma.
“Reparou que até o taxi vip do GTE está sem combustivel?” Convenhamos que se o Brasil quiser tem dinheiro suficiente para a Defesa, é uma questão de prioridades. E se tornar programa de Estado.
Se me permite acrescentar,
“Mais 30 bi e 30 anos” –
Nosso PIB é 12 Trilhões ou 2,2 Tri de dólar , algo como o oitavo do mundo e maior que o da Rússia. Querendo faz a bomba em 1 ano, e o vetor em menos de 5. Manter o país soberano custa caro, perdê-lo é impagável e muito mais doloroso. A cidade de São Paulo tem o PIB maior que o da Koreia do Norte.
“‘A partir de que vetor ?”
Mísseis balísticos com 3.500 Km de alcance(num primeiro momento) ocultos em containers comerciais que estariam disfarçados e móveis em barcaças pelos grandes rios como Solimões, Madeira ou Tapajós (já seria suficiente para atingir o inimigo principal a norte. Os mesmos containers poderiam ser postos em mobilidade por estradas do interior em caso de alerta. Mobilidade e dissimulação.
Dou um doce pra quem conseguir esclarecer pq 3500 Km e não um alcance maior nessa estratégia que bolei.
Distancias:
Fronteira Brasil – Guiana para Miami, Florida: +/- 3.100 km.
Macapá(AP) para New Orleans (Louisiana): +/- 3.300 km
Tabatinga (AM) para Houston (Texas): +/- 3.500 km.
Pra caber em um cantainer, algo como o Irã faz, mas o deles é um tipo de capa escamoteável.
Ah ta. E a gente tem misseis balisticos? Nem o mtc está ativo.
A Russia herdou da URSS. Era muito..muito maior. E ainda usou espionagem.
Eu quase fui engenheiro nuclear. Nao pude fazer a faculdade que eu queria. Porque não tinha na UFSM. Te aprofunda um minimo na engenharia de uma bomba e vera a bobagem que é afirmar que em um ano faz.
O irã esta há anos tentando…com ajuda e não conseguiu. Medita. Sai da superfície
Leia minha resposta acima a Gustavão. Serve pra este comentario tambem. Não viagem na maionese…
Orçamento do Brasil trabalha com necessidade. Não capacidade. Nem o basico tem.
Desenvolver ICBM? Nem lançador de micro satelitr conseguimos. Nao te diz algo isso? Ninguem negocia missil de cruzeiro pra lançar arma nuclear.
Depois dos EUA todos ou roubaram ou tiveram ajuda. URSS roubou e passou pra China e Coreia do Norte. China respassou Coreia do Nortr e Paquistãoe este ultimo ajudou a Coréia. india teve ajuda.
UK e França espionaram EUA e ajudaram Israel. Ninguem…ninguem depois dos EUA desenvolveu sozinho.
6 bilhões é 1/3 do orçamento atual. Tirado gasto com folha é 50% a mais do que sobra.
Ter dinheiro não significa por em defesa muito menos em arma nuclear.
Tu esta simplificando as coisas.
Além do que desenvolver um artefato do nível tecnológico da Little Boy e Fat Man não te coloca em pé de igualdade com quem tem bomba de hidrogênio.
Nossa, melhor seria vc nem ter respondido isso…
Idem pra teus devaneios rasos. Va estudar o básico do assunto.
Melhor entregar logo tudo pra eles, quem sabe a gente consegue livre acesso lá sem visto. Poder visitar a Disney. Seríamos uma espécie de Porto Rico 2.0
Se nem o irã deu conta de algumas dezenas de F-35 e F-15 de Israel com um sistema AA decente, imagina o Brasil que não tem nada ter que lidar com um CSG americano.
“Se nem o irã deu conta de algumas dezenas de F-35 e F-15 de Israel com um sistema AA decente”
O problema do programa nuclear do Irã é a retórica de erradicar Israel da face da Terra e o apoio financeiro e operacional aos grupos terroristas do oriente Médio. Sem essa retórica não haveria tanto medo dos outros países com esse desenvolvimento deles.
“imagina o Brasil que não tem nada ter que lidar com um CSG americano.” Primeiro que não haveria ataques contra o Brasil em um primeiro momento. Viriam sanções, bloqueio da reserva em dólar, bloqueios navais, e só então se aventariam ataques. E segundo que antes de começar esse desenvolvimento seria sábio o Brasil procurar a Rússia e a China, que ficariam felizes em ajudar a construir uma defesa antimísseis e uma defesa A2/AD minimamente credíveis para as regiões onde o desenvolvimento se daria, Leste, Nordeste e Sudeste.
Com base em que tu afirma que nos nos atacariam e nos deixarism ter a bomba?
Como disseram abaixo:
Essa bomba seria lançara num inimigo….com o que?
Com vetores com alto índice de componentes estrangeiros, todos eles passíveis de sanções?
Nem os aparelhos de criptografia usada pelas FA’s BR são nacionais, se seria o BÁSICO, e você quer nukes “tupiniquins”?
Por isto o programa espacial brasileiro sempre foi objeto de poderosas forças contrarias, externas e internas ligadas as externas…
Cara, nosso programa espacial é, peovavelmente, a Pasta do Governo com a menor verba. Mal e mal paga produtos de limpeza da central da AEB, que dirá pra fazer P&D.
Não é necessário “forças externas” pra sabontar nosso “programa espacial” que não existe. Nós mesmos nos sabotamos.
Atualmente é isto mesmo, já foi desmontado e não precisa fazer quase nada para ele não andar.
Mas já antes disto, o programa foi literalmente explodido e a partir daí quase paralisado…
Pergunta para o Paquistão como eles consegue lançar bomba.
Pergunta a Coreia como eles consegue lançar bomba deles.
Pergunta Irã mesmo não tendo a bomba tem um dos melhores sistema de missil balísticos curto e médio alcance.
Pergunta pra eles, eles devem saber resposta.
Você entendeu, com o que vamos lançar?
Como você mesmo disse, ambos os países acima tem programas de mísseis balísticos bem maduros, com mísseis com milhares de km’s de alcance, e o Paquistão, de quebra, tem um programa espacial de satélites tambem maduro.
Temos isso?
Não.
Vamos lançar nukes com O QUÊ? Pela rampa traseira de um C-390?
“Vamos lançar nukes com O QUÊ?“
E você acha mais difícil desenvolver lançadores ou a bomba em si? Quem faz um faz o outro. Alguns países lançam mísseis de cruzeiro a partir de submarinmos convencionais e sem lançadores verticais. O desenvolvimento interno ou conjunto de mísseis de cruzeiro é totalmente possível e respeitando todas as leis internacionais. Depois é só aumentar o alcance e carga. Ah! Mas é difícil! É, mas não é impossível. E temos países com os quais negociar, já que estaremos sancionados, desde Rússia e China até Irã e Coreia do Norte, embora eu prefira desenvolver os vetores de entrega antes de começar o desenvolvimento nuclear, e isso com o apoio de países como Coreia do Sul, Turquia, Israel e França.
Nem o mtc estâ ativo
Tudo perfeito até a parte do ‘apoio’, esses daí, exceto a Turquia, são uma extensão do pensamento americano.
“Tudo perfeito até a parte do ‘apoio’, esses daí, exceto a Turquia, são uma extensão do pensamento americano.”
Mas todos eles possuem mísseis de cruzeiro e os comercializam sem problemas, desde que dentro das limitações de carga e alcance interncionais. O que poderiam não fazer é transferir tecnologia. Por outro lado temos os russos, chineses, norte-coreanos, indianos e iranianos com igual capacidade e maior independência. De toda forma o ponto é que o desenvolvimento de mísseis de cruzeiro é totalmente possível e respeitando todas as leis internacionais, seja de forma interna ou de forma conjunta com outros países. O básico. Aumentar alcance e carga depois é mais fácil.
Pergunta pro Paquistão e pra Coreia quem ajudou eles?
Ingenuidade desenvolver “nukes” sem antes dominar essas tecnologias mais básicas. Um desenvolvimento desses deveria ser antecipado com compras, desenvolvimento e construção de capacidades e vetores que sabemos que seriam alvo de sanções.
Brasil é aquele curioso país que não sabe fazer o básico, mas ja quer pular etapas e ir pro “avançado”.
Sonhamos com subnuc e NaE’s, mas demoramos 10 anos pra um mísero navio-patrulha.
Sonhamos com programa espacial, mas não temos nem um foguete maduro pra mandar satélites.
Sonhamos com nukes, mas não temos nem tecnologia pra lançar essa nuke.
Pelo amor de Deus…
E por causa disso a solução é se conformar e enfiar a cabeça na terra? Não!!! A solução é desenvolver tanto essas quanto aquelas.
Pelo amor de Deus… e por respeito ao raciocínio lógico, né?
O problema é político antes de ser orçamentário. Mas a solução não é nem nunca será ser derrotista e sim, como eu falei “ingenuidade desenvolver “nukes” sem antes dominar essas tecnologias mais básicas”. Você só choveu no molhado.
Náo.
A solução seria PRIMEIRO:
1-Termos nossos próprios satélites de comunicação e criptografia nacionais, ora dificultar MUITO quem queira nos espionar;
2- termos um peograma maduros de mísseia de cruzeiro e balísticos;
3- termos uma boa frota de subs convenionais e nucleares;
Com tudo isso pronto, aí sim partiríamos pra bom-atômica, o “crem-de-la-crem” de todo esse programa.
Ter a bomba antes de ter essas coisas acima seria xomeçar a construção de uma casa pelo telhado.
“Ter a bomba antes de ter essas coisas acima seria xomeçar a construção de uma casa pelo telhado.”
E eu respondo a esse último comentário:
E onde, pelo amor de Deus, eu defendi o contrário? Você está lendo meus comentários ou inventando coisas que eu nunca disse?
Pela terceira vez vou repetir: “ingenuidade desenvolver “nukes” sem antes dominar essas tecnologias mais básicas”.
Eu disse isso 3x, desde meu primeiro comentário. Ou você não está lendo ou você está me forjando sobre uma mentira tua.
Em nenhum momento eu disse para desenvolver “nukes” antes de outras tecnologias essenciais. Você já me acusou disso no comentário anterior e eu já respondi, mas você continua repetindo sua acusação. Então ou você não está lendo o que eu escrevo ou está sendo desonesto e mentiroso ao distorcer o que eu escrevo. Por isso vou copiar e colar as partes relevantes de cada mensagem minha e tua a esse respeito. Veja como se desenrolou:
Você disse: “Vamos lançar nukes com O QUÊ?“
Eu respondi: “eu prefiro desenvolver os vetores de entrega antes de começar o desenvolvimento nuclear,” e em seguida eu completei: “Ingenuidade desenvolver “nukes” sem antes dominar essas tecnologias mais básicas. Um desenvolvimento desses deveria ser antecipado com compras, desenvolvimento e construção de capacidades e vetores que sabemos que seriam alvo de sanções.”
Você: Brasil é aquele curioso país que não sabe fazer o básico, mas ja quer pular etapas e ir pro “avançado”.
Sonhamos com subnuc e NaE’s, mas demoramos 10 anos pra um mísero navio-patrulha.
Sonhamos com programa espacial, mas não temos nem um foguete maduro pra mandar satélites.
Sonhamos com nukes, mas não temos nem tecnologia pra lançar essa nuke.
Pelo amor de Deus…
Eu repeti minha resposta anterior:
E por causa disso a solução é se conformar e enfiar a cabeça na terra? Não!!! A solução é desenvolver tanto essas quanto aquelas.
Pelo amor de Deus… e por respeito ao raciocínio lógico, né?
O problema é político antes de ser orçamentário. Mas a solução não é nem nunca será ser derrotista e sim, como eu falei “ingenuidade desenvolver “nukes” sem antes dominar essas tecnologias mais básicas”. Você só choveu no molhado.
Você: Ter a bomba antes de ter essas coisas acima seria xomeçar a construção de uma casa pelo telhado.
Eu: Óbvio, onde eu disse o oposto? Pelo contrário, em todos meus comentários eu defendi exatamente a mesma coisa. Desenvolver tecnologias básicas e vetores de entrega antes de começar a desenvolver tecnologia nuclear. E isso sozinhos ou com apoio de outros países. Releia tudo. Está me acusando do eu nunca disse.
Completando, nossa interlocução começou quando você apontou acertadamente que Irã e Paquistão tem programas de mísseis balísticos e de satélites bem maduros, enquanto nós não dominamos nem as comunicações e criptografia que utilizamos e que seríamos sancionados. Tudo correto e concordo totalmente.
Daí eu respondi que tão difícil quanto desenvolver uma bomba nuclear é desenvolver lançadores (e obviamente sua infraestrutura: mísseis, satélites, criptografia, meios de transporte). Logo, conclui-se que se um país se dispõe a fazer um, assume o ônus de fazer os outros.
Lembrei também que existem países que operam ou já testaram com sucesso a operação de mísseis de cruzeiro e também mísseis balísticos a partir de submarinmos convencionais, e que nós já temos esses submarinos. Assim como também podemos integrar mísseis como os Brahmos nos Gripen, só para exemplificar que ter vetores de entrega não é tão difícil quanto parece.
Desenvolvi a ideia dizendo que precisamos desenvolver essas tecnologias críticas antes de começar a desenvolver bombas nucleares, seja sozinhos, seja com o apoio de outros países, mas que se formos sancionados antes de concluirmos como você receia, ainda assim existem países dispostos a barganhar esses desenvolvimentos conosco, se não de forma direta, ao menos com tecnologias de uso duplo.
Em resumo, meu ponto é o mesmo teu: é necessário desenvolver algumas tecnologias antes da bomba. A nossa diferença é que eu afirmo que essas tecnologias são condição suficientes mas não necessárias para desenvolver um artefato nuclear.
“1-Termos nossos próprios satélites de comunicação e criptografia nacionais, ora dificultar MUITO quem queira nos espionar;”
Satélites de comunicação e criptografia nacionais também são condições suficientes mas não necessárias para desenvolver “nukes”, devido a multiplicidade de ofertantes de sistemas de posicionamento global, comunicação e criptografia. Se não bastar, temos capacidade de desenvolver rapidamente esses sistemas a partir do conhecimento atual, com ou sem apoio externo, bastando para isso liberar dinheiro.
“2- termos um peograma maduros de mísseia de cruzeiro e balísticos;”
Concordo e eu mesmo defendi isso antes. Comprar esses mísseis e sua tecnologia é possível sem ferir acordos internacionais, por exemplo o Brahmos indiano, o Iskander russo, o Hyunmoo-3 sul-coreano, o Popeye israelense, em todos esses casos comprados dentro da limitação de 300 km, que poderiam ou não ser expandidos após terem sido comprados com a respectiva transferência de tecnologia ou fabricação sob licença. E não se prenda a esses, citei apenas como exemplo.
“3- termos uma boa frota de subs convenionais e nucleares;”
Convencionais é o suficiente. Vários países dominam o lançamento de mísseis de cruzeiro pelos tubos de torpedo. Mísseis esses com capacidade nuclear. Israel, Paquistão, Coreia do Norte, fora os grandes como Rússia e Estados Unidos.
“Com tudo isso pronto, aí sim partiríamos pra bom-atômica, o “crem-de-la-crem” de todo esse programa.”
Exatamente o que eu defendi desde o começo. Com o único adendo de que essas tecnologias podem ser adquiridas ou desenvolvidas mesmo se estivermos sancionados. É sábio e desejável tê-las antes, mas se não for possível, não é um problema tão grande nem inssolúvel como você pensa.
Sim, cara, eu só estou complementando o que você disse, em nenhum momento eu rebatí o que você disse, mesmo porque, concordamos sobre o “começar a casa pelo telhado”.
Perdão se te interpretei mal. Falha minha. Isto pacificado concordo plenamente que deveríamos lutar para estabelecer as tecnologias críticas que você pontuou: comunicação, criptografia e inteligência nacionais, programa de mísseis de cruzeiro e balísticos e uma boa frota de submarinos de todos os tipos.
Acrescento capacidades espaciais, de defesa antimísseis, e programa de drones furtivos opcionalmente controlados por humanos ou IA e armas de energia direcionada.
E fugindo do tema defendo a autossuficiencia militar de suprimentos (comida, petróleo e gás, minérios através de fazendas e mineradoras controladas pelas forças armadas), tecnologias (capacidade de ponta em pesquisa e desenvolvimento a nível de China e EUA), industriais (mesmo se sair mais caro que comprar pronto) e logísticas, embora mantendo forças armadas pequenas e enxutas, profissionais e uma reserva pronta melhor preparada.
E de forma não-ortodoxa defendo ICBMs e SLBM sem capacidade nuclear, só para ter a capacidade mesmo.
Mais uma vez, minhas desculpas.
“Brasil só tem uma saída Bomba atômica.” Imagino que se refira especificamente à Defesa contra uma grande potência. Se for isso, bomba atômica está longe de ser a única saída. Antes dela temos de mudar a mentalidade política e social sobre Defesa, estabelecer um orçamento melhor que seja suficiente para manter forças armadas em número suficiente, bem equipadas e treinadas e suficiente para desenvolver tecnologias e comprar equipamentos modernos. Se tiver tudo isso ainda precisamos de um serviço de inteligência externa, que não temos, um de inteligência interna digno desse nome, e uma diplomacia construtiva sem ideologias de qualquer espectro que sejam.
Exato. Bomba nuclear nao é essencial a nossa defesa. Outras capacidades convencionais e plausiveis bem dedenvolvidas bastam.
Se pegarmos as declarações de Trump sobre a Ucrânia, as Declarações de Putim e do presidente chinês na cúpula da Organização de Cooperação de Xangai e no desfile de 80 anos da Vitoria sobre o Japão ficamos com a impressão que Trump quer uma conferencia de Yalta II.
Vão dividir o mundo em 03 zonas de influencia e sujeitar essas zonas por meio da força.
Aqui na América Latina: Venezuela, Cuba, Colômbia, Brasil, que se cuidem. Vão ficar como os EUA e eles vão usar a força se necessário?
Se realmente vão dividir o planeta, como ficara o mapa desses três “mundos”?
Se a Europa não conseguir bater de frente com a Russia tendo 3x mais pessoas, uma economia 8x maior, pode fechar aquilo e transformar num museu(que ja é).
Do que adianta toda essa superioridade se 90% dos jovens não querem e não estão aptos para o serviço militar?
Países Europeus mal dão conta de hordas de imigrantes ilegais que estão aterrorizando a população, a maioria desarmados,ou portando facas,vão dar conta da Rússia?
A Rússia só tem tamanho, não se engane, eles também possuem crises populacionais, são várias repúblicas dentro da Rússia, com culturas diferentes, até mesmo idiomas diferentes.
Trump até agora só ajudou os inimigos.
Elegeu-se prometendo enfrentar a ascenção de China comunista, mas ajudou a sua aliada, a Rússia, na Ucrânia, entregou Brasil e India à China com suas tarifas e sua retórica, entregou o Canadá de volta pra esquerda progressista.. e agora entrega Taiwan à China. O que mais falta ele fazer?
Donald Trump tem que dar uma satisfação ao ego americano e a ele mesmo…mostrar a musculatura da sua força armada em um local em que não há outro da sua estatura…como é a China e a Rússia…basta vê com a NAVY esta se esforçando em conter os hutis do Iêmen.
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O melhor local para os americanos cantarem como galo é no continente americano e na Europa ocidental…isso sem falar dos moradores de rua que há em muitas esquinas nas grandes cidades americana…onde os marines terão de enfrentar.
JD Vance e as outras marionetes do Peter Thiel querem destruir a influência tradicional americana no mundo, e entregar o mundo ao caos pré direito internacional
Sera um mundo muito mais interessante.
E sangrento
“Um rascunho da mais recente Estratégia de Defesa Nacional dos Estados Unidos, entregue na semana passada ao secretário de Defesa Pete Hegseth, indica uma guinada significativa na política militar americana: a prioridade passaria a ser a proteção do território nacional e do Hemisfério Ocidental, relegando a contenção de potências como China e Rússia a um papel secundário.”
Ok, vamos fingir que o “laranjão”, num ato de raro bom-senso, se deu conta de que ele não conseguiria bater de frente, militarmente falando, contra a China e Rússia sem arrastar a sí e ao resto do mundo numa guerra nuclear, e que, se ele tentar sancionar de novo a China, a resposta viria na mesma moeda e que, enquanto ele perderia tempo fazendo isso, a China continuaria a avançar na AL e que, por isso, ele mudou seu foco pra “bater nos mais fracos” e tentar barrar o avanço chinês em seu “quintal”.
E segundo todos aqui, o Brasil vai muito bem como está. Forças Armadas de vento e poupa. Economia 1000, super segurança nas ruas. Realmente seria péssimo algum ator estrangeiro agir no Brasil, acabaria com nosso maravilhoso país perfeito.
Já que nos nos fortes não dá, bora bater nos fracos…
Ou estrão perdidos, ou estão mentindo. Das duas uma.
Este plano no pentagono, eu acho que é um desejo do pau mandado de Trump, o secretário da defesa atual, esbarra num problema: O que fazer com o imenso complexo industrial militar dos EUA ? . Do ponto estritamente financeiro faz sentido, pois, hoje o gasto com a defesa nos EUA é insustentável. É lógico que as indústrias de defesa dos EUA vão chiar e muito. Haverá cortes profundos nas verbas de defesa e haverá desemprego em massa de um setor com mão de obra altamente qualificada. Me parece um vespeiro muito grande, e mais uma fonte de oposição à Trump.
Ex potência….quase lá. Quanto a Pindorama…quase um narco-estado.
Fizeram as contas e perceberam que não conseguem dar conta da China…
Então vamos usar a estratégia Avestruz e ignorar eles…
Quem fica no seu quintal por impossibilidsde é a China. Os EUA é opção. Jogam o jogo onde querem a 80 anos.
O A29 e o Kc 390 tem motores e aviônicos de fora. Não fazemos aqui.
Não fabricamos sequer aço balistico. Nao temos capacidade de fazer um CC.
So montamos, não produzimos helicopteros.
Não temos um missil de cruzeiro operacional.
Mansup so existe por ajuda francesa.
Nao consegimos ter sequer um foguete pra lançar microssatélites.
Não produzimos caças. O AMX so existiu por conta da Itália. Nossos gripen não tem componentes criticos feitos aqui.
Não.somos capazes de fazer um submarino ou uma fragata sozinhos. Um mero navio patrulha de 500 ton demora 3 anos.
Agora estamos produzindo um atgm com tecnologia dos anos 80.
Agora estamos tentando começar produzir uma mera peça de artilharia.
Não produzimos nem.munição iluminativa de artilharia.
So temos centrifugas porque roubamos conhecimento da Alemanha. Não temos reator nacional.A Argentina tem a 40 anos.
Ai me vem brincantes fanfarronear com bomba atômica em “um ano” e “misseis balisticos lançados de barcaças” em rios da Amazônia..
” voces tão de comédia com a minha cara ne?”( Capitão Fabio-Tropa de Elite)
Deixa os americanos a vontade,agora se tentar gracinha de entrar no Brasil pode deixa entrar, agora quero ver fazer operação no terreno, vai ser caveira para o exército.