Nicholas Maduro

De acordo com reportagens de veículos internacionais, o governo do presidente Donald Trump deu à Central Intelligence Agency (CIA) autorização para realizar operações secretas, possivelmente letais, em território venezuelano, com o objetivo de pressionar e desestabilizar o governo de Nicolás Maduro.

Fontes consultadas pelo New York Times afirmam que a diretiva presidencial inclui formas de ação clandestina, como espionagem intensificada, operações paramilitares e até planos para capturar altos dirigentes venezuelanos.

Trump, em declaração pública, confirmou que “autorizou a CIA a realizar ações encobertas na Venezuela” com base na justificativa de conter fluxos de drogas e populações migrantes que, segundo ele, teriam origem no país. Ele, porém, não confirmou diretamente se Maduro seria alvo autorizado dessas operações.

Reação venezuelana e reforço militar no Caribe

O anúncio ocorre em meio a uma escalada de presença militar dos EUA no Caribe, com navios de guerra e aeronaves posicionados nas proximidades da costa venezuelana. Caracas reagiu com denúncias de ameaça à soberania e disse estar em “máxima preparação” para responder a qualquer ação hostil.

Maduro comentou que Venezuela “não recuará diante de agressões” e convocou a população para defesa nacional.

Implicações legais e diplomáticas

A decisão presidencial, caracterizada como “diretiva secreta”, levanta questionamentos sobre os limites da autoridade dos EUA para agir militarmente sem declaração formal de guerra, assim como as leis internacionais relativas à soberania e uso letal de força em países estrangeiros.

Especialistas afirmam que, embora operações contra tráfico de drogas já ocorram em alto mar, fazê-las em solo venezuelano representa uma mudança de paradigma — e pode ser interpretado como esforço de mudança de regime.

Em meio a essa tensão, raros são os países que declararam apoio explícito ao movimento dos EUA — embora o fato possa reconfigurar o equilíbrio político e militar em toda a América Latina.■


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Sergio Machado
Sergio Machado
1 hora atrás

Operação Teu Petróleo, Minha Vida, parte XXXVIII

Maus
Maus
1 hora atrás

Agora não são mais secretas

Eromaster
Eromaster
1 hora atrás

Essa operação é para colocar a mão no petróleo da Venezuela, com desculpa de malandro de que estão combatendo o tráfico de drogas.

Vão tentar fazer a mesma coisa que fizeram para invadir o Iraque em 2003, com desculpa que Saddam Hussein tinha dezenas de armas nucleares….

Esteves
Esteves
1 hora atrás

Espero que consigam.

Funcionário dos Correios
Funcionário dos Correios
1 hora atrás

E o chicote pronto estralar na América Latina

Adiposo do Bitcoin
Adiposo do Bitcoin
1 hora atrás

Soberania! Sobera-ACKK

Paulo
Paulo
1 hora atrás

Operacao clássica de desembarque anfíbio na costa da Venezuela, me parece fora de questão com menos de 4.000 marines que estão embarcados em 3 Lpds dos EUA. Trata- se de um país de 40 milhões de habitantes. Caracas fica próxima ao litoral, porém em um planalto elevado. Teriam que subir a serra. A resistência seria sangrenta. Utilizar os Helis e Opreys para chegar até o Palácio Miraflores seria temerário porque o exercito venezuelano possui milhares de manpads igla S. Mesmo destruindo as 3 baterias S300 que cercam Caracas e isto é totalmente possível, sobrariam os milhares de manpads na mão das milícias venezuelanas. Isto também torna a opção de uma ação tipo a eliminação de Bin laden também temerário . Uma ação noturna com tropas especiais com Helis, cobertas por helis de ataque seria possivel, mas também arriscado.
Já que a Cia foi acionada, a ação de menor risco seria cooptar generais dissidentes da venezuela para dar um golpe em Maduro. Mas há Deosdato Cabello, poderoso ministro do interior e rival se Maduro. Estaria disposto a derruba- lo, mas é mais radical que ele. Teriam que neutraliza- lo também. Sobrariam generais descontentes, que poderiam derrubar Maduro e estabelecer uma junta militar . Daí entregar o poder ao grupo de Maria Corina é outra história.

Esteves
Esteves
Responder para  Paulo
42 minutos atrás

Pois é.

Tirar, tira. As chances de colocar outro pior até convocarem novas eleições são boas.

Corina.

Engenheira industrial pela Universidade Católica Andrés Bello e com especialização em Harvard.

Foi eleita deputada à Assembleia Nacional em 2010, tornando-se uma das vozes mais duras contra Hugo Chávez e depois Maduro.

Podem tirar as atas da gaveta onde provavelmente registraram os votos que a elegeram. Mas…

adriano Madureira
adriano Madureira
53 minutos atrás

Se for para cair , que consiga ao menos levar alguns americanos para o inferno com ele…

Maduro não vale oque um gato enterra,mas para que facilitar para os yankee?!

Espero que tenha alguns mercenários por lá.

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Macgarem
Macgarem
45 minutos atrás

Espero que o governo br não receba ele como asilado politico.

lucena
43 minutos atrás

Já foi dado a ordem de atacar com o apito para os “cães-de-guerra” ..o código para a operação é … premio Nobel da paz
.
E olha que o Trump o mesmo que sonhava com o Nobel da paz..rsrs..fez uma propaganda com a paz de menos de 24 horas de duração na Palestina…rsrrs ..muitas pompas e coquetéis, a imprensa fazendo aquela propaganda enganosa.. ..tudo virou fumaça …virou um fiasco … assim com está sendo a economia americana.
.
É essa a PAX TRUMP ?

Burgos
Burgos
38 minutos atrás

Acredito que a CIA vai mais apoiar a parte de Logística/Levantamento de aérea/ inteligência/espionagem em Caracas e quem sabe até fazer mira a laser para ataque aéreo para a USAF em alvos estratégicos na Venezuela 👀

Esteves
Esteves
38 minutos atrás

Tu casa és mi casa.