Ministro José Mucio reforça cooperação em defesa durante missão oficial na Índia

Brasília (DF), 16/10/2025 – O Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro, integra a comitiva brasileira que acompanha o Vice-Presidente e Ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, na missão empresarial em Nova Délhi, na Índia, de 14 a 18 de outubro. A missão representa uma oportunidade estratégica para promover a inserção de empresas brasileiras do setor de defesa no mercado internacional, fomentar o comércio bilateral com autoridades e empresas indianas e prospectar investimentos externos na área de produtos de defesa.
Durante reunião realizada nesta quarta-feira (15) com o Ministro da Defesa da Índia, Shri Rajnath Singh, o Ministro José Mucio apresentou as capacidades da indústria de defesa brasileira. Ele destacou o fortalecimento das relações comerciais entre Brasil e Índia. “Temos firmado acordos e memorandos de entendimento que demonstram o amadurecimento de uma parceria crescente. Entre eles, o acordo de cooperação em defesa e o memorando de entendimento sobre a indústria de defesa, atualmente em vias de assinatura, que busca ampliar a colaboração no desenvolvimento, produção e comercialização de produtos de defesa”, afirmou.
“Também nos une o compromisso com a cooperação naval. Operamos a mesma classe de submarinos Scorpène; no Brasil, chamada Classe Riachuelo, o que favorece a troca de experiências e capacitação mútua em manutenção e operação”, complementou.
Ainda com o objetivo de fortalecer os laços bilaterais na área de defesa, participam dos encontros o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno; o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (Emcfa), Almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire; e o Secretário de Produtos de Defesa, Heraldo Luiz Rodrigues.
Para Heraldo Luiz Rodrigues, a reunião com o Ministro da Defesa da Índia e os comandantes das três forças indianas foi produtiva. “Trouxe resultados práticos, que serão plenamente desenvolvidos durante o Diálogo da Indústria de Defesa Brasil–Índia, previsto para novembro, no Brasil”, destacou.
A agenda oficial inclui encontros com o Vice-Presidente da Índia, C. P. Radhakrishnan; com o Ministro do Comércio e Indústria, Piyush Goyal; e com o Primeiro-Ministro, Narendra Modi.
No dia 17, está prevista a participação do Ministro José Mucio na inauguração do escritório comercial da Embraer em Nova Délhi, um marco importante para a indústria de defesa nacional. A iniciativa ocorre em um momento estratégico, já que a Força Aérea da Índia sinalizou interesse na aquisição de até 80 aeronaves de transporte médio, como o C-390 Millenium.
Diálogo da Indústria de Defesa Brasil–Índia
Em novembro, será realizado o Diálogo da Indústria de Defesa Brasil–Índia. O evento reunirá representantes dos Ministérios da Defesa dos dois países para discutir oportunidades de cooperação industrial, aproximar as bases industriais e promover parcerias em pesquisa, manutenção e coprodução.
A primeira edição do Diálogo ocorreu em Nova Délhi, em março de 2024.■
Afora a Embraer e sua participação no na coerência de venda do cargueiro, o resto é conversa mole, sem recursos, fica nos intermináveis memorandos e o submarino é francês, não temos capacidade tecnológica tão pouco recursos financeiros para fazer em mesmo para os submarinos uma bateria nacional.
Essa história das baterias foi uma novela com a própria MB divulgando que existia fornecedor nacional.
O MEP foi outra. Tentaram com a WEG mas o custo da nacionalização foi impeditivo.
Quando e se terminarem os 4 Riachuelos, a realidade dos custos de operação e manutenção sequestrarão o orçamento. Sempre assim.
Quando Esteves ganhou um Fusca descobriu que tinha bateria, pneu, gastava óleo e freio.
Akash, se for o NG, show! Mas sabemos que é difícil por conta dos componentes israelenses.
Há anos se cogita o BrahMos pro Brasil e acho que nunca estivemos tão perto de que algo realmente acontecesse.
Classe Nilgiri é MUITÍSSIMO improvável, mas seria um golaço.
E quanto ao Tejas, espero que passemos bem longe dele!
Prefiro Tejas MK1A novos, talvez com TOT e produção aqui do que F-16 usado.
Seria top.Pagamos o TOT do Gripen para fabricar 36 unidades, as quais ainda não se tem nem ideia real de quando serão entregas totalmente.Aí, diante da incapacidade de contratarmos o segundo lote, para, quem sabe, efetivarmos totalmente o que se aprendeu nesse TOT, vamos para uma outra opção, inferior tecnologicamente, pagando por mais um TOT, para fabricarmos mais 1 ou, sendo otimista, 2 dezenas.Show de bola.
Não vai acontecer pois não há dinheiro e haverá eleições ano que vem (a máquina vai ser usada até o limite para garantir a reeleição e compra de armas não dá voto).
Opa já manda um pacote de bhamos.
A Indústria indiana de defesa tem produtos interessantes. Exemplo : peças de artilharia de altíssima qualidade, navios combatentes de superfície de excelência , misseis antitanque autóctones de boa qualidade, sistemas antiaéreos , misseis , sistemas de comunicação , softwares, tecnologia de satélites militares, blindados e carros de combate , radares , sistemas militares de criptografia avançados, tecnologias e aparatos de contraespionagem, torpedos pesados…as oportunidades são muitas!
Nada disso ou pouquíssimo disso foi testado em combate.
Opa, foi sim, boa parte, e várias vezes. Tu não esqueceu que “todo” ano, os indianos e paquistaneses trocam tiros, não é?
Engenharia é exatas aplicada ! Se passar na bateria de testes é pq funciona…não é igual ciências sociais e direito.