Múcio defende previsibilidade no orçamento da Defesa e destaca papel das Forças Armadas

Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, defende PEC da segurança e papel institucional das Forças Armadas. (Foto: Evandro Macedo/LIDE)
Durante evento com empresários, ministro e comandantes das Forças Armadas ressaltam importância da PEC da Previsibilidade, apontam desafios operacionais e afirmam compromisso com a paz e a Constituição
Durante a terceira edição do Almoço Empresarial do Grupo LIDE deste ano, o Ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, defendeu a Proposta de Emenda Constitucional da Previsibilidade, que prevê a destinação fixa de um percentual da receita corrente líquida para a área de defesa. Segundo ele, “a defesa não é um tema político”. E acrescentou: “Você não conhece um senador que representa a defesa, um deputado que representa a defesa”.
O ministro argumentou que o orçamento atual, de aproximadamente R$ 120 bilhões, é composto quase totalmente por despesas obrigatórias como salários e manutenção. “Se você tirar dinheiro da defesa, não tem quem vá reclamar”, afirmou. Para ele, a PEC garantiria continuidade a projetos estratégicos e nacionais, independentemente de vontades pessoais ou partidárias: “Defesa é imune a mandatos
Durante sua fala, Múcio fez questão de enfatizar que as Forças Armadas são instituições do Estado e não de governos.
“Está lá na Constituição: o comandante chefe das Forças Armadas é o presidente da República. A defesa é para o Estado.” Ele criticou a tradição de partidarização militar em países da América Latina e reforçou: “Nós não queremos nem militares participando de política, nem políticos participando de vida militar para não se pensar em golpe contra golpe”.
Sobre o papel das Forças Armadas no cotidiano do país, Múcio declarou: “É a mão de obra mais rápida, mais eficaz, mais eficiente e mais barata que esse país tem”. Citou como exemplo a mobilização de milhares de soldados e equipamentos durante tragédias climáticas no Sul e queimadas no Centro-Oeste, além do trabalho contínuo de proteção de fronteiras e comunidades indígenas. “Há dois anos, nós vigiamos Roraima como se fosse um quartel”, disse.
O ministro também alertou para o desconhecimento da população sobre essas ações: “A sociedade não conhece o trabalho que a defesa faz”, pontuou. E destacou a necessidade de ampliar o investimento na base industrial de defesa. “Essa PEC vai fazer com que caminhemos de forma melhor”, disse, observando que os recursos seriam voltados a equipamentos fabricados no Brasil e que a proposta representa também um estímulo à indústria nacional.
Ao final de sua exposição, Múcio resumiu seu posicionamento com uma frase que sintetizou o espírito de sua fala: “Nós somos o Ministério da Defesa da Paz”.
Durante o evento, os comandantes das três Forças também tomaram a palavra. O almirante Marcos Olsen destacou a importância do mar para a soberania e economia do país. “O Brasil é inviável sem o uso do mar”, afirmou. Ele lembrou que mais da metade da população vive na faixa litorânea, e que “noventa e sete por cento do nosso petróleo e gás são extraídos de campos offshore”.
O general Richard Nunes, representando o Exército, ressaltou a dimensão territorial e a centralidade do fator humano: “Nossa principal plataforma é o ser humano”. Para ele, a previsibilidade orçamentária é essencial para motivar novos quadros e planejar com responsabilidade o futuro da força terrestre. “Estávamos aqui agora pouco conversando sobre o míssil tático de cruzeiro. Somos capazes de desenvolver, mas por falta de recursos, vamos alargando prazos”, observou.
Já o brigadeiro Marcelo Damasceno, da Aeronáutica, apresentou dados que chamaram atenção dos empresários presentes. “Hoje a Força Aérea é a que tem o maior número de mulheres, vinte e dois por cento do efetivo”, disse. Ele celebrou a inauguração da primeira linha de montagem de jato supersônico no hemisfério sul e destacou: “Em novembro, receberemos o primeiro avião supersônico produzido no nosso país”.
Damasceno também lembrou o papel da FAB no controle do tráfego aéreo e em operações sociais, como o transporte de órgãos e o resgate de vítimas em áreas de risco. “Os céus do Brasil são muito seguros”, afirmou. E concluiu dizendo que o apoio à indústria nacional é prioridade: “Estamos de mãos dadas com a Embraer, viajando o mundo todo para mostrar as capacidades deste avião”.
FONTE: lider.inc
“Mucio defende que beber água é essencial para o bem estar humano”.
É a mesma coisa que chover no molhado falar que precisa de previsibilidade orçamentária, quero saber do caro ministro quais ações de corte de gastos em pessoal eles estão dispostos a promover antes de pedir mais dinheiro.
Os culpados por o orçamento do jeito que estar são os mesmos militares que querem comer lagosta e salmão nos coquetéis que fazem por aí.
Até onde eu sei que tem a incumbência de mexer com contingente é a presidência da República. Busquem conhecer o assunto antes de ficar escrevendo essas coisas.
Verdade Gabriel, é a presidência da República na pessoa do Lula que gosta de dar lagosta e salmão para os oficiais comerem. Além disso o Lula também que sempre foi a favor de pagar pensão pra filha de militar a vida toda, não são os oficiais das forças armadas que fazem lobby para manter seus benefícios assim como fizeram na cf88, o grande problema está na presidência. (Contém ironia)
Samuel e não esqueça que foi a presidência da república que promoveu muito militar a título de Marechal…
Amigo, está confundido o Lula com o Bolsonaro, ele que e militar, sempre puxou sardinha para os militares, não para as forças armadas, mas para osiluatres, garantindo benesses.
O efetivo é máximo é determinado por lei, aprovada pelo Congresso de iniciativa do executivo a partir da demanda do MinDef.
Ter um efetivo menor que o máximo é uma opção do comante da força.
Novas vagas, respeitando o teto, é prerrogativa do ministro da defesa que faz o encaminhamento para o ministério do planejamento que pode ou não autorizar o preenchimento das vagas
Um exemplo.. uma universidade tem um corpo docente. A reitoria decide a distribuição dos docentes dentro da universidade. Apenar uma lei do executivo que precisa ser aprovada pelo Congresso pode aprovar o aumento no número de professores.
Caso um professor se aposente, ou peça exoneração ou deixe a vaga por qualquer razão, só o ministro poderá autorizar a reposição na mesma vaga a partir de uma solicitação ao ministério do planejamento.
Isso se a Universidade quiser repor a vaga. A reitoria pode, se quiser, deixar a vaga sem preencher, reduzindo o número de docentes. Ela também pode ceder a vaga para outra universidade seja lá por qual motivo.
Sinceramente a questão do efetivo me parece passar mais pelo modelo atual de recrutamento e o tipo de vínculo dos militares talvez não ser o mais adequado, como aliás vi outro colega forista (ele militar) comentando dia desses no FORTE.
Diversificar esses vínculos com temporários e etc e prevendo mecanismos pra esses caras serem aproveitados nas forças de segurança enquanto não estiverem servindo talvez fosse mais eficiente, mas enfim, me falta expertise pra cravar qualquer coisa nisso.
Vocẽ tem razão
O modelo de estrutura militar no Brasil é anacrônico e perdulário. Por isso precisa passar por uma ampla reforma..
Eu só tentei explicar como funciona o serviço público. Tem gente que ainda acha que o efetivo é uma canetada do presidente .. o processo é mais complicado.
Não é perdulário, pq não tem $$ pra jogar fora.
Não é anacrônico, pq todas as sugestões q vc mesmo sempre deu, estão sendo revertidas com muito custo na Europa…
Perdulárias são as universidades q estao jogando $$ fora há muito tempo, formando mal e com a infraestrutura cada vez pior, sem q os responsáveis tomem nenhuma providência.
Queria entender qual é a dificuldade em reconhecer que ambos precisam de reformas e melhorias. 1) A gestão do orçamento da defesa é, historicamente, péssima e precisa de reforma. 2) As universidades gerem seus recursos de forma péssima, não conseguindo manter boas infraestruturas e cursos bons, não promovendo a adequada formação de profissionais. Duas afirmativas que não precisariam se anular a ponto de serem usadas como opostas. Mas parece que o intelecto de vocês só possui espaço para uma das teses, tendo que, necessariamente, usá-la para refutar a outra. “Ah se abano pompom de uma cor, tenho que defender a tese 1″. ” Ah não, meu pompom é da cor contrária, então minha tese é a 2″. Assim funciona o “debate político”, no Brasil. E caminhamos juntos a lugar nenhum.
Olá Felipe.
Seria ridículo supor que a universidade é um centro de excelência em todos o aspectos…
uma discussão sobre o modelo das universidade será muito bem vindo.. por exemplo, uma legislação que criasse um conselho externo, como membros da sociedade para acompanhar a universidade. este conselho não pode ter poder de decisão, que é prerrogativa dos conselhos universitários,
Imagine este conselho constituído de membros de ouras universidades, do setor industrial local, de organizamos sociais como conselhos (Crea, Oab.. sei lá, coisas assim), talvez até vereadores..
A universidade também tem a obrigação de atividades de extensão… mas elas geralmente são proposta internamento… seria muito legal regulamentar a possibilidade de que as atividades de extensão fossem propostas externamento também
Veja, duas ideias que demanda uma regulamentação federal, mas seriam uma abertura da universidade.. pode também existir um programa de apoio com as escolas publicas com as piores avaliações.. isso pode ser feito de inúmeros processos
podemos discutir uma ampliação de cursos noturnos (mas isto dependeria de aumentar o número de servidores). Crias alguns cursos de universidade aberta
Agora, tentar justificar a estrutura anacrõnica e perdulária do setor militar porque existem problemas em outros setores do Estado parece uma tentativa de desviar o assunto.
Os problemas do setor militar continua sendo “um problema” existindo ou não “problemas” em outros setores do Estado ou da sociedade..
Veja o absurdo “Ahhh, os problemas do setor militar só podem ser discutidos se forem discutidos os outros setores”.. uma tolice meteórica.
O ministro deveria aproveitar a data comemorativa dos 80 anos da FEB, e pedir a palavra na Câmara dos Deputados, porque esses pronunciamentos em eventos ou em comissões, nunca tiveram o mesmo alcance, ou seja, mais do mesmo, eles mesmos não estão muito aí com o assunto, “…vai dar muito trabalho, ….já estou saindo, pq vou mexer nisso….”.
Concordo.
Por isso eu venho repetindo que o ministro da defesa precisa bater nas portas dos parlamentares, tomar café, comer pão-de-queijo, convidar os parlamentares.. a data poderia ter sido aproveitada para um grande evento com parlamentares..
Tem um trecho da fala dele sobre isso: “militares não devem participar da vida política e políticos não devem participar da vida militar”.
Creio que queria simplesmente dizer que as coisas não devem se misturar. Cada um no seu papel. Mas tenha misturado as bolas.
Tomara que tenha sido só um erro de colocação, pois, onde defesa dá certo, há uma relevante participação das forças políticas nos projetos militares, especialmente na fiscalização e na viabilização de recursos.
Em um país em que a população não se interessa por defesa, o que, necessariamente, se reflete no ímpeto de políticos tratarem do assunto (não dá voto), se a ideia for realmente afastar a classe política, aí que nunca vão conseguir recursos para nada mesmo.
O mundo nunca esteve tão perigoso, desde os ápices da guerra fria. Nem assim para a classe política fazer o mínimo esforço para dar algum tipo de base às FAs para as ameaças vindouras.
É um discurso pouco persuasivo para uma plateia de empresários , ainda mais na América Latina.
Vou apenas destacar alguns pontos importantes aqui, pq mtos foristas ficam acreditando nessa fake news que se popularizou na internet sobre gastos com Defesa no Brasil.
Primeiramente, o Brasil paga um salário às forças armadas inferior a média do que se paga em carreiras do executivo, judiciário e legislativo. Os militares não gozam de uma série de benefícios das carreiras de Estado, ao contrário do que alguns dizem.
Um general de quatro estrelas das FAs, ganha o equivalente do que um auditor fiscal Estadual e muito menos que um Auditor Federal, lembrando que auditores, uma vaga do executivo, estão bem longe de pagarem os melhores salários do funcionalismo público brasileiro.
Os cargos de oficiais de média patente nas FAs, são menores que os TODOS os funcionários de categoria média do executivo, legislativo e judiciário. Além disso, eles não tem uma série de benefícios que estes gozam. Um outro ponto a se destacar é que esses kras não cumprem escalas bonitinhas sociais, trabalham em regiões totalmente insalubres que ng quer ir.
A título de comparação o programa Mais Médicos foi um sucesso em seus anos iniciais, pq médico é a categoria profissional do Brasil que gozava até pouco tempo atrás de maiores privilégios de reserva de mercado. Então médico não ia morar em São Gabriel da Cachoeira, nem em outros lugares esquecidos por Deus no norte brasileiro. Pergunte se o militar tem essa mesma opção.
Qdo eu era jovem, um amigo meu foi trabalhar no velho projeto Rondon. Ele me contou histórias que me deixaram estupefato sobre o trabalho que as FAs realizam nesses rincões perdidos do Brasil. Contou a história de uma cidade que basicamente tinha um nível super elevado de habitantes com deformidades físicas e problemas mentais graves, pq era tão isolada que acabava rolando mtos casamentos entre parentes próximos e por isso nascendo crianças com problemas gravíssimos.
Então essa é a realidade das FAs brasileiras. Elas realizam uma série de funções que constitucionalmente não são realizadas por FAs em outros países de economia avançada. Além disso, o Brasil como se bem sabe, usa as FAs para fins políticos, essa GLOs, são pagas com gastos discricionários das FAs, a última no Rio custou uma paulada, alguns bilhões. Ng fala sobre isso. Existem vários problemas em você fazer isso, um deles é que você acaba até mesmo politizando as FAs. Como bem vimos no último governo.
Além disso, o Brasil ao contrário do que se diz tem um efetivo relativo pequeno qdo levamos em consideração o número de soldados para 100 mil habitantes, é o segundo menos da América do Sul, atrás apenas da Argentina. E mto inferior ao de todos os países da OTAN. O Brasil hoje tem um efetivo alto pq as FAs trabalham com uma estratégia de “second best” que é aquela que na ausência de equipamentos modernos, os generais usam então uma abordagem de efetivo que seja capaz de criar dissuasão, ou seja, eles consideram um cenário de guerra assimétrica, em que um grande contingente, seria capaz de se contrapor a um invasor. Para tal estratégia funcionar, é sabido que você terá que repor grandes baixas, por isso a reserva brasileira é enorme. Esse é basicamente o cenário de guerra de atrito usado hoje na Ucrânia.
Outro ponto importante, é que essa falácia do gasto obrigatório alto precisa ser colocada em perspectiva. O gasto obrigatório cresceu pq simplesmente o discricionário caiu absurdamente na última década coisa de 90%. Se o discricionário cai, obviamente o obrigatório cresce. Se o Brasil usasse 2% do PIB para defesa hoje, a realidade de quase todos os países do Norte Global, teríamos um gasto com pessoal rondando a casa dos 45%, inferior aos 60% do padrão OTAN. Um outro ponto importante é que a PEC dos 2% leva em consideração que os gastos com pessoais não podem superar os gastos com a aquisição de equipamentos, que seria fixada em 35%. Ou seja, as FAs por lei não poderia sair aumentando seu efetivo ou aumentando salários.
Além disso, suponha que as FAs cortem hoje 50% do seu efetivo. Muitos leigos no assunto Orçamento da União pensam que isso representaria um aumento em 50% de folga para investimento. O problema é que gastos obrigatórios não funcionam dessa forma. Se você extingue o fato gerador dele, basicamente esse dinheiro deixa de constar como parte do orçamento da Defesa.
Então se as FAs extinguissem esses cargos, basicamente esse dinheiro extra iria ser imediatamente apropriado por outros Ministérios. Provavelmente o Ministério da Fazenda usaria ele para fazer esforço fiscal e colocaria esse dinheiro como parte do Arcabouço Fiscal. Então esse lenga lenga de que é só diminuir o efetivo é uma grande farsa.
Por fim, é sabido que o Brasil é um país que não possui uma visão de longo prazo sobre política pública nenhuma. Como economista, eu estudei durante anos a questão fiscal brasileira. Minha opinião é que o orçamento da Defesa deveria ser o único indexado. Pq no Brasil ng liga mesmo pra Defesa. Por conta da natureza do meu trabalho eu viajo mto para Brasília e tenho um contato próximo com políticos de diferentes matizes ideológicas. Se você falar de FAs para eles, provavelmente irão gargalhar da sua kra. Eles simplesmente nem sabem o que é. Na cabeça deles é apenas uma Estatal de táxi aéreo.
Mtos ingênuos desse blog ficam falando que se o político de Estimação dele fosse presidente, provavelmente as coisas seriam diferentes. Eu só posso rir dessa afirmação.
A única chance disso mudar é através de pressão da sociedade. O problema é que mtos incautos nesse blog e em outras comunidades de Defesa ficam comprando essa bravata de que é só cortar os tais gastos obrigatórios que viramos uma potencia militar igual Israel.
Isso não poderia estar mais longe da vdd, e cabe a nós passarmos a pressionar nossos representantes no Congresso. Pq os tempos atuais exigem que nós brasileiros tenhamos mais responsabilidade com a Defesa do país.
Excelente percepção e colocações.
Tá bom. Agora explica como um dos ministérios com o maior orçamento do governo, gasta 80% do seu orçamento com pessoal quando o normal por aí no mundo e de 60%!
Pq nos outros países que a média de gastos com gastos nao passa de 60% do orcamento o gasto com defesa é de pelo menos 1.5% do PIB e são previsíveis, como não tem contingenciamento de gastos o orçamento tem uma distribuição de gastos mais estável. Enquanto aqui o orcamento desse ano é de 0.97% do PIB . O gasto militar brasileiro era 1.6% do PIB 12 anos atrás.
É só botar na ponta do lápis e parar de repetir fake news, mas brasileiro é o povo que mais acredita em Fake news do mundo e ainda por cima somos o país com pior performance em avaliações internacionais de Matemática, logo, as pessoas não sabem fazer contas simples e saem acreditando em qlq lorota dita por um leigo na Internet.
Dá uma olhada então quanto, em relação ao PIB, o Judiciário recebe.
Depois da uma olhada quanto deste % eles gastam com pessoal.
Depois dobra este valor porque, segundo o próprio judiciário, 50% do valor gasto vem de recursos próprios custeados pelos próprios processos e multas.
Poderia elencar a lista de “direitos/benefícios” que servidores públicos civis possuem e que não são extensíveis a militares?
Com certeza, há alguns. Mas na sua lista veremos que não são tantos assim.
Aproveitando, por favor, não liste as horas extras, afinal 99% dos servidores civis tbm não as recebe, mesmo com previsão legal e que faça horas a mais no dia.
Tbm adiantando, certamente a jornada de trabalho é uma peculiaridade.
Tirando esses dois casos, gostaria de saber das outras.
Quanto a remuneração, você tem um ponto. Mas não dá para colocar judiciário/legislativo na mesma frase que executivo.
Quanto aos auditores estaduais, normalmente recebem remuneração (ou subsídio) igual ou superior aos auditores federais.
Ambos são cargos de topo de carreira. Lembrando, ainda, sem comparar importância de funções, mas que são atividades que “trazem recursos à Administração”. Talvez, por isso, sejam mais “bem vistos”.
No Executivo há umas três carreiras que se destacam perante as demais em termos remuneratórios. Por exemplo: Fisco (auditores fiscais), núcleo de gestão (EPPGG, APO, AFFC) e Advocacia Pública.
Salvo engano, são esses os cargos com melhores remuneração. Ou seja, você comparou o salário com os cargos que melhor pagam no âmbito civil (do poder executivo). Mais uma vez, não estou comparando funções e nem colocando na comparação o tempo necessário para se atingir um cargo ou outro. Mas fato é que se era para ter uma correspondência com o âmbito civil, a correspondência está sendo, segundo sua comparação, com os cargos melhores remunerados.
Enfim, se a ideia é combater fake news, gostaria de ver a lista de benefícios não extensíveis, para vermos qual é a realidade dessa questão mesmo.
Excelente.
Talvez repetindo muitas vezes, o pessoal compreenda.
“Além disso, suponha que as FAs cortem hoje 50% do seu efetivo. Muitos leigos no assunto Orçamento da União pensam que isso representaria um aumento em 50% de folga para investimento. O problema é que gastos obrigatórios não funcionam dessa forma. Se você extingue o fato gerador dele, basicamente esse dinheiro deixa de constar como parte do orçamento da Defesa”.
Não. Os gastos obrigatórios como salários e previdência, além de outros irão compor o orçamento. Por outro lado, o custeio pode ser maior ou menor dependendo da decisão do executivo. O mesmo para outros gastos, como aquisição de equipamentos
A MB que comprar dois navios de segunda mão. Isto pode ser feito tanto por remanejamento dentro do orçamento aprovado, adiando ou reduzindo outros gastos de custeio, quando recebendo um crédito adicional por meio de uma lei orçamentária
A redução de servidores civis ou militares resulta em folga no orçamento, considerando o mesmo nível de receita tributária. Esta folga pode ser usada para custeio no mesmo órgão que reduziu a folha de pagamento, em outro órgão dentro do mesmo ministério ou até remanejado para outro ministério.
Perceba que existe a mesma pressão por redução de pessoal civil para reduzir os gastos obrigatórios para que tenha maior folga no custeio e até em investimento.
Agora, particularmente na defesa, uma das maiores disfuncionalidades são os gastos previdenciários. O MinDef é o único ministério que gasta mais com pessoal inativo que com o pessoal na ativa
O MinDef é o ministério com mais pessoas na ativa. Em segundo e bem pertinho é o MEC… neste aspecto, é possível comparar a matriz de gastos com folha de pagamento. lá no MEC (e nos outros ministŕérios) o gasto com pessoal na atividade é mair que com os inativos
Outro exemplo de disfuncionalidade é que o MInDef paga praticamente metade das pensões de todo o executivo..
Com o envelhecimento e encolhimento da população e o fracasso do projeto desenvolvementista a mancha populacional vai ter que regredir; esses vilarejos do Norte terão que ser abandonados, o EB vai ter que abandonar o projeto calha norte e a estratégia de presença, vários quartéis vão ter que ser fechados e o efetivo vai ter que ser concentrado em regiões servidas de boa infraestrutura próximas aos grandes centros populacionais.
As FFAA são instituições recalcitrantes paradas nos anos 70; o país já é outro.
“A única chance disso mudar é através de pressão da sociedade”
Sem dúvida. Mas nós somos parte do problema também, uma vez que as pessoas que estão no Governo foram colocadas pela própria população.
O que poderia regulamentar os desvios do orçamento, trabalha para limpar a barra de pessoas que cometeram crimes de colarinho branco.
Acredito que a única forma de melhorar esse país é trabalhar com pessoas ainda não contaminadas pela nossa realidade, que são os mais jovens, oferecendo mais foco e trabalhando mais com princípios e ética. Um trabalho conjunto entre escolas e pais.
Infelizmente já está claro que a direção seguida para o ensino público não tem como objetivo alcançar eficiência técnica.
E, mais infelizmente ainda, que boa parte dos pais não tem mais interesse em dar o apoio social e ético para com seus filhos. Grande parte deles querendo terceirizar isto com as próprias escolas.
Sinceramente, torço apenas que nas eleições do ano que vem o pessoal de ao menos um pouco mais valor aos seus votos, pelo menos pra presidente e suas cúpulas. Chega de ladrões de petróleo e joias, fomentadores de mensalão e cloroquina…
Já tivemos parlamentares, ministros de Estado (dos DOIS últimos governos), MAGISTRADOS e agora CHEFES MILITARES prestando continência pra esse clubinho de ricos, não consigo achar isso normal nem tampouco saudável pro país, diria até que é uma esculambação institucional que denota a total captura do estado por dois grupos de lobby (além do LIDE tem o Esfera)…
Tem Filho de Ministro Advogando para Grupos que Fraudaram o INSS
são inúmeros conflitos de interesses que já é comum em Banana Brasil!
O atual mandatário do Executivo federal tinha um Jatinhor de grande empresário a a disposição dele..
a Lista é enorme
O quê mais ouço e que o orçamento do governo está engessado, que em 5 anos de tantos gastos obrigatórios não vai ter dinheiro, e o ministro da defesa quer mais um gesso?
Off-Topic:
♩Deu no NYT♫ …
Exclusivo – EUA articulam acesso estratégico a Fernando de Noronha e Natal sob alegação de direito histórico e investimento bélico.Repetindo a retórica usada no Canal do Panamá, diplomacia ligada ao entorno de Donald Trump pressiona por acesso irrestrito às infraestruturas de Noronha e da Base Aérea de Natal. Interesses logístico-operacionais no Atlântico Sul e ativos ISR motivam nova campanha de influência.
Há muito tempo eu venho falando disso,há mais de Dez anos…
Que esse bando de incompetentes da defesa olhassem Fernando de Noronha com um olhar mais sério no aspecto estratégico.
Que ao inves de ficar sendo algo resumido a um bando de turista,que fosse algo além disso, sempre afirmei que a ilha era e é um desperdício estratégico.
Que a ilha poderia ser usada militarmente, onde dever-se-ia ter instalações onde se pudesse operar um radar OTH , aeronaves
de MP/ ASW e até mesmo caças.
Agora o palhaço laranja virou os olhos para Natal/RN e fernando de Noronha, com a falácia de um direito histórico adquirido de que pode tomar posse por terem investido somas de dinheiro aqui.
Uma ilha que até um caipira alaranjado sabe seu valor e agora acha que pode tomar para eles!
ótimo, agora temos pressão, como será que os palhaços de Brasília irão reagir?!
Oque os vagabundos da CRE&DN irão receber tal notícia?!
É amigos, pelo jeito agora temos a nossa Groelândia!
É como diz aquele velho ditado:
Dormiu o cachimbo caiu.
Agora só nos resta chorar as pitangas!
E digo mais, não deve parar por aí!
Colega, poste o link desse notícia publicada pelo NYT.
Não encontrei esta informação lá.
https://www.defesanet.com.br/geopolitica/agenda-trump/eua-articulam-acesso-estrategico-a-fernando-de-noronha-e-natal-sob-alegacao-de-direito-historico-e-investimento-belico/
saiu no Defesanet
sinceramente se fosse de qualquer outro país Noronha seria uma base de desdobramento permanente com contigente de Fuzileiros Navais, Força Aérea e do EB….olhem as ilhas do atlantico sul, ascenção etc todas são bases.
Nesse mundo 1930 versão 4.0 estamos nos preparativos só resta saber se estaremos do lado certo..se fosse hoje uma 3 GM estariamos ao lado da Rússia, Irã e Coreia do Norte. Quem está preparado pra mandar seu filho lutar ao lado de Putin? Espero que o Brasil assim como na 2 GM mude de lado.
Sempre falei nisso, mas nesse país de políticos patéticos e militares sem massa cinzenta, Noronha é paraíso turístico..
Até mesmo um palhaço laranja como Trump sabe o valor de Noronha…
E falaram a mesma coisa que venho dizendo:
Instalar ssistemas de detecção na ilha para se proteger de ameaças navais.
Sempre falei da implementação de aeronaves P-3 Orion na ilha e de caças,e até mesmo sistemas como mísseis antinavio.
Brasil só se mexe depois que o ladrão entra na sua casa, fatura sua mulher e filhas bate no cachorro e de sacanagem ainda sobra para a avó…
Amigo, não saiu no NYT, ,eu usei o refrão daquela música de Jorge Benjor, mas saiu no defesanet…
Ok. Lá eu li o artigo.
Como During comentou, a discussão ainda está em off.
Só faltava mudar o nome de Natal para Christimas e de Fernando de Noronha para “Amrerican Islands”
Podemos recorrer ao FMS? …só que não kkkkkk
O general brasileiro é o cara escolhe comprar equipamento do inimigo na quantidade que eles deixarem. É o cara que abdica de ter meios de defesa para não melindrar os vizinhos. É o cara que compra “MMBT” !
Não faz sentido dizer que o orçamento deveria ser isso ou aquilo quando próximo de 90% dele são gastos obrigatórios, por força de lei não podem ser modificados e o governo não tem capital político (nenhum depois da independência teve) de cobrar mais dos mais ricos e restringir o apetite da elite do funcionalismo.
O Brasil está claramente num período semelhante pré-revolução francesa, estado imobilizado e elites lutando com unhas e dentes para manter seus privilégios enquanto as contas públicas estão em colapso.
Antes de pedir qualquer aumento é preciso perguntar de onde vai vir o dinheiro?
1. aumento tributário
Altamente impopular, o governo não tem capital político pra impor nada disso e pra um país em desenvolvimento nossa carga tributária já é muito grande;
2. Diminuir de outra pasta
Próximo de 90% do orçamento são gastos obrigatórios, então não há muito espaço para remanejamento de verba e outras pastas tem muito mais capital político para pedir mais grana;
3. Dívida
O governo já está altamente endividado, não há mais espaço para mais dívida, as contas estão no vermelho indo para uma crise fiscal
A única conclusão que se tira é que a única possibilidade é trabalhar com o que já está disponível, como é necessário adquirir meios a única possibilidade é diminuir gastos com pessoal, não tem muita mágica; não adianta dizer que militar não ganha tanto assim ou que ganha tanto assim para compensar seus sacrifícios, se não cortar pessoal não vai ter dinheiro pra nada mais.
Questões de efetivo deve ser mesmo discutidas com relação a quantidade e como serem utilizados e os benefícios também , Mas sabemos que hoje os maiores benefícios e penduricalhos estão no judiciário e legislativo. Agora o que posso afirmar mesmo sobre este assunto é que toda vez que se faz algum corte em orçamento é a Defesa que é a mais prejudicada sempre… Então esta questão da previsibilidade no orçamento de Defesa é mais que válida, não se pode começar um projeto prevendo que se vai ter tanto de dinheiro e um cronograma a seguir e depois o dinheiro minguar e o cronograma atrasar, tudo aqui é assim (vide o F-39 Gripen, o Sub Nuclear como exemplos) Não pode também um presidente da Republica (junto com o capanga do Amorim ) barrar a compra de equipamentos como os obuseiros Atmos Israelenses que foram os vencedores legítimos da concorrência; por causa de questões ideológicas,(ou porque não veio o faz me rir junto) atrasando assim ainda mais a modernização do exercito e limitando ainda mais suas capacidades, isso não é atitude de quem deveria ver forças armadas como uma instituição de estado e que deveria zelar pela sua capacidade de cumprir sua missão constitucional.
Eu acho justo aumentar o orçamento de defesa para padrões internacionais,eu acho justo o soldado ter a sua dignidade de emprego no campo de batalha.Mas eu ñ acho justo pagar por um efetivo que nem faz parte da tropa,já viu o tanto de pensão que as Fas paga, e de pessoas que nem fazem parte do efetivo real, isso tem que mudar.As Fas tem que fazer a parte deles no orçamento.É uma empresa pública muito importante.
O que é roubado, desviado ou superfaturado neste país poderia prover insumos e investimentos de primeira linha para nossas Forças Armadas. Basta ver que o desvio do INSS começou com 6 bilhões de reais e agora está em 90 bilhões. Imagina o que poderia ser investido em navios, caças e tanques; equipamentos para os combatentes; tecnologias furtivas…
120 bilhões, dessa merreca ainda tem que tirar salários e pensões, e pensar que só dos aposentados do INSS garfaram 90 e tantos bilhões em descontos e empréstimos indevidos. Deus sabe o que faz, pois não temos verdadeiros inimigos externos, estaríamos ferrados, pois os nossos maiores inimigos, somos nós mesmo.