Paladin M109A7

O Ministério da Defesa de Taiwan aprovou a compra de 168 obuseiros autopropulsados M109A7 de 155 mm, provenientes dos Estados Unidos, em um contrato estimado em mais de NT$ 90 bilhões (aproximadamente US$ 2,75 bilhões) . Esse volume representa um avanço significativo em relação ao plano original, que previa apenas 40 unidades.

O pacote também inclui veículos de reabastecimento de munição M992A3, que compartilham a mesma plataforma dos obuseiros, promovendo maior eficiência logística no campo. A nova geração M109A7 foi destacada por possuir sistema de controle de tiro digital, chassi derivado do veículo de infantaria Bradley, motor e transmissão atualizados, além de aumentada proteção para a tripulação

Com alcance de até 30 km com projéteis convencionais e mais de 40 km com projéteis assistidos, o M109A7 executa manobras de dispara-e-move com agilidade, reduzindo sua vulnerabilidade. Equipado com sistemas de navegação e diagnóstico, a plataforma está alinhada à estratégia de defesa moderna da ilha.

Taiwan ainda planeja substituir os sistemas tradicionais — que incluem cerca de 488 peças legadas, como M108, M109A2/A5, M44T, T-69 e M110A2 — por esse equipamento de última geração, considerado essencial para resistir a conflitos de alta intensidade

Além dos titãs autopropulsados, a ilha também vem reforçando suas capacidades com os lançadores de foguetes HIMARS, complementando a estratégia de dissuasão. Especialistas afirmam que essa combinação cria uma defesa em múltiplas camadas, com precisão, mobilidade e letalidade incrementadas no cenário do estreito de Taiwan.

Até o momento, não há detalhes sobre cronogramas de entrega, mas o contrato segue as tendências mais recentes de cooperação militar entre Taiwan e EUA, que envolvem também tanques M1A2T Abrams e sistemas de mísseis de alta mobilidade.

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Douglas
Douglas
1 mês atrás

Magnífico! Cara, acredito que seja uma das poucas áreas que estamos relativamente bem, são com armas iguais a essa ou parecidas. Só sinto falta agora de uma boa compra para obuseiros 155 mm no estilo que vemos americanos. Todos que temos hoje, seja ele 155 ou 105 são da segunda guerra.

Henrique A
Henrique A
Responder para  Douglas
1 mês atrás

Nós temos uma quantidade relativamente pequena de M109 modernos (ou quase isso), nossa artilharia 155mm ainda é predominantemente velhos M114.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Henrique A
1 mês atrás

Na verdade não. Tem algo como 80 M109 em operação e 78 M114. O mais numeroso é o m101 com 132 peças ativas.

Renato Pereira
Renato Pereira
Responder para  Douglas
1 mês atrás

Usamos os M109 A5, que para o TO local são top de linha!

Mas os obuzeiros AR realmente…alguém sabe informar como anda o processo de fabricação sob licença aqui no Brasil?

Heinz
Heinz
Responder para  Renato Pereira
1 mês atrás

foi aprovado o início do processo de fabricação nacional dos 105mm:
Exército aprova o inicio do projeto de fabricação do obuseiro de 105mm nacional – Tecnodefesa
Quanto ao de 155mm, o EB ja definiu o atmos como vencedor da lcitação. Mas o governo do amor por meio do celso amorim, barrou uma licitação legal dentro da lei, por pura birra ideológica contras Israel.

BraZil
BraZil
1 mês atrás

Se os M108, M109 A5 e M110 deles não estiverem só no osso, eu gostaria de vê-los operando por aqui. Sempre desejei o M110 ou o Tiulpam (improvável). Em bom estado e revitalizados, seriam um reforço e tanto em nossa AD.

Luís Henrique
Luís Henrique
1 mês atrás

Muito caro.
Que absurdo.
U$ 16,36 mi cada.

O Paquistão comprou o SH-15 por U$ 2,1 mi cada.
É um blindado sobre rodas mas absurdamente mais barato.

Com o mesmo dinheiro U$ 2,75 bi da para comprar 1.309 SH-15 em vez de 168 M109A7.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Luís Henrique
1 mês atrás

E a qualidade? Confiabilidade? Por que so o Paquistão compra armas da China?

Quer coisa boa e barata? Pega um M109 A5 e moderniza. O EB pagou 1.8 milhão por unidade modernizada.

Última edição 1 mês atrás por Colombelli
Luís Henrique
Luís Henrique
Responder para  Colombelli
1 mês atrás

A China sofre de algumas questões para deslanchar no mercado de equipamentos militares:
1) metade do mundo são alinhados com os EUA e ou Otan e dificilmente comprarão equipamentos chineses;
2) os países que não estão alinhados com os EUA e a Otan já compravam dos russos e da antiga União Soviética
3) os produtos militares chineses eram inferiores, não tinham o mesmo nível tecnológico, e agora os chineses precisam vencer o preconceito

Com tudo isso a China não exporta somente para o Paquistão, mas a maioria dos países possuem orçamentos militares mais modestos e fazem compras menores, o Paquistão sendo uma potência nuclear e tendo um conflito duradouro com a Índia costuma realizar pedidos maiores.
Cerca de 40 países compram equipamentos militares da China.

Inclusive a China está na frente de Espanha, Itália, Reino Unido e Alemanha em exportações de armas.
A China ocupa o 4º lugar, somente atrás de EUA, França e Rússia.

As exportações chinesas nos últimos 10 anos foram cerca de 3x maiores que as sul-coreanas e cerca de 2x maiores que as de Israel.

Entendo que não tem confiança em produtos chineses, mas acho que vale à pena avaliar sempre, porque os produtos que vendem hoje em dia não são iguais aos produtos de tempos atrás.

Colombelli
Colombelli
Responder para  Luís Henrique
1 mês atrás

Nao muda o fato que exportam porcarias pra esfarrapados. Nenhuma FA séria compra deles exceto o Paquistao por questão de vantagens comerciais e geopoliticas

Os produtos sao avaliados. Aqui mesmo foram. Mas continuam nao tendo o parânetro de qualidade ocidental.

Em questão de armas se o produto é bom vende independentemente de alinhamentos politicos. Veja se o caso do Kc390 que venceu o lobby dos EUA.