Arsenal de Marinha entrega duas LOpRib ao Exército Brasileiro

O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) entregou ao Exército Brasileiro (EB) as Amostras 02 e 03 das Lanchas de Operações Ribeirinhas (LOpRib), nos dias 16 e 17 de julho, respectivamente.
A entrega faz parte do Termo de Execução Descentralizada (TED) assinado entre a Diretoria de Fabricação do EB e o AMRJ, como parte do Projeto de Obtenção de Embarcações Blindadas (POEB) daquela Força.
As duas unidades serão destinadas ao Comando Militar da Amazônia (CMA) e ao Comando Militar do Oeste (CMO), onde, conforme a Diretoria de Fabricação do EB, darão continuidade à Experimentação Doutrinária. A primeira das quatro unidades do TED foi entregue ao CMA, em Manaus, no dia 2 de dezembro de 2024.
A LopRib é uma embarcação moderna que alia blindagem e proteção balística à alta mobilidade em águas interiores. Projetada para transportar um Grupo de Combate de Infantaria armado e equipado, é um importante meio para o patrulhamento em áreas de difícil acesso, com atuação direta contra crimes como garimpo ilegal e tráfico de drogas.
FONTE: Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ)
Olá Colegas… estou tentando me recuperar de outra dengue.. que horrível. Espero que todos estejam bem…
fui ver as imagens desta lancha.. é bem feia.
Claro que o objetivo é a operacionalidade e efetividade.. tomando como exemplo um engenheiro e um arquiteto. ambos buscam a operacionalidade e efetividade, ainda que o arquiteto seja mais hábil em encontrar soluções mais harmoniosas, criativas e até mesmo eficientes.
A esquerda e sua briga de classes.
Sempre!
Ora,
Briga de classes acontece na saída do Colégio, quanto o pessoal do primeiro briga com o pessoal do segundo… geralmente, o pessoal do terceirão está preocupado com o Enem
O termo em sociologia é “Luta de Classes” que é a disputa pela distribuição da riqueza gerada entre o trabalho (classe proletária) e o capital (burguesia).
Curiosamente, este barcos foram produzidos nas oficinas do AMRJ, que é uma instituição do Estado, que é o proprietário dos meios de capital, o que em tese anula o conflito característico entre o capital e o trabalho…
de qualquer modo, em todos os casos as lanchas continuam feias. o que eleva a discussão para um nível de estética, supondo que a solução técnica foi resolvida
“que é uma instituição do Estado, que é o proprietário dos meios de capital, o que em tese anula o conflito característico entre o capital e o trabalho…”
O problema é que pros marxistas raíz o estado (superestrutura) no capitalismo nada mais é que a representação da infraestrutura (pensamento, ideologia e interesses burgueses), logo na teoria original não anularia não kkk.
A direita e sua falsa pretensão de se achar rico .
Excelente notícia, podemos dizer que a indústria nacional fabrica excelentes embarcações pequenas…me lembro na época da lancha Sueca com sistema hidrojato, depois parece que teve uma colombiana também com um sistema parecido…ambientes amazônicos quanto mais simples e rústico melhor….ali tudo é complicado…se aqui no Sudeste temos um fator X…lá você pode somar o fator X, o Y e talvez o Z se for necessário colocar em combate…Lá o Exercito não pode se dar o luxo de reinventar a roda só precisa fazer ela girar….melhor algo “feio” operando do que algo bonito parado na marina.
As lanchas colombianas foram compradas 4. 2 pro EB e 2 pra MB.
A sueca teve problema de superaquecimento e o hidrojato carecia de adapatações pra aguas cheia de detritos.
A DGS tambem foi adquirida, inclusive na versão com teto. Precisaria apenas uma adaptaçao de blindadem no compartimento da tropa e espaço para o fardo de bagagem pra ficar ideal. Mas deve ser mais cara que esta da marinha. Mais que o dobro.
Olá Rafa.
Verdade… lembro das lanças colombianas. Tive uma boa impressão delas. Pareciam bastante robustas e adaptadas para o contexto amazônico. Não sei dizer se o cenário de operação dos dois barcos são diferentes, mas a lancha boliviana era bem mais bonita.
Não existe uma dicotomia entre a estética e funcionalidade. Tomando a arquitetura como exemplo, existe uma escola de pensamento que defende que a beleza é a funcionalidade, o que de modo alguém significa ignorar a estética
Gosto muito do exemplo das locomotivas a vapor desenvolvidas na Alemanha durante a II Guerra. Elas tinham várias peças intercambiáveis, um número reduzido de tipos de parafusos e um desenho otimizado para a manutenção. Elas tinham uma enorme eficiência energética associada a uma operação otimizada e uma manutenção eficaz.
Os tanques Sherman também foram pensados para usarem usar o máximo de peças intercambiáveis e com a manutenção ergonométrica, reduzindo o tempo de conserto e manutenção. Outro ponto do Sherman era o uso de poucas ferramentas.
Por outro lado, os tangues Tiger alemães tinham muitas peças diferentes, exigiam um enorme aparato de ferramentas, tinham quase um centena de diferentes tipos de parafusos, o acesso ás partes que demandavam acesso para manutenção eram ergonomicamente prejudicadas, ao ponto de alguns deles serem simplesmente abandonados no campo de batalha quanto apresentavam problemas mecânicos.
O atendimento ao conforto das pessoas que usam um determinado equipamento é uma questão tão necessária quanto o ajuste da potência do sistema de propulsão,
retornando à questão da discussão. Não existe dicotomia que justifique que basta funcionar para servir. Um barco destes irá operar por décadas, vai demandar manutenção e precisa prover segurança, desempenho e conforto, além de uma um projeto otimizado para manutenção e também eficiência
…. agora, como disse Marcel Dassault, “se é bonito, voa bem”.
As colombianas sao lanchas de combate/ patrulha. Estas da marinha de transporte, ainda que armadas.
Outro ponto importante que esqueci alem do teto: voadeira nao tem encosto pras costas. Ficar 7 ou 8 horas sentado dentro de uma destrói o fisico. Esta lancha da marinha ate supre este ponto mas perde pelo teto e pela proteção frontal e da tripulação totalmente exposta.
Saúde, Camargoer!
Opa…obrigado.. este ano gabaritou a lista de viruis
Narciso acha feio o que não é espelho!
Melhoras, Deus te abençoe.
Sem teto….imagina operar o dia inteiro debaixo do sol e pegar um.chuvão no fim da tarde por semanas a fio. Fora isso, tripulação fica muito exposta.
A DGS raptor com algumas mudanças parece ser mais adequada em termos de conforto e segurança. A questão é o preço.
Não são os coronéis que vão cozinhar embaixo do sol e nem se encharcar na chuva, então é vida que segue.
Vou considerar que é desconhecimento.
Vamos lá, para evitar que fique repetindo desconhecimento.
O Cmt OM tipo “batalhão” é normalmente Coronel ou Tenente-Coronel.
Quando a Organização Militar é empregada ele participa normalmente da operação/exercício (com sol, com chuva, com frio, com calor).
Obviamente existem operações de menor porte, quando é destacada uma subunidade/seção para executar e naturalmente emprega apenas uma parte do efetivo da OM tipo batalhão.
Obviamente, também, não é o Cmt OM que será destacado para ser o Cmt de uma tropa nível “grupo de combate”, por exemplo.
Um paralelo pode ser feito inclusive em relação as Praças, normalmente um Subtenente será empregado em operações maiores, enquanto um 3º Sgt será empregado muito mais constantemente, tanto em operações menores, quanto em maiores.
Já em relação a questão de “não ter teto”, o Colombelli definiu bem a questão.
O coronel terá um PC com seu estado maior enquanto a tropa as vezes está no bivaque.
E na Amazônia o emprego em linha de frente é pequenas frações. No mais das vezes.
Mas as vezes realmente o cmt OM vai junto e passa tudo que a tropa passa.
Assim como ocorre com o “sub”, que fica na area de trens da Cia, a idade e a quilometragem da carcaça devem ser levadas em conta. O conforto tem um preço a ser pago com anos de “charuto” no poncho.
O ultimo oficial que rala de fato sempre é o capitão. O bom das FA é que ninguem chega no topo sem passar pela base e saber como é estar lá.
Bem colocado….
Semanas? meu caro….eu não sou nenhum conhecedor, mas tenho um conceito sobre isso….Quem já foi pescar nessas áreas já viu que sai um Barco muito maior com toda uma infraestrutura necessária e vai rebocando um monte de voadeiras, “chegou na área de interesse, desembarca as equipes com os pilotos”…
Acredito que o EB deva operar da mesma forma, não dá para atravessar a Amazônia em uma lancha dessas, em um comparativo um motor de popa (simples) tem autonomia de algumas horas e essa com certeza tem mais autonomia que isso, mas onde quero chegar que essa não uma embarcação para ter conforto, é para assalto (ela é blindada para isso), missões de algumas horas, não para virar dias em campanha.
Ha apenas dois barcos de transporte de tropas da marinha na Amazônia. Cada um leva uma SU.
Ha deslocamentos do EB que são 4 dias de voadeira. 10 a 12 horas por dia.
Uma lancha maior funciona como um blindado. Voce tem conforto pra fazer deslocamentos de 700, 800, 1000 km ja levando fardo de bagagem e suprimento pra 3 ou 4 dias. Um batalhao nos moldes que mencionei abaixo tem capacidade orgânica de transporte. Pode entrar em ordem de marcha em horas.
A pesca nao é parâmetro. Podes voltar todo fim de turno ao barco mae. Patrulhas vao dezenas de km longe. Nao há contato por dias com nada alem do proprio efetivo deslocado.
Isso aconteceu recentemente na cabeça do cachorro. Em combate podem ser meses a fio de patrulhas diárias embaixo do sol e chuva. Um dia de sol direto ja dá uma ensolação e uma baixa.
Este barco mãe que tu menciona hoje nao existe e nem é conveniente muita tropa concentrada em um deles. Ela opera em amplas areas em módulos
Obrigado pela explicação….3/4 dias de deslocamento exposto as intempéries da região realmente é uma questão muito complicada, existem capotas toldo em lona para embarcação que poderia fornecer (mesmo que limitada) certa proteção, o fato dessa embarcação ter bancos já fornece uma pequeno conforto para as costas em grandes deslocamentos….
Uma única vez vi uma voadeira com capota.
Uma unica vez tambem participei de operação ribeirinha.
5 dias em meio-pontoes ate 10 horas por dia em Furnas e na base do remo. So 1 vez foi ligado motor. Alem do sol de cima ainda tem o reflexo na agua.
“Este barco mãe que tu menciona hoje nao existe e nem é conveniente muita tropa concentrada em um deles. Ela opera em amplas areas em módulos”
Não precisa ser uma “embarcação mãe” grande, uma embarcação de pelotão que tenha um banheiro, e espaço para pendurar algumas redes já ajudaria
Como mesmo disse são grandes distancias e uma grande concentração de tropa em uma embarcação é sempre arriscado, mas ter que estacionar a tropa para descansar em locais de parada que possam ser mapeados pelo inimigo também é…onde quero chegar que se perde capacidade combativa do militar da mesma forma…tenho um pensamento que autonomia (fator humano e material) se reflete em capacidade se manter em combate por longos períodos e uma embarcação pequena não se consegue isso.
Hoje nivel pelotão nao há um embarcação que leve um pel inteiro. Mas as lanchas suecas em 2 levariam um pel bem perto destes moldes que tu alvitrou.
O problema é o preço.
Pra efeitos táticos, a melhor solução seria uma embarcação que mantivesse as frações, ou seja os GC e grupo de comando.
Ela teria de ser multiproposito, ou seja, permitir um transporte seguro e relativamente confortável por longas distâncias, mas ao mesmo tempo poder ser usada em assaltos anfíbios, patrulhas e bloqueios.
A DGS com telhado e algumas modificações cumpre este papel.
As paradas são sempre feitas com descanso em terra e previo reconhecimento. É mais seguro que ficar parado e embarcado.
A doutrina prevê o maximo de obtenção de meios de subsistência do mato mesmo. Os itens impossiveis vem de apoio logistico via aérea ( helicoptero ou paraquedas) ou, hoje, atraves dos ferry boats dos Blog.
O modelo que preconizei de btl especializado em op ribeirinha teria 2 barcos grandes de apoio com a estrutura de comando e apoio do batalhao. Da algo como entre 60 e 75 pessoas por barco em 2 unidades e apoio de suprimento pra o maximo de tempo possivel (combustivel, víveres, munição, lubrificantes, suprimento médico, peças de reposição etc..)
Estes barcos obviamente terão velocidade bem menor que os barcos das frações. Porem o barco de fração, funcionando como um blindado, permite suprimentos pra entre 3 a 5 dias serem levados sempre junto. A tropa combatente desloca mais rapido, chega antes, e vai com seu suprimento. Atras vem o apoio logistico que ficara sempre mais longe da linha de frente.
Algum coisa é melhor que coisa nenhuma…
Melhor que voadeiras com motor de 40 hp com 3 tanques dividindo espaço com a tripulação!
De fato. Mas tem.lugar que so a voadeira entra.
Da pra abordar a funcionalidade, resultado e missão, abordando quanto custa operar e quanto vale manter e…não meter preferências políticas e ideais astrológicos?
Da?
Olá
Lembrei da ideia da escola Bauhaus de arquitetura a qual focava a funcionalidade como aspecto principal, O lema era “a forma segue a funcionalidade”, de tal modo que a funcionalidade do objeto, que poderia ser um prédio industrial ou uma cadeira, é a essência do design.
O mais notável é que os projeto da Bauhaus continuam lindos
Qual OM operará esse meio? Não faria mais sentido uma embarcação ser operada pela MB?
Todas OM de selva, unidades operando no pantanal e centro de embarcações do CMA sao potenciais destinos.
Na minha concepção 15 dos 17 BIS deveriam ter transportabilidade de um SU por via de barcos pelo menos.
Pelo que apurei, se não todos, quase todos tem esta condição.
Ja cada comando de area CNA e CMN deveriam ter um batalhão especializado em.operações ribeirinhas. Um.na 22 brigada e um na 2 brigada.
A cia de comando e apoio com 2 embarcações grandes de ate 40 metros e 2 andares pra operar um pel de mtr .50 a 4 peças, um pel mort medio a 6 peças. 1 pel se sagurança, 1 pel saude ( hospital.embarcado) e 1 seção de Com, 1 seção AA, alem do estado maior, elementos de manutenção e transporte com 6 voadeiras cada barco. Cada barco com um heliponto
As cia fuzileiros seriam 3. 2 de assalto anfibio e 1 de patrulha terrestre.
As de assalto teriam cada uma 14 DGS raptor para os 3 pel, cmt cia e grupo de comando e 1 seção de Carl Gustaf. Barco como meio de combate
A de patrulha teria 14 voadeiras gc para os mesmos escaloes. Barco como meio de transporte. Voadeira pra permitir entrar em.alagados e igarapés.
Todas as 3 Cia teriam o resto do pel.apoio e as tralhas do sub em 6 lanchas deste modelo da marinha.
O total de um btl seria 14 raptor, 18 lanchas modelo marinha, 26 voadeiras e 2 barcos de apoio.
Isso nao conflitaria com os btl de operações ribeirinhas do CFN. Acresceria.
A boa e muito velha LAR. Há mais de 10 anos andei pra cima e pra baixo nos rios da Amazônia fazendo inspeção naval e exercícios de assalto ribeirinho. Nada mudou senhores.
Eu sou da opinião de que para estes cenário amazônicos o EB poderia adquirir motores mais silenciosos para estas lanchas..