Urutu e soldados

Em matéria publicada no início do mês de maio, cujo título era “Navegação fluvial com VBTP-MR Guarani”, alguns dos melhores comentaristas aqui do blog levantaram e discutiram diversas questões sobre o VBTP Urutu, veículo que será substituído pelo Guarani. O Editor Guilherme Poggio resolveu dar destaque maior para o mais recente comentário do nosso querido amigo Reginaldo Bacchi, sem sombra de dúvida uma das pessoas que mais conhecem o tema no Brasil.

Rommelqe 5 de maio de 2016 at 23:15

“… Caro Alexandre: o Urutu tem (tinha) uma limitação relativa ao disparo lateral com o canhão Bofors (30 mm), devido ao “balanço” em torno do eixo longitudinal na condição em que estivesse navegando. …”

RJSB: O Urutu jamais foi mobiliado com canhão de 30 mm. O armamento mais pesado que recebeu nas versões anfíbias produzidas em série, foi: 14,5mm KPV e 20mm Hispano-Suiza 804.

A ENGESA teve interesse em participar do Programa Hydracobra para o exército dos EUA. Devido a um dos requisitos deste programa, foi instalado em um Urutu, a torre ET-90 com o canhão EC-90 de comprimento de recuo de 300 mm. O veículo fez teste de navegação em mar aberto, em frente ao Campo de Provas da Marambaia, e durante a navegação fez disparo contra alvo, com pleno sucesso.

Rommelqe 5 de maio de 2016 at 23:15

“…Algo similar ocorria com o Cascavel, sendo uma limitação para disparos laterais com o canhão 90mm se o CCR estivesse sobre um talude limite (dentro daquele estabelecido no conceito estipulado); essa instabilidade lateral foi suplantada na condição limite com implementando uma bitola maior ( aumento na distancia entre rodas ). Essa versão do CCR era inclusive conhecida como o CCR ‘gordo’…”.

RJSB: O aumento de bitola, e também de distância entre eixos (não mencionado por Rommelqe), se deve, não a instabilidade causada pelo tiro do canhão, e sim pela necessidade de se obter espaço no Cascavel para montagem da torre H-90 com o canhão DEFA D-921 de 90 mm.

EE-T1 Osorio_04

Rommelqe 5 de maio de 2016 at 23:24

“…Por exemplo, os esforços decorrentes do recuo de protótipos de canhões em torre considerada para o Osório simplesmente destruía a engrenagem de giro. …”.

RJSB: Se o canhão não fosse centrado na torre até que isto poderia acontecer, pois iria causar um momento torcedor na torre a ser absorvido pela caixa de giro. Como o canhão era centrado, jamais ocorreu.

Rommelqe 7 de maio de 2016 at 2:11

“…Caro Bosco, realmente é isso. A grande maioria dos Urutus e, certamente, os Guaranis, destinam-se apenas a atravessar pequenos cursos d’água. Nos Urutus do exercito não havia sequer hélices para propulsão nágua; 

o armamento instalado também era uma função da versão produzida, sendo o canhão de 30mm instalado apenas em algumas delas. Os Urutus dos fuzileiros inclusive possuíam, alem dos hélices, anteparos para defletir ondas, bombas de drenagem, escotilhas superiores mais amplas e até um teto mais alto (porque os FN possuem equipamentos, armamentos e procedimentos especificados mais amplos e complexos, exigindo mais espaço, pois eles tem que considerar um tempo de autonomia em combate maior do que do exercito).

ma ocorrência curiosa foi um exercício efetuado na baia de Guanabara, quando um Urutu dos FN navegava em “mar de almirante”, dia ensolarado, mar calmo e com escotilhas abertas. De repente ele “subiu” numa duna submersa, e quando embicou na água de novo, naufragou devido à agua que entrou pelas escotilhas abertas..o motorista da Engesa quase morreu afogado, mas se safou graças a uma pequena escotilha (a única de teto que estava fechada) que essa versão tinha acima do seu banco. O restante da tripulação que estava no carro se safou simplesmente saindo para cima e nadando.

Foram pensados e produzidos dezenas de protótipos e versões com caixa de transferência manual, com acionamentos pneumáticos, sistemas anti- incêndio, tubos tipo snorkel (da MB/FN ) trocadores de calor especiais (nas versões fuzileiras, ao contrario as do exercito, a navegação no mar requer tempos de permanência sob a agua muito maiores, e nessa condição o resfriamento do motor é feita através tubos aletados dispostos em um nicho lateral). …”.

RJSB: Mais uma vez informo: o Urutu jamais usou (nem testou) canhão de 30 mm.
Houve dois casos de afundamento do Urutu. O primeiro se deu numa represa perto da Fabrica da ENGESA em São José dos Campos. Isto foi causado pelo fato de o casco ter na parte inferior orifício para drenagem da água que podia entrar por pequenas fendas na estrutura. Tinha sido feita a drenagem numa navegação anterior e esqueceu-se de fechar o orifício. Quando foi feita nova navegação começou a entrar água, fato que não foi notado no inicio, e que levou a inundação e afundamento do carro. O segundo afundamento, foi na Baia de Guanabara, e foi devido ao motorista, inadvertidamente, ter aberto a tampa do motor.

Os Urutus do exercito inicialmente foram encomendados sem hélice. O EB acreditava que só a rotação dos pneumáticos seria suficiente para deslocar o veiculo em curtas travessias. Depois de experiência negativa de transposição de rios, o EB solicitou o retrofit de hélices para os Urutus já fornecidos, e fornecimento dos carros com hélices, em entregas futuras. Todos os Urutus, repito: todos, foram entregues com anteparos para defletir ondas e bombas de drenagem. Se lerem o manual de instrução do exército, referente a travessia de cursos d’água, vão encontrar a menção destes equipamentos.

Rommelqe 7 de maio de 2016 at 2:33

“… Caro Wwolf22 , nas versões marítimas não creio que devam ser instalado misseis hellfire, por exemplo, fixos em suportes externos porque a linha dagua fica uns parcos 15~30 cm abaixo do teto. >>> Um míssil Tow deve resultar em um recuo razoavel…”.

RJSB: Um sistema de lançamento de misseis guiados anti carro, dependendo de seu peso, possivelmente não permitiria ao Guarani manter suas propriedades anfíbias. Esta é uma discussão acadêmica, pois no momento não está prevista uma versão anti carro do Guarani. Está prevista, porém, uma versão anti carro para o veiculo blindado leve 4X4 [Ver: Requisitos Operacionais Básicos nº 02 / 01, Viatura Blindada de Combate, Anticarro – Leve, de Rodas (VBC / AC – LR)]

Nenhum dos misseis guiados anti carro que conheço tem recuo sensível no lançamento. Tanto que seu disparo é feito, nas versões de infantaria, sobre simples tripé, sem nenhum mecanismo de absorção de recuo. Eu assisti bem de perto a disparos dos mísseis guiados anti carro MILAN e Leo, e posso testemunhar isto. Quem tiver dúvida, é só ver como é o sistema de disparo dos misseis TOW etc. Normalmente, afim de minimizar a força de recuo, os misseis são lançados por uma carga de ejeção, que lança o míssil a uma distância segura, até a entrada em ação do motor principal.

11 RC Mec - Urutu

Rommelqe 8 de maio de 2016 at 11:00

“…Creio que a Columbus manteve o mesmo conceito no Guarani.
Bosco: na versão FN o Urutu era navalizado, sendo previstos inúmeros itens em materiais resistentes à corrosão. …”.

RJSB: A Columbus (firma de projetos de Odilon Lobo de Andrade Neto, ex diretor técnico da ENGESA0, não teve absolutamente nada a ver com o projeto do Guarani. O projeto deste veiculo foi feito pelos técnicos do EB e da IVECO.

Todos os Urutus que saíram da linha de montagem eram navalizados, não só os poucos fornecidos ao CFN.

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Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

Ate que enfim uma foto de empego correto do CG usando o carro como escudo. Um carro no ataque nada mais é que um escudo gigante. Mtr não atira em ângulo baixo. So tem que lembrar os EV que adversário pode estar em “tocas” ja ultrapassadas na retaguarda e que não adiante todo mundo cuida a frente pois só dois podem atirar nesta direção. Ademais, o abrigo da defesa atira em ângulo e não frontalmente de forma que o foto do GC deve ser disparado nas direções 2 a 10 horas.

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

A proposito, posso estar errado mas a foto de chamada é uma transposição do acude do RCB de São Luiz Gongaga-RS. Reparem que um dos elementos está com um Mauser. Arrêgo.

Bayardo Vellozo Jacobina
Bayardo Vellozo Jacobina
7 anos atrás

Prezados Alexandre e Guilherme Poggio parabéns pelo espaço dado aos comentários do Reginaldo Bacchi. Estão corretíssimos os dados fornecidos por ele que, concordando com vocês, é uma das pessoas que mais conhecem o tema “blindados”, particularmente sobre os empregados pelo EB e pela MB. Conheço de longa data as suas colocações sobre o tema, sempre precisas e coerentes. Faço esse comentário com base na experiência e no conhecimento obtidos em mais de quarenta anos no Exército Brasileiro (continuo a trabalhar mesmo depois de passar para a reserva) onde servi em 04 OM de Cavalaria Mecanizada. Parabéns, mais uma vez, ao… Read more »

Bayardo Vellozo Jacobina
Bayardo Vellozo Jacobina
7 anos atrás

Sobre o comentário do Colombelli, de 26 MAIO 16, a voto da navegação com a VBTP EE-11 Urutu foi tirada no 3º RC Mec em Bagé-RS, e não é antiga, deve ter no máximo um vinte e poucos anos, podendo ser bem recente (veja o uniforme camuflado da tropa). Sobre o fato de 2 ou 3 militares na foto (ou todos, não dá para ter certeza) estarem utilizando “um Mauser”, não há nada de errado. Vejam que essa foto foi tirada durante uma instrução na OM ou mesmo durante um circuito de “oficinas de instrução”, onde diversas instruções são ministradas… Read more »

Marcos
Marcos
7 anos atrás

Sobre Urutus e Cascavéis…
Parece que a Jararaca se foi!!!

space jockey
space jockey
7 anos atrás

Isso mesmo Colombelli, faz lembrar os alemães na Segunda Guerra, que iam todos atras do carro, como está documentado nas milhares de fotos.

Lc
Lc
7 anos atrás

Refutação calcada em argumentos feitos por quem entende do riscado, é sempre um alento para os simples entusiastas como eu.
Mais um post irretocável do FORÇAS DE DEFESA. Meus agradecimentos ao Eng. Bacchi.
A propósito Srs editores, há previsão de lançamento da próxima edição impressa?
Sabe como é, sou das “antiga”. para mim só a mídia eletrônica não basta.

Abraços.

Seal
7 anos atrás

Com a propagação das armas anti-carro, essas viseiras laterais do blindado para tiro,seria inútil num campo de batalha, manter todos os atiradores dentro do veículo.

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

Jacobina, o que me chamou a atenção não foi tanto a presença do mosquetão em si, comum nas instruções que exigem “ralo” do armamento, especialmente no período básico. Aliás, me cortava coração ver aquelas armas daquele jeito e pensar em como tinham sido. O que me chamou a atenção foi o fato de que alguns estão com o FAL e outros com o pau de fogo. Normalmente quando se usa o armamento de ralo é todos com ele. Enzarelha o FAL, e se distribui o vovô. Por curiosidade aos civis que não tiveram o desgosto de conduzir um em bandoleira,… Read more »

Bardini
7 anos atrás

Precisa ter coragem pra operar aquela .50 do Urutu no meio de um combate…
.
Pelo menos nos Guaranis já estão revendo isso.

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
7 anos atrás

Podia mandar alguns para as polícias do RJ.

Melky Cavalcante
Melky Cavalcante
7 anos atrás

Sobre Urutus e Cascavéis eu diria que ambos são bem frágeis, ambos podem ser postos fora de combate por uma Mtr. 12.7mm(munição perfurante) , e o Urutu é ainda mais frágil, que em certas partes pode ser penetrado por um fuzil 7,62×51(munição perfurante), disparada de 300m abaixo, claro que frontalmente, graças à angulação isso é improvável de ocorrer tanto com o EE-9 quanto com o EE-11. Mas em caso de uma emboscada seriam pouco úteis, seriam caixões de metal, simplesmente obsoletos, nasceram já obsoletos.

Alexandre Samir Maziz
7 anos atrás

Boa noite grande matéria que ainda sanou mais algumas dúvidas desse “burro infante Pára-quedista ” sobre o comentário dos infantes atrás do veículo Urutu ,ainda é usado amigos no Haiti fizemos várias missões assim , quando chegava em algum local ,onde havia troca de tiro e não tinha onde se abrigar os blindados serviam como nossa proteção ,ai vinha um artilheiro do blindado colocava a ponto 50 para “cantar” na direção das milícias que atiravam na gente e rapidamente a “calmaria” voltava , depois a gente ia lá conferir os estragos literalmente os caras sumiam só achava alguns pedaços de… Read more »

Delfim Sobreira
Delfim Sobreira
7 anos atrás

Alexandre, essas coisas não são ventiladas na mídia, que divulga que a MINUSTAH foi paz e amor.

EParro
EParro
7 anos atrás

Que satisfação poder ler matérias em que as dúvidas são esclarecidas cabalmente. Linguagem simples e clara. Direto aos pontos.

Parabéns Guilherme Poggio.

Saudações Sr. Reginaldo Bacchi!

Alexandre Samir Maziz
7 anos atrás

Caro Delfim missões de Paz , quem pensa que a situação é tranquila por lá nunca é , a parte mais difícil é no começo quando os capacetes azuis chegam no país e tem que ganhar a confiança da população , no Haiti o grande desafio foi desarmar as milícias , tinha várias por lá algumas entregava as armas voluntariamente outras não , e fui na segunda Minustah até quinta Minustah ouve troca de tiros com os nativos ,depois foi tudo “dominado” e as FA do Brasil ficou mesmo fazendo mais papel de polícia no país e ajuda humanitária com… Read more »

Rommelqe
Rommelqe
7 anos atrás

Prezados, Os Urutus foram desenvolvidos no inicio da decada de 70; quando estagiei na Engesa, inicio de 1974, havia varios prototipos. Algumas soluções estavam sendo experimentadas e muitas delas foram simplesmente descartadas. So de caixas de transmissão, por exemplo, quase todas fabricadas na propia Engesa, foram avaliadas uma porrada. Os eixos para acionamento dos helices (aquela época basicamente destinados aos FNs), os atuadores pneumaticos para trocas acionamentos (terra para agua) foram, entre inumeros outros detalhes e sistemas, objeto de varias versões. No inicio muitos componentes não eram “navalizados” e somente com as varias versões de produção em serie foram fixadas… Read more »

Rommelqe
Rommelqe
7 anos atrás

Melky, lembro de um episodio que me foi contado, em que clientes foram testar com tiros reais a blindagem de um Urutu. O funcionario da Engesa entregou um FAL com munição para o cliente efetuar o teste. A primeira coisa que ele fez foi trocar o pente por outro, cuja munição ele mesmo trouxe. Não perfurou ….
O eng. Catarino tinha ao lado da mesa dele umas chapas arregaçadas por tiros de varios calibres. É impressionante.
Enfim, alguns gostaram desses blindados, não é mesmo?
Abs

Reginaldo Jose da Silva Bacchi
Reginaldo Jose da Silva Bacchi
7 anos atrás

Rommelqe, depois de ter escrito as criticas aos seus textos enviei o meu comentário a Riccardo Furlan para obter a confirmação do que tinha escrito. Para quem não o conheça, Furlan foi contratado pela ENGESA para trabalhar nos projetos do Cascavel e Urutu no inicio destes projetos. Depois, fez carreira na fima no departamento de testes e protótipos, assumindo a chefia deste. Foi diretamente responsável por todos os protótipos construídos na ENGESA, bem como pelo acompanhamento dos testes dos mesmos. Furlan confirmou tudo aquilo que eu tinha escrito. Portanto, Rommelqe, procurei compensar o fato de que somente comecei a trabalhar… Read more »

Rommelqe
Rommelqe
7 anos atrás

O Bacchi, quem disse que foi testado no veiculo? Os freios de boca foram concebidos para serem empregados em prototipos de canhão brasileiro, que não chegou, infelizmente, a ser utilizado no Osorio. Naquela época do Osorio eu não estava há tempos na Engesa, mas la trabalhavam mais de duzentos engenheiros uma dezena dos quais meus amigos até hoje. O JN chegou a testar varios propelentes e projeteis para s diversas munições que se pretendia adotar nestes prototipos; alguns dos testes foram, logicamente, na restinga de Marambaia. Os canhoes importados, assim como a suspensão pneumatica adotada nos prototipos do Osorio fizeram… Read more »

Reginaldo Jose da Silva Bacchi
Reginaldo Jose da Silva Bacchi
7 anos atrás

Nunca, repito nunca, houve ideia de se ter um canhão de projeto brasileiro para usar no Osorio, e mais ainda, jamais se trabalhou neste projeto. Canhão brasileiro, fabricado pela ENGESA foi o EC-90, que era o Cockerill Mk 3 fabricado sob licença. Para fabrica-lo, foi comprado equipamento de usinagem para a fabrica da ENGEX em Salvador, Bahia. O material do mesmo era fornecido pela Eletrometal, de acordo com o sistema eletro slag. As raias do canhão eram feitas no Arsenal de Guerra de São Paulo, em Barueri. Este canhão foi usado no Cascavel, e na versão com canhão do Urutu.… Read more »

Rommelqe
Rommelqe
7 anos atrás

Caro Reginaldo, obviamente eu ja havia lido este seu texto a respeito da sua escolha em favor da Dunlop para a suspenção do Osorio. Na sua opinião, quais seriam as vantagens mais relevantes para ter convencido o André a adota-la? Alguem aqui pode imaginar que a ENGESA nunca cogitou o uso de um canhão de seu projeto? Inclusive ter imaginado um up-grade para os calibres 105 ou mesmo 120mm? Prezado Riccardo, pergunte ao Jairo. A suspensão do Urutu foi um avanço enorme para a época, tendo sido sido patenteada e motivo de orgulho para a ENGESA. Já os principais rivais… Read more »

Reginaldo Jose da Silva Bacchi
Reginaldo Jose da Silva Bacchi
7 anos atrás

Senhores, peço desculpas mas não vou participar mais deste assunto.

Não aguento mais!

Reginaldo Jose da Silva Bacchi
Reginaldo Jose da Silva Bacchi
7 anos atrás

Guilherme muito obrigado por sua gentileza.

Colombelli
Colombelli
7 anos atrás

Bardini, a rigor a MTR não atira em ângulo muito baixo. Por conseguinte é utilizada a maior distância, como apoio de fogo quando a tropa não pode atuar sob o abrigo do carro, como seja quando há um posição com arma AC. A Mtr dispara de longa distância, inclusive sobre tropa, fazendo fogo de supressão e base de fogos para apoiar a progressão. Ou seja, na foto seu emprego não reflete a realidade. Elemento por a cara a tapa como o operador esta fazendo na fogo, será cortado ao meio por uma saraivada de adversários abrigados.

Julio
Julio
7 anos atrás

Uma pena que não foi pra a engesa seria o motor da nossa economia e tecnologia nacional, como sempre nossos líderes sempre com essa máxima de politicagem em vez de políticas de crescimento nacional. Hoje a Engesa, Avibras e muitas outras poderiam estar fabricando e vendendo produtos nacionais com Boa qualidade e preços atraentes. Temos condições de fabricar equipamentos de ótima qualidade so precisamos de atores que coloquem o Brasil em primeiro lugar. Hoje teríamos como diminuir essa avalanche de desemprego que está devastando o nosso país. Uma postura internacional mais ativa ajudaria a impulsionar as vendas exteriores dos nossos… Read more »

Gean Marco Furlan
7 anos atrás

Bacchi, tenho quase certeza que a primeira demonstração do EE-T1 na Arábia Saudita foi o P1, com canhão L7. O P0 jamais, muito menos com a torre fake! Quanta baboseira! Aliás, a Engesa fez um catadão (no bom sentido) do que havia de bom e moderno na época. Você deve lembrar que meu pai foi para a Alemanha e por muito pouco o Osório não ficou com o 120mm de Leopard 2; daí foram pra Giat, que pir sinal equipou o AMX-40 com o mesmo canhão. Eu vou visitar meu pai esse final de semana e se conseguir roubar as… Read more »

Reginaldo Jose da Silva Bacchi
Reginaldo Jose da Silva Bacchi
7 anos atrás

Gean, o Rommellqe deve ser alguém que guardou alguma magoa com a ENGESA, pois de maneira disfarçada só falou mal da mesma e de seus produtos. Semeou mentiras. Eu parei de discutir com o mesmo depois de perceber sua intenção maldosa. Eu discordo de você num ponto: não vejo possibilidade de usar o canhão da Rheimetall de 120 mm no Osorio, devido a força de recuo deste canhão, para um carro de 40 toneladas. O GIAT G1 foi projetado para o AMX 40 (1983), cuja tonelagem era a mesma do Osorio. Para reduzir a força de recuo o GIAT G1… Read more »

Baschera
Baschera
7 anos atrás

Senhores,

Mesmo com algumas divergências absolutamente normais e até mesmo bem vindas, pois sem elas tudo seria muito “monocromático”, gostaria de parabeniza-los por tudo o que estamos aprendendo aqui.

Se puder fazer um pedido, não parem…. este é o tipo de boa discussão que mais atrai os que verdadeiramente sãao apaixonados pelo assunto defesa.

Um assunto que a cada dia mais cai na vala do esquecimento. Moderno, hoje, é falar de abobrinhas sobre celebridades fúteis e roubalheira politica.

PS: Grande abraço ao Bacchi que já me elucidou cavalheirescamente muitas duvidas e questões neste e em outros espaços.

Sds.

Reginaldo Jose da Silva Bacchi
Reginaldo Jose da Silva Bacchi
7 anos atrás

Baschera, muito obrigado.

Apesar do que você diz, eu quero parar com este assunto desagradável.

Felizmente não é sempre que se encontra pessoas dispostos a jogar disfarçadamente lama em pessoas que muito fizeram por este pais.

Jeff
Jeff
7 anos atrás

Muito bons os comentários, e é bom ver o pessoal da Engesa em peso aqui, nos dando informações que de outra maneira não teríamos.
Ah, se o Brasil fosse um país sério. Abraço a todos.