Primeiros helicópteros Boeing AH-64E Apache e CH-47F Chinook para a Índia fazem voo inaugural

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Boeing AH-64E Apache da Índia

Boeing AH-64E Apache da Índia

Boeing AH-64E Apache da Índia
Boeing AH-64E Apache da Índia

Em 27 de julho de 2018, o chefe da Boeing India, Pratyush Kumar, informou que o primeiro helicóptero de ataque Apache AH-64E e helicóptero CH-47F Chinook da Força Aérea Indiana fizeram seu primeiro voo no Arizona, EUA.

“O primeiro voo dos helicópteros Apache e Chinook da Índia são marcos importantes para o fortalecimento das capacidades das forças armadas indianas”, disse o presidente da Boeing na Índia, Pratyush Kumar, em um comunicado.

Kumar observou que o primeiro voo de helicópteros indianos é um marco importante no fortalecimento das capacidades das forças armadas da Índia.

“A Índia receberá as versões mais avançadas do Apache AH-64E e do Chinook CH-47F.”

“Parceiros indianos da indústria, como a Dynamatics, estão construindo grandes seções do Chinook, e a joint venture Tata Boeing em Hyderabad está construindo a fuselagem completa do Apache”, disse.

Em 2015, a Índia encomendou 22 helicópteros de combate Apache Guardian e 15 helicópteros de transporte Chinook. O valor da transação foi de cerca de US$ 3 bilhões.

Em 2017, o governo da Índia concordou em comprar outro lote de 6 helicópteros de ataque Apache AH-64E por um total de US$ 654,6 milhões.

O helicóptero de ataque AH-64E é a última versão do AH-64, usada pelo Exército dos EUA. Também é conhecido como Apache Guardian. O AH-64 Apache é o helicóptero de combate multi-funções mais avançado do mundo e é usado pelo Exército Americano e por um número crescente de forças de defesa internacionais. A Boeing já entregou mais de 2.200 Apaches para clientes em todo o mundo desde que a aeronave entrou em produção.

O CH-47F é um helicóptero multi-missão avançado para o Exército dos EUA e forças de defesa internacionais. Ele contém um sistema de gerenciamento de cockpit digital totalmente integrado, o Common Aviation Architecture Cockpit e recursos avançados de manuseio de carga que complementam o desempenho da missão da aeronave e as características de manuseio.

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Delfim
Delfim
5 anos atrás

Com o dragão cuspindo cada vez mais fogo, a Índia deixou de ser cliente da Rússia. Agora faz parte da contenção americana.

_RR_
_RR_
Reply to  Delfim
5 anos atrás

Delfim,

Eu já penso que os indianos estão fazendo o que sempre fizeram: nunca colocar todos os ovos numa cesta…

Desde os primórdios que os hindus vem comprando o que podem de quem tem a oferecer… Armas russas e europeias, de forma geral, fazem parte de seu arsenal a décadas… E agora eles ampliam o leque, adquirindo cada vez mais armas americanas e israelenses, de olho principalmente em contrapartidas em diversas áreas.

Rustam Bogaudinov
Reply to  Delfim
5 anos atrás

And when she was a client of Russia or the USSR? veche story before talking

India always bought weapons from the USSR-FRANCE-ISRAEL-ENGLAND now the United States

Torama
Torama
Reply to  Rustam Bogaudinov
5 anos atrás

Oh, really?

Who supplied the thousands of MiG, Sukhoi, Antonov, Ilyushin, MIL and many other russian aircrafts they operate, then?

https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_active_Indian_military_aircraft

Atirador 33
Atirador 33
5 anos atrás

Cara esses apaches, mais de 100 mil doletas cada um. Com 100 milhões de dolares dá para comprar um caça, não dá não?

Abs

João Adaime
João Adaime
Reply to  Atirador 33
5 anos atrás

Atirador 33
Claro que dá. Mas no caso de uma invasão por terra de algum vizinho, ele é mais útil no apoio às suas tropas. Se alguém está disposto a pagar isto por ele, algum valor ele deve ter, não é mesmo?
As principais potências possuem, ou Apaches, ou similares. Mas ninguém abre mão.
Ele serve para atacar, defender, destruir, observar, reconhecer, transmitir informações em tempo real e mais tarefas que, se feitas por terra ou por muito alto, não têm a mesma eficiência.
Pobre de quem não tem.
Abraço

Diogo araujo
Reply to  Atirador 33
5 anos atrás

Dá uma olhada no Apache em ação aí pelo you tube e veja e eficiência dele contra tropas terrestres, tanques e baterias AA. O negócio é bruto demais não dá pra comparar com esses helipiadas da Rússia que o Brasil tem. O Apache não tem análogo no mundo…. Bom tem o Ka-50 lá né que os russófilos falam que é muito bom e tal mas, sei não.

Kommander
Reply to  Diogo araujo
5 anos atrás

Eu não entendi porque você citou os russos, em algum momento a matéria fala deles? Tem algum “russofalo” falando mal do Apache? Brasileiro as vezes parece doente.

Diogo araujo
Reply to  Kommander
5 anos atrás

olá kommander, citei os russos por conta dos nossos super helicópteros de ataque serem de procedência deste país.

Diogo araujo
Reply to  Kommander
5 anos atrás

quanto à escrita correta é “russófilo” mesmo vc deve ter confundido

Alex Nogueira
Alex Nogueira
5 anos atrás

O Apache é caro demais, que isso… os valores dos vetores militares estão na extratosfera.

João Adaime
João Adaime
Reply to  Alex Nogueira
5 anos atrás

Alex
A tecnologia embarcada deixa o preço assim. Existem opções mais baratas, como o nosso Esquilo. kkkkkkkkk
Abraço

Delfim
Delfim
Reply to  João Adaime
5 anos atrás

Os Esquilos são regularmente abatidos nas favelas do Rio.

João Adaime
João Adaime
Reply to  Delfim
5 anos atrás

Delfim
Eu estava sendo irônico.
Quando que os Esquilos foram usados no RJ? Quantos foram abatidos?
Abraço

Leandro Costa
Leandro Costa
Reply to  Delfim
5 anos atrás

Regularmente? Sei disso não. Até hoje eu acho que só dois foram abatidos. Para a nossa sorte, os bandidos simplesmente não sabem usar os armamentos que possuem.

Diogo Prado
Diogo Prado
Reply to  Leandro Costa
5 anos atrás

Que eu saiba um foi abatido, outro caiu por falha tecnica e o da Policia Civil era um Sapão (que foi falha tecnica tb, ou erro do piloto, nao lembro), nao um Esquilo

Leandro Costa
Leandro Costa
Reply to  Alex Nogueira
5 anos atrás

Alex, talvez seja pelo fato de que não são apenas as aeronaves incluídas no negócio. Em algum momento a matéria cita boa parte dos componentes, inclusive toda a fuselagem do Apache sendo fabricados localmente na Índia. Esse pacote de transferência tecnológica, para variar, pode ter sido o fator predominante no preço que foi pago, sem contar em toda a estrutura de apoio, como simuladores, peças, motores, armamento, etc.

Delfim
Delfim
5 anos atrás

Percebe-se que os Apaches indianos vem sem um módulo de radar de tiro que fica acima do rotor nos Apaches americanos.

Leandro Costa
Leandro Costa
Reply to  Delfim
5 anos atrás

Não percebi nada. Muito menos em uma aeronave pré-série fazendo seu primeiro vôo de teste, o que daí eu concluo que pode não estar em sua configuração final.

Delfim
Delfim
Reply to  Leandro Costa
5 anos atrás

Pode ser.

Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  Delfim
5 anos atrás

Eu nunca vi o Guardian com o radar do Longbow

Bruno w Basillio
5 anos atrás

“Com o dragão cuspindo cada vez mais fogo, a Índia deixou de ser cliente da Rússia. Agora faz parte da contenção americana.” Nem tanto ,segundo a mídia Indiana nos próximos dias podem ser anunciados a compra dos S400.. Vou repetir o que um General aposentado indiano diz em entrevista, “o dia em que a Índia virar as costas para a Rússia ,70% das nossas forças armadas deixa de operar, pois este é a quantidade de equipamento Russo/soviético ,em nossas forças” … A Índia por enquanto não tem dinheiro suficiente para substituir está quantidade de armamento Russo ,em seu inventário…Parcerias como… Read more »

Agnelo
Agnelo
Reply to  Bruno w Basillio
5 anos atrás

Esperneio indiano, sem base.
O CS O U decidiu há muito tempo q deveria haver um plebiscito na Caxemira sobre de quem deveriam ser.
Como a maioria absoluta é muçulmana sunita, é bastante provável q decidiriam ser do Paquistão, então a ex-URSS e até hj a Rússia não apoia tal referendo.
Isso se arrasta desde melados do século passado.

Nunes-Neto
Nunes-Neto
5 anos atrás

Quanto custou cada um dos 50 H225 caracal, que o governo comprou para as forças armadas do Brasil?

Épsilon
Épsilon
Reply to  Nunes-Neto
5 anos atrás

Custou o olho da cara já li matérias dizendo que o minimo foi 50 milhões de reais ou era dólares em cada helicóptero e a versão da MB ASUW passou dos 100 milhões tá certo que teve a “tal” transferência de tecnologia.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Épsilon
5 anos atrás

Dólares, claro. Mas não há uma divulgação oficial dos preços conforme as versões. Há pelo menos 4 versões brasileiras distintas cujas diferenças justificam preços diferentes. Vendo alguns contratos internacionais, acho que a versão básica deve custar entre US$ 30/40 milhões por unidade importada da França. No Brasil saiu mais caro por causa da ToT e das novas instalações da Helibrás. Quanto à versão naval, como o Brasil pagou para desenvolvê-la, o certo seria ganhar royalties sobre cada venda da aeronave para outros países. Mas nunca li nada a respeito então é bem capaz da Airbus estar lucrando às custas da… Read more »

Épsilon
Épsilon
Reply to  Rafael Oliveira
5 anos atrás

Mas convenhamos eu sou bem cético nessa tal Tot a Helibrás em si e uma subsidiaria da Airbus e estranho a própria empresa estar “Transferindo” tecnologia pra ela mesmo.

João Adaime
João Adaime
Reply to  Épsilon
5 anos atrás

Prezado Épsilon
É fácil constatar. Quanto de nacionalização os aparelhos montados aqui possuem? Quem são os fornecedores dos itens nacionalizados? Se o percentual for grande e os fornecedores brasileiros, então está havendo transferência de tecnologia.
Abraço

Juarez
Juarez
5 anos atrás

43 milhões de euros por cada “Kombi” padrão furgão, mais 13 milhões de euros pata versão “fogueteira” da MB e mais cem milhões deceurospela integração radar x míssil.

fabio jeffer
fabio jeffer
5 anos atrás

Seria interessante uma foto desses apaches em uma base aérea indiana ao lado de um Su-30, os dois com as mesmas cores e insígnias
Só na India mesmo

Humberto
Humberto
5 anos atrás

A India decidiu comprar os helicópteros, pois são hoje os mais modernos (resultado de pesquisas, aprimoramento tecnológico, aprendizagem em campo de batalha) e testados (Afeganistão, Iraque entre outros) helicópteros do mundo. Existe a décadas uma reaproximação dos EUA com a India, milhares de empresas da India (call center, desenvolvimento de TI etc) prestam serviço a centenas de empresas americanas, isto gera um certo alinhamento, que foi também para o lado de defesa. Esta aproximação e o fato dos Indianos e os Americanos possuirem um adversário em comum (no caso a China), explica parte de toda este interesse. Creio que as… Read more »

Ten Murphy
Ten Murphy
5 anos atrás

De que adianta transferência de tecnologia se não transferem tecnologia de motores e turbinas, por exemplo. A propósito, os editores poderiam lançar uma matéria especificando cada tecnologia transferida ao Brasil em suas compras, tanto aqui quanto nos outros dois blogs da trilogia. Eu garimpei e as informações são difíceis de achar. As vezes aprendo mais com os comentários, por exemplo, já li nos comentários que o Brasil transferiu tecnologia da Scania para os Gripens, depois desistiu e comprou sem transferir novos motores dos americanos, depois que comprou os dois. Então fica meio confuso. Alguém pode tirar essa dúvida por gentileza?… Read more »

Walfrido Strobel
Walfrido Strobel
Reply to  Ten Murphy
5 anos atrás

Porque não vale a pena fabricar motores para as quantidades que o Brasil usa, abrir uma fábrica para fabricar 40 motores para 36 Gripen e 4 reservas….
Qual vai ser o custo desta brincadeira?
O Brasil ja teve uma fábrica de motores radiais que ganhou pela entrada na II Guerra, quando chegaram os jatos e turbo-hélices matando os radiais usamos a fábrica para fazer caminhões, a FNM.

Ten Murphy
Ten Murphy
Reply to  Walfrido Strobel
5 anos atrás

Entendi. Mas no caso remoto de conflito, é interessante poder produzir, uma vez que as linhas de suprimento podem estar bloqueadas, podemos sofrer bloqueios de fornecedores militares e num caso ainda mais remoto, podemos estar num conflito contra o próprio fornecedor ou seus aliados. Como relações internacionais podem degringolar rapidamente, de forma direta ou indireta, e inimigos tem sido criados repetidamente nas últimas décadas pelos mais diferentes atores internacionais, ocidentais e orientais, manter uma capacidade industrial mínima é interessante. Acho estranho a compra militar brasileira se dar por lotes: 4 subs, 4 corvetas, depois 4 fragatas, etc. Seria mais inteligente… Read more »

Pedro
Pedro
Reply to  Ten Murphy
5 anos atrás

Tem Murphy, pq sempre compram em múltiplos de 4 ou 12 ? qual a logica ?

abs…

Renato B.
Renato B.
5 anos atrás

É a primeira vez que vejo eles dessa cor. Eu entendo o verde e o areia, mas gostaria de entender onde os indianos querem usar esses Apaches para pintarem eles de cinza. Vão usar em terreno montanhoso, no litoral?

Mk48
Mk48
5 anos atrás

Eu só quero saber quando os nossos Apaches irão chegar. Seja qual versão for, irão pender a balança para o nosso lado no nosso TO.

Pedro Rocha
Pedro Rocha
5 anos atrás

Olá senhores! Algumas duvidas: Eu entendi que esses helicópteros serão da IAF, a Índia não está desenvolvendo um vetor de ataque? Também já não e usuária do Mi 26? Esses são do exercito indiano? Por que o Guardian e melhor que o Longbow? Acredito que o radar do Longbow é de onda milimétrica (socorro mestre Bosco). A versão Longbow não foi bem sucedida? A FAB opera o Mi 35 e este tem um conceito diferente do Apache não entendi até hoje por que tanta critica ao Jacaré Mi 35 (Sabre). Não tenho visto nada oficial dentro da Força Aérea que… Read more »