SSC-X-9 Skyfall
SSC-X-9 Skyfall

Um míssil que falhou no teste e que matou cinco cientistas na Rússia no dia 8 de agosto tinha um sistema de propulsão nuclear que usava materiais radioativos.

O reator nuclear de pequena escala explodiu em uma plataforma offshore na região de Arkhangelsk, perto do Círculo Polar Ártico. Autoridades russas inicialmente disseram que o míssil tinha um sistema de propulsão a líquido, mas o diretor científico Vyacheslav Soloviev confirmou mais tarde que era movido a energia nuclear.

Três outros ficaram feridos na explosão. Todos trabalhavam para a empresa nuclear Rosatom.

Os cientistas que morreram foram enterrados nesta segunda-feira. Eles eram a “elite do Centro Nuclear Federal Russo”, disse o diretor Valentin Kostyukov.

A mídia russa especulou que poderia ser o SSC-X-9 Skyfall, um míssil de cruzeiro movido a energia nuclear. O presidente russo, Vladimir Putin, apresentou a arma durante seu discurso sobre o estado da nação no ano passado.

O acidente causou um pico de radiação na cidade portuária de Severodvinsk, na Rússia. A Noruega aumentou o monitoramento da radiação após o acidente, mas não encontrou nada de anormal. Oficiais de inteligência americanos querem saber sobre a misteriosa explosão.

FONTE: UPI

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JPC3
JPC3
4 anos atrás

A coisa consegue ser brilhante e estúpida ao mesmo tempo. Mísseis de cruzeiro vivem caindo em lugares errados. Não sei se é verdade, tem notícia que dois desses já caíram no mar. Podem corrigir se foi mentira.

Brunow Basillio
Reply to  JPC3
4 anos atrás

Até agora segundo fontes americanas( CIA) caiu duas vezes uma depois de voar 35 segundos e outra menos de 10, mas não sabemos quantas vezes os testes deu certo.. Caso um dia o Petrel entre em operação, será uma revolução grandiosa para a área espacial, não militar, (acho pouco sentido isso ter valor militar) naves vão poder fazer viajem interplanetárias sem se preocupar com combustível.. Toda evolução e avanços tem seus percalços e sacrifícios, o que não pode e parar por isso, tem um ditado que diz ” Quem para com o tropeço são os fracos, os fortes continuam caminhando… Read more »

JPC3
JPC3
Reply to  Brunow Basillio
4 anos atrás

Não quis que caiu porque era ruim, falei pelo risco de ter material nuclear perdido ou contaminando o meio ambiente.

Brunow Basillio
Reply to  JPC3
4 anos atrás

Não mencionei isso…
Concordo com vc, por isso disse que tem pouco valor militar, é mais perigoso para a tropa que para o inimigo, creio eu que um reator destes seja fácil de remover, e fazer uma bomba suja..

100nick-Elã
100nick-Elã
Reply to  Brunow Basillio
4 anos atrás

Nem sabem direito o que é, mas afirmar que tem pouco valor militar. Tanto você quanto o JPC3 são gênios, sabem mais que os russos, não sei porque não estão trabalhando para a NASA, CIA, US Navy, Pentágono, Lockeed Martin ou Boing. Talentos desperdiçados.

Brunow Basillio
Reply to  100nick-Elã
4 anos atrás

100nick-Elã
Seu caso e Sério…Para tu só um novo implante de cérebro…

Bosco
Bosco
Reply to  100nick-Elã
4 anos atrás

100zinha, Primeiro os russos têm que colocar pra funcionar. Depois têm que provar que funciona após percorrer 20 mil, 40 mil , 50 mil quilômetros. Se de mísseis como o Tomahawk são esperados falhas em 5% em meros 2000 km imagine fazer um bichinho desses voar 10 x, 20 x . Em resolvendo esses dois aspectos há de se saber como o míssil pretende passar pela defesa antiaérea e aérea americana, que claro, irá ser reforçada para não deixar passar essa belezura. Não que eu duvide da expertise russa em fazê-lo, mas acho que todo o programa tá mais perto… Read more »

Peter nine nine
Peter nine nine
Reply to  JPC3
4 anos atrás

Duvido que os níveis de radiação sejam assim tão preocupantes.

Camargoer
Reply to  Peter nine nine
4 anos atrás

Caro Peter99. O problema da contaminação com radioisótopos, mesmo quantidades baixas( césio, iodo, polônio…), é a sua capacidade de danificar o DNA ou o funcionamento de células normais a médio e longo prazo.

Bardini
Bardini
4 anos atrás

Gostei do “foguetão impulsor” na última imagem, kkkkkkk…

Ramon Grigio
Ramon Grigio
Reply to  Bardini
4 anos atrás

“Num pod c, será que li isso mesmo?” hehehehe.

Flanker
Flanker
Reply to  Bardini
4 anos atrás

Exatamente…….kkkkkkkk

Magnus
Magnus
Reply to  Bardini
4 anos atrás

Não seria português de Portugal?

Camargoer
Reply to  Magnus
4 anos atrás

Caro Colega. Moderação…. moderação… o país tem escritores e poetas nascidos em todos os estados e colegas portugueses. Concordo que para brasileiros, o termo “foguetão” é curioso… nada mais do que isso.

Peter nine nine
Peter nine nine
Reply to  Camargoer
4 anos atrás

Em Portugal, um foguetão, por norma, é algo como o atlas. Um foguete, por norma, é o que chamamos a fogo de artifício lançado com base numa cana, chamado fogo de artifício artesanal, ou foguetes artesanais, basicamente, algo mais rudimentar, ou algo como um míssil ou rocket. Quando o objectivo é bélico, por norma chamamos pura e simplesmente de míssil. Sendo assim, tendo em conta a norma, em Portugal nunca diríamos foguetão impulsor para denominar um míssil ou o seu sistema de propulsão. Se a legenda tivesse origem em Portugal, a legenda seria probavelmente algo como propulsor, ou a volta… Read more »

Camargoer
Reply to  Peter nine nine
4 anos atrás

Caro Peter99. Acho que foi português do google translator….

Bosco
Bosco
Reply to  Peter nine nine
4 anos atrás

Peter,
No caso o “foguetão” da figura se refere ao booster de combustível sólido. O termo “impulsor” foi escolhido para dar ênfase à função de lançar o míssil ao espaço e fazê-lo voar até que o reator nuclear assuma a propulsão.

Bosco
Bosco
Reply to  Bosco
4 anos atrás

” lançar o míssil ao espaço ”
Claro, eu quis dizer “lançar o míssil no ar”

Rafael Coimbra
Rafael Coimbra
4 anos atrás

Kings distante do post em 3.. 2.. 1…

tomcat4.0
tomcat4.0
Reply to  Rafael Coimbra
4 anos atrás

Não duvide que ele apareça por aqui com suas viajadas cósmicas na maioneselândia comuna!!!

Ironcop
Reply to  tomcat4.0
4 anos atrás

Kings culpando o ‘imperialismo americano’ em 3.. 2.. 1…

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Rafael Coimbra
4 anos atrás

Falhas acontecem.
O que importa é que esse sistema manterá a Rússia na dianteira durante muitos anos.
Provavelmente, décadas.

Space Jockey
Space Jockey
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

na dianteira das tragédias ? como em Chernobyl ?

R_cordeiro
R_cordeiro
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

Na década de 50 já se tinha o Slam nos EUA com similar na URSS tb na mesma época. Super revolucionário portanto.

Foxtrot
Foxtrot
4 anos atrás

Caraca acho que Russos e Chineses ou estão em pé de igualdade com americanos em se falando de ciências e tecnologias, ou estão a frente.
Já ouvi falar de reatores nucleares para propulsão espacial ( o Brasil até tinha ou tem pesquisa nessa área) mas para míssil é a primeira vez.

Alfredo RCS
Alfredo RCS
Reply to  Foxtrot
4 anos atrás

Foxtrot, os EUA gastam 12% do orçamento de defesa em pesquisas, os quais equivalem a TODO o orçamento de defesa da russia…sobram 88% de recursos para transformar as pesquisas em realidade, ou seja, sobram 7X todo o orçamento da russia para produzir armas.
A distancia entre poder militar dos EUA e russia é ENOOOOOORME.

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Foxtrot
4 anos atrás

Duvidaram do SARMAT. Duvidaram do Khinzal. Duvidaram do projeto de propulsão nuclear ( o teste falhou, mas ele está aí).
Estão duvidando do ‘torpedo nuclear’.
Continuem duvidando.

Foxtrot
Foxtrot
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

Caro Antoniokungs brasileiro dúvida do que é incapaz de mesmo sonhar em fazer.
Um partidarismo idiota, que só demonstra nossa incapacidade e presunção, isso para não falar da incompetência.
Estão satirizando uma tragédia que vitimou vidas humanas, não importa de onde sejam.
Agora se fosse no país do Louco rei do norte ou do velho continente, estariam de mi mi mi lamentando as pitangas.
Se esqueceram do VLS e a vitimação de técnicos nacionais.
Aposto que quando isso aconteceu os Russos não ficaram de sátiras.
Triste !

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Foxtrot
4 anos atrás

Foxtrot
Às vezes, infelizmente, temos de ser grosseiros (ou debochados) para podermos contrapor essas sandices escritas. Mesmo a contragosto.
Este tipo de linguagem eles entendem.
É triste, mas é verdade.
SDS

Camargoer
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

Olá Antonio. Algumas vezes é fácil confundir uma provocação de um comentário sincero. Talvez seja melhor assumir que exista boa-fé em todos os comentários e responder no melhor do conhecimento de cada um, mesmo naquelas situações difíceis….

Foxtrot
Foxtrot
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

Caro Antôniokings , não me referi ao seu comentário, na verdade me identifiquei com ele.
Na verdade me referi aos comentários infelizes acima dos nossos.
Cordial abraço!

Bosco
Bosco
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

Antonio, Tem 400 F-35 construídos e você duvida que ele seja um sucesso. Pau que dá em Chico dá em Francisco. Quanto ao Sarmat, ninguém duvida. Só achamos que é um monstrengo inútil. Eu no lugar fazia meia dúzia de Topol/Yars. Em relação ao Khinzal, é formidável, só que eles têm que provar que funciona contra um navio e principalmente , contra um porta-aviões. Contra alvos fixos em terra, com ogiva convencional ou nuclear, é uma ótima pedida. Aliás, leia sobre o Silver Sparrow e o Rocks israelenses. Em relação ao torpedo nuclear, também ninguém duvida. Só acho que não… Read more »

100nick-Elã
100nick-Elã
Reply to  Bosco
4 anos atrás

Bosco, o torpedo nuclear tem 100 Mt sim. E os russos nunca disseram que faz tsunami, quem disse isso foi a imprensa ocidental. Ninguém sabe que efeitos teriam 100 Mt na costa de um país. Eu, particularmente, acredito que sim, que provocaria um tsunami, mas nao sei de que proporções. Mas isso é achismo.

Mazzeo
Mazzeo
Reply to  Foxtrot
4 anos atrás

Caro Foxtrot,
Procure pelo Projeto Rover, mantido pelos EUA entre 1955 e 1973 e o posterior Projeto NERVA (Nuclear Engine for Rocket Vehicle Application ou Motor Nuclear de Aplicação em Veículo Foguete, tradução minha) que geraram foguetes de propulsão nuclear factíveis e estáveis a cerca de 50 anos.
O Projeto foi transferido para a NASA devido a não ter aplicação na atmosfera devido aos riscos de contaminação e que outros combustíveis eram mais seguros estaveis e, imagine, mais baratos !
O projeto foi extinto pelo congresso graças aos custos, apesar da sua aplicabilidade em missões no espaço.

Conan
Conan
Reply to  Foxtrot
4 anos atrás

Caraca, os EUA já testam essa tecnologia de propulsão nuclear desde a década de 1960 com o reator nuclear Kiwi como exemplo.

tomcat4.0
tomcat4.0
4 anos atrás

Os caras estão pegando pesado na questão propulsão/alcance. Se este bicho for lançado ,colocado operacional, nada impede que o torpedo nuclear se torne realidade tbm.

JPC3
JPC3
Reply to  tomcat4.0
4 anos atrás

O problema é que essas coisas caem sozinhas “10%” das vezes.

tomcat4.0
tomcat4.0
Reply to  JPC3
4 anos atrás

Agora , imagine o preço de um míssil deste com sistema de propulsão nuclear!!!

Fila
Fila
Reply to  tomcat4.0
4 anos atrás

Quando tudo explode então, fica mais caro ainda…

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Fila
4 anos atrás

Principalmente se a explosão for em Nova York. Washington, Londres ou Paris.
A História mostra: ‘Nunca desafiem os russos’.

Jacinto
Jacinto
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

Mas e a retaliação que viria?
A simulação de uma explosão de uma W-53 de 4mt em Moscou no site “NUKEMAP by Alex Wellerstein” aponta a morte imediata de 4.2 milhões de moscovitas. Outros 4.9 milhões de moscovitas ficariam gravemente feridos. No total, 10.1 milhões de vítima em uma população de 12 milhões.

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Jacinto
4 anos atrás

A ideia é essa mesmo.
Destruição total mútua assegurada.

Jacinto
Jacinto
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

MAD é a situação atual. A Rússia tem entre 4.500 e 5.000 ogivas nucleares. Não existe nenhum sistema atual ou em projeto que seja capaz de derrotar um ataque nuclear maciço destas proporções – o que significa que um míssil deste tipo não acresce à Rússia capacidades que ela já não tenha e não altera o equilíbrio de forças.

Mayuan
Mayuan
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

Fico sempre me perguntando se a degeneração que causa pensamentos como esse expressado acima é de ordem mental, moral ou ambas. A única certeza é que normal, uma pessoa que demonstra alegria perante a possibilidade de um genocídio, provavelmente não é.

Dudu
Dudu
Reply to  Mayuan
4 anos atrás

Verdade Mayuan.Há também outros aspectos,como a ignorância.Uma pessoa dessas certamente nunca participou de uma guerra.Não tem noção do que são os horrores da guerra.Se empolga em falar disso como se fosse num filme ou algo assim.
Bem como são fracos mentalmente,se deixando influenciar por radicais e fanfarrões.Na sua mediocridade,tentam se apropriar de uma pretensa força contida nessas frases atrozes,nesse barbarismo.Como adolescentes que se gabam de bater em alguém.Infelizmente,essa mentalidade tosca e primária está popular.São selvagens perdidos no mundo moderno.

Tadeu Mendes
Tadeu Mendes
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

As únicas a explodirem foram Nagasaki e Hiroshima.
A história mostra: Nunca desafiem os americanos.

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Tadeu Mendes
4 anos atrás

Tempos idos.

Camargoer
Reply to  Tadeu Mendes
4 anos atrás

Olá Tadeu. Talvez a questão das bombas nucleares no fim da segunda guerra seja bem mais complexo. 1) Truman só foi informado sobre o projeto Manhattan após assumir a presidência. 2) Truman autorizou as duas bombas sobre o Japão, mas negou o lanamento de outras bombas contra o Japão e contra a China e Coreia do Norte (os militares americanos queriam usar a bomba lá também). 3) O bombardeio com bombas incendiárias sobre Tokyo provocou tantas mortes quanto uma bomba atômica, mas foi necessário centenas de aviões. 3) Truman também proibiu os militares de iniciar uma guerra nuclear contra a… Read more »

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Camargoer
4 anos atrás

O maior erro dos romanos foi não ter exterminado os povos da atual Inglaterra.
O maior erro dos lombardos foi não ter exterminado os romanos.
O maior erro dos mongóis foi não ter exterminado os chineses.
A História vive de erros.
Agora é muito tarde para os EUA.

C. César
C. César
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

E o maior erro do Exército Brasileiro foi não ter exterminado os co mu nis tas/es quer dis tas daqui nos anos 60. A história vive de erros mesmo. Só que ainda não é tarde para o Brasil como foi visto nas eleições.

Camargoer
Reply to  C. César
4 anos atrás

Caro Cesar. Acredito que o maior erro do EB seja interferir na política do país, apoiando sucessivos golpes de estado desde a derrubada da monarquia. A estabilidade institucional é uma das condições fundamentais para o desenvolvimento sustentado.

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  C. César
4 anos atrás

Viu?!?!?. Erraram também. Agora é tarde.

Camargoer
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

Olá Antonio. Sua resposta é um excelente exemplo de ironia e bom humor. Muito boa.

Camargoer
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

Na lista de erros históricos, eu também coloco a decisão de Reagan de rejeitar a proposta de Gorbachev pelo banimento dos mísseis balísticos em 1986.

Mayuan
Mayuan
Reply to  Camargoer
4 anos atrás

E eu coloco o erro da família do Antônio em ter criado a placenta ao invés do bebê. Não parece plausível que ele tenha sido o espermatozóide mais sagaz.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

O Governo militar brasileiro errou ao deixar o inimigo vivo

Camargoer
Reply to  Rodrigo Martins Ferreira
4 anos atrás

Caro Rodrigo. Considerando que o “inimigo” de todo governo é o desvio do caminho democrático, concordo com você que as sucessivas gerações de militares brasileiros continuam convivendo com essa “doutrina da ruptura institucional”, que já se mostrou inadequada para o país diversas vezes. Em um dos capítulos do livro “Como funciona o fascismo” (acho que é possível baixar o PDF) o autor diz que o fascismo somente prospera em sociedades socialmente desiguais. Rupturas institucionais retardam a normalização das relações sociais e intensificam a exclusão social, por isso os países atingem o desenvolvimento após períodos de estabilidade longos o suficiente para… Read more »

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Rodrigo Martins Ferreira
4 anos atrás

‘O Governo militar brasileiro errou ao deixar o inimigo vivo.’

Nem isso conseguiram acertar.
Desastre total, né?

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

Nesta eu concordo com você.

Mayuan
Mayuan
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

Creio sintomática a desfaçatez com que você fala na possibilidade de genocídios contra opositores. Importante indicativo de distúrbios cognitivos sérios.

Camargoer
Reply to  Camargoer
4 anos atrás

Caro Bruno. Truman assumiu o fim da II Guerra sabendo pouco do que acontecia. Roosevelt, Stalin e Churchill já haviam concordado que os Soviéticos tomariam Berlin, o que permitiu os EUA priorizarem os recursos no Pacífico. Inglaterra e França já tinham exaurido suas forças. É preciso entender o contexto da Guerra Fria. Após a revolução de 1917, ocorreu um guerra civil na Rússia entre o exército vermelho bolchevique e o exército branco contra-revolucionário. O exército branco recebeu apoio da Inglaterra e dos EUA mas acabou derrotado. Os militares alemães (de tradição prussiana) tinham um bom relacionamento com o exército vermelho… Read more »

Brunow Basillio
Reply to  Camargoer
4 anos atrás

Revolução Russa foi em 1917 não ?

gordo
gordo
Reply to  tomcat4.0
4 anos atrás

Como diz o ditado, o combinado não sai caro, a questão ai é o tal custo beneficio. Um vetor com essas características oferece um leque fantástico de possibilidades, desde que funcione.

Brunow Basillio
Reply to  tomcat4.0
4 anos atrás

Se for analisar a expertise russa na área de energia nuclear, o torpedo e muito mais prático que isso, ele é um mini-submarino que usa um mini reator para seu sistema de propulsão, e como “carga” leva uma potente ogiva nuclear..

Leandro Costa
Leandro Costa
Reply to  Brunow Basillio
4 anos atrás

O ‘recente’ histórico Russo com torpedos não é muito animador.

Bosco
Bosco
Reply to  Brunow Basillio
4 anos atrás

Bruno,
Vale salientar que o torpedo deve pesar umas 10 x mais que o míssil.

João Souza
João Souza
4 anos atrás

Como funciona essa propulsão? O reator seria como um “forno”, mas não tem propulsão por si so…o que ele usa para se impulsionar? Seria o ar? Assim como uma turnina?

João Souza
João Souza
Reply to  João Souza
4 anos atrás

Entendi…era o que eu estava suspeitando mesmo…valeu amigo ?

Theo Gatos
Theo Gatos
Reply to  João Souza
4 anos atrás

Não que Wikipédia seja verdade absoluta, mas pode te ajudar a se aprofundar tanto na origem deste tipo de propulsão como nos programas desenvolvidos!
.
Sds
.
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Nuclear-powered_aircraft

Alfredo RCS
Alfredo RCS
4 anos atrás

Ta loco! Um dia a russia de putin vai conseguir aquilo que a população russa deseja:se auto-aniquilar…abrindo espaço para o liberalismo e democracia.

Peter nine nine
Peter nine nine
Reply to  Alfredo RCS
4 anos atrás

Que comentário triste alfredo

horatio nelson
horatio nelson
Reply to  Alfredo RCS
4 anos atrás

ja realizaram esse desejo em 1917 com a ascenção do comunismo q levou a morte 600 milhoes de pessoas

Antunes 1980
Antunes 1980
4 anos atrás

Russia sendo Russia.

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  Antunes 1980
4 anos atrás

Eu ia colocar URSS sendo URSS…

Mas vc chegou antes

Luiz Trindade
Luiz Trindade
4 anos atrás

Perae gente… Alguém me acuda… Como funcionaria essa propulsão nuclear? Tirando a propulsão espacial ao qual é feito por meios de explosões nucleares direcionados. Fora isso indo para o campo da ficção científica porque ainda não existe, seria por meio de propulsão de plasma provenientes de uma fusão nuclear. Então me ajude, como esse míssil funcionaria?

JPC3
JPC3
Reply to  Luiz Trindade
4 anos atrás

Deve alimentar um fan ou turbina elétrica, visto que ele tem uma entrada de ar.

Sequim
Sequim
Reply to  Luiz Trindade
4 anos atrás

Luiz, imagino que esse míssil funcione como um sistema ram-jet, mas sem combustível: o motor foguete impulsiona o míssil até ele ganhar velocidade e o ar entrar sob alta pressão no motor. Daí o reator nuclear (imagino que seja um reator por decaimento de radioisótopos, que produz muito calor) aquece o ar comprimido que se expande rapidamente e impulsiona o míssil. Se funcionar, será uma arma incrível.

Bosco
Bosco
Reply to  Sequim
4 anos atrás

Sequim,
Com certeza funciona com um reator aquecendo o ar. tipo ramjet . Como o SLAM americano da década de 60 que foi cancelado. https://en.wikipedia.org/wiki/Supersonic_Low_Altitude_Missile

Sequim
Sequim
Reply to  Bosco
4 anos atrás

Mestre Bosco, utilizar um reator de radioisótopos seria a maneira “mais segura” de se construir um dispositivo desses. Imagino que a explosão se deu no motor foguete, no momento do lançamento, pois, em princípio, o reator em si não possui material que pudesse explodir. Se a falha ocorresse no reator e ele ficasse descontrolado, iria se aquecer até derreter e evaporaria o material nuclear.

Brunow Basillio
Reply to  Sequim
4 anos atrás

Segundo informações o “combustível entrou em contato com o oxidante” também falou de derramamento de Dimetil-hidrazina no mar…
Apesar da mídia falar que foi o motor do Petrel que explodiu, a algumas contradições, pois segundo algumas fontes Russas até hoje ele teria sido testado com lançador baseado em terra e não no mar e aquele centro de testes sempre testa mísseis usados pela Marinha russa, e esse míssil provavelmente não será usado por ela..

Evgeniy (RF).
Evgeniy (RF).
Reply to  Brunow Basillio
4 anos atrás

A única coisa que se sabe é que houve uma explosão e emissão de radiação, e os funcionários da Rosatom morreram e isso é tudo. Toda a especulação frágil.

Bosco
Bosco
Reply to  Sequim
4 anos atrás

Sequim,
Eu penso que os russos devam estar desenvolvendo um reator nuclear miniatura mesmo. O calor gerado por um gerador de radioisótopos baseado no decaimento natural do material físsil não deve ser capaz de aquecer o ar a ponto dele servir de fluido propulsor.

Luiz Trindade
Luiz Trindade
Reply to  Sequim
4 anos atrás

Valeu gente… Isso já elucidou bastante as minhas dúvidas.

Carlos Gallani
Carlos Gallani
4 anos atrás

Mais um aqui que não sabe como funciona um míssil movido a energia nuclear, especulo mas não sei!

kevinbuenuu
Reply to  Carlos Gallani
4 anos atrás

Comecei a entender lendo os comentários. Toda ação gera uma reação, mas como ele não ‘expele’ nada para se impulsionar, nem utiliza turbinas pois o ar é rarefeito em tal altura, fiquei na dúvida. Mas pelo o que disseram, o míssil é impulsionado por um motor foguete, e já em velocidade hipersonica, o reator esquenta e expande o ar comprimido que entra pela entrada de ar. Com um motor Ramjet.

Sequim
Sequim
Reply to  kevinbuenuu
4 anos atrás

Kevin, o motor expele sim, pois para que haja a reação (o míssil ser impulsionado), é necessário que haja uma ação ( o ar comprimido e aquecido seja expelido).

Welder
Welder
Reply to  Sequim
4 anos atrás

Sequim, acho que o kevin estava se referindo ao material nuclear. Imagino que o material nuclear não entre em contato com o ar.

Bosco
Bosco
Reply to  kevinbuenuu
4 anos atrás

Kevin, Não se sabe se ele é supersônico ou subsônico, mas hipersônico ele não deve ser. Há duas maneiras de um míssil ou aeronave com motor atômico (fissão) voar na atmosfera: 1- térmico: usando o reator para aquecer o ar comprimido e expeli-lo pela tubeira com potencial de atingir velocidade supersônica ; 2- elétrico: usando o reator para gerar energia elétrica e esta fazer funcionar uma hélice ou um fan. Nesse caso ele seria subsônico. Nos dois casos ainda poderia ser combinado a um sistema tipo MHD, com o ar que entra sendo ionizado e acelerado ainda mais via um… Read more »

Léo Neves
Léo Neves
4 anos atrás

Não sei como funciona tal míssil ,mas acho meio que sem sentido um míssil de cruzeiro com propulsão nuclear, um drone stealth com propulsão nuclear seria mais interessante .
Ou mesmo um míssil balístico intercontinental , um míssil de cruzeiro desse porte não seria algo muito difícil de interceptar , e seria caro demais para ter em grandes quantidades .

LucianoSR71
LucianoSR71
4 anos atrás

Atenção p/ os que perguntaram tem um vídeo no YT – procurem pelo título : Nuclear powered Planes, Trains and Automobiles ( não coloco o link p/ dar problema ) e vejam a partir de 6:10min.

Entusiasta Militar
Entusiasta Militar
4 anos atrás

A tecnologia Russa é avançadíssima, por causa disso, muitas vezes esse pioneirismo tem um preço alto a cobrar … toda nova tecnologia tem seus risco mas sei que qualquer problema/obstaculo sera superado

LucianoSR71
LucianoSR71
Reply to  Entusiasta Militar
4 anos atrás

A ideia não nem um pouco nova , se vc assistir o video que recomendei mais acima verá que é da década de 1950!

Rafael Coimbra
Rafael Coimbra
Reply to  Entusiasta Militar
4 anos atrás

Não reinventaram a roda… estão uns 60
anos atrasados nesse “pioneirismo” …. já foi testado e abandonado pela USAF…

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Rafael Coimbra
4 anos atrás

Certamente por falta de capacidade técnica, a USAF abandonou.
Em que pese esse falhanço, a Rússia já está bem mais adiantada na área de mísseis que os EUA (vide as recentes ‘novidades’ apresentadas).
Quando esse sistema estiver operacional, o ‘gap’ será tão grande que não será mais possível igualar os russos .
E a China vem correndo por fora com muitos recursos técnicos e financeiros.

JPC3
JPC3
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

Capacidade técnica dos anos 60 e 70? É essa a comparação?

Atualmente o problema não é capacidade técnica exatamente e sim a falta de necessidade e a irresponsabilidade da ideia como pode ser visto no vídeo.

Cada míssil desses que cair no lugar errado é uma acidente nuclear…. Além de custar muito mais caro que qualquer outro.

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  JPC3
4 anos atrás

Em uma guerra total, importa pouco.

Sequim
Sequim
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

Kings, a tecnologia dos reatores de decaimento de radioisótopos já foi utilizada pela NASA nas sondas Voyager 1 e Voyager 2, lançadas em 1977 (!) para a exploração dos confins do sistema solar, e que ainda estão ativas até hoje.

Tadeu Mendes
Tadeu Mendes
Reply to  Sequim
4 anos atrás

O Kings não entende essas coisas (Ciência e Tecnologia).

Não pêrca seu tempo.

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Tadeu Mendes
4 anos atrás

Imagine dezenas ou centenas desses durante horas no céu, driblando as defesas inimigas como faz o Khinzal.

Bosco
Bosco
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

Antonio, Os EUA estão prestes a colocar um reator compacto de fusão pra funcionar e vc vem com essa pérola “não será mais possível igualar” rrsss. Você realmente é cômico. E quanto à Rússia estar mais adiantada que os EUA em termos de mísseis , esse é mesmo o senso comum. Quem não entende bulhufas de tecnologia militar pensa exatamente assim porque é envolvido pela propaganda histriônica da mídia leiga (e muitas das vezes nem tão leiga assim) que replica a desinformação das mídias estatais russas e chinesas, não raro, voltados à desinformação. Se tem coisa rara na mídia brasileira… Read more »

Antoniokings
Antoniokings
Reply to  Bosco
4 anos atrás

Levando-se em conta a idade dos projetos dos misseis americanos …….

Bosco
Bosco
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

Antonio,
E nos brinde com sua ideia de como um míssil cruise de propulsão nuclear ou um torpedo de propulsão nuclear irão mudar a correlação de forças, a balança, em favor da Rússia.
Em que os EUA estarão fragilizados se eles mesmos não adotarem essas soluções tecnológicas estapafúrdias?
Se os EUA conseguem colocar uma ogiva nuclear do ponto A ao ponto B, bem no meio do território “inimigo” sem precisar desses artifícios , digamos… exóticos, por que você acha que eles possam estar com sua dissuasão nuclear prejudicada?

Sidney
Sidney
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

Jesualdo!!! Que água você anda bebendo para falar tanta besteira! E coitados de quem te sustenta para ter tanto tempo livre para estar sempre neste blog dizendo bobagens. (PS: Talvez você seja um robozinho ou pago para issso).

Tadeu Mendes
Tadeu Mendes
Reply to  Antoniokings
4 anos atrás

E daí Toinho. Podem ajuntar Rússia e China, que os Estados Unidos baixam o porrete nos dois juntos, e ainda sobram bombas para liquidar com o resto do planeta.

Brunow Basillio
Reply to  Rafael Coimbra
4 anos atrás

“já foi testado e a abandonado pela USAF”
Mas vôou, funcionou, era prático?
Até onde eu sei o Projeto Plutão foi testado num vagão ferroviário, não foi confeccionado nenhum míssil com “Tory-IIA”/ “Tory-IIC” , ou seja não feito testes reais como os russos estão fazendo hoje..
E a própria URSS também teve seu programa na mesma época, construiram um Tu-95 e um An-22 movido a energia nuclear ..

Bosco
Bosco
Reply to  Brunow Basillio
4 anos atrás

Brunow,
Não foi adiante por conta do desenvolvimento do míssil balístico intercontinental. O que se queria era um meio de entrega nuclear contra a URSS e a turma do míssil balístico chegou primeiro.
Não havia razão de continuar gastando tufos de dinheiro com um sistema claramente menos competente para fazer o mesmo serviço e aí foi abandonado.
Os russos voltaram a apostar nessa ideia por conta dos avanços americanos na tecnologia e na sua capacidade antimíssil balístico instalada, já os americanos não têm o mesmo problema.

rafa
rafa
4 anos atrás

O nome técnico-científico do ‘Foguetão’ é Foguetão mesmo? kkkkk

Bosco
Bosco
Reply to  rafa
4 anos atrás

Português de Portugal, Rafa.

Peter nine nine
Peter nine nine
Reply to  Bosco
4 anos atrás

Como assim Bosco?

Sequim
Sequim
Reply to  Peter nine nine
4 anos atrás

Peter, aqui no Brasil temos o hábito de diferenciarmos o português falado em Portugal de sua variante falada no Brasil de ” português de Portugal” e simplesmente português. Acho, particularmente, um erro. O que existe é o português e suas variações faladas nas ex-colônias portuguesas mundo afora.

Camargoer
Reply to  Sequim
4 anos atrás

Ola Sequim. Ola Peter. Mesmo no Brasil, há diferenças regionais no português. O pessoal de Angola que conheço também tem características locais. O mesmo ocorre com o inglês. Eu lembro que no Japão havia uma diferença sutil entre Tokyo e o sul, em torno de Hiroshima.

Peter nine nine
Peter nine nine
Reply to  Sequim
4 anos atrás

Sim, só não percebi a resposta do Bosco à pergunta do rafa

Space jockey
Space jockey
Reply to  Peter nine nine
4 anos atrás

Não usamos o termo “foguetão” para um propulsor.

Fernando
Fernando
Reply to  Sequim
4 anos atrás

Isso não é um erro, é terminologia técnica para o que você chama de “variações faladas” do português. Contudo, o “português de Portugal” é mais comumente chamado de “português europeu” ou simplesmente “PE” na literatura especializada. E saiba que em Portugal o português que nós falamos é comumente chamado de “brasileiro” e as diferenças do nosso português para o deles é tratada como “brasileirismo”, mesmo em dicionários renomados como o da Editora Porto.

Jagderband#44
Jagderband#44
4 anos atrás

Explica aí para nós, kings.

Fawcett
Fawcett
4 anos atrás

Russos + Energia Nuclear = Catástrofe

JOAO BORGES QUEIROZ JUNIOR
JOAO BORGES QUEIROZ JUNIOR
Reply to  Fawcett
4 anos atrás

Em se tratando de usinas nucleares, adivinhe qual é o país com o maior número de “acidentes” (OBS: não é a Rússia):

https://en.wikipedia.org/wiki/List_of_nuclear_power_accidents_by_country

Camargoer
Reply to  JOAO BORGES QUEIROZ JUNIOR
4 anos atrás

Caro João. Concordando com você que é um erro achar que acidentes nucleares são uma consequência ideológica (lembrando que a URSS era um regime de esquerda, as a Russia de Putin é um regime de direita). É preciso levar em conta algumas coisas. 1) O país que tiver mais unidades nucleares provavelmente terá o maior número de acidentes. 2) é necessário o período soviético. 3) talvez muitos acidentes na URSS ficaram em segredo. 4) uma coisa seria o número de acidentes e outra é o número de vítimas (o acidente de Goiania não envolveu um reator, mas foi muito mais… Read more »

Edson Parro
Edson Parro
Reply to  Camargoer
4 anos atrás

Muito boa esta questão Camargoer!
Pegada ambiental da energia nuclear.
Primeira vez que leio menção sobre este assunto, que me parece ser totalmente ignorado por ambientalista.

Camargoer
Reply to  Edson Parro
4 anos atrás

Olá Edson. Tenho a impressão que o debate ambiental é propositadamente distorcido por aqueles que têm outros interesses. Por exemplo, a questão nuclear, a mudança climática, desmatamento, poluição das águas, reciclagem… todos os temas envolvem um enorme conhecimento científico, mesmo que a implementação das soluções é essencialmente política. Contudo, o maior movimento contra-ambiental ocorre pela negação científica (alguns por desconhecimento, outros por interesses imediatos e outros por simples cegueira ideológica). O movimento verde nasce do movimento pacifista antinuclear. Talvez a mídia prefira focar outros temas ou no Brasil a questão nuclear é pequena (comparada ao problema do desmatamento, poluição das… Read more »

Jacinto
Jacinto
Reply to  Camargoer
4 anos atrás

A discussão ambiental tem um componente econômico que torna tudo muito “peculiar”. Na Alemanha – terra da Volkswagen, BMW, Mercedes, Porsche, etc. – um país em que carros movidos a combustão de gasolina o óleo diesel representam 12% das exportações (maior setor de exportação) do país – tem gente importante defendendo que um carro totalmente elétrico como o Tesla 3 representa mais emissão de Co2 (o gás do efeito estufa) do que um carro a combustão como o Mercedes C 220D. Não é piada: é a conclusão do Instituto Alemão de Pesquisas Econômicas. Se os europeus estivessem mesmo preocupados com… Read more »

Camargoer
Reply to  Jacinto
4 anos atrás

Olá Jacinto. Você tem razão quando contabiliza todo a produção do veículo elétrico e a geração de eletricidade para abastecer as baterias. Aliás, a quantidade de lítio disponível em nosso planeta é insuficiente para fabrica baterias para tantos carros. A vantagem do carro elétrico é que ele não emite poluentes dentro da cidade enquanto estão em movimento (grandes cidades sofrem devido a emissão de gases dos motores dentro da cidade). O problema ainda é a geração de eletricidade para abastecer tanto carro. Serão necessárias muitas usinas nucleares e termoelétricas a óleo e carvão para gerar tanta eletricidade. Eu apostaria como… Read more »

Jacinto
Jacinto
Reply to  Camargoer
4 anos atrás

Olha, parece-me que a forma mais eficiente de geração de energia é a nuclear. É uma fonte de energia limpa, na medida em que não queima hidocarbonetos, não emitindo CO2; ocupa uma área mínima, não prejudicando áreas agriculturáveis. E é segura, desde que o projeto seja bem feito e a operação seja cuidadosa. A Agência Internacional de Energia Atômica publicou um artigo escrito por Herbert Inhaber chamado “Is solar power more dangerous than Nuclear?” em que após comparar a quantidade de mortes por energia produzida, conclui que a energia nuclear é mais segura do que a solar. “Contrary to the… Read more »

Camargoer
Reply to  Jacinto
4 anos atrás

Olá Jacinto. Acho que os acidentes de Chernobyl e Fukushima mudaram um pouco a percepção do risco envolvido com a energia nuclear. Concordo com você que enquanto operando, uma usina nuclear é bastante eficiente (contudo ela tem o problema ambiental relacionado á mineração do urânio; os acidentes em MG com as barragens de mineradoras devem ser incluídos na conta). Em alguma regiões (felizmente o NE do Brasil é uma delas) a incidência de vento é favorável á produção de energia elétrica (atualmente, o parque eólico brasileiro tem fornecido energia para toda o NE). Imagino que com a recuperação econômica (daqui… Read more »

Jacinto
Jacinto
Reply to  Camargoer
4 anos atrás

Camargoer – os acidentes de mineração já estão na conta. É por conta deles que a energia produzido a partir de carvão é de longe o mais mortal, na medida em que acidentes com mineração de carvão são mais prevalentes. A percepção de risco – vamos ser sinceros – é consequência da ignorância da população e da manipulação desta ignorância por forças políticas e econômicas. A Alemanha mesmo, em nome da “segurança” está abandonando a energia nuclear. Mas é óbvio que o motivo não é este. Nunca houve um acidente sério na Alemanha. O que acontece é que a Alemanha… Read more »

Camargoer
Reply to  Jacinto
4 anos atrás

Olá Jacinto. O problema do carvão é tanto a mineração e transporte, quando a emissão de nanopartículado e metais pesados (carvão natural tem muito metal pesado). É um desastre. Concordo com você sobre a estratégia da Alemanha de trocar a geração nuclear por termoelétricas usando gás natural da Russia, mas gás natural não é renovável e tem uma enorme emissão de CO2 (cada carbono queimado do gás natural é uma molécula de CO2 liberada). Também concordo com você sobre a possibilidade de usar áreas degradadas do semi-árido para instalar usinas fotovoltaicas mas infelizmente, os centros de maior consumo de energia… Read more »

Tadeu Mendes
Tadeu Mendes
Reply to  JOAO BORGES QUEIROZ JUNIOR
4 anos atrás

Chernobyl bateu o recorde em poluicao radioativa e mortes por evenenamento nuclear (geneticamente mortal)

Camargoer
Reply to  Tadeu Mendes
4 anos atrás

Olá Tadeu. Eu tenho a impressão que Chernobyl fez mais vítimas que outros acidentes devido a incompetência das autoridades soviéticas em agir com rapidez (a série da HBO está sensacional). Contudo, Fukushima talvez seja tão grave quanto (ou até mais) mas felizmente as autoridades japonesas agiram com rapidez. O governo japonês cogitou evacuar Tokyo (sugiro o filme “Sonhos” de Kurosawa. Uma das histórias chamada “Monte Fuji em Vermelho” é sobre uma tragedia nuclear).

Tadeu Mendes
Tadeu Mendes
Reply to  Camargoer
4 anos atrás

Obrigada pela sugestão Camargoer. Vou buscar o HBO.

Mas no caso de Chernobyl,. O reator entrou em fase crítica. Já o de Fukushima foi inundado por água salina.

Camargoer
Reply to  Tadeu Mendes
4 anos atrás

Olá Tadeu. Em Chernoby, ocorreu uma cadeia de eventos que elevaram a potência do reator durante um teste no qual o fluxo de água estava prejudicado, explodindo o reator, o que espalhou material radioativo na atmosfera e ocasionou a fusão do núcleo (Tem um filme excelente da Jane Fonda, Jack Lemon e Michael Douglas chamado “síndrome da China”). Em Fukushima, uma tsunami de 11 metros alagou a sala onde estavam os motores diesel do sistema de segurança de refrigeração. Isso fez com o reator ficasse sem resfriamento, explodindo o reator e fundindo o núcleo. Os japoneses usaram a água do… Read more »

JOAO BORGES QUEIROZ JUNIOR
JOAO BORGES QUEIROZ JUNIOR
Reply to  Fawcett
4 anos atrás
Leitor Sincero
Leitor Sincero
Reply to  JOAO BORGES QUEIROZ JUNIOR
4 anos atrás

É verdade esse bilhete… Chernobyl não matou praticamente ninguém…

WVJ
WVJ
Reply to  JOAO BORGES QUEIROZ JUNIOR
4 anos atrás

É do Brasil!! Zil!!

Luís Henrique
Luís Henrique
Reply to  WVJ
4 anos atrás

Esta por ordem alfabética.

Alfredo RCS
Alfredo RCS
Reply to  JOAO BORGES QUEIROZ JUNIOR
4 anos atrás

Joao Borges, mas os paises não podem esconder para a comunidade internacional o verdadeiro numero de vitimas, ou podem??? Ou voce é ingenuo o bastante para achar que os acidentes de Chernobyl, Three Mile Island e seus equivalentes chineses foram divulgados em suas integralidades pelas respectivas midias de massa desde 1940???
Apenas nas verdadeiras democracias o Estado assume a mostra as bobagens que fez contra seu proprio povo.

Camargoer
Reply to  Alfredo RCS
4 anos atrás

Caro Alfredo. Os incidentes que ocorreram na usinas de produção de plutônio no complexo de Hanford nos EUA também foram mantidos em segredo por anos. Também não é divulgado o nível de contaminação no local após seu descomissionamento.

Rene Dos Reis
Rene Dos Reis
Reply to  JOAO BORGES QUEIROZ JUNIOR
4 anos atrás

Esse de Goiânia foi impressionante , quanta ignorância.

Camargoer
Reply to  Rene Dos Reis
4 anos atrás

Caro Rene. O acidente de Goiânia é classificado como nível 5 (em uma escala que vai de o até 7, que são os casos de Chernobyl e Fukushima). É considerado o incidente radiológico mais grave da história. Ocorreu em 1987. Oficialmente, foram 4 mortes e 249 exibiram altos índices de contaminação radioativa.

Jacinto
Jacinto
Reply to  JOAO BORGES QUEIROZ JUNIOR
4 anos atrás

Some todas as vitimas de todos os acidentes nucleares da historia e nao vai chegar no numero de mortos que rompimento da barragem da hidroetrica de Banqiao causou na China em 1975. 230 mil mortos

Camargoerpo
Reply to  Jacinto
4 anos atrás

Olá Jacinto. A Tsunami de 2004 também fez umas 230 mil vítimas…. o EB fez 25 mil vítimas em Canudos… O vazamento em Bhopal fez 3 mil vítimas no dias e mais de 10 mil nos meses seguintes, além de 500 mil intoxicados…. talvez mais de 500 vítimas no incêndio da Vila Socó em Cubatão… a lista é longa.

Cinturão de Orion
Cinturão de Orion
4 anos atrás

Soltou pecinha?

Tadeu Mendes
Tadeu Mendes
4 anos atrás

Não dá para imaginar como funciona essa tecnologia de propulsão nuclear centro do campo gravitacional da terra.

Seria algo do outro mundo se conseguirem fazer isso. Lá no espaço interplanetário eu acho viável, mas aqui embaixo na terra, não.

Tadeu Mendes
Tadeu Mendes
Reply to  Tadeu Mendes
4 anos atrás

Para os que discordam da minha opniao. Sera que podem me explicar como funciona.

Eu nao sou analfabeto em Ciencias. Muito pelo contrario.

Mas nao consigo imaginar um sistema de propulsao nuclear aereo, voando na atmosfera terrestre.

Augusto L
Augusto L
4 anos atrás

A CIA tem dados, ou diz, que todos os teste falharam e a versão de torpedo também, eu particularmente ainda acho que é mera propaganda esse missil, não há nenhuma contra resposta americana ou chinesa ou mesmo de outro grande potência, ao contrário, dos projetos de HGV/HMC.

Brunow Basillio
Reply to  Augusto L
4 anos atrás

Segundo a CIA em matéria da CNBC, o Petrel ou Skyfall teria tido sucesso “parcial”, a mesma disse que o míssil começou a ser testado em 2017..
Quanto ao torpedo, não há nenhum relatório da CIA na mídia, falando que os testes dele falharam, mas na mídia britânica em matéria do primeiro trimestre (espress.co.uk) a relato de uma fonte russa não identificada, que os testes da “usina de energia” tinha sido finalizado e que no verão começaria os testes de mar … Se assim for os testes estão ocorrendo agora, logo haverá notícia…

Augusto L
Augusto L
Reply to  Brunow Basillio
4 anos atrás

Há notícia do War Zone citam fontes da CIA sobre os testes dos torpedos e mísseis, bom, por enquanto é só rumor por isso disse que ela diz e não afirmar.

Evgeniy (RF).
Evgeniy (RF).
Reply to  Augusto L
4 anos atrás

Augusto L A CIA tem dados, ou diz, que todos os teste falharam e a versão de torpedo também, eu particularmente ainda acho que é mera propaganda esse missil, não há nenhuma contra resposta americana ou chinesa ou mesmo de outro grande potência, ao contrário, dos projetos de HGV/HMC. ——- Aqui a resposta é muito mais simples do que parece. Os americanos simplesmente perderam a aparência desse foguete, assim como Poseidon. Sob “Poseidon este ano será a segunda operadora de tempo integral lançada. Bem, ou no começo do próximo. Essa informação que perambula na imprensa, que no americano, com links… Read more »

Augusto L
Augusto L
Reply to  Evgeniy (RF).
4 anos atrás

Os EUA não tem projetos de torpedos atômicos nem a China, muito menos mísseis movidos a energia nuclear.
O que há é underwater drones, inclusive a própria marinha americana ja tem alguns em operação.
Como disse, não há resposta, diferente de outras tecnologias como a Hipervelocidade

Evgeniy (RF).
Evgeniy (RF).
Reply to  Augusto L
4 anos atrás

Sim, claro, a Marinha dos EUA não tem analogia direta com Poseidon. Este é, no momento, um conceito puramente russo, de aplicação, de tal drone subaquático.

Bosco
Bosco
Reply to  Evgeniy (RF).
4 anos atrás

Evgeniy,
Na verdade a USN tem algo “parecido”, só que não é nuclear nem descartável. https://www.thedrive.com/the-war-zone/26513/boeing-is-building-the-navy-big-orca-submarine-drones-to-hunt-and-lay-mines-and-more

Evgeniy (RF).
Evgeniy (RF).
Reply to  Bosco
4 anos atrás

Sim Bosco, eu sei sobre o Orc. Um problema, há apenas uma coisa em comum: todos os drones subaquáticos.
Poseidon, não um único.

SmokingSnake ?
SmokingSnake ?
4 anos atrás

A NASA já testou motores de foguetes com propulsão nuclear há décadas atrás, mas não levaram os projetos para frente porque o foguete cai de volta na Terra além de acidentes que poderiam espalhar radiação por vastas áreas. Porém recentemente resolveram trazer de volta o projeto do foguete nuclear, provavelmente por causa dos russos tentando desenvolver um, não acho que isso seja bom, é mais radiação pelo ambiente…

filipe
filipe
4 anos atrás

Quase todas as grandes realizações da Aviação têm custos elevados em vidas humanas, mas eu acho esse passo bem arriscado, energia nuclear no Ar, se já é um risco no Mar (CVN , SSBN, SSN , Cruzadores Nucleares, Quebra-Gelos Nucleares) , imagina no Ar (Missil de Cruzeiro Nuclear, Nave Nuclear, Avião de Carga Nuclear, caças Nucleares, etc…) é muito nucleo e radiação para a humanidade.

francisco Farias
francisco Farias
4 anos atrás

Só tem cientista comentando. Se fosse fácil todo mundo construía um bicho desses.

Pedro
Pedro
4 anos atrás

Se os Russos tiverem sucesso, muito provavelmente teremos tais propulsores ligados a (ok, pode ser delírio) estações, foguetes e até quem sabe ônibus espaciais que possibilitem um uso melhor na orbita do nosso planeta ou longe dela. O conceito não é novo mas sempre foi abandonado por falta de tecnologia e interesse. Mas se fizermos paralelos com outras tecnologias, como por exemplo a injeção eletrônica em carros que foi tentada nos anos 50 sem sucesso pela Chrysler e adotada quase 30 anos depois, nada impede que a propulsão nuclear de objetos pequenos (navios já temos) seja desenvolvida e economicamente viável.

Jacinto
Jacinto
Reply to  Pedro
4 anos atrás

Mas já houve idéias de usar energia nuclear para alimentar motores de avião, e isso há alguma décadas atrás. O problema é que aviões caem, e quando um avião alimentado por energia nuclear cair, ele vai acabar liberando radiação. Se cair sobre uma cidade, como já aconteceu 2 vezes em São Paulo, a coisa seria desastrosa. Com submarinos ou navios, o problema é menor, já que o reator afundaria junto com o navio – como aliás também já aconteceu algumas vezes.

Munhoz
Munhoz
4 anos atrás

Neste caso pode ter ocorrido varios fatores até chegar à este a este acidente, pois se trata de uma tecnologia nova e revolucionária . Acidentes acontecem nestas circunstâncias! A grande novidade tanto para este míssil como para o torpedo é o fato de a autonomia ser ilimitada, com o sistema podendo ficar sondando o alvo até encontrar uma brecha ou uma melhor oportunidade de penetração, além do que, por exemplo um míssil como este pode voar até o México e depois penetrar no território dos EUA por uma rota menos defendida a baixa altitude, poderia atacar uma frota de porta… Read more »

Mayuan
Mayuan
Reply to  Munhoz
4 anos atrás

Não sei mas acho, só acho, que “combustível” e “ilimitado” não combinam na mesma frase. A matéria fala disso mas não parece fazer sentido. Creio que mais correto seria a matéria dizer que o alcance é desconhecido mas, pelo tipo de propulsão, tende a ser muito maior que o padrão que se tem hoje.

Léo Neves
Léo Neves
4 anos atrás

O maior prejuízo sem duvido foi a morte dos 5 cientistas , perda humana e também perda de conhecimento para continuidade do projeto .

Jacinto
Jacinto
4 anos atrás

Mas se o alcance é “infinito”, então ele não consome o combustível nuclear. Isso significa que sempre que a ogiva explodir – mesmo que ela seja convencional – haverá a dispersão de elementos radioativo na atmosfera. É uma arma, portanto, nuclear.

Jorge Augusto
Jorge Augusto
Reply to  Jacinto
4 anos atrás

E do tipo suja. É basicamente como você detonar uma bomba low yield só pra dispersar material radioativo em grandes áreas.

Marcello Magnelli
Marcello Magnelli
Reply to  Jorge Augusto
4 anos atrás

Sim, é verdade.
Mas caso se chegue ao ponto da utilização de armas deste tipo com certeza a radiação liberada por elas será o menor dos problemas pois algumas centenas de bombas nucleares já terão sido detonadas, ou serão detonadas, na atmosfera liberando doses muito maiores de radiação.

Señor batata
Señor batata
4 anos atrás

Ok eu tive que parar de usar canudos plástico para salvar o mar. Mas os russos podem ficar tendo acidentes nucleares no mar q tá ok? Tá certo…

Camargoer
Reply to  Señor batata
4 anos atrás

Olá Sr.Batata. O problema nunca foi usar canudinho de plástico, mas jogar o canudinho de plástico na rua ao invés de deposita-lo para coleta seletiva (o canudinho, o saco de supermercado, a garrafa PET, a embalagem de polietileno, a tampinha de plástico, etc). É muito mais barato reprocessar plástico na reciclagem que produzir um novo a partir de petróleo. Portanto, nem os russos, nem japoneses, nem franceses, nem norte-coreanos podem permitir a ocorrência de acidentes nucleares (no mar, no solo, na atmosfera) nem qualquer pessoal teria a permissão de descartar material reciclável de modo inapropriado.

Señor batata
Señor batata
Reply to  Camargoer
4 anos atrás

Camargoer no caso eu estava querendo fazer uma pequena piada sobre a proibição de canudos e o histórico da russia com acidentes nucleares.
PS: daqui a pouco os canudos nem vão ser um problema para as tartarugas, se seguir tendo acidentes nucleares como esse e fukushima, as tartarugas ninjas deixarão de ser ficção.

Camargoer
Reply to  Señor batata
4 anos atrás

Olá Sr.B. Tranquilo. Foi uma excelente oportunidade para colocarmos em discussão o verdadeiro problema a ser atacado. Ao invés de proibição, é necessário ampliar a coleta seletiva. Sobre Canudos, sou um péssimo Conselheiro.

Señor batata
Señor batata
Reply to  Camargoer
4 anos atrás

Td bem Camargoer? Com relação a tratamento de lixo apenas concordo e com o senhor. Uma opção interessante para os polímeros plásticos pode acabar vindo da bio-engenharia, lembro q alguns anos atrás cientistas japoneses acharam bactérias capazer de metabolizar plástico do tipo pet. Mas não sei como anda atualmente. De resto é isso.
Tchau e abs.

Camargoer
Reply to  Señor batata
4 anos atrás

Olá Sr.B. Existem vários grupos de pesquisa nas universidades brasileiras trabalhando com reciclagem de polímeros. O problema das bactérias metabolizarem o plástico é que no fim, ele vira CO2 na atmosfera (é como se o plastico fosse queimado). Esse processo só vale a pena para destruir plásticos que estão contaminando rios, mangues, etc. Há uma questão energética/entropica ruim, porque o processo de metabolização de uma célula gera muita entropia (toda a energia usada no processo de síntese do polímero é desperdiçada). Por ouro lado, o processo de reciclagem (polimerização, adição de monômetros assimétricos para alterar cristalinidade, adição de nanopartículas para… Read more »

Señor batata
Señor batata
Reply to  Camargoer
4 anos atrás

Muito interessante saber que o Brasil dispõe dessas pesquisas Camargoer. Mas vale aqui um mea culpa. No caso eu esqueci de apontar que tais bactérias seriam usadas para retirada de detritos plásticos no meio ambiente. Mas continuando, vale tb apontar q existe uma série de estudos que trabalham no processo de captura de carbono do ambiente (o q poderia reduzir o peso dessas emissões feitas pelas bactérias), sendo levadas a cabo em especial com uso de fitoplâncton, onde existem outras aplicações inclusas fora a captação de carbono. E nesse caso tb se tem pesquisas sendo conduzidas no Brasil, apesar de… Read more »

Camargoer
Reply to  Señor batata
4 anos atrás

Olá Sr.B. O Japão tem uma política muito eficiente de lidar com o lixo. A separação do lixo reciclado é feito pelos moradores e a coleta seletiva tem um calendário para as diferentes classes. Contudo, eles usam muito resíduo sólido como combustível para geração de eletricidade, o que resulta em elevados índice de dioxina. Um dos problemas graves relacionados com o aquecimento dos mares é a redução da solubilidade de CO2 na água. A Brasken financiava vários grupos de pesquisa sobre poliolefinas (incluindo biorefinarias, reciclagem e repolimerização na presença de nanopartículas). Infelizmente, isso mudou nos últimos cinco anos. Muita pesquisa… Read more »

Camargoer
Reply to  Señor batata
4 anos atrás

Ola SrB. Sua colocação sobre os canudos foi correta. Proibir canudinhos é tão inútil quanto proibir sacolinhas de plástico que viram saquinhos de lixo. Caso perguntassem antes ao Mestre Splinter antes, não passariam vergonha inventando essas bobagens.

FERNANDO
FERNANDO
4 anos atrás

Apenas ressaltando, que lá explode, mas, eles dão prosseguimento ao projeto.
Um certo país maravilha da América do Sul,…………………………………………………………
sem palavras!

Alfredo RCS
Alfredo RCS
Reply to  FERNANDO
4 anos atrás

É, la morre e danem-se os familiares, os gastos dos impostos, as consequencias do envenenamento do meio ambiente, as perdas de valor dos bens das cidadades proximas etc…Aqui pelo menos, os proto-ditadores estão nas cadeias de Curitiba.

Camargoer
Reply to  Alfredo RCS
4 anos atrás

Caro Alfredo. Fiquei impressionado com o seu conhecimento sobre as relações entre o Estado e população da Russia. Coisas assim me motivam a continuar estudando.

Alfredo RCS
Alfredo RCS
Reply to  Camargoer
4 anos atrás

Então, Camargoer, a transparencia (glasnost) e a reconstrução do Estado (perestroika) do ‘governo’ putin é o que me servem como base para minhas apreciações sobre o paraiso russo…

Camargoerpo
Reply to  Alfredo RCS
4 anos atrás

Caro Alfredo. Provavelmente você conhece um artigo de 2010 no Le Monde Diplomatique “Da breve Perestroika à eterna era Putin”; antigo e atual.

Samuel
Samuel
4 anos atrás

OFF-TOPIC: Beretta ARX-160 foi adotado pela Romênia:
https://www.janes.com/article/87645/romania-to-produce-beretta-arx160-rifles

TITAN
TITAN
4 anos atrás

Sabia, tinha dito em um outro post, em resposta um comentário de um colega q citou a situação, q eu acredita q era o tal do míssil de cruzeiro q Putin tinha apresentado junto ao Poseidon ( torpedo de prolpução nuclear, o planador hipersonico, etc)

Marcos
Marcos
4 anos atrás

Até ficar operacional não vai sobrar nenhum cientista pra contar história…

Tutu
4 anos atrás

#off
Muito interessante essa matéria.

https://www.bbc.com/portuguese/vert-fut-49256601

Camargoer
Reply to  Tutu
4 anos atrás

Ola. Legal mesmo. Valeu.

Mazzeo
Mazzeo
4 anos atrás

O Projeto Rover que depois gerou o NERVA (Nuclear Engine for Rocket Vehicle Application) geraram foguetes de propulsão usando material físsil entre 1955 e 1973. Não há novidade nenhuma nesse tipo de propulsão. Foi só um acidente (ou vários) normal no desenvolvimento de qualquer dispositivo mecânico. O problema ai é a falta de transparência, mas isso é esperado de acordo com o histórico do governo e Forças Armadas Russas. Ainda acho uma arma desnecessária, já que os ICBM´s russos são armas sofisticadas e relativamente confiáveis, alem de mais “seguras” para seus operadores, porem, é apenas achismo de minha parte, já… Read more »

Carlos Alberto Soares
Carlos Alberto Soares
4 anos atrás

Os Europeus estão acompanhando full, basta acompanhar os canais …..

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
4 anos atrás

Se fosse no Brasil e explodisse algo nuclear a Eurobambilândia, estaria subindo nas suas tamancas cor de rosa e rasgando as calcinhas vermelhas, chamando o Bolsonaro de destruidor da humanidade.

Como foi na URSS…

Deixa quieto..

XFF
XFF
Reply to  Rodrigo Martins Ferreira
4 anos atrás

Que comparação ridícula. 🙁

Rodrigo Martins Ferreira
Rodrigo Martins Ferreira
Reply to  XFF
4 anos atrás

Por que ?

Felipe
Felipe
4 anos atrás

Um pouco complicado acreditar que houve uma explosão devido a falta de manejo correto, visto que o míssel é monitorado em tempo-real. Há algo que, somente os russos e/ou outros atores sabem.

Jagderband#44
Jagderband#44
4 anos atrás

A Rússia vai quebrar se um dia a UE não quiser mais gás.
E fica investindo dinheiro a rodo em desenvolvimento de armas. Pra quê?
Vão dominar o mundo? Destruir o mundo?
Não querem uma economia moderna, boas relações comerciais mundo afora? Não seria melhor?
Tudo bem, é resultado da cultura: foram invadidos por mongóis, vikings, cristãos (e até judeus) e por último por alemães. Então, criou-se uma cultura belicista onde o estado é o centro de tudo, terreno fértil para o comunismo e, ultimamente, o afã “pós imperialista” putiniano.
Coitado daquele povo.

Sincero Brasileiro da Silva
Sincero Brasileiro da Silva
4 anos atrás

Enquanto isso o EUA torrando a cuca para desenvolver um simples míssil hipersônico…

Sincero Brasileiro da Silva
Sincero Brasileiro da Silva
4 anos atrás

Sou especialista graduado na melhor faculdade americana (CIA) e posso garantir que o que deu errado foi a rebimboca da parafuseta!!!

carcara_br
carcara_br
4 anos atrás

A matéria não deixa claro e provavelmente ninguém sabe fora do governo russo, mas a explosão ocorreu na seção convencional do míssil e espalhou material nuclear ou o reator nuclear em si falhou e explodiu, falharam e controlar a liberação de energia nuclear???
Outra pergunta mesmo que fosse um sucesso, sempre que testarem o míssil a contaminação nuclear vai se espalhar?

Lucas Padoveze
Lucas Padoveze
4 anos atrás

Gostaria de saber se um propulsor desse tipo poderia ser usado por foguetes espaciais, se fosse quais seriam as vantagens?

Bosco
Bosco
Reply to  Lucas Padoveze
4 anos atrás

Lucas, Em tese sim! Se for um foguete nuclear térmico ele funciona aquecendo um fluído. No caso deste míssil russo parece que funciona como um ramjet onde um motor foguete sólido lança e acelera o míssil até uma velocidade supersônica e daí em diante o ar que passa pelo reator nuclear é aquecido e expelido a grande velocidade. No caso de se usar no espaço, claro, não há atmosfera, então o fluído teria que ser levado em tanques (ex: hidrogênio). A vantagem desse sistema é que no espaço até “água” poderia ser usado como fluído. Tem muita água na Lua… Read more »

Dudu
Dudu
4 anos atrás

Míssil com propulsão nuclear?Que coisa estúpida