Brasil torna-se o primeiro usuário sul-americano do míssil Javelin em contrato de US$ 900 milhões do Exército dos EUA

O Exército dos Estados Unidos anunciou a assinatura de um contrato de produção de até US$ 900,5 milhões com a Javelin Joint Venture (JJV), parceria entre a Raytheon e a Lockheed Martin, para o fornecimento de mísseis anticarro Javelin e equipamentos associados. O acordo marca um marco inédito: o Brasil foi incluído no pacote de Vendas Militares Estrangeiras (FMS), tornando-se o primeiro país da América do Sul a adquirir o sistema. A Tunísia, também contemplada, é a primeira nação do Norte da África a integrar o grupo de operadores.
O contrato segue o modelo indefinite-delivery, indefinite-quantity (IDIQ), inicialmente firmado em maio de 2023, e reforça a capacidade da JJV em atender à crescente demanda global. Para aumentar a produção, novas ferramentas e equipamentos de teste já estão sendo implementados nas linhas industriais.
“O Javelin continua sendo o sistema anticarro mais eficaz e comprovado em combate do mundo”, afirmou Brian Burton, vice-presidente de Precision Fires and Maneuver da Raytheon. “Estamos trabalhando de perto com o Exército dos EUA e com nossos clientes internacionais, investindo em nossas instalações para atender à demanda global.”
Além do Brasil e da Tunísia, o contrato contempla encomendas de aliados da OTAN, como Estônia e Bulgária, e da Austrália, destacando a importância do sistema também no Indo-Pacífico. Atualmente, mais de 25 países utilizam o Javelin, presente em todos os continentes, com exceção da Antártida.
Rich Liccion, vice-presidente da JJV e diretor do programa Javelin na Lockheed Martin, destacou que o acordo reforça a confiança internacional no sistema: “Essa conquista demonstra a confiabilidade do Javelin e o compromisso de entregarmos uma solução crítica de defesa diante de ameaças em constante evolução.”
Desde o início do programa, já foram produzidos mais de 55 mil mísseis Javelin e 12 mil unidades de lançamento reutilizáveis.■
Excelente aquisição, a questão é saber se vamos receber devido as questões políticas do momento evoluírem para outras sanções.
Aguardar para saber o que irá acontecer.
Melhor gasto se adquirido mais MAX 1.2 AC, no desenvolvimento ou melhoria do anti tanques nacional.
Ué? Vão com armas dos EUA? Não tem nada homólogo nos países do BRICS?Aí depois o pixuleco vem falar de soberania
OFF TOPIC:
O US ARMY vai desativar todas as unidades de aviação da reserva. UH60L, HH60L (evacuação aeromédica) e o principal CH47F! Acredito que as unidades do chinook devem ser as mais antigas com uns 15 anos de uso, mas é melhor que as versões D que devem estar no osso!! kkkkk
https://forcaaerea.com.br/us-army-desativara-todas-unidades-de-helicopteros-da-reserva/
A visão que o ARMY está tendo em se desfazer (da maioria) dos helicópteros é correta! Pois numa guerra de alta intensidade como na Ucrânia se não tiver a superioridade área, tudo que está no ar é alvo.
O EB precisa sim se reinventar e se atentar as demandas modernas, mas a aviação do EB ainda tem muito espaço para asas rotativas e asas fixas(!) Ah, asa fixa NÃO tem nada a ver com o EB operar KC 390… Não viaja!!!