Helocasting - 1

Marabá (PA) – De 1º a 3 de dezembro, 52º Batalhão de Infantaria de Selva representou a 23ª Brigada de Infantaria de Selva na Competição Internacional de Patrulhas, na cidade de Manaus. O evento contou com a presença de países da América do Sul. O Batalhão se preparou para a atividade realizando treinamentos operacionais, tendo sido um desses é o helocasting.

O helocasting é uma técnica de infiltração na água utilizada por tropas especiais e empregada devido às características do ambiente amazônico. São necessárias habilidades aquáticas e treinamento exaustivo para realização desta atividade. O objetivo é se aproximar do alvo sem ser observado. O militar armado e equipado é levado de helicóptero até as proximidades do objetivo e lançado na água. O restante da aproximação é feita a nado.

Para esta atividade, contou-se com o apoio da Força Aérea Brasileira, utilizando a aeronave Caracal HM-4 (EC-725), um helicóptero biturbina médio, da classe de 11 toneladas que permite o transporte de até 29 combatentes equipados e dois pilotos. O helicóptero tem capacidade de carregar também carga de combustível de 2.268 kg, o que garante uma autonomia de voo de até cinco horas.

O HM-4 está apto para cumprir todas as missões de transporte logístico, exfiltração e infiltração aéreas de tropa em área de difícil acesso para aeronaves de asa fixa e pode também cumprir missões de busca e resgate, operações especiais e de evacuação aeromédica.

A Competição Internacional de Patrulhas do Comando Militar da Amazônia ocorreu de 30 de novembro a 4 de dezembro.

Helocasting - 2

Helocasting - 3

Helocasting - 4

FONTE: 52º BIS

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Wellington Góes
Wellington Góes
8 anos atrás

Com a criação do CMN, se faz necessária a criação de um BAvEx para atender a mais este comando, deixando assim o 1°/8° mais folgado para cumprir suas missões, em especial o Alerta SAR. Tempos atrás, havia o comentário de que seria criado em Belém, uma espécie de projeto piloto para uso compartilhado de áreas (hangar) e estruturas (Parque de Material Aeronáutico) da BABE, especialmente no que dizia respeito a operação de esquadrões da FAB, MB e EB, operando o mesmo tipo de helicóptero, no caso o H225M (anteriormente chamado de EC-725), alguém sabe dizer alguma coisa a mais sobre… Read more »

Colombelli
Colombelli
8 anos atrás

Sou totalmente a favor de bases compartilhadas de helicópteros das três forças, os quais, em tempos de guerra, poderiam e deveriam ser confiados a um comando único. O CMN precisa no minimo de companhias destacadas de Manaus, e submetidas ao seu controle direto para fins operacionais, sem prejuizo da futura criação de um batalhão. Com unificação do emprego dos meios das três forças poderíamos ter quantidades de meios mais ou menos adequadas nos pontos chave e sem ociosidade.

carlos alberto soares
carlos alberto soares
8 anos atrás

Wellington Góes 12 de dezembro de 2015 at 17:23
Colombelli 12 de dezembro de 2015 at 17:57
Onde assino ?
Não nos esqueçamos dos desdobramentos na BABV, com certeza serão muito úteis !

Joker
Joker
8 anos atrás

Uma coisa passou em branco, os H225M no EB são HM4, mas na FAB são H36. Com uma unificaçao das asas rotativas ou de pelo menos a nomeclatura evitaria esses enganos.

leandro moreira
8 anos atrás

Mais uma otima noticia, no inicio do ano eu li, (acho que foi aqui mesmo) que este ano nao teriamos treinamento para as FFAAs, acho que se enganaram, poi este ano as FFAAs treinaram e foi muito.kkkkkkk

Wellington Góes
Wellington Góes
8 anos atrás

O 1º/8º Esquadrão Falcão (o mesmo desta matéria), recebeu hoje o H-36 C-SAR.

https://www.youtube.com/watch?v=skFptIDTG1s

Observar o HM-4 equipado com FLIR

Até mais!!! 😉