Viaturas blindadas de socorro desembarcaram no Porto de Paranaguá - Foto: TCP

Chegaram no dia 8 de agosto, ao Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP), as vinte Viaturas Blindadas Especiais Socorro (VBE Soc) 6×6 modelo MaxxPro Recovery Vehicle, destinadas ao Exército Brasileiro.

A aquisição faz parte do Programa Forças Blindadas, que integra o Portfólio Estratégico do Exército e entrega à Força Terrestre a renovação da frota blindada.

O MaxxPro Recovery Vehicle é uma viatura com proteção blindada apta a realizar resgates em campo de batalha. Resiste a disparos de armas de calibre 5,56 e 7,62 mm, estilhaços de artilharia, minas e artefatos explosivos improvisados. Está equipada com um motor MaxxForce 8.9 L, turbo inter-cooled diesel, com 450 hp e torque de 1.627 Nm. A transmissão é automática de seis velocidades e a suspensão dianteira é independente.

Possui capacidade de 42 toneladas para reboque (PBTC); 22,6 toneladas de arraste no cabo de aço; 15,8 toneladas com o uso da “asa delta” traseira; 27,2 toneladas de içamento de carga no guindaste, com lança hidráulica; e um suporte de reboque e arraste que atende às viaturas da família Guarani.

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Camargoer.
Camargoer.
8 meses atrás

Caros. Fico pensando que é o tipo de equipamento que poderia ter sido produzido no Brasil. Para mim não faz sentido importar um equipamento destes, seja novo ou usado. O país produz caminhões com tração 6 x 6, tem empresas especializadas em blindagem e tem uma industria de máquina e equipamentos que tem capacidade de produzir os guindastes e guinchos. Quando se pensa que ainda é uma enorme capacidade ociosa do setor industrial, eu realmente fico decepcionado com as Forças Armadas brasileiras. Falta um freio de arrumação administrativo no MinDef.

Heinz
Heinz
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

eu concordo com você, entretanto, para a indústria, você projetar um caminhão e ter somente 20 unidades encomendadas, não faz sentido. Podemos fazer quase tudo aqui no Brasil, falta vontade, grana, e principalmente, escala.

Miguel Felicio
Miguel Felicio
Reply to  Heinz
8 meses atrás

Acredito que para uma máquina dessa, encomendas não faltariam também no mercado civil, então mais uma vez, essas são nossas forças armadas……..Brasil, pague nossas contas.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Miguel Felicio
8 meses atrás

Meu caro, tá tudo parado, caminhão que ano passado era vendido por 1 milhão e tinha fila de espera de meses, hoje está saindo por 850 mil em pronta-entrega e não vende, prepare-se para o pior.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Heinz
8 meses atrás

Caro. Caso a economia estivesse aquecida e a capacidade industrial no limite, faz sentido importar. No caso destas viaturas, são equipamentos feitos sob encomenda, seja aqui ou nos EUA. São equipamentos especiais, assim como viaturas de bombeiros ou outro tipo. Mesmo que o preço dos equipamentos feitos no Brasil ficasse um pouco mais caro e ainda que o nível de nacionalização fosse apenas uma fração do valor total, isso significa injeção de recursos na economia, geração de empregos, etc… significa que uma fração dos recursos voltaria para o Tesouro de forma direta ou indireta, sem falar que isso demandaria gastos… Read more »

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

É uma encomenda tão pequena que não deve atrair o interesse de empresas brasileiras (se atraísse, certamente estariam protestando por causa dessa compra). E provavelmente o custo seria muito maior do que a importação. E não dá para comparar com os EUA. Lá essa versão especializada teve, pelo menos, 390 unidades encomendadas. Fora as 9.000 de outras versões do MRAP. Existem outras formas de apoiar a indústria nacional. Reduzir o IPI sobre veículos, por exemplo. Em vez de o governo comprar, renuncia à parte da arrecadação e as pessoas e empresas comprar os veículos. E, pensando em equipamentos bélicos, a… Read more »

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

E esqueci de mencionar que as últimas encomendas de veículos especiais feitas à “indústria nacional” foram um fiasco:
Steel Truck – os blindados comprados para a Copa que apresentaram diversos problemas, inclusive um “pegou fogo sozinho”. A maioria nunca funcionou direito.
Combat Armor – blindados comprados pela PRF com forte suspeita de corrupção e completa inutilidade do meio para a PRF.

Oráculo
Oráculo
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Os Steel Truck foram feito as pressas, como tudo o que acontece no Brasil. Deram defeito e foram até encostados. Mas depois atualizaram o projeto, que hoje é utilizado por empresas de transportes de valores, como a PROSEGUR, uma das maiores da América Latina. Ou seja, a compra inicial feita pelo governo deu gás para indústria ampliar a produção e a linha de montagem segue ativa até hoje. Quem defende que as FFAA devem fomentar a indústria nacional, deve ficar satisfeito com o que ocorreu. Já os veículos da Combat Armour são importados, não foram sequer montados aqui.Se tem ou… Read more »

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Oráculo
8 meses atrás

A Steel Truck já fabricava veículos para empresas de transporte de valores, né? Não tenho notícia de que aumentou a capacidade depois da compra do governo. O problema foi querer colocar um canhão de água, reservatório e outras coisas num veículo bem maior do que ela costumava fabricar. Ficou uma gambiarra ruim e com um monte de problemas. Esse veículo não recebeu novas encomendas, sejam públicas ou privadas. O que ela continua vendendo é o que já fabricava. Nunca foi missão e nem é para ser a PRF entrar em morros atrás de quadrilhas que roubam cargas (ainda que as… Read more »

Werner
Werner
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Isso de a PRF não entrar em favelas às margens das BRs é o discurso da turma,se eles roubam veículos de carga numa rodovia federal e se escondem numa favela que fica em suas margens ,onde está a ilegalidade? Para esse governo atual é que a PRF só multe e ordene o trânsito.

RDX
RDX
Reply to  Werner
8 meses atrás

Essa compra não tem nada a ver com reprimir atividades criminosas nas estradas. As favelas às margens das BRs estão fora da jurisdição da PRF, portanto a repressão a bandidos fora das BRs (em bairros, favelas ou qualquer outro tipo de localidade) compete à PM. Aliás, aqui no RJ a situação é tão que grave que a PM apoia a PRF no patrulhamento das BRs. Na verdade, a PRF estava operando em algumas favelas do Rio, em parceria com o BOPE da PM, para cumprir diligências afetas a investigações do próprio órgão, supostamente em caso relacionados a crimes nas BRs.… Read more »

RDX
RDX
Reply to  RDX
8 meses atrás

Os blindados seriam usados para transportar policiais com segurança no interior das favelas durante essas diligências.

Oráculo
Oráculo
Reply to  RDX
8 meses atrás

O MPF não decepciona quando se trata de dificultar o combate ao crime organizado.

Daí aparecem essas notícias e a gente fica pensando…

https://www.gazetadopovo.com.br/ideias/pcc-forma-advogados-e-tenta-se-infiltrar-no-judiciario-e-no-ministerio-publico/

AVISO DOS EDITORES:

6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

André G.
André G.
Reply to  RDX
8 meses atrás

Caramba,,,,, investigação da PRF???? Ela quer ser PF e nem cuidar das rodovias ela consegue direito.

Estamos vendo bem o caos que a PRF está envolvida. Literalmente APATRELHARAM ela.

Essas viaturas deveriam ser transferidas para a PM/PC do RJ, que serão usadas de verdade.

Chega dessa palhaçada.

RDX
RDX
Reply to  André G.
8 meses atrás

A melhor opção é transferir para a PM.

RDX
RDX
Reply to  RDX
8 meses atrás

Até porque a PMERJ já opera 31 blindados da Combat Armor. Eram 32. 1 foi perdido em combate.

Werner
Werner
Reply to  André G.
8 meses atrás

Aparelhada será agora,veja o que estão fazendo com a PF(sendo transformada numa NKVD).

AVISO DOS EDITORES:

6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

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Werner
Werner
Reply to  RDX
8 meses atrás

Não há ilegalidade nenhuma,o que há é a militância. Favelas às margens de rodovias federais são áreas ocupadas das margens das BRs,quanto à PM ajudar a PRF olhe o efetivo de cada um,é o mesmo que querer comparar EB com PM .

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Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Werner
8 meses atrás

Se tem uma coisa que eu não sou é daquela turma. Aliás, de nenhuma das duas turmas.
PRF não é polícia judiciária, não tem que investigar quadrilhas. Seu trabalho é ostensivo e, no máximo, durante uma perseguição, decorrente de flagrante, pode sair da estrada federal para prender quem estiver perseguindo. Nada além disso. Não tem que fazer operações em favelas.

André G.
André G.
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Ter 2 neurônios, bom senso e conhecer direito administrativo ti torna um militante segundo alguns aqui.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  André G.
8 meses atrás

Pois é.

Werner
Werner
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Se está em flagrante e os bandidos se escondem numa favela às margens de uma BR,onde está ilegalidade?

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Oráculo
Oráculo
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

O atual governo prefere que a PRF seja uma “guarda de trânsito” das estradas. O anterior utilizava a PRF também para combater as quadrilhas de roubo a cargas e tráfico de drogas. No final dos 4 anos a gente vê quem estava certo. Até lá é tudo suposição. Sobre a PF… O COT – Comando de Operações Táticas possui uma viatura superior. O Scorpion, um MRAP “Puro Sangue” que foi comprado dos Emirados Árabes. A compra foi feita a pedido dos policias porque o Narcotráfico está tão bem, e muita vezes melhor, equipados do que as polícias. E os veículos… Read more »

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Oráculo
8 meses atrás

O governo anterior utilizava a PRF para atrapalhar as eleições também. O que esse governo fará em 4 anos eu não sei. Talvez mude para pior. Não duvido. Sobre o COT você tem alguma foto dos blindados, seja do MRAP, seja do Sherpa Light alvejados por tiros de traficantes? Desconheço qualquer notícia do tipo. Até prova em contrário são veículos que não foram utilizados em combates contra narcotraficantes com armamento superior ao que um veículo blindado comum suportaria. E meras conversas de policiais não prova, dado que para a maioria deles, um fuzil derruba helicóptero, fora os que acham que… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Senhores, a discussão está indo para temas totalmente fora do assunto da matéria.

Werner
Werner
Reply to  Oráculo
8 meses atrás

É dificil esses militantes entederem,eles entendem de tudo armas,guerras,geopolítica,segurança pública ,mas do modo que eles querem que os outros concordem com eles.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Oráculo
8 meses atrás

Veículos militares feitos no Brasil ou são veículos civis pintados de verde oliva, ou civis cheios de alegorias parecendo um carro de escola de samba, não temos veículos projetados desde zero para guerra, são todos adaptações, meros transportes de valores camuflados.

Werner
Werner
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Se esse combate armor for o que chamam de caveirinha,de inútil ele não tem nada,muito pelo contrário é muito efetivo,houve até por parte de alguns órgãos a proibição da PRF em operações nas favelas cariocas às margens das BRs.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Werner
8 meses atrás

Tem dois modeles dessa empresa. Caveirinha e Caveirão. É inútil para a PRF. Para a PM e PC do RJ eles são úteis.

Werner
Werner
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Vc conhe o trabalho da PRF?Nesse atual governo vai ser mesmo,ppis multar e ordenar o trânsito não serve veículos blindados,mesmo pq o tráfico de tudo não passa nas rodovias federais.

AVISO DOS EDITORES:

6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

https://www.forte.jor.br/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Werner
8 meses atrás

O artigo 144 da Constituição é bem claro sobre qual o trabalho da PRF: § 2º A polícia rodoviária federal, órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se, na forma da lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias federais.   O que ela andou fazendo foi apoiar o BOPE em cumprimento de mandados de prisão e outros tipos de operação, o que claramente não era função dela. Goste-se ou não, não era função dela. Se o governo anterior queria mudar a competência da PRF para “força auxiliar da PM do Rio” teria que ter mudado a Constituição, o… Read more »

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Caro Rafael. Sobre “fiascos!” dos programas espaciais, os exemplos mais ostensivos seriam os incêndio na Apollo 1, o Hubble (cujo espelho estava torto e demandou um outro US$ 1 bilhão para arrumar), a explosão da Challenger…. existem outros, mas acho que estes três exemplos são suficientes para ilustrar meu argumento. Em todos os casos, os problemas resultaram de um gerenciamento de projeto mal feito. Sobre os blindados da PRF, a questão é mais complexa porque envolve o fracasso da política de segurança pública, esta sim uma discussão que precisa ser feita.

Luiz Carlos - Pará de Minas - MG
Luiz Carlos - Pará de Minas - MG
Reply to  Heinz
8 meses atrás

desculpe, mas não é assim.
Não há a necessidade de si planejar/desenvolver um novo projeto, etc
somente adaptar a alguma plataforma já existente da volks, iveco, mercedes.
iria ficar tão bom quanto esses ai.
qual segredo nisso ?? qual a GRANDE tecnologia envolvida em um caminhão desses???

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Luiz Carlos - Pará de Minas - MG
8 meses atrás

A cabine é blindada.
O chassi é feito para resistir a IEDs.
Tem que projetar algo assim, tal como o Guarani foi.

Luiz Carlos - Pará de Minas - MG
Luiz Carlos - Pará de Minas - MG
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

me lembro bem, dos caminhões da engesa ela fez um modelo pro exercito na década de 80, o Uai 6×6.
já tem o projeto. basta acrescentar blindagem etc.

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Luiz Carlos - Pará de Minas - MG
8 meses atrás

Se o projeto não foi para frente na década de 80 como é que ele será útil 40 anos depois.
O mundo mudou. Um caminhão como o comprado é muito mais avançado do que aqueles dos anos 80.
Tem que projetar do zero e isso sai muito caro.

ALISON
ALISON
Reply to  Heinz
8 meses atrás

Finalmente concordo com vc…

Ramon
Ramon
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Provavelmente Iveco, Mercedes, volvo e Cia que tem plantas no Brasil tem capacidade, mas o problema é desenvolver um projeto onde será feito uma encomenda de apenas 20 unidades e já sabemos as FA’ quando compram certos tipos de equipamentos fazem outra encomenda de algo similar só daqui 50 anos

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Ramon
8 meses atrás

Caro. Desenvolver o projeto é parte do trabalho de engenharia. Aliás, o próprio setor militar tem um setor de engenharia. 2o unidades é uma grande encomenda. Supondo que cada equipamento tenha um índice de nacionalização de 70%, dos quais metade disso seria pessoal direto. Isso significa que haveria 70% dos recursos seriam injetados na economia. Adotando uma carga tributária de 25% total (incluindo previdẽncia, impostos diretos e indiretos… ), isso significa que um retorno de quase 20% ao tesouro, ou 1/5 dos veículos, ou 4 deles, seriam pagos pelos impostos gerados pela produção do lote inteiro. Além disso, é possível… Read more »

Rodrigo
Rodrigo
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Já trabalhei em projetos automotivos em transmissão de caminhões e carros 4×4…esse volume com certeza foi negado pelas montadoras brasileiras…mesmo que seja aceita o volume e custo de ferramental de forja e estamparia seria imenso, talvez importação do motor e transmissão…não compensa…se tivesse demanda maior quem sabe..mas 20 nós da engenharia negava cotação

RPiletti
RPiletti
Reply to  Rodrigo
8 meses atrás

Só de custo de horas/homem para o projeto, produção e testes já o deixaria sem condições de competir contra este que foi adquirido.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  RPiletti
8 meses atrás

Você está equivocado porque acha que a questão do custo é apenas o preço. Existem dois erros que quase todo mundo comete. Ou se acha que é tudo uma questão microeconomia ou se acha que é tudo macroeconomia. Gastos públicos em defesa são essencialmente custeio, seja em paz ou na guerra. Portanto, é preciso impor qualidade nos gastos para que eles tenham tanto impacto microeconomia o quanto macroeconomia. Gastos com defesa tem baixo impacto social, aí contrário de gastos om educação, saúde e infraestrutura. Então tem que buscar tanto a funcionalidade do equipamento quanto o impacto do gasto sobre o… Read more »

João Augusto
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Saiu da caverna e tá pelejando pra mostrar que as sombras são sombras. hahahahaha
Abraço!

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  João Augusto
8 meses atrás

Olá João. Riso. Sofro de amor platônico pelo pensamento crítico.

DanielJr
DanielJr
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Camargoer, não é uma crítica a você, pessoa que gosto de conversar aqui no blog, eu entendi a sua ideia.

É um absurdo em uma encomenda de 20 veículos, o valor de 4 deles ser pagos em impostos.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  DanielJr
8 meses atrás

Olá Daniel. Deixa eu explicar. Toda vez que o governo faz um gasto, seja adquirindo um bem, um serviço, pagando o salário de um servidor ou abrindo um fundo de financiamento (como o crédito agrícola), isso gera atividade econômica. No caso dos salários, há o imposto de renda e a contribuição previdenciária. Nos outros casos, existem os impostos sobre serviços, circulação, etc. Além disso, todo aquele ou aquela que recebe um salário, irá comprometer uma parte de sua renda consumindo serviços e bens (alimentos, escola, combustível, roupas.. etc) que por sua vez também têm impostos. Além disso, estes bens e… Read more »

Humilde Brasileiro
Humilde Brasileiro
Reply to  Ramon
8 meses atrás

Têm mesmo, das que aqui têm fábricas, Mercedes-Benz, Man e Iveco têm todas uma divisão especializada em caminhões militares, portanto, a menos que o Brasil quisesse um projeto completamente novo e customizado, nem precisava desenvolver nada, o problema é escala, se a Mercedes por exemplo, quisesse fabricar um Zetros aqui, o investimento e nível de complexidade de uma nova linha de montagem dessas (afinal, não é porque ela já produz o veículo em outro lugar e tem fábrica aqui que é só chegar e fabricar o caminhão), só seria justificável com pelo menos algumas centenas de veículos.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Humilde Brasileiro
8 meses atrás

Caro HB. Creio que este tipo de equipamento usa um chassi de caminhão mas a montagem do dispositivo é feito em outra empresa, mais ou menos como são os ônibus são feitos, ou mesmo as carrocerias dos caminhões. A montadora faz o chassi e o motor. O mesmo para viaturas das polícias e ambulâncias. A montadora faz o veículo e uma empresa especializadas faz a adaptação para a aplicação especial. Lembro de ter visto uma vez vários caminhões militares no pátio da Mercedez em São Bernardo, esperando liberação. Também lembro de um enorme comboio de caminhões miliares novos na Rodovia… Read more »

Humilde Brasileiro
Humilde Brasileiro
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Ah sim, sobre o implemento é verdade (apesar de que quando o caminhão é militarizado, isto é, um modelo civil adaptado ao mercado militar, como tem aos montes no EB, por ser um projeto mais simples, as montadoras conseguem ofertar um produtos sem a adaptação além-fábrica), mas, quanto ao caminhão em si, existem modelos que já saem de fábrica completamente prontos (são os realmente militares desde sua concepção de projeto) como certos modelos da Tatra, Oshkosh, MZKT, MAZ, Kia Motors, KAMAZ, BAZ, GAZ,KrAZ, Sisu, UralAZ, etc.

Underground
Underground
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

O caminhão muitas vezes é montado o Brasil, com motor importado, transmissão.importada, sistemas importados. Não basta simplesmente instalar coisas em um caminhão, tem de testar. Por fim, feito tudo, fica mais barato importar. Como dito por muitos, é questão de escala.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Underground
8 meses atrás

Caro. Se fosse uma empresa privada, na qual a conta é apenas sobre o desembolso, talvez fosse correto dizer que é mais barato importar. Contudo, quando se pensa em compras públicas, a conta é mais complexa, principalmente no caso de compras de equipamentos militares. Neste caso, o valor precisa ser dividido em três categorias: 1 equipamentos/peças importadas. 2. equipamentos/peças nacionais. 3 salários/empregos no Brasil. A soma das categorias 2 e 3 é a parte de “conteúdo nacional”. Os empregos diretos geram renda, cuja maior parte irá gerar consumo das famílias por bens e serviços, os quais por sua vez também… Read more »

RPiletti
RPiletti
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Concordo, mas na prática aqui não funciona… no meu ver tudo é arrastado ao máximo para garantir a mamata.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  RPiletti
8 meses atrás

Claro que funciona. Se for considerar corrupção e propinas, as grandes empresas de defesa do mundo são igualmente problemáticas. Aliás, é bem conhecido o problema de “portas giratórias” entre o Pentágono e o setor privado de defesa dos EUA.

RPiletti
RPiletti
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Camargo, quantas unidades do EB estão equipadas com o míssil anti-tanques nacional?
Desde o primeiro lampejo de projeto até a produção seriada quantos anos de investimentos? E o Piranha?

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  RPiletti
8 meses atrás

Caro. Eu poderia fazer uma enorme lista de projetos de engenharia brasileiros que foram bem sucedidos (começando, talvez, com Itaipu…). Também poderia fazer uma lista de projetos militares estrangeiros que fracassaram. Nenhuma destas duas listas é representativa da realidade. Por outro lado, eu concordo com você que as forças armadas brasileiras tem um péssimo histórico de gerenciamento de projetos. Escrevo isso há muito tempo. A própria importação destes veículos de apoio é um exemplo de como os militares muitas vezes têm uma visão restrita.

jairo
jairo
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Concordo plenamente.
O pessoal acha que qualquer projeto das FA’s que não crie uma Lockheed em escala no Brasil não compensa.
Somente o trabalho nacionalizado em termos de engenharia já vale o esforço e o custo. Sem falar que a balança de pagamentos agradece.

Joao
Joao
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Camargo Essa é uma das falhas ao se pensar em meios militares. Uma Vtr dessa tem cara de caminhão blindado, parece um caminhão blindado, mas não é um caminhão blindado. É uma vtr concebida desde o início para o serviço q ela presta. Não é adaptada. Ela é muito melhor, do que fazer o que vc propõe, que é a militarização de um veículo civil. Para muitas e muitas coisas, pra vc não ficar decepcionado como diz, as FFAA já fazem isso. O Brasil é “campeão” em militarizar meios civis pra emprego militar, para apoiar nossa indústria nacional e para… Read more »

Humilde Brasileiro
Humilde Brasileiro
Reply to  Joao
8 meses atrás

Como eu disse em meu comentário, quase todos os caminhões do EB são militarizados e não militares, caminhão já concebido de fábrica como militar e não uma adaptação de civil é coisa rara no Brasil, do pouco que se têm é dos Fuzileiros Navais. Até quando alguns Urals cairiam de mão beijada no colo das FAs, apreendidos por importação ilegal pela Receita Federal, apesar de serem elogiados, foram subutilizados e deixados um tempo depois como ”material inservível”. Se as FAs fizessem aquisições em grandes escalas, ao menos a Agrale teria condições de desenvolver algo, e se não tivesse escala que… Read more »

RPiletti
RPiletti
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Prezado, esquece isto. Enquanto o problema Brasil não for tratado na base, dando educação básica e formando cidadãos que não roubem cordão natalino na árvore do quintal de um particular, essa integração toda que precisa para desenvolver um “caminhão” nacional vai se arrastar nos moldes do sub de armamento convencional com propulsão nuclear…

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  RPiletti
8 meses atrás

Isso nada tem a ver com educação de base mas é uma decisão tomada pelo que seria a Elie intelectual das forças armadas. Se o comando das forças armadas tem pensamento tacanho, então que seja organizado um escritório com servidores de carreira dentro do MinDefesa que assumiria está coordenação de projetos de engenharia. Dizer que o problema é da qualidade da educação fundamental nada tem a ver com a questão colocada por mim.

RPiletti
RPiletti
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Base fraca, elite fraca.
O que temos de produção nacional no meio militar que podemos colocar como estado da arte?

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  RPiletti
8 meses atrás

Caro. São coisas diferentes. Durante o período do império e da república velha, a elite (filha dos latifundiários) foi estudar na Europa, na melhores escolas, enquanto 90% da população era analfabeta. A universalização do ensino fundamental e médio só foi conquistada no fim do Séc.XX, enquanto que os filhos da elite (agora, além da latifundiária, também industrial e financeira) continua estudando nas melhores escolas daqui e do exterior. Desde a década de 70, o países foi capaz de construir um sistema de ensino superior e de pós-graduação muito bom. Então, além da elite econômica, o país também tem uma elite… Read more »

Heverton Ribeiro
Heverton Ribeiro
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Mui respeitosamente Camargoer, acho que pediríamos 20, pagaríamos 30 e receberíamos 10.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Heverton Ribeiro
8 meses atrás

Caro. Tudo é uma questão de gerenciamento de projeto. Isso deveria ser norma dento do MinDefesa. Neste caso, a lei permite a contratação direta. A maioria dos problemas ocorre em torno de licitações principalmente em obras. Netes veículos é outra situação. Insisto que compras governamentais principalmente em defesa não podem ser tratadas como se fosse a aquisição de bens por uma empresa a qual só observa o fluxo de caixa.

Luiz Carlos - Pará de Minas - MG
Luiz Carlos - Pará de Minas - MG
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

sensato.

Carlos Crispim
Carlos Crispim
Reply to  Camargoer.
8 meses atrás

Economia de escala, tudo nas nossas FAs é a conta-gotas, nenhuma empresa vai investir em uma linha de produção enorme para vender poucas unidades, e, caso decidam arriscar e construir uma planta milionária, o preço final seria 3X desses novinhos.

Kommander
Kommander
8 meses atrás

Quantidade pífia e irrisória! As Forças Armadas brasileiras cada vez mais me decepcionando.

Joao
Joao
Reply to  Kommander
8 meses atrás

Baseado em que que pífia?
Diga ai, pelo Vade Mecum, de acordo com as necessidades de uma campanha militar terrestre, considerando o efetivo que deve ser apoiado, e a capacidade dessa Vtr em atender as prováveis demandas, qual deveria ser a quantidade ideal?

Humilde Brasileiro
Humilde Brasileiro
Reply to  Kommander
8 meses atrás

São poucos porque o EB está pensando em utilizá-los com foco apenas no suporte de manutenção aos Guaranis, tanto que, originalmente seriam Oshkoshs 8×8 e não Navistars 6×6, mas, viram que para o Guarani, o 6×6 dava conta e seria mais barato de adquirir e manter. Para o número estimado de Guaranis, essa quantidade foi julgada suficiente pelo EB.

Oráculo
Oráculo
Reply to  Kommander
8 meses atrás

Nesse caso discordo completamente.
Pra quem não tinha nada, 20 é um bom começo.
Com certeza o EB pretende adquirir mais unidades futuramente.

RPiletti
RPiletti
Reply to  Kommander
8 meses atrás

Eu vou forçar um pouco no meu comentário, mas não seria difícil de termos mais destes caminhões na ativa do que 30mm instaladas nos Guaranis…

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  RPiletti
8 meses atrás

Não está forçando.
Até onde sei, temos apenas 13 Guaranis com torre UT30BR.

RPiletti
RPiletti
Reply to  Rafael Oliveira
8 meses atrás

Colega Camargo, se estiver lendo, é disto que estou “falando”. Aqui no BR é complicado…

Augusto
Augusto
8 meses atrás

Foi anunciado em outro lugar:

“Nos próximos meses, segundo o militar, o porto paranaense deve receber contêineres com peças dos veículos e mais 30 viaturas militares.”

Ramon
Ramon
Reply to  Augusto
8 meses atrás

Atualmente eu me lembro de encomendas maiores de veículos militares apenas para os fuzileiros navais, se minha memória não me trai foram caminhos na casa das 90 unidades e 12 jltv onde parte já foi entregue, provavelmente pode ser algum veículo dessas encomenda,já que eu não lembro de nenhuma outra encomenda recente, das outras grandes encomendas que foi os m113 e suas variantes de comando e os m109 acredito que tudo já foi entregue.

Ivan herrera
Ivan herrera
Reply to  Augusto
8 meses atrás

Isso mesmo também vi, que tenha no mínimo umas 100 .

Humilde Brasileiro
Humilde Brasileiro
8 meses atrás

Enfim chegaram, apesar que eu preferia o modelo 8×8 que desistiram, mas, 6×6 com DNA militar já é um avanço.

Luiz Carlos - Pará de Minas - MG
Luiz Carlos - Pará de Minas - MG
Reply to  Humilde Brasileiro
8 meses atrás

poderia ter reformado os Uai s (6×6) que o exercito possui /feitos pela Engesa.

Humilde Brasileiro
Humilde Brasileiro
Reply to  Luiz Carlos - Pará de Minas - MG
8 meses atrás

Não dizem que esse caminhão é cheio de defeitos?

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
8 meses atrás

 8.9 L, turbo inter-cooled diesel, com 450 hp e torque de 1.627 Nm.Delícia de números.Parabéns EB

Humilde Brasileiro
Humilde Brasileiro
8 meses atrás

Tomará que o Brasil adquira alguns caminhões-cavalos (carretas) com prancha, 100% militares e blindados, quando for adquirir seus novos MBTs para transportar pelo território nacional (isso se o peso não for um problema…).

Humilde Brasileiro
Humilde Brasileiro
Reply to  Humilde Brasileiro
8 meses atrás

#Tomara.

Gilson
Gilson
8 meses atrás

As vezes agente não entende a mente dos generais do EB, mas concordo em partes com eles sobre esses veículos de socorro. Mas a visão é pra indústria de defesa brasileira, e o EB, está criando caminho e logística, quem tiver indústria aqui, fabricara tudo aqui que as FFAA, brasileira, achar necessário.

RDX
RDX
8 meses atrás

Decisão acertada. Da assinatura do contrato à entrega do produto em tempo recorde. Ainda bem que ninguém inventou de desenvolver um veículo similar nacional.
Não tem mercado, demoraria 10 anos para desenvolver e entregar e custaria 10 x o valor do veículo em tela. Além disso, o EB passaria 30 anos penando para manter 20 veículos exóticos em condições aceitáveis de disponibilidade.

Jagderband#44
Jagderband#44
Reply to  RDX
8 meses atrás

Tem que desenhar isso para os “doutores” que opinam aqui e que vivem no mundo de Nárnia.

Bardini
Bardini
8 meses atrás

O problema não é importar isso aí dentro de um bom financiamento. Essa parte, foi mais que acertada… O problema, é que esse equipamento não vai atender a todas as demandas da força. Vão ter de gastar mais dinheiro mais a frente, certamente comprando uma versão especializada do pra lá de caro e fora de nossa realidade financeira, Centauro.
.
Outra questão óbvia a ser abordada, mas que não será, é a dispersão destes meios em “trocentas” unidades diferentes. Algo que está enraizado na nossa extramemente ineficiente e ultrapassada estrutura e sua inviável capilaridade.

Rafael Gustavo de Oliveira
Rafael Gustavo de Oliveira
Reply to  Bardini
8 meses atrás

Vamos ter que comprar aquele Tatra 8×8 montado para os sauditas pela Avibras, ou um SuperAv ARV

RDX
RDX
Reply to  Rafael Gustavo de Oliveira
8 meses atrás

O único veículo sobre rodas capaz de recuperar o Centauro II é o Oshkosh LVSR MKR15 10×10.

Maurício.
Maurício.
8 meses atrás

Tudo gira em torno de uma indústria de defesa forte e atuante, se o país não leva a sério a sua defesa, tendo uma indústria forte, no fim vai acabar igual uma Ucrânia, praticamente mendigando por armas, coisa que a própria Ucrânia já deveria ter antes da guerra, e não depender de doações. Esse guincho o Brasil poderia muito bem desenvolver e fabricar aqui mesmo, mas como a defesa por aqui não é levada muito a sério, até simples guinchos tem que serem importados…

Welington S.
Welington S.
8 meses atrás

Obviamente que serão adquiridos mais unidades, porém, vale ressaltar que esse veículo nada mais é que um veículo civil adaptado para o uso militar e, somente 20 unidades, até o momento, não dará conta de atender, se necessário, mais de 1 mil Guaranis.

Nei
Nei
8 meses atrás

Olhando esse número de 20 unidades, vejo as condições de precariedade das nossas FAs.

A quantidade de Guarani não é mais as 2000 e poucas unidades, vai ficar em torno de 900, mas 20 para 900, é pouquíssimo.

Joao
Joao
Reply to  Nei
8 meses atrás

Há um equívoco nisso.
A quantidade prevista de Guarani é de toda a família, nas versões 4×4, 6×6 e 8×8, em todas as suas versões.
E não somente as VBTP. Essas ficaram nos 900.

João Augusto
8 meses atrás

Eu tenho uma doença que toda vez que vejo um caminhão militar fico imediatamente pensando num motorhome off road. Diz que é rara, mas acontece muito. Alguém mais aí padece disso?

Humilde Brasileiro
Humilde Brasileiro
Reply to  João Augusto
8 meses atrás

Eu também penso em um overlander para um cenário distópico, assim, como fico imaginando-os na Transamazônica…

Marcos
Marcos
Reply to  João Augusto
8 meses atrás

Tipo uma caminhonete Dodge Power Wagon 1940 adaptada?

adriano Madureira
adriano Madureira
8 meses atrás

Finalmente chegaram !

Carlos Crispim
Carlos Crispim
8 meses atrás

Excelente aquisição, parabéns EB.