Captura de vídeo mostra mísseis SSC-X-9 Skyfall em preparação para testes

MOSCOU — A Rússia testou com sucesso um míssil de cruzeiro experimental movido a energia nuclear, disse o presidente Vladimir Putin na quinta-feira, ao mesmo tempo que alertou que o parlamento do país poderia revogar a ratificação de um tratado que proíbe testes nucleares.

Num discurso num fórum de especialistas em política externa, Putin anunciou que a Rússia concluiu efetivamente o desenvolvimento do míssil de cruzeiro Burevestnik e do míssil balístico intercontinental pesado Sarmat e irá trabalhar para os colocar em produção.

“Realizamos o último teste bem sucedido do míssil de cruzeiro de alcance global movido a energia nuclear Burevestnik”, disse ele sem dar mais detalhes. Sua declaração foi o primeiro anúncio de um teste bem-sucedido do Burevestnik, que se traduz como “Petrel da Tempestade”. Foi mencionado pela primeira vez por Putin em 2018.

Pouco se sabe sobre o Burevestnik, que recebeu o codinome SSC-X-9 Skyfall, pela OTAN, e muitos especialistas ocidentais têm sido céticos em relação a ele, observando que um motor nuclear pode ser altamente pouco confiável.

Acredita-se que seja capaz de transportar uma ogiva nuclear ou convencional e, potencialmente, poderia permanecer no ar por muito mais tempo do que outros mísseis e cobrir maiores distâncias, graças à propulsão nuclear.

Os Estados Unidos e a União Soviética trabalharam em motores de foguetes movidos a energia nuclear durante a Guerra Fria, mas acabaram por arquivar os projetos, considerando-os demasiado perigosos.

O Burevestnik teria sofrido uma explosão em Agosto de 2019 durante testes num campo de treinamento da marinha russa no Mar Branco, matando cinco engenheiros nucleares e dois militares e resultando num breve aumento da radioatividade que alimentou receios numa cidade próxima.

As autoridades russas nunca identificaram a arma envolvida, mas os EUA disseram que era o Burevestnik.

No discurso, Putin observou que os Estados Unidos assinaram, mas não ratificaram, a Proibição Total de Testes Nucleares de 1996, enquanto a Rússia a assinou e ratificou. Ele argumentou que a Rússia poderia espelhar a posição assumida por Washington.

“Teoricamente, podemos revogar a ratificação.” ele disse.

Moscou testou uma arma nuclear pela última vez em 1990, antes do colapso da União Soviética, um ano depois. Ratificou a proibição global de testes em 2000.

A declaração de Putin ocorre em meio a preocupações generalizadas de que a Rússia possa retomar os testes nucleares para tentar desencorajar o Ocidente de continuar a oferecer apoio militar à Ucrânia depois que o Kremlin enviou tropas para o país. Muitos falcões russos falaram a favor da retomada dos testes.

Putin disse que embora alguns especialistas tenham falado sobre a necessidade de realizar testes nucleares, ele ainda não formou uma opinião sobre o assunto.

“Ainda não estou pronto para dizer se é necessário realizar testes ou não”, disse ele.

FONTE: Voice of America News

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Anildo Silva
6 meses atrás

A volta dos testes nucleares é eminente. Não é somente a Russia que esta se preparando para isso. Os Estados Unidos e a China, para citar dois, estão também se preparando para a voltas dos testes reais.

Infelizmente estamos prestes a ver esses testes recomeçarem.

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  Anildo Silva
6 meses atrás

É bom que esses tratados percam força.

BraZil
BraZil
Reply to  Allan Lemos
6 meses atrás

Concordo plenamente. O que não é bom é o uso irresponsável, mas a posse, direito de usar é outra coisa. Que percam força sim…

Mr.Guara
Mr.Guara
Reply to  Allan Lemos
6 meses atrás

Por que seria algo bom?

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  Mr.Guara
6 meses atrás

Porque as armas nucleares sāo o que garantem a paz e porque esses tratados sāo instrumentos de violaçāo da soberania alheia.

Heinz
Heinz
Reply to  Allan Lemos
6 meses atrás

Esse negócio que armas nucleares garantem a paz é balela, cada dia que passa. Índia e Paquistão já travaram uma guerra sangrenta e ambos já eram potências nucleares.

Realista
Realista
Reply to  Heinz
6 meses atrás

” Esse negócio que armas nucleares garantem a paz é balela ”

E porque a ” democracia ” dos EUA não abre mão ?

e mais uma coisa, você que a Rússia iria invadir a Ucrânia se ela tivesse 1 bomba só ? apenas uma

Heinz
Heinz
Reply to  Realista
6 meses atrás

Obvio que as armas nucleares são de dissuasão, mas existem exemplos claros de que somente elas não são garantidoras da paz. Como eu citei o exemplo de um fato!

Realista
Realista
Reply to  Heinz
6 meses atrás

Índia e Paquistão tem seus problemas assim como tem com a China também e mesmo assim não passa de briguinhas de fronteira .

ou já virou guerra ?

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Reply to  Mr.Guara
6 meses atrás

Provavelmente porque ele acha que o Brasil desenvolveria armas nucleares tbm sem qualquer retaliação. Pobre inocente

Jefferson Ferreira
Jefferson Ferreira
Reply to  Jadson S. Cabral
6 meses atrás

Bem isso… como já demostrando em inúmeras outras empreitadas, não temos capacidade intelectual e nem política de fazer… com ou sem tratado de não proliferação…

Ten Murphy
Ten Murphy
Reply to  Jefferson Ferreira
6 meses atrás

Não temos capacidade política, intelectual temos e tem um livro sobre isso lá no IME comprovando isso.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Ten Murphy
6 meses atrás

Olá. Eu tenho este livro. É bem difícil de ser lido.

André Bueno
André Bueno
Reply to  Camargoer.
6 meses atrás

Olá. Qual o título?

Ten Murphy
Ten Murphy
Reply to  André Bueno
6 meses atrás

A Física dos explosivos nucleares, Editora Livraria da Física,do Dalton Ellery Girão Barroso.

Ten Murphy
Ten Murphy
Reply to  Camargoer.
6 meses atrás

E mesmo assim tem partes dele que não foram publicadas no livro, restritas ao grande público. Tinha na Amazon para vender.

Adão Miranda
Adão Miranda
Reply to  Jadson S. Cabral
6 meses atrás

Acho que você deve ser novinho, né? O presidente Collor jogou uma pá de cal em um buraco de 2 km de comprimento, na serra do cachimbo. Ninguém faz um buraco de teste nuclear, se não tiver uma ogiva pra testar. Procure na Internet, e verá a verdade.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Adão Miranda
6 meses atrás

Adão. O governo militar teve a intenção de ter uma bomba atômica. Havia uma corrida armamentista entre o Brasil e a Argentina. Contudo, a crise do petróleo fulminou a economia brasileira, levando á crise da dívida externa na década de 80 e á hiperinflação, colocando uma pá de cal nos planos do regime militar de ter uma bomba. O país tem capacidade técnica, científica e intelectual de construir uma bomba. Contudo, por diversas razões, que inclui tratados internacionais, a CF88 e até mesmo questões econômicas, o país não teve, não tem e (espero) nunca terá uma bomba atomica.

Ten Murphy
Ten Murphy
Reply to  Camargoer.
6 meses atrás

Já eu gostaria que país nenhum tivesse artefatos nucleares, mas como esse mundo não existe, gostaria de garantir nossa dissuasão com essa tecnologia. O substituto seria algum tipo de defesa aérea baseada em energia dirigida que garantisse 100% de eficácia contra um ataque nuclear. Por enquanto inexiste.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Ten Murphy
6 meses atrás

Olá Murphy, Defendo o total banimento das armas nucleares. Acredito que seja possível, talvez a partir do momento que uma nova geração de políticos que não viveram a paranóia da Guerra Fria e tenham ampla compreensão dos desafios ambientais. No auge da Guerra Fria, existiam cerca de 80 mil artefatos nucleares no mundo. Hoje são cerca de 15 mil. Os acidentes de Three Miles, Chernobyl e Fukushima (além de Goiania) mostraram a face do desastre nuclear. HIroshima e Nagasaki são testemunhas do horror nuclear. Acho possível. Por isso continuo lutando nesta direção. Hoje, o Nobel da Paz foi dada a… Read more »

Jose
Jose
Reply to  Camargoer.
6 meses atrás

Caro Camargoer esperar dessa tal nova geração não parece ser algo sábio, vale salientar que o mundo está nessa crescente tensão geopolítica justamente por conta das “ideias e ideais” dessa tal nova geração, essa tal nova geração é a mesma que quer implantar a força um modelo único de governo pelo mundo, desrespeitando toda as diferenças, toda a história, toda cultura dos diversos povos, só por isso já da para ver como pensa essa tal nova geração, posteriormente sem respeitar novamente a realidade, as necessidades e as características de cada nação tentam enfiar goela abaixo uma matriz energética que sequer… Read more »

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Jose
6 meses atrás

Caro José. A geração anterior á nossa falhou nisso. Nossa geração também parece que vai fracassar nisso. Resta esperar que a nova geração tome esta decisão.

Jose
Jose
Reply to  Camargoer.
6 meses atrás

Entendo seu ponto de vista caro Camargoer, mas analisando as ações destes é impossível ter essa esperança, aliás só vejo as coisas piorarem graças as atitudes dessa geração e da que está chegando, infelizmente vejo tempos cada vez mais sombrios.

Ten Murphy
Ten Murphy
Reply to  Camargoer.
6 meses atrás

A meu ver o erro dos atuais acordos internacionais sobre armas atômicas foi não ter uma cláusula vinculando a validade dos acordos com um plano de erradicação das armas nucleares pelos estados detentores sob pena do acordo não ser válido. Não faz sentido ninguém poder desenvolver sem quem tem não estar ativamente trabalhando para destruir as que tem. Se dependesse de mim o Brasil saía de todos acordos internacionais sobre armas atômicas e criaria um novo acordo similar aos atuais, com uma exceção: estaria explícito que o único critério para validação do acordo é os países detentores da bomba aplicarem… Read more »

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Ten Murphy
6 meses atrás

Olá Murphy, A proposta defendida pelo Brasil para o tratado de não proliferação de armas era o de total banimento das armas nucleares de todos os países. Estra proposta foi derrotada por pressão das potencias nucleares. Por isso, o Brasil não aderiu (inicialmente) ao TNP. A posição diplomática brasileira é pelo banimento das armas nucleares. Por isso o Atlântico sul e a América Latina são regiẽos de exclusão nuclear. O Brasil e a Argentina também possuem uma agẽncia, a ABACC, que fiscaliza o transporte, armazenamento e processametno de material nuclear nos dois países, assegurando que nanhum material é desviado para… Read more »

Ten Murphy
Ten Murphy
Reply to  Camargoer.
6 meses atrás

Por isso o Atlântico sul e a América Latina são regiôes de exclusão nuclear. A única forma de garantir isso é destruindo todas as armas atuais ou forçando os países que possuem essas armas a não colocarem suas armas aqui. Porém a única forma de obrigar um país nuclear a retirar suas armas nucleares de um local é usando a dissuasão de armas igualmente nucleares. Por exemplo: a Argentina tenta reaver as Malvinas/Falklands. O Reino Unido está perdendo e resolve usar armas nucleares no Atlântico Sul. O Brasil reclama, grita, chora, esperneia que estamos em uma zona de exclusão nuclear,… Read more »

Ten Murphy
Ten Murphy
Reply to  Ten Murphy
6 meses atrás

Complementando: e nem precisa construir. Demonstrar a capacidade tecnológica – já temos. A capacidade industrial de fazê-lo em menos de 1 ano: precisamos fazer. E ter meios de entrega: precisamos do VLS, de um submarino nuclear dotado de silos verticais, de uma aeronave certificada para lançar armas nucleares, de tecnologia e construção nacional de mísseis de cruzeiro e do que eu chamo de míssil balístico intercontinental convencionalmente armado.

RPiletti
RPiletti
Reply to  Adão Miranda
6 meses atrás

Se este artefato realmente existir ou existiu, é o segredo mais bem guardado dos militares brasileiros.
E diz a lenda que essa nuke brasileira foi concluída, mas não testada, teoria da conspiração boa esta…

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  RPiletti
6 meses atrás

Também já ouvi relatos nesse sentido, dois artefatos foram concluídos. Toda conspiraçāo tem algum fundo de verdade.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Allan Lemos
6 meses atrás

O Brasil nunca teve capacidade instalada para o enriquecimento de urãnio acima de 95% em quantidade para a produção de um dispositivo, nem jamais teve um reator capaz de produzir plutônio em quantidade para uma bomba.

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  Camargoer.
6 meses atrás

Colega, até o túnel já estava concluído, entāo nāo venha com essa.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Allan Lemos
6 meses atrás

Caro. Um buraco no chão é algo relativamente fácil de ser feito. Também é fácil esconde-lo se for feito em um lugar isolado. Por outro lado, para enriquecer 100 kg de urânio 235 a níveis de 95% demanda uma infraestrutura que o Brasil nunca teve. A primeira ultracentrífuga entrou em operação em 1982. Othon, ainda um capitão, retornou ao Brasil em 1978 depois de estudar no MIT. Um reator para produzir plutônio em quantidade suficiente para produzir uma bomba nunca existiu no Brasil e teria sido muito difícil de ser construído e operado o tempo suficiente para produzir o plutônio… Read more »

Rafael Oliveira
Rafael Oliveira
Reply to  Allan Lemos
6 meses atrás

No Brasil o governo compra os peixes antes de ter o aquário (Aquário de Campo Grande – MS) então é “normal” fazer o buraco antes de ter a bomba para testar.

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Reply to  Adão Miranda
6 meses atrás

Procure na Internet, e verá a verdade.” Só aqui já dá pra saber que você é desses “portadores da verdade” do whatsaap.
Havia um programa de desenvolvimento, que não foi terminado. Não tínhamos bom, não temos e do jeito que vai a coisa provavelmente nunca teremos.

BraZil
BraZil
6 meses atrás

Bom dia a todos. Com relação ao tema nuclear, concordo que os testes retornarão. (por parte de quem os condenava), pois a Koréa do Norte os tem feito. Não vejo o UK testando, mas se os EUA o fizerem, arrastando a RU, China e NK, (pois creio que estas nações só o farão, se os EUA derem o pontapé inicial), creio que a França entrará no grupo. A questão é que o “cristal quebrou” e agora tudo é possível. Irã, Arábia Saudita, Índia e Paquistão e quem mais…

Camargoer.
Camargoer.
6 meses atrás

Olá colegas. Existem os testes nucleares atmosféricos e os subterrâneos. Os testes atmosféricos são um absurdo sob qualquer ponto de vista. Lembro dos testes do Paquistão e da Coreia do Norte, ambos subterrâneos, para demostrar a capacidade nuclear de seus países. A França também realizou dois ou três testes nucleares subterrâneos no Pacífico, antes de tomar a decisão de encerra-los definitivamente. Parece-me um equívoco analítico achar que a Russia faria um teste nuclear (provavelmente subterrâneo) para “desencorajar o apoio á Ucrânia”. Imagino que todos os líderes mundiais saibam que a Russia possui armas nucleares, assim como os EUA, China, França,… Read more »

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Reply to  Camargoer.
6 meses atrás

Mais ou menos. Acho que se a Rússia começa a detonar arma atômica por aí, pode fazer com que alguns generais e lideres políticos da OTAN abram ainda mais o olho e isso talvez os desencoraje em algum nível. Não sei se isso ocorreria, mas certamente essa é a ideia da Rússia. Eles não têm coragem e nem são loucos para jogar uma arma nuclear na Europa, mas detonar no oceano… já é perigoso o suficiente, tem as nuvens radioativas… isso pode sim pressionar a Europa. Israel tem sim armas nucleares. Em uma daquelas guerras em que eles enfrentaram basicamente… Read more »

Last edited 6 meses atrás by Jadson S. Cabral
Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Jadson S. Cabral
6 meses atrás

Olá Jad. Sim. Lembro deste fato do “teste perdido”. Concordo com você que um teste nuclear tem dois objetivos. 1. obter informações sobre o dispositivo e 2. demostração de poder. Os testes do Paquistão e da Coreia do Norte serviram tanto para testar o dispositivo quanto mostrar aos seus potenciais inimigos a posse de dispositivos operacionais. A França, como lembro, detonou alguns dispositivos no Pacifico para obter dados. Todos já sabiam que a França tinha capacidade nuclear. Tanto que a França foi fortemente criticada na época por grupos pacifistas e ambientalistas em todo o mundo, inclusive dentro da França. Talvez… Read more »

Bosco
Bosco
Reply to  Camargoer.
6 meses atrás

Tem um terceiro objetivo de teste nuclear que é avaliar o “estrago” que a detonação nuclear produz (no ar, no espaço, submarino, ao nível da superfície, abaixo da superfície) Esses testes já não são mais necessários porque já se tem uma boa ideia dos efeitos nos diversos ambientes. Se houver novos testes serão todos subterrâneos, com objetivos de avaliar novos “arranjos” , ainda que a tecnologia computacional hoje consiga simular a detonação com alto nível de precisão. Todos os testes reais de uma ogiva “fria” podem ser feitos , por exemplo, de modo a testar a reação dos explosivos químicos… Read more »

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Bosco
6 meses atrás

Olá Bosco. Exato. Inclusive, os testes subcríticos subterrâneos continuam ocorrendo, até porque é preciso avaliar a segurança dos dispositivos.

Acho improvável e até condenável que qualquer país faça um teste nuclear atmosférico. Ao contrário dos anos iniciais da guerra fria, hoje a população mundial tem plena consciência do desastre que é um teste nuclear atmosférico.

Curiosamente, o uso de supercomputadores científicos (inclusive no Brasil) são proibidos para simulações de explosões nucleares. Os supercomputadores de empresas (Petrobras e bancos, por exemplo), de pesquisa (CENAPADś e universidades) e centros meterológicos são auditados quando ao uso.

Castelani
Castelani
Reply to  Camargoer.
6 meses atrás

Olá Camargoer.

Não conhecia essa curiosidade.
Por qual motivo eles são proibidos?

Desde já, agradeço

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Castelani
6 meses atrás

Olá Castelani. São duas proibições. 1. simulações nucleares e 2. simulação de mísseis. Todo projeto de pesquisa submetido a um centro de supercomputação em qualquer lugar do mundo tem um termo de adesão no qual o pesquisador deve dar ciência destas duas proibições. Creio que isso está no contrato de fornecimento do supercomputador. O fabricante só é autorizado a vender ou exportar um supercomputador cujo usuário final está proibido de similar armas nucleares e mísseis, Então, quando o IMET compra um grande computador para previsão climática, ele assina um termo de ciência sobre estras proibições. Se violar, perde o contrato… Read more »

Henrique
Henrique
Reply to  Jadson S. Cabral
6 meses atrás

.” Acho que se a Rússia começa a detonar arma atômica por aí, pode fazer com que alguns generais e lideres políticos da OTAN abram ainda mais o olho e isso talvez os desencoraje em algum nível.”

Se a Rússia explode uma a reposta é explodir a Rússia… motivos de pq ela não vai fazer nada disso

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Reply to  Henrique
6 meses atrás

Por que vão explodir a Rússia por ela ter feito um teste nuclear? Por que não explodem a Coreia do Norte então?

Henrique
Henrique
Reply to  Jadson S. Cabral
6 meses atrás

pq a Coreia do norte não ta ameaçando todo mundo todo mundo de guerra nuclear

Henrique
Henrique
Reply to  Henrique
6 meses atrás

mutual assured destruction é um videogame manerão né

meu deus né.. cara que defende a Rússia com um monte de fanfics de antes da guerra falando de vídeo game

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  Camargoer.
6 meses atrás

Vāo reduzir sim, ano que vem Trump acaba com a farra e resolve essa bagunça que o senil fez.

Também existem os testes subaquáticos.

Hcosta
Hcosta
Reply to  Allan Lemos
6 meses atrás

Qual é o histórico de Trump resolver alguma coisa? Enterrar a cabeça na areia?

A sua grande contribuição para reduzir os números do Covid foi reduzir os testes ou injetar lixívia, entre outras…

Allan Lemos
Allan Lemos
Reply to  Hcosta
6 meses atrás

Quando estava no poder, EUA e Rússia haviam achado um campo comum de diálogo e a Coreia do Norte havia concordado em parar com as provocações. Hoje, a Rússia ataca a Ucrânia e o Kim manda um míssil sobre o Japão dia sim dia não. Então tire as suas próprias conclusões.

Hcosta
Hcosta
Reply to  Allan Lemos
6 meses atrás

Não tiro nenhuma conclusão. Coreia do Norte – Continuaram a mandar mísseis e cada vez mais avançados. Trump foi usado como o idiota que ele é. Ainda se lembra do “Rocket Man” no início? E os vídeos publicitários que enviou para convencer o Kim? Rússia – foi enterrar a cabeça na areia ou ceder ao seu grande amigo. Isto não é um campo de diálogo e mesmo assim quais foram as consequências? Mas admiro a sua coragem, defender Trump e parece que também aos admiradores de Putin não é fácil. Tem de dar muitos spin’s ao texto… A minha conclusão… Read more »

Henrique
Henrique
Reply to  Allan Lemos
6 meses atrás

Trump vai entubar a ajuda da Ucrânia contra vontade dele e dos eleitores defensores de genocídio dele… ou ele ja pode tomar um impeachment fácil de novo

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Allan Lemos
6 meses atrás

Caro. Os testes no fundo do mar também são subterrâneos. São perfurados poços no fundo do mar, onde são colocados os dispositivos que são detonados. A vantagem é que a cobertura de água do mar serve com escudo contra dissipação de radiação. O Paquistão e a Coreia do Sul explodiram seus artefatos dentro de montanhas. O problema de testes subterrâneos na terra é a possibilidade da explosão deslocar o volume de terra e liberar material radioativo na atmosfera.

deadeye
deadeye
Reply to  Allan Lemos
6 meses atrás

É, mais fácil a nova casa branca do Trump ser uma sala em uma prisão federal.

Ten Murphy
Ten Murphy
Reply to  Allan Lemos
6 meses atrás

Vāo reduzir sim, ano que vem Trump acaba com a farra e resolve essa bagunça que o senil fez. O Trump quer. Os democratas o acusam de querer para reforçar a narrativa dele estar mancomunado com os russos desde sempre. Mas o peso maior da decisão vem dos lobistas, dos falcões, da comunidade de inteligência e do estado profundo. Tanto os Estados Unidos tem a melhor maneira de desgastar a Rússia mantendo essa guerra indireta indefinidamente sem escalar como os europeus da OTAN precisam aumentar os gastos em defesa para 2% do PIB essa década e esse aumento, que era… Read more »

Ten Murphy
Ten Murphy
Reply to  Camargoer.
6 meses atrás

Ninguém vai ficar encorajado ou desencorajado a apoiar mais ou menos a Ucrânia porque a Russia detonou uma arma nuclear em um teste subterrâneo. Que análise tosca. Concordo plenamente com teu texto. Além disso a reportagem faz parecer que os russos tem essa intenção, porém me parece que é um jogo de palavras, e me pergunto se a análise do Voice of America News (órgão financiado pelos Estados Unidos) é uma análise tosca, ou se é mais uma peça na guerra de informação das brigadas de guerra psicológica do Comando de Operações Especiais ou se eu entendi tudo errado. Seria… Read more »

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Ten Murphy
6 meses atrás

Olá Murphy. Obviamente, a guerra entre a Russia e a Ucrância aumentou a pressão dentro dos países europeus por mais gastos militares, mas há um limite doméstico determinado pelo apoio político para as eleições em cada país. Maiores gastos militares significam menos gastos sociais. Eleitores sabem disso. Por enquanto, os países europeus estão renovando seus arsenais, trocando equipamentos antigos e próximos da obsolescência por novos equipamentos fabricados nos EUA. Acho improvável que os países que estão cedendo F16 para a Ucrânia e adquirindo novos F35 um dia consideração ceder equipamentos novos para a Ucrânia. Seus gastos militares estão crescendo em… Read more »

Ten Murphy
Ten Murphy
Reply to  Camargoer.
6 meses atrás

A ajuda externa parece se ajustar á intensidade imposta pela Russia. 

Essa ideia me trouxe uma nova perspectiva. Interessante.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Ten Murphy
6 meses atrás

Exato. Quando filtramos a propaganda pró-Russia e a pró-Ucrãnia, o que temos é exatamente este cenário de uma guerra de atrito cuja intensidade foi modulada pela Russia.

Hcosta
Hcosta
Reply to  Camargoer.
6 meses atrás

A Ucrânia continuará a lutar. Mesmo sem apoio externo. E já começou a encontrar as suas próprias soluções para as suas próprias e impostas limitações, como é o caso dos vários sistemas de drones e mísseis. Nada substitui um míssil de cruzeiro e outros equipamentos de grande complexidade tecnológica mas a Ucrânia continuará a lutar. A questão será o tempo que levará a expulsar os Russos e os sacrifícios que terá de aguentar. E me parece, ao contrário do que Putin diz, a ajuda internacional ainda tem a opinião pública do seu lado e com grande maioria. Nem sempre quem… Read more »

Bispo
Bispo
Reply to  Hcosta
6 meses atrás

Sem ajuda externa a Ucrânia entra em colapso… desde o começo da guerra a Ucrânia já recebeu mais de U$380 Bilhões.

Bosco
Bosco
6 meses atrás

Arma completamente surreal. Bizarra!
Fosse um drone de combate stealth “descartável” ,com propulssão nuclear, que levasse uns 6 a 8 daquele míssil cruise com 6500 km de alcance eu entenderia , mas esse conceito eu acho bizarro.
Pensamento muito fora da caixinha pro meu gosto.

EduardoSP
EduardoSP
Reply to  Bosco
6 meses atrás

Esse conceito está esquisito, da forma apresentada. Supondo que o reator gere energia elétrica, não faz sentido falar que ela moverá um um compressor e uma turbina, pois não haverá combustão entre esses dois conjuntos para gerar expansão dos gases, como ocorre em uma turbina comum. Ou seja, o volume dos gases que passará na turbina será o mesmo volume que passará no compressor. O efeito final será não o de uma turbina mas o de uma hélice girando dentro de uma cápsula, um “fan”. Uma idéia que faz mais sentido é pensar que o reator vai esquentar os gases… Read more »

Radagas, o Castanho
Radagas, o Castanho
Reply to  EduardoSP
6 meses atrás

Todo elemento radioativo esquenta, e muito. O plutônio, por exemplo, gera bastante calor, nem precisa fissionar, o próprio decaimento natural gera calor suficiente para ser usado nos geradores termoelétricos de radioisótopos. Pelo que entendi da propulsão nuclear, o ar (ou outro elemento usado como propelente) é comprimido pela turbina e ao passar pelo reator é aquecido a uma temperatura altíssima expandindo violentamente sendo ejetado pelo bocal de exaustão em altíssima velocidade mas antes passando pela turbina que movimenta o compressor fechando o ciclo. Esse é o princípio, igual a de um motor aeronáutico a reação convencional, mas ao invés de… Read more »

Bosco
Bosco
Reply to  Radagas, o Castanho
6 meses atrás

Radagas,
O problema ao meu ver é a ineficiência desse processo na atmosfera.
Esse conceito poderá ser útil no futuro para viagens interplanetárias porque tem um alto impulso específico e quanto mais a massa diminui a aceleração aumenta, claro, com o fluído sendo levado pela nave (que pode ser hidrogênio ou água (dos anéis de Saturno). rssss

Radagast, o Castanho
Radagast, o Castanho
Reply to  Bosco
6 meses atrás

Na verdade a propulsão nuclear a ser usada em naves espaciais prevê uma reação de fissão mesmo produzida ou dentro de uma câmara ou atrás de um escudo.

A onda de choque produzida impulsionaria a nave.

Bosco
Bosco
Reply to  Radagast, o Castanho
6 meses atrás

Esse é um dos conceitos , denominado de Projeto Orion.
Um outro prevê o aquecimento de um fluído (foguete térmico nuclear).
Há vários outros conceitos que adotam a fissão nuclear.
.

Rodolfo
Rodolfo
Reply to  Bosco
6 meses atrás

Bosco, também concordo the nuclear thermal reactors podem um dia ter aplicação em viagens interplanetárias, infelizmente ambos os países abandonaram essa tecnologia nos anos 70. Motores atmosféricos a jato ramjet com um reator nuclear também foram desenvolvidos nos anos 50-60 por americanos e russos, a meta de ambos era colocar em bombardeiros que permaneceriam no ar por semanas mas esse conceito morreu com o advento dos submarinos balísticos e ICBMs e o desenvolvimento desses motores foi abandonado… mas se tivesse continuado provavelmente hoje veríamos ambos os países com esse tipo de aeronave. Os russos modificaram um T95 com um desses… Read more »

Rodolfo
Rodolfo
Reply to  Radagas, o Castanho
6 meses atrás

Essa tecnologia tem mais de 60 anos. Ambos russos e americanos desenvolveram turbinas como essas nos anos 50-60 mas abandonaram. Uma das idéias era usar esses motores em bombardeiros que poderiam permanecer no ar por semanas, mas com a vantagem “stealth” dos submarinos balístico e o desenvolvimento de mísseis terra-ar, esse conceito morreu. Os americanos desenvolveram um motor mais complexo e pesado que o russo mas que garantia melhor proteção da tripulação e que não liberava radiação no exaustor… o mesmo não pode se dizer dos russos que instalaram um desses motores num T95 Bear e irradiaram a tripulação. Nesse… Read more »

Bosco
Bosco
Reply to  EduardoSP
6 meses atrás

Pois é! O tamanho das “grelhas” que irão esquentar o ar comprimido é muito curto para todos os efeitos. E teria que estar a uma temperatura muito alta para aumentar, por condução, a temperatura do ar comprimido a um ponto em que faça diferença. Na câmara de combustão de um turbojato a temperatura chega a 2000ºC mas os materiais que a compõem começam a derreter a 1300ºC , daí, ser necessário técnicas de resfriamento, que é possível porque a alta temperatura ocorre por combustão. No caso de um reator nuclear a jato não tem como resfriar as grelhas porque a… Read more »

Radagast, o Castanho
Radagast, o Castanho
Reply to  Bosco
6 meses atrás

Mas ai Bosco, entra em ação um outro fenômeno físico, é que quando um fluido se expande essa expansão é altamente endotérmica.

É o mesmo fenômeno que vemos nas geladeiras e ar condicionado, quando fluido refrigerante contido no sistema de equipamento de refrigeração se expande no evaporador ele absorve calor do ambiente.

Como não há combustão dentro do motor nuclear muito provavelmente isso irá acontecer, o que contribuiria para o resfriamento do sistema.

Por outro lado, se esse processo roubar calor de mais teremos baixíssima eficiência no sistema, como vc vem pontuando nas outras postagens.

Jadson S. Cabral
Jadson S. Cabral
Reply to  Bosco
6 meses atrás

Não é? Imagina quanto custa um míssil desse… qual a vantagem de ter um míssil de cruzeiro nuclear? Voar indefinidamente? Tudo bem, mas para entregar uma ogiva pequena? E se for convencional faz menos sentido ainda. O estrago que esse míssil pode fazer compensaria o custo e os ricos? Seria muito melhor uma aeronave nuclear, um drone, como você aventou, que poderia ficar voando indefinidamente e, quando recebesse a ordem, pudesse entregar dezenas de mísseis. Compensaria muito mais. Sem falar que se nesse caso os mísseis fossem convencionais (o que faria mais sentido), não teria contaminação, já que o reator… Read more »

Bosco
Bosco
Reply to  Jadson S. Cabral
6 meses atrás

Jadson, Sem dúvida uma aeronave nuclear não é uma ideia muito agradável mas pelo menos o conceito de um bombardeiro (tripulado ou não, reaproveitável ou não) é mais inteligente que a de um míssil cruise descartável. E o que garante que esse míssil irá passar pelas defesas? É stealth? É subsônico ou supersônico? Voa a que altura? Sua missão seria contada em horas, talvez, dias… Poderá ter sua missão interrompida? E aí ele volta? Jogam ele no mar? Desce de paraquedas? Com os reatores nucleares fumegantes e com uma ogiva nuclear armada? Serve como arma de resposta rápida? O míssil… Read more »

Alexandre
Alexandre
Reply to  Bosco
6 meses atrás

Caro Bosco. Um vetor como esse , com tal autonomia, ” pendurado” , esperando uma ” janela” , como seria feita a escolha final do objetivo? Ficar em vôo durante horas a distância segura implica em mudanças radicais de cenários, inclusive em relação ao alvo primário! Como seria feito uma redefinição de alvo? Considerando que os meios de comando de origem poderão já estar destruidos?

Bosco
Bosco
Reply to  Alexandre
6 meses atrás

Alexandre, Não faço ideia. Pra mim essa arma não tem nenhuma finalidades na dissuasão. Se os EUA implementar um primeiro ataque de surpresa não seria por meio de mísseis balísticos (ICBMs e SLBMs) e sim por meio dos bombardeiros, o que teria o potencial de decapitar a capacidade de comando e controle russa. Aí, não vejo como possa funcionar esse sistema. Esse míssil de propulsão nuclear só tem função como arma de primeiro ataque e não como arma de resposta de alta prontidão e reação rápida, portanto, não ajuda na dissuasão. Outra possível função é de arma nuclear sobrevivente. Mas… Read more »

Bosco
Bosco
Reply to  Bosco
6 meses atrás

Além dos lançadores terrestres móveis.

Vinicius Momesso
Vinicius Momesso
Reply to  Bosco
6 meses atrás

Essa não é uma arma para ‘hoje’, mas sim para daqui um tempo onde o medo de usar armas nucleares não exista mais

Henrique
Henrique
Reply to  Vinicius Momesso
6 meses atrás

se o medo de usar não vai existir não há motivos pra existir esse míssil então…

o que reforça que é apenas propaganda de ser apenas uma Wunderwaffen sem nexo

Last edited 6 meses atrás by Henrique
Jefferson Ferreira
Jefferson Ferreira
Reply to  Bosco
6 meses atrás

Também não entendi o conceito… O que será que esse míssil faz que outro de propulsão “convencional” não faz ?

Bosco
Bosco
Reply to  Jefferson Ferreira
6 meses atrás

A promessa é que esse míssil pode atacar vindo de qualquer lado mas isso um míssil cruise de propulsão convencional lançado de submarino nuclear também faz. Igual o torpedo de propulsão nuclear que também pode muito bem ser substituído por um torpedo com ogiva nuclear de grande alcance lançado de submarinos nucleares, que ainda servirão para um monte de outras coisas, como caçar submarinos e navios do inimigo. Parece que esses projetos bizarros do Putin são só para azeitar a máquina da corrupção do Estado. Por outro lado esses projetos provam o acerto dos americanos em investir no tal escudo… Read more »

Henrique
Henrique
Reply to  Bosco
6 meses atrás

mais bizarro é saber que a Rússia ta gastando rios de dinheiro nisso ai (se é que está e não é apenas propaganda e o míssil só existe no papel) pra jogar em um prédio civil e matar 20 pessoas que tem zero relação com militareskkkk

Henrique
Henrique
Reply to  Henrique
6 meses atrás

me diz quando a Ucrânia atirou de propósito em prédio civil pra matar civil russo ai slowzinho… to esperado

Ten Murphy
Ten Murphy
Reply to  Bosco
6 meses atrás

Bosco, considerando que a defesa contra mísseis de cruzeiro pode ser feita com caças (nunca entendi isso direito, mas já li muito por aí), quanto mais tempo um míssil de cruzeiro permanecer no ar, mais fácil seria sua interceptação? Se isso for verdadeiro, esse Burevestnik seria tão “incrível” quanto você demonstrou que os mísseis hipersônicos costumam ser?

Bosco
Bosco
Reply to  Ten Murphy
6 meses atrás

O conceito é que esse míssil possa atacar vindo do sul, como era o antigo FOBS (sistema de bombardeio de órbita fracionária), que era uma dispositivo nuclear colocado em órbita polar por um foguete mas que implementava a reentrada quando passando passando próximo do alvo sem completar uma órbita inteira. O conceito é idêntico. Como os sistemas ABM estão focados mais para o norte em tese um ataque do sul seria mais capaz de sucesso. O que não corresponde a verdade porque hoje há sistemas de vigilância cobrindo todo os EUA continental visando os SSBNs. Seja como for os EUA… Read more »

Ten Murphy
Ten Murphy
Reply to  Bosco
6 meses atrás

Muito obrigado, muito esclarecedor.

Hcosta
Hcosta
Reply to  Bosco
6 meses atrás

Parece que as maiores dificuldades eram as blindagens contra a radiação…
https://en.wikipedia.org/wiki/Nuclear_propulsion

Mas algo semelhante ao torpedo nuclear, propaganda para demonstrar a “superioridade” tecnológica bélica Russa.
Parece mais fácil do que desenvolver uma economia competitiva e polivalente.

Mas é dinheiro que já não vai para a guerra na Ucrânia…

Zé Rato
Zé Rato
6 meses atrás

Sou um leigo na matéria, mas neste projeto em concreto, acho difícil conseguir refrigerar um reator apenas com o ar a circular no seu exterior, a não ser que o míssil permaneça sempre em altas altitudes, mais frias. Contudo, os mísseis de cruzeiro são projetados para penetrar as defesas inimigas a baixa altitude. Nos anos 50, até existiam projectos (nunca construídos) de aviões movidos a motores nucleares, sobretudo bombardeiros ou cargueiros pesados. O mais arrepiante, é que, naqueles projetos, um pouco diferentes deste, uma parte do ar utilizado nos circuitos de refrigeração dos motores seria depois solto na atmosfera, espalhando… Read more »

JapaSp Jantador
JapaSp Jantador
6 meses atrás

Essa arma nao será produzida em série, é cara, nao tem efeitos na guerra da Ucrânia, e nao coloca medo nos EUA já que não carrega grande carga. Ou seja, propaganda de quem está levando um toró na guerra. Next.

sub urbano
sub urbano
6 meses atrás

Talvez o mundo precise assistir um novo teste nuclear, uma bomba atomica destruindo um atol a exemplo dos antigos testes franceses. As pessoas perderam o medo das armas nucleares e isso é perigoso.

Esse teste do Bureveshik em 2019 teve muito mais baixas q o noticiado no artigo, vários civis teriam sido expostos a radiação e receberam pensão vitalicia do governo russo, parece q a área de teste era perto de uma colonia de caçadores de baleias.

deadeye
deadeye
6 meses atrás

Do mesmo tipo do “invencível” Zhizhal??

Bispo
Bispo
6 meses atrás

O Brasil pode ter a “Bomba” em questão de dias, tecnologia e “insumos” não faltam.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Bispo
6 meses atrás

Caro. Não tão simples. Será preciso enriquecer entre 80~100 kg de urânio a níveis de 95%. Com a atual infraestrutura, isso levaria algo entre 1,5~3 anos. Se for construir uma nova infraestrutura para isso, levaria o mesmo tempo. Se for usar plutônio, levaria cerca de 1 anos para construir um reator para produzir plutônio, mas em 3~6 meses já teria material suficientes para uma ou duas bombas. Para construir um dispositivo do tipo usado em Hiroshima, acho que um ano seria suficiente. O gargalo é mesmo o combustível. Já o dispositivo usado sobre Nagasaki demandaria mais tempo, talvez 3 anos.… Read more »

Maximus
Maximus
Reply to  Camargoer.
6 meses atrás

Boa tarde Camargoer! Esse teu último parágrafo é sem dúvida nenhuma o mais importante. Não basta apenas construir a bomba, temos que ter meios de lança-la em território inimigo. Além disso temos que também ter capacidade de se defender de ataques nucleares.
Uma extensa camada de defesa anti aerea que proteja nossos principais centros de comando e controle, assim como nossa infraestrutura crítica.
Resumindo…custa muito dinheiro.
Vale mais a pena investir em meios de dissuasão convencional.

Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Maximus
6 meses atrás

Olá Max. Eu duvido que exista algum sistema de proteção contra um ataque nuclear. Uma única ogiva que passe por um escudo é suficiente para causar o dano planejado. A eficácia de um escudo anti nuclear é neutralizado pela saturação do ataque nuclear.

fjuliano
fjuliano
6 meses atrás

Em 2019 os EUA rasgaram oficialmente e unilateralmente o tratado feito com a Rússia proibindo a produção de mísseis nucleares de curto e médio alcance “Washington abandona o acordo para a eliminação de mísseis nucleares de curto e médio alcance firmado com Moscou durante a Guerra Fria” https://brasil.elpais.com/brasil/2019/08/02/internacional/1564738930_735901.html https://edition.cnn.com/2019/08/02/politics/nuclear-treaty-inf-us-withdraws-russia/index.html ; Alguém se lembra de barulho na mídia sobre isso? Noticias pontuais foram feitas e nada mais. Nenhum alvoroço. Os russos, evidentemente, reagiram. A resiliência russa é de fato impressionante, eles sabem muito bem como o jogo é jogado, como não adianta tentar combater o monopólio da informação desses países ocidentais… Read more »

deadeye
deadeye
Reply to  fjuliano
6 meses atrás

O Iskander tinha jogado o tratado no lixo antes.

obi wan
obi wan
6 meses atrás

É fazer o que? Eles tem é pode. Se eu fosse presidente desse pais. eu iria me empenhar Fazer também! Se a Ucrânia tivesse suas armas nuclear, duvido que a Rússia teria invadido a Ucrânia.

Rick
Rick
6 meses atrás

Quando o primeiro teste falhar é uma nova Chernobyl surgir dentro da Rússia vão perceber quão inteligente é essa idei a.

BK117
BK117
6 meses atrás

Sugiro o nome de “Míssil Convencionalmente Armado com Propulsão Nuclear” rs Loucura total a ideia de usar material nuclear na propulsão de um míssil. Uns tempos atrás li sobre os pequenos RTGs (Gerador Termoelétrico de Radioisótopos) soviéticos. Não eram bem reatores nucleares mas geravam energia pelo calor do decaimento radioativo. Os soviéticos tinham muitos, usavam pra tudo. Infelizmente muitos se tornaram “fontes órfãs” com o declínio da USSR. Tem um acidente famoso, no qual um grupo encontrou um durante uma caminhada, e, sem saber o que era, usaram o RTG para se aquecerem durante a noite. O resultado não foi… Read more »

Heinz
Heinz
6 meses atrás

O ser humano não aprende com seus erros, o caminho dessa raça é a extinção completa, já dizia Einstein, “Não sei como será a terceira Guerra Mundial, mas posso te dizer como será a Quarta: Com paus e pedras” cada dia mais isso se mostra possível.

Senhor Mascarado
Senhor Mascarado
6 meses atrás

E nosso Brasil pensando em fazer a 40 modernização dos EE-9 Cascavel dar aquela pintada linda por um míssil anti tanque nele e os oficias olharem e falarem Uau que máquina formidável que dá de 10-0 em qualquer MBT moderno hahaha (stonks)

Nonato
Nonato
6 meses atrás

Offtopic.
Nenhuma matéria sobre Israel?

Yuri Dogkove
Yuri Dogkove
Reply to  Nonato
6 meses atrás
Camargoer.
Camargoer.
Reply to  Nonato
6 meses atrás

Olá Nonato. Como sempre, a situação vai escalonar vitimando a população civil dos dois lodos. Há cerca de 30 anos, foram firmados acordos de paz entre a autoridade palestina e o governo de Israel. Rabin foi assassinado por um extremista judeu, mostrando que a paz na região contraria os interesses dos grupos extremistas israelenses e palestinos. Curiosamente, o governo russo condena os ataques e pede o imediato cessar fogo. Zelnesky declara que Israel tem o direito de retaliar. È mesmo complexo.

Yuri Dogkove
Yuri Dogkove
6 meses atrás

Vários tanques Merkava capturados por combatentes de chinelos… Não existe exército invencível!

JapaSp Jantador
JapaSp Jantador
Reply to  Yuri Dogkove
6 meses atrás

Até Um exército invencível pode ser pego de surpresa, nao significa que ele é vencível por chinelos. A resposta será muito dura, palestinos assinaram sentença de morte

Yuri Dogkove
Yuri Dogkove
Reply to  JapaSp Jantador
6 meses atrás

Na verdade, eles já assinam essa sentença há décadas…

Paulo Roberto
Paulo Roberto
6 meses atrás

Como escreveu o Papa João XXIII, “Homem de Boston,neto do poeta,graças a ti e ao teu sonho ridicularizado nestes anos,a arma terrível será inofensiva.E a energia curará os males”
O Dr. John Hagelin é uma autoridade mundial no tema dos campos quânticos unificados,e uma descoberta sua em breve tornará esta arma demoníaca totalmente inofensiva

Bueno
Bueno
6 meses atrás

OFF TOPIC

Que bacana este video da engenharia do EB, Em exercício , demonstração de equipamentos recentemente adquiridos, 2 Guaranis Engenharia!
Vale uma Matéria, se puder publicar o video

https://www.youtube.com/watch?v=PtOV-EanZmA