Guerra na Ucrânia esgota estoques de tungstênio no mundo

Empresa canadense desenvolverá mina sul-coreana para diversificar os fornecedores, cujo mercado é dominado pela China
A Almonty Industries está trabalhando na reabertura de uma mina de tungstênio na Coreia do Sul. O metal está chamando a atenção em meio à guerra na Ucrânia.
A guerra na Ucrânia está a estimular a procura global de tungsténio para construir arsenais de munições, disse Lewis Black, CEO da mineradora canadense Almonty Industries.
“O que aconteceu com a Ucrânia… é que se tornou muito evidente que os [países] desenvolvidos não têm stocks de munições”, disse Black numa recente entrevista online. “Também não têm capacidade real para aumentar o que produzem há 30 anos.”
O tungstênio é um metal pesado e duro frequentemente usado em ferramentas de metal duro que processam materiais para produtos como peças de automóveis. Na indústria de defesa, é usado em munições como projéteis de artilharia, bem como em algumas armas lançadas de drones.
Aproximadamente 12% da demanda global por tungstênio vem atualmente da indústria de defesa, segundo Black.
“Todo mundo está agora aumentando sua capacidade de produzir mais munições, mas não há tungstênio, e o tungstênio que existe vem talvez de locais contra as quais você poderá ter que se defender no futuro”, disse ele, referindo-se à China e o domínio da Rússia.
A China é responsável por mais de 85% da produção total da mina. Combinados com a Rússia, os dois países representam cerca de 90% da oferta global de tungstênio, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos. O restante vem do Vietnã, Bolívia, Áustria e outros.
Há uma preocupação crescente com os riscos potenciais de abastecimento. A China anunciou em outubro que iria restringir a exportação de grafite, que é usado em baterias. O país detém cerca de 65% da oferta global de grafite.
No meio da escassez de munições, Black disse que a sua empresa foi recentemente visitada por funcionários do governo dos EUA na sua mina em Portugal. A empresa os informou sobre como a instalação poderia ser expandida.
Embora o metal enfrente “uma demanda crescente por parte da defesa”, a oferta fora da China é limitada, continuou Black. Nas últimas décadas, a China aumentou o seu domínio no mercado, oferecendo preços mais baratos, forçando efectivamente os rivais a fecharem os negócios. Segundo Black, existem atualmente algumas grandes minas de tungstênio fora da China, como na Áustria e em Portugal.
Numa tentativa de trazer mais opções não chinesas para o mercado, Almonty está a trabalhar na reabertura da mina de Sangdong, na província sul-coreana de Gangwon. O site foi fechado na década de 1990 em meio a uma guerra de preços.
O projeto é apoiado pelo KfW, um banco de desenvolvimento 100% estatal alemão, sob um empréstimo de US$ 75,1 milhões.
A Almonty, com sede em Toronto, que também desenvolveu minas na Espanha, espera iniciar a produção sul-coreana no próximo ano. “Em última análise, quando for aberto, representará cerca de 30 a 35% da oferta não chinesa”, disse Black.
A mudança ocorre num momento em que os países do Ocidente se tornam cada vez mais conscientes dos riscos na cadeia de abastecimento de minerais críticos e pressionam para os mitigar. Os líderes do Grupo dos Sete países industrializados reafirmaram em maio “a importância crescente dos minerais críticos”, especialmente para a transição global para energias limpas. Salientaram também “a necessidade de gerir os riscos económicos e de segurança causados por cadeias de abastecimento vulneráveis”.
Black mencionou a importância do planejamento do pior cenário possível. “O pior seria ficar isolado”, disse ele. “E o segundo pior será um colapso dos preços, o que significa que fontes alternativas fora da China não poderiam existir financeiramente sem enormes quantidades de subsídios governamentais.”
Ele acrescentou: “Ninguém sabe realmente o que a China fará. Mas acho que temos que dizer que foi uma jornada muito cara para conseguir essa participação de mercado.
FONTE: AsiaNikkei
Sim, vai haver uma guerra entre China e Estados Unidos amiguinho, confia.
Meu amigo, se tá assim como Ucrânia x “URSS”, imagina quando os “cachorros grandes” entrarem na “brincadeira”.
E você acha que os cachorros grandes vão se enfrentar? Eles vão instigar os menores a brigarem por eles.
Do jeito que ambos os lados estão readequando suas cadeias de produção, no médio prazo, não é impossível.
tem gente que é muito inocente, e acreditam que potências nucleares não entram em conflito diretamente, Índia e Paquistão estão ai para provar o contrário, nunca duvidem da loucura humana.
Depois é só minerar a Ucrânia, vai ter metal pesado pra todo lado, se eu tivesse lá, abria logo uma empresa de reciclagem ♻️
Junta a Líbia,Iraque e o Afeganistâo nessa conta Kkkkkkkkkkkkk
Haja urânio empobrecido para substituir o tungstênio (Nas munições de tanques).
EUA/OTAN descobrindo de forma irresponsável como é guerrear com a 1a divisão.
Guerrear com a 1ª divisão ? Seria a Rússia essa primera divisão ? Da série “A Terra é plana” vamos com “EUA/OTAN guerreando contra a 1ª divisão militar do universo”.
Ele se referiu ao fato da Rússia também ser uma super potência militar.
Vamos com calma, super potência nuclear, o super no militar foi pro vinagre com essa operação circense!
Aí meu nobre em armas convencionais a Rússia ainda dá pro gasto, o arsenal deles é imenso, mesmo bem mais antigo do que o das potências ocidentais.
Acho que o maior problema foi a falta de preparo, a baderna nas operações, algo de um amadorismo incompreensível para um país com tanta história de guerras.
A Rússia está sendo o que é.
Enfrentou o “Bragantino” achando que ia se dar bem.
A Rússia não é nenhum Botafogo…
A falta de preparo, a baderna nas operações e amadorismo que vc apontou já são o suficiente para desqualificar a Rússia como uma potência militar, por mais estoques de material que ela tenha.
Super potência nuclear, Força respeitável na quantidade de equipamentos, Força mediana na tecnologia dos equipamentos, Força pequena na utilização eficiente desses equipamentos, e por ultimo Força minúscula quanto aos estoques de munições….
A Rússia sempre foi amadora na guerra. A solução sempre foi jogar o seu tamanho e homens para cima do outo. Nada de brilhantismos. Nada que me lembre pelo menos.
Kkkk EUA/OTAN sem munição, sem avanço, batendo em retirada com o rabo entre as pernas e o cara vivendo num mundo paralelo de vitória ao avesso.
É cada um.
EDITADO
“e o tungstênio que existe vem talvez de locais contra as quais você poderá ter que se defender no futuro.”
Fica tranquilo Lewis Black, o Canadá faz parte da OTAN, sem contar que é praticamente um estado americano, onde os EUA vão, os canadenses vão atrás. Quase que impossível uma guerra com China ou Rússia, afinal, as potências só chutam cachorro morto.
Pois é, estão colocando sapato no pé ucraniano para chutar esse cachorro moro chamado Rússia.
Nada que empresas de fachadas, muita grana, e alguns corruptos que não resolva
Agora eu acho que os EUA vão acabar abandonado a Ucrânia, esse ataque do Hamas deve ter o comando final da Rússia e veio numa hora propícia para eles
Alguns canais já estão pulando fora, primeiro foi a vez do Oryx, disseram que encerrariam as atividades, estranhamente logo depois que começou a aparecer Bradley e Leopard destruídos…
Agora é a vez da conta do Twitter chamada “Ukraine Weapons Tracker” uma conta com quase 900 mil seguidores, bem conhecida, também de maneira muito suspeita está encerrando as atividades. Enfim, parece que algo está acontecendo, mas só o tempo dirá o que é, de fato.
Financiamento acabando, a militância comprada vai sumindo, só sobra o chapéu de alumínio “72 horas Zelensky chega em Moscou”
A frustração dos Russinhos é notória,
ficarem metidos em valas e buracos, sem conseguirem dar um passo, quando pensavam nesta altura, já estarem em casa, com um novo fantoche ao estilo Bielo-Russo já instalado em Kiev, é demais para o ego do ditador.
Os Leopardo 2 destruídos, são sempre os mesmos, até os Russos confirmam, só meia dúzia de Leopardos 2 atingidos, sendo que alguns foram recuperados e os que foram atingidos, foi por minas e artilharia pesada e sempre estavam na busca, dos desaparecidos e escondidos mbt’s Russos e tanto os Leopardo 2 como os Bradley, pouparam a vida dos seus tripulantes.
“Os Leopardo 2 destruídos, são sempre os mesmos.”
Realmente, são sempre os mesmos, abre uma conta no twitter e digita #leopard, tu vai ver que são sempre os mesmos, confia.👍🏻
A chamada da matéria é bem interessante com o conteúdo: “Guerra na Ucrânia esgota estoques de tungstênio no mundo” e segue: “A China é responsável por mais de 85% da produção total da mina. Combinados com a Rússia, os dois países representam cerca de 90% da oferta global de tungstênio, de acordo com o Serviço Geológico dos Estados Unidos. O restante vem do Vietnã, Bolívia, Áustria e outros.” Com relação a Áustria realmente os EUA e cia devem ter um controle e dados confiáveis, mas com relação a todos os outros dessa lista….kkkkkkkkkkkkkkkk. A chamada da matéria deveria ser: “Guerra… Read more »
É só não vender mais para os americanos e aliados. Uma sanção básica da Rússia e China deixam a OTAN sem artilharia.
Passou da hora de começarem a criar dificuldades reais para a importação de matérias primas e componentes vitais para a indústria bélica ocidental, como estes fazem com a China, Rússia e aliados.
E isso não é nada demais. É só dar o troco na mesma moeda.
O final da matéria explica: foi muito caro conseguir essa margem de mercado. Uma sanção da China seria jogar fora as dezenas de bilhões que eles investiram pra fechar a concorrencia.
Normalmente discordo dos seu comentário, mais esse eu até positivei, essa visão de dar o troco é bom interessante. A Rússia invadiu a Ucrânia, os países da Europa deram o troco, a maioria mudando suas infra estrutura para receber o gás de outros fornecedores, e os europeus apesar de pagaram um valor mais alto pela gás, alguns conseguiram se desvincular dessa necessidade. Quanto a China, imagino que o seus maiores mercados seja os EUA e a Europa, caso ocorra algum desentendimento entre essa tripartite, os indianos, russos, africanos e sul-americanos não teria a capacidade de absorver todos os produtos chineses… Read more »
Como disse o cientista francês Jack Custeau em entrevista em 84 disse A super população vai destruir o planeta hoje somos mais de 8 bilhões de habitantes planejamento familiar JÁ e plantar florestas e mudar política energética para energia limpa senão…
Péssimo para quem precisa de coisas não-bélicas feitas do material…
Agora quem quiser que compre da China…
Com o avanço da batalha de Adviika, já são mais de 23 Leo 2 perdidos pelos Ucranianos (conforme Oryx e contanto os Stridvagen 122). Achei uma analise boa da batalha neste vídeo em ingles: https://www.youtube.com/watch?v=oRFxPi_hIQk&t=35s
Somente acho estranho uma coisa, eu comecei a acompanhar este conflito a apenas 1 mes atras, como uma super potencia demora 1 mes para conquistar alguns poucos kilometros…a quantidade de videos de blindados russos sendo destruidos em Adviika chega a ser ridiculo, parece ataques suicidas.
https://x.com/strike_bravo_b/status/1719629445739536472?s=20
https://x.com/GloOouD/status/1720128886858457513?s=20
https://x.com/region776/status/1718310641658994797?s=20
https://x.com/NOELreports/status/1719743194114441614?s=20
https://x.com/albafella1/status/1717118248041255245?s=20
Que acabe logo o Tungstênio, pra ver se temos paz !
No mundo da otan e eua acabou
Já na Rússia e China tem sobrando,continuem ajudando a Ucrânia,quero ver ter munição para aguentar quando a China invadir Taiwan
Mas eu suspeito que os EUA não vão se envolver,o MAD,”aniquilação nuclear mútua” é mais forte.