Índia e Rússia devem gerenciar responsavelmente suas diferenças sobre a reforma do CSNU

Conselho de Segurança da ONU
Por Andrew Korybko
A Índia deseja que os demais membros do G4 — Brasil, Alemanha e Japão — obtenham representação permanente no Conselho de Segurança da ONU (CSNU), enquanto a Rússia se opõe à concessão desse status aos dois últimos, já que isso daria mais influência ao Ocidente.
O Representante Permanente da Índia na ONU, Parvathaneni Harish, defendeu veementemente a reforma do CSNU em meados de abril. Como ele formulou: “A reforma é essencial para tornar a ONU adequada ao seu propósito, para permitir que ela responda de forma significativa aos atuais desafios globais… E aqueles que não apoiam reformas reais que reflitam as realidades contemporâneas estão do lado errado da história, o que é prejudicial para todos nós.” Ele falava em nome do G4 durante uma reunião no âmbito da Estrutura de Negociações Intergovernamentais (IGN).
O G4 refere-se ao grupo de países que apoiam mutuamente suas candidaturas a assentos permanentes no CSNU. Os outros três membros são Brasil, Alemanha e Japão. Quanto à IGN, ela é composta pelo G4, pelo grupo rival Uniting for Consensus (Unidos pelo Consenso), que defende apenas a ampliação do número de assentos não permanentes, pela União Africana (UA), pelo grupo L69 de países em desenvolvimento, pela Liga Árabe e pela CARICOM. O embaixador Harish, portanto, apresentou o ponto de vista de seu país e dos grupos associados sobre a reforma do CSNU diante da maior parte da comunidade internacional.
Por mais convincentes que sejam seus argumentos, e por mais sensato que seja do ponto de vista dos interesses nacionais da Índia aliar-se a Brasil, Alemanha e Japão na busca desse objetivo comum, espera-se que essa nova ofensiva encontre uma oposição sutil por parte da Rússia. Isso porque a Rússia tem se manifestado contra a concessão de assentos permanentes à Alemanha e ao Japão no CSNU, argumentando que isso agravaria o desequilíbrio pró-Ocidente existente nesse órgão. Outro obstáculo é que Rússia e Japão ainda não assinaram um tratado de paz, devido à disputa pelas Ilhas Curilas.
Objetivamente falando, o CSNU tem sido disfuncional há muito tempo devido à sua divisão Leste-Oeste, de modo que incluir mais membros permanentes — especialmente dois fortemente pró-Ocidente — apenas agravaria essa situação. No entanto, a condição de membro permanente é amplamente percebida como prestigiosa e, hoje em dia, considerada equivalente ao reconhecimento global do status de Grande Potência de um país, ou de sua ambição crível de tornar-se uma. Assim, é compreensível que a Índia deseje representação permanente no CSNU.
Isso é ainda mais relevante considerando o quão profundamente o mundo mudou nos últimos três anos, desde que a operação especial da Rússia acelerou de maneira sem precedentes a transição sistêmica global rumo à multipolaridade. A Índia aproveitou esses processos para se tornar a Voz do Sul Global, um ator verdadeiramente neutro na Nova Guerra Fria, e uma força crucial na economia mundial — fatores que, juntos, conferem-lhe características de Grande Potência digna de um assento permanente no CSNU. Continuar negando isso é, portanto, visto como um sinal de desrespeito.
A Rússia apoia que a Índia e o Brasil se tornem membros permanentes, mas os dois países não querem romper com seus parceiros do G4 — Alemanha e Japão — para obter esse status sem eles, embora a China possa bloquear o pedido da Índia de qualquer forma, devido às disputas territoriais não resolvidas entre os dois. Ainda assim, há diferenças claras entre as abordagens de Rússia e Índia em relação à reforma do CSNU, mas espera-se que essas diferenças sejam gerenciadas de forma responsável, sem críticas públicas mútuas e por meio da continuidade do diálogo sobre o tema.
Uma forma de suavizar essas diferenças poderia ser a Rússia convencer a Índia de que um assento permanente no já disfuncional CSNU é menos importante do que expandir o número de “mini-laterais” como o I2U2, do qual participa, e fortalecer a eficácia de blocos regionais como o BIMSTEC. Estes têm hoje um impacto muito mais tangível na reformulação da ordem mundial e podem, portanto, mais do que compensar a possível ausência prolongada da Índia como membro permanente do CSNU.
A Índia ocupando o espaço de influência (econômica, militar e político) que era para ser do Brasil. Só mostrar que não temos um projeto de nação.
Põe na conta a influência cultural em marcha no Brasil em desacreditar que os valores do exterior sobrepõe ao nacional SIC essa cantora medíocre Gaga que é manchete nos meios de comunicação nacional.. verdadeira colonização cultural tem floristas que vangloria …dessa forma vamos perpetuando o atraso e o subdesenvolmento.
Vitor… assisti hoje um documentário sobre Jerry Lee Lewis e como ele foi boicotado e perseguido.. por alguns anos, só conseguia tocar em bares e pequenos lugares alternativos para ter algum dinheiro…
Ele foi um dos fundadores do Rock e hoje é um clássico que todo mundo que gosta de música gosta de ouvir
Gaga e Madona reuniram milhões… há muita gente.. lembro de ver o Zubin Mehta dirindo a sinfõnica de Israel no Ibirapuera.. Copacabana tem ligar para a Filarmônica de Berlin, AC-DC e todo mundo que for bom
Uma artista que junta 2 milhões de pessoas como ontem é porque tem algo especial.. nem que apenas 2 milhões de pessoas achem isto
A prefeitura do RIo poderia chamar o Paul McCartney.. jé pensou encher Copacabana para ouvi-lo? Já estou lá
Brasilia já fez e foi legal.
Eu assisti o Paul no Allianz em S.Paulo.. eu, minha filha e esposa..
guardei a camisa que eu usei no show em um saquinho plástico.. pensei se coloco em um quadro.
Estão falando em U2. Mas em 2025 vai ter que ser em uma praia menor, tipo Ramos.
Questão de qualidade e não de números, está ao lado de 200.000 pessoas que vão ouvir Zubin Mehta ou Filarmônica de Berlin ou AC/DC # X # ou do lado de 2.000.000 que vão ouvir Madona ou Gaga ou Anita🤔🤔
Então.. o problema da “qualidade” é sermos incapazes de fazer tal avaliação… tem gente que odeia música clássica.. creio que a maioria não gosta…
Jerrly L. Lewia Beatles, ACDC, Led.. foram considerados sem qualidade. James Brown então …
Pouca gente sabem quem é Wynton Marsalis mas todo mundo gosta da trilha sonora do Snoop..
Pouca gente gosta de Renato Teixeira e Almir Sater..
Então é difícil avaliar a qualidade da música, mas é possível avaliar a sua popularidade.
No show da Madonna, a prefeitura gastou R$ 20 milhões. Dependo da fonte, fala-se em um retor de maior que R$ 250 milhões ou até US$ 259 milhões (eu acho erraram a moeda); Eu aposto 1$kichute em algo em torno de R$ 300 milhões em hotelaria, alimentação, trasnporte, alimentação, turismo (uma parte que ficou no Rio depois do show foi fazer turismo).. e tantos outros serviço (lembre que até o consumo de energia eletrica foi maior e resultou em receita tributária)..
talvez o parâmetro seja este.. do impacto financeiro para a cidade e até para o ganho imaterial da visibilidade da cidade.. hoje, o show da Gaga foi manchete no mundo
bem. até hoje se fala do show do Qiueen…
São Paulo vai gastar em 5 anos 750 milhões pra levar o autorama pra lá por 5 anos…
A trilha do Snoopy é do Vince Guaraldi.
Vocẽ já ouviu o CD do Maesalis “Joe Cool’s Blues”?
https://www.amazon.com.br/Cools-Blues-Wynton-Marsalis-Ellis/dp/B000002AYO
Obrigado pela dica. Eu tinha uns dois com as trilhas dos desenhos feitas pelo Vince Guaraldi.
https://www.youtube.com/watch?v=VQkYClANc44&t=5s
Eu gosto de Vivaldi, Beethoven…sou fã das interpretações de Pavarotti, como a clássica das clássicas, Nessun Dorma, de Puccini….
Sou fã de Elvis, Led Zeppelin, Pink Floyd, AC/DC….de muitas dos Stones…de pouquíssimas dos Beatles…algumas poucas do Motörhead…
Fã fervoroso de Nirvana e Pearl Jam…Legião Urbana…
Gosto de Guns, Titãs, O Rappa,…
Sertanejo? Almir Satter e 1 ou 2 de Leandro e Leonardo, Chitãozinho e Xororó e Cezar Menotti e Fabiano…o resto todo é lixo, absurdamente insuportável de ouvir …
Como gaúcho, gosto de músicas nativistas, oriundas dos clássicos festivais musicais tradicionais do RS, nos anos 80 e 90.
“…Vitor… assisti hoje um documentário sobre Jerry Lee Lewis e como ele foi boicotado e perseguido.. por alguns anos, só conseguia tocar em bares e pequenos lugares alternativos para ter algum dinheiro…”
Se hoje, 2025, um cara adulto, com 22 para 23 anos, se casar com uma menina de 13 anos, vai ter escândalo e problemas. Imagina ele, que fez isso em 1958, com uma prima de 2⁰ grau…só podia esperar problemas sérios!!
Não concordo! Esse tipo de nacionalismo não é legal
Não agosto e nunca gostei de Madona ou Gaga. Porém, o tipo de música e o tipo de fãs de ambas é o mesmo que assiste e venera Anita, Ludmila, Pablo Vitar… Lixo por lixo, temos aqui mesmo …não precisamos importar, como no caso das duas norte-americanas.
O projeto de Estado do Brasil existe há bastante tempo e nunca mudou ou vai mudar : Enriquecer os amigos do rei e oprimir o povo.
O Lugar da Índia é no CS mesmo.
Quanto ao Brasil , eu penso que não cumpriríamos bem esse papel…
1) Não temos capacidade militar relevante para somar ao CS da ONU.
2) O Estado brasileiro é apoiador de Estados promotores do terror , narcoestados e ditadores mafiosos.
3) Essa cadeira na mão do Brasil só serviria de cabide de emprego.
“O Estado brasileiro é apoiador de Estados promotores do terror , narcoestados e ditadores mafiosos.”
Se o critério pra entrar no Conselho de Segurança é ser limpinho, então já pode fechar ele. A única coisa que não existe ali é santo.
O Estado brasileiro não tem hardpower é só gogó e cabide de emprego!
O critério é ser garantidor e promotor da estabilidade global…
“O critério é ser garantidor e promotor da estabilidade global…”
Seu critério piorou, então.
Não existe um único conflito grande no mundo que não tenha o dedo de algum dos membros no meio.
Evidente! Eles são o “Enforcement” da ordem liberal internacional.
O Brasil não tem como se garantir e quer garantir os outros.
Não somo potência de nada, e isso é só mais um ufanismo da diplomacia dos atabaques.
Somos potência, sim. Do fisiologismo político e da corrupção, em todos os níveis, tipos, cores e formas ..
Se é pra incluir mais alguém no grupo, que incluam o Brasil, que ao menos é reconhecido por sua neutralidade.
Alemanha e Japão sequer são totalmente soberanos.
Mas, de qualquer maneira, o papel desses organismos internacionais é muito superestimado. Na prática, é mais um clube da bolinha que serve só para mandar em países mais fracos do que qualquer outra coisa. Tirando a China, todos os demais membros permanentes participaram de alguma guerra nas últimas décadas e conselho nenhum impediu isso.
O senhor ao menos já leu algo sobre a história da relações exteriores do Brasil? De neutro o Brasil não tem nada! Até porque somos totalmente dependentes do ponto de vista tecnológico, militar e mesmo financeiro.
Resumo, nunca haverá o aumento porque que quem não será beneficiado é quem vota.
É tipo deputado no brasil votando o próprio aumento de salário.
É natural a Rússia se mostrar contra Alemanha e Japão, as ilhas curilas são um ponto delicado e a Rússia não vai ceder nem uma pedra para o Japão.
Em termos de relevância global india e turquia merecem muito mais o assento que o brasil e alemanha e japão